segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sport 0 x 0 Vasco - 21a Rodada

Assim como nossa equipe em campo ontem, não estou inspirado pra escrever sobre a partida. Mais do que preguiça, o que dificulta a minha missão é a falta de assuntos pra abordar sobre a peleja que terminou sem gols na Ilha do Retiro. Jogo insosso, arrastado e de certa forma, preocupante.

Antes que os otimistas exaltados venham me jogar pedras aqui, quero deixar claro que minha preocupação é única e exclusivamente em relação à conquista do título, pois acredito fielmente que vamos brigar por essa Libertadores até o fim em igualdade de condições com nossos dois maiores adversários nessa corrida, a meu ver, Cruzeiro e Santos.

Sobre o jogo de ontem, poucos destaques positivos. Tirando a boa atuação de Sílvio Luiz e de parte de nossa zaga, o que resta pra comentar é a falta de agressividade do time e a fraquíssima atuação da arbitragem.

A atuação do Sílvio dispensa muitas considerações: foi perfeito! Defendeu bolas difíceis sem dar rebote (ao contrário do que vinha acontecendo), saiu do gol com precisão sempre que foi necessário e pra completar pegou um pênalti num momento crítico do segundo tempo, onde o gol poderia abrir a porteira para uma derrota.

O resto do time foi irreconhecível. O Leandro não acertou quase nenhum passe e só não foi pior tecnicamente porque tinha do seu lado o Abuda. Esse sim, se enrolou com a bola em 95% das vezes que ela parou no seu pé, e olha que não foram poucas. Conca e Wagner se esforçaram como sempre, mas não foram sombra dos jogadores decisivos de outras jornadas. O Perdigão então estava irreconhecível. Nervoso e impaciente teve que ser substituído no intervalo pra não ser expulso. Nem isso adiantou, e o nosso camisa 10 foi expulso mesmo no banco de reservas, acusado pelo 4o árbitro de jogar uma lata na torcida do Sport.

Como se não bastasse a pouca inspiração da equipe, ontem tivemos que aturar um juizinho "daqueles". Começando pelo peso do ilustre senhor Washington Alves de Souza (AM), fica muito evidente a precária situação da arbitragem brasileira. O cidadão, visivelmente fora de forma, acompanhava os lances bem de longe, e por vezes, marcava faltas inexistentes somente para se poupar de ter que correr junto com o contra-ataque. O pênalti não marcado em cima do Wagner no primeiro tempo foi um dos erros mais escandalosos do campeonato até aqui. Se aquilo não é pênalti, sinceramente não sei mais o que é. O que ele queria mais? Sangue? Um tiro no peito pra considerar a jogada faltosa? Enfim, este blog não é dado a choradeiras e me recuso a gastar mais linhas com esse assunto. Mas que foi absurdo.... ah, isso foi!

Quinta-feira o Vasco volta a campo para defender a invencibilidade em casa contra o Náutico. Estaremos lá, "torcendo pro Vasco ser campeão, em São Januário, nosso caldeirão" parafraseando o mais novo "hit" das arquibancadas cruzmaltinas.

Saudações

2 comentários:

Anônimo disse...

Prezado jornalista vascaíno...
Só nos resta dizer: juíz (se é que aquilo é um juiz)= 0 e Sílvio = 10.
saudações

Anônimo disse...

Amigo, não existe mais juiz decente nesse nosso futebol. Deve rolar muita grana. Eurico neles
abraços