domingo, 28 de julho de 2013

Brasileirão, 9a rodada. Vasco 3 x 2 Criciúma

 

Carlos Tenório deixou escapar, e os tricolores ficaram enfezados com sua declaração, de que o Vasco sabia que iria encontrar um adversário mais difícil que o Fluminense na noite de ontem.

Não se trata de desqualificar o elenco tricolor, ou diminuir o adversário. Embora eles não mereçam mais do que desprezo de nós.

Se trata de falar a verdade; O Criciúma, diferente do adversário passado, viria ao Rio jogar na retranca e um empate já seria uma conquista para eles. Acho que é nesse ponto que se esperava dificuldade.

Não tardou para o Rei inaugurar o marcador, em cobrança venenosa de falta que contou com a falha do arqueiro catarinense. ( 2 x 1 Vasco no quesito “falha do goleiro” De fato, até meia-hora de jogo, o Vasco mandou na partida.

É que a partir daí, assim como foi na rodada anterior, deu um apagão no time, que deixou um adversário em desvantagem (neste caso, técnica) crescer na partida.

Se chegou ao ponto de o Criciúma se ver na cara de Diogo Silva, através do atacante Cassiano, e perder gol fácil!

O intervalo chegou “na hora certa”. Na volta, Rafael Vaz, novo tesouro cruzmaltino, cobrou falta com maestria para abrir o segundo no placar.

E, novamente o Vasco apagou. Deixou o Criciúma empatar, inclusive, com duas falhas bisonhas de nosso goleiro.

Esse time catarinense não é bobo, não. É mais um exemplo de time limitado tecnicamente, mas bem postado, bem treinado, e principalmente, ousado.

Com um placar adverso, e um frio cortante, é de se admitir que a torcida desse uma desanimada.

Felizmente, não tardou nada e o Vasco, novamente em cobrança de falta, encontrasse o terceiro; Juninho cobrou falta com a categoria que lhe é inapta e encontrou Edmílson, livre, em seu primeiro toque na bola, para marcar o gol da vitória.

A partir daí, o Vasco soube administrar o placar, que não se alterou.

É apenas a quarta vitória do gigante, mas a segunda em sequência. No entanto, do jogo contra o Fluminense para este, não percebi qualquer evolução tática. O time oscilou, levou dois gols bobos, ainda que com duas falhas escrotas do goleiro (que não isenta a zaga de falha no segundo, oriundo de cobrança de LATERAL!) e não conseguiu agredir o Criciúma, com todo o respeito, de maneira que era de se esperar quando um time grande enfrenta um minúsculo.

Tomamos dois gols de bola parada, mas fizemos três. Atípico um jogo de campeonato brasileiro contar com cinco gols de bola parada!

E isto me preocupa.

Com todo o respeito e gratidão ao Rei, não podemos depender deste tipo de jogada. A bola parada é, e deve sempre ser, um artifício, um recurso. Não uma necessidade. E com a bola rolando, pouco fizemos.

Não obstante, vencemos, e isso era muito importante. Um resultado negativo agora seria um balde d’água fria no “momentum” do clube, e do time, portanto a vitória teria de vir a qualquer custo, e veio.

Agora, é continuar focado, trabalhando duro, e pensar no que fazer contra o Goiás quarta-feira, fora de casa, e sem Juninho (e Montoya).

 

PS: Em época de “arenas”, São Januário lotou com 20 mil apaixonados, que encararam o frio e empurraram o time, o que certamente foi decisivo no placar.

Eu prefiro 20 mil vascaínos em São Januário, tomando sua cerveja e comendo seu churrasco nas ruas do seu entorno, como um estádio de FUTEBOL deve ser, do que qualquer outra torcida zé-coxinha no maracanã.

Seguindo minha política de elogiar a quem merece, fica aqui meus parabéns a quem decidiu cortar o preço da área VIP de 100 para 60 reais. Finalmente, dando utilidade aquela parte da arquibancada.

Era mesmo um absurdo cobrar 100 reais num setor, que nem conta com uma ótima visibilidade do jogo ( seria as cadeiras de sócios) em pleno São Januário, em São Cristóvão. Nós somos Vasco! Nós somos o POVO!

Demorou mais de um ano para que percebessem que cobrar aquele valor, era deixar uma parte do estádio que poderia estar ocupada por vascaínos apaixonados, vazia. Portanto, parabéns, ainda que tenha demorado tanto. Espero que esta mudança seja permanente.

O clube convocou, e a torcida atendeu. Basta dar motivos para que o povo possa dispor do valor de um ingresso, que ele comparece.

Parabéns ainda ao presidente, que finalmente desceu de sua salinha intangível, e sentou a bunda nas cadeiras sociais, pegando frio como nós. É isso mesmo amigo, tem que dar o exemplo! espero que, se os resultados faltarem no futuro, essa postura continue. Só se esconde quem tem motivos de se esconder.

PS2: Que camisa LINDA meu Deus do céu! A penalty só acerta a mão nas camisas alternativas…

PS3: Ele pode até ser o menos pior, mas este Diogo Silva é um tremendo de um frangueiro! Estamos bem F^%$#idos em matéria de goleiro. As vitórias tem maquiado isto, mas na primeira derrota oriunda de uma falha, ele também vai rodar. Por favor Vasco, contrate um goleiro! Não precisa ser um Hélton não (embora fosse bem-vindo) basta ser um goleiro de verdade, com carteira assinada, que já tenha feito isso antes, e não possua um MEGA-FRANGAÇO no currículo.

Dados da partida AQUI.

 

A palavra do Nildeval:

Depois de um longo ano fora de nossos domínios, nosso Reizinho era aguardado para seu primeiro jogo na Colina histórica. A festa estava preparada para Ele, que, mais uma vez, não decepcionou.

O Vasco começou o jogo buscando logo o gol, e ele veio aos 10 minutos, numa falta cobrada pelo Juninho e que contou com a bela colaboração do arqueiro adversário. Incrível, parece que só do Juninho pegar na bola, os goleiros ficam com medo.

Com o gol logo no inicio do jogo, estava aberto o caminho para uma goleada? Ledo engano, o Vasco ainda carece de algumas peças, para ir, aos poucos, ajeitando suas deficiências. Uma delas, a volta do Fagner, que pode fazer com que o Eder Luís reencontre seu futebol. Hoje, ele continua se esforçando muito, corre, dribla, mas erra (sempre), o último passe.

Nossa defesa também carece de alguns valores. Hoje, por exemplo, os caras fizeram muitas faltas desnecessárias. Às vezes, o atacante estava de costas para o gol, ou mesmo longe da grande área, mas sofriam a falta. Numa delas, o Criciúma chegou ao seu primeiro gol, quando o Vasco dominava a partida, e vencia por 02 gols de diferença.

Outra deficiência nossa, se refere ao Diogo Silva. Claro, ele vai se firmando a cada partida, mas falta-lhe experiência. As vitorias tem maquiado suas falhas, como nos 02 gols do Criciúma. Precisamos sim, de um arqueiro que nos passe mais confiança e continuar trabalhando o garoto Diogo Silva, que, por sinal, na única chance real do primeiro tempo do Criciúma, ele defendeu nos pés do atacante.

Voltando ao inicio do nosso bate papo, um jogo que se mostrava fácil, se tornou chato, difícil, e quase complica o Vasco. Por sorte, logo após o empate do Criciúma (o que parecia improvável), o Vasco achou o terceiro gol, no primeiro lance do Edmilson, assim como acontecera com o Tenório, no jogo contra o Fluminense). Quer dizer, nem deu tempo de uns 02 ou 03 gatos pingados festejarem, para o Vasco decretar sua vitória.

A importância dos 03 pontos é algo impressionante. O Vasco estava em décimo-sétimo lugar, há apenas uma semana, ou 02 rodadas. Com esta segunda vitória consecutiva, fomos dormir em sexto, possivelmente podendo terminar a rodada entre os 10 primeiros. Fantástico...

Ainda falta muito, mas temos que comemorar, lembrando sempre que ainda temos jogadores que sequer estrearam. Como disse nosso melhor atleta atual, seu objetivo (sempre vitorioso), é o de levar o Vasco pelo menos a Libertadores. Falta muito? Sim, mas, com trabalho e dedicação chegaremos lá.

Abraços.

ps.

. Paulo Autuori parece não acreditar na sua decisão.

. O Juninho continua colecionando ídolos de toda idade.

. A nova camisa do Vasco ficou um luxo.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ideal

 

Amigos!

Saiu no D.O.U o contrato de patrocínio da Caixa com o Vasco da Gama.

Ainda que não tenha sido publicado o acordo do clube com a receita federal, uma coisa não impede a outra.

O que impede sim, são os recebimentos. Sem publicação no Diário Oficial, é como se o acordo não existisse, e qualquer recebimento oriundo deste contrato corre o risco de ser bloqueado.

Todos sabemos que o acordo já foi feito, e que os trâmites legais são muito demorados. Ainda assim, é bom que esse contrato tenha sido publicaod logo, antes que desse zebra.

Os valores são de 15M por um ano de contrato, e pelo andar da carruagem a Caixa não deve continuar essa estratégia agressiva no próximo ano, e irá recuar da maioria dos times. Ou seja; é bom que o depto. de Marketing já comece a pensar desde já em um substituto.

A discussão agora é: Foi um bom acordo?

Ao MEU ver sim!

Deixemos de lado a dificuldade em encontrar parceiros que injetem essa quantidade de dinheiro no Vasco que andamos tendo, e analisemos friamente:

O Corinthians está com o logotipo da C.E.F na frente e nas costas de seu uniforme. Contrato de 30M por ano.

De acordo com o que vem acontecendo, o contrato do Vasco prevê o uso da frente e calções por 15M.

Não é que o Vasco valha meio Corinthians! Temos que levar em conta duas coisas:

1) Patrocínio é questão de exposição da marca. E você fosse investir o dinheiro da sua empresa em duas empresas, sendo uma atual campeã da libertadores e mundial, dona de grande elenco e de quebra com Alexandre Pato como garoto-propagamda, e a outra com elenco questionável, que passou recentemente por crise financeira e perdeu seus principais atletas e além disso volta e meia é noticiada com atraso de salários… o que você faria? Pois é…

2) Patrocínio é exposição da marca, se você não entendeu! O logo da Caixa na frente e nas costas da camisa não pode ter o mesmo valor de contrato que apenas na frente. Se contarmos o valor da Caixa (frente) + Nissan (costas) chegamos a 22 milhões. Esta é a diferença entre a marca Corinthians e Vasco no momento. Infelizmente é a verdade.

Além do mais, não é que houvesse uma fila de investidores se esbofeteando para anunciar no Vasco.

…/+/…

Fágner está apto a jogar. Já Guiñazú e Montoya não:

O primeiro terá sua inscrição na FFERJ atrasada por causa da JMJ e os feriados que esta causou.

O Segundo, demorará mais 10 dias pelo menos, que é o prazo da FIFA para analisar o recurso que o Vasco instaurou, uma vez que o All-Boys da Argentina não inscreveu a transação no sistema on-line de transações da entidade, pasmem, porque sua senha estava bloqueada. Vejam vocês…

Uma vez que estejam “ambos os doises” regularizados, a escalação ideal, na minha concepção é esta ( e levem em conta que não sabemos ainda qual é a desse Reginaldo, como vai ser o futebol do Éder com Fágner em campo, entre outras coisas) :

 

E você, o que acha? Solta o verbo aí!

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Brasileirão, 8a rodada. Vasco 3 x 1 Fluminense

Como eu já dizia, o melhor que o Vasco podia fazer, é encher o maracanã, vencer esse jogo e mostrar pro outro time, que O FREGUÊS tem sempre a razão.

Vitória que veio com uma enorme contribuição de um dos melhores jogadores brasileiros de todos os tempos, Juninho. Falar do Rei é chover no molhado, mas quero apenas citar que é incrível como um bando de mosca morta se transforma em um esboço de time apenas com a presença de um gênio em campo.

O Vasco, que até a rodada passada era um esboço de time, fez uma grande partida, principalmente na primeira etapa. Claro que a expulsão de Fred nos ajudou, mas o Vasco foi melhor nos 45 minutos do primeiro tempo; Marcou por pressão, não deu espaços, empurrava o adversário para o próprio campo…

…mas com a expulsão de Fred, faltou agredir mais. Talvez por estar em vantagem no placar, o Vasco administrava o jogo à la Barcelona, Tic-Tac.

No segundo tempo, mal começou o jogo e outra vez o Rei se destacou, do meio campo lançou André com um passe perfeito e este por sua vez deu um toque de Romário por cima de Cavalieri. ( que já havia salvado um gol certo a esta altura, e depois mais duas vezes)

Era de se esperar que o Fluminense se perdesse aí, com dois gols de desvantagem, com um a menos em campo. Mas não, Abel Braga, que já havia colocado Rhayner em campo no lugar do inoperante Deco, mandou o time à frente no melhor estilo kamikaze. E funcionou! O Vasco se perdeu, começou a jogar no ritmo que o adversário queria, correndo e não trocando passes. Carlinhos ( que é um puta jogador) começou a pintar e bordar na lateral de Nei, que vinha fazendo um de seus melhores jogos no Vasco. Pela esquerda vascaína a coisa não estava melhor, tanto que Dorival trocou o estreante Henrique pelo volante Felipe Soutto e deslocou Wendel para a lateral tentando travar os avanços de Bruno. As laterais continuam sendo o fraco do Vasco.

O Fluminense diminuiu com uma falha bisonha de Diogo Silva, que já havia saído mal do gol em várias oportunidades. Era a hora de colocar a bola pra correr e o adversário na roda. O que não aconteceu. O Vasco continuava jogando no ritmo do adversário, e  quase colocou tudo à perder, não fosse uma grande defesa do arqueiro vascaíno.

No entanto, em poucos minutos André provocou a expulsão de Digão, depois quase marcou o seu segundo mas Cavalieri fez grande defesa. Wendel cobrou falta na trave, Nei acertou um petardo no canto do gol tricolor e novamente Cavalieri salvou. Só que o Demolidor que havia entrado pouco antes, acertou uma cabeçada indefensável na meta de Diego, selando o placar.

Ou seja; o Vasco mereceu totalmente vencer. Marcou três, que poderiam ser seis, não fossem as grandes defesas do goleiro adversário. Mas pecou muito no segundo tempo; não fosse a grande defesa de Digo Silva ( que não fez bom jogo!) poderia ter deixado o adversário igualar o placar, o que teria complicado o jogo. Mas o DESTINO não quis assim, e acabamos em cinco minutos martelando até sair o terceiro.

Dorival e Juninho estão de parabéns por ter mudado a cara e atitude desse time em uma semana, mas vamos com calma pois ainda há muito a melhorar.

Próximo jogo: Criciúma em São Januário. Finalmente voltamos pra casa.

Vamos lotar o caldeirão para mostrar que acreditamos que esse jogo foi A VIRADA para o Vasco em 2013!

PS: Chupa Autuori!!!!!!

PS2: Encontramos um TESOURO nesse Rafael Vaz! joga MUITO!

A palavra do Nildeval:

SENSACIONAL – MONUMENTAL – JUNINHO É 10.

Depois de um longo período, voltamos a vencer. Numa semana espetacular do Vasco, em que a diretoria, enfim, acordou, fechamos com chave de ouro, num jogo que marcará história.

O curioso é que o foco estava totalmente voltado para o Fred, que havia declarado, durante a semana, que não aguentava mais de saudades do maracanã, com sua torcida gritando e cantando sua música. Pois é, saiu vergonhosamente de campo, e ouvindo o canto histórico do Juninho.

Falar do Juninho é “chover no molhado”. O cara, quanto mais o tempo passa, fica melhor. Tem uma categoria que poucos a possuem, trata a bola com uma delicadeza estupenda. Voltou para o Vasco (de onde nunca deveria ter saído), nem bem se apresentou, entrou em campo, chamou a responsabilidade para si, foi o melhor, mudou a cara do jogo, mudou a cara do Vasco. Obrigado Juninho...

Ainda faltam o Fagner, Guinhazu e o Montoya. Do jeito que a coisa anda, não duvidem do Elton, ou de outro goleiro de ponta. Pois é amigos, se no jogo passado nossa expectativa era de rebaixamento, agora, certamente podemos alçar voos maiores. Aguardem...

Os primeiros cinco minutos foram do Fluminense que, vindo de 03 derrotas consecutivas, partiu pra cima, querendo marcar logo seu gol. O Vasco estava assustado e só a partir daí é que começou a equilibrar o jogo.

Aos 16 minutos, numa bola roubada pelo ataque, ao ser lançada na área, encontrou o Juninho sozinho, que fuzilou, não dando qualquer chance para o bom goleiro adversário.

Ainda tímido pelos últimos resultados, o Vasco praticamente administrou o restante da primeira etapa, quando, tranquilamente, poderia ter definido o jogo. Faltou confiança, ainda mais que, com a expulsão do Fred, o Vasco passou a sobrar em campo. Mas, não podemos nos esquecer, que estávamos diante do atual campeão brasileiro, embora em crise, ainda conta com um dos melhores elencos do Brasil.

Na volta do intervalo, porém, nem deu tempo do tricolor respirar, pois com apenas meio minuto, o Vasco chegava ao segundo gol, num passe genial do Juninho, incendiando de vez o clássico, e deixando o Fluminense em situação desesperadora.

Engana-se, porém, quem esperava que o jogo estava liquidado. O tricolor cresceu em campo, passou a dominar as ações, e o Vasco, encurralado, saia pouco ao contra-ataque, e quando saia, pecava nas finalizações. O Fluminense, de tanto tentar, chegou ao primeiro gol, dando esperanças a sua sofrida torcida.

Do lado do Vasco, o André, que já havia marcado o seu, dava muito trabalho a defesa adversária. Através dele, o zagueiro Digão foi expulso, praticamente selando ali a vitória vascaína. O tiro de misericórdia veio através do sempre esforçado Tenório, que na primeira vez em que pegou na bola não perdoou.

A partir deste momento, somente o Vasco jogou. O André ainda perdeu vários gols, apesar de se apresentar sempre com perigo. Um pouquinho mais de capricho do Vasco, poderia ser decretado uma goleada. Para mim, está de excelente tamanho. Para quem vinha de goleadas seguidas, ganhar de 03 está de muito bom tamanho.

Próxima parada, Criciúma, São Januário, vitória tem que vir.

Abraços e excelente semana a todos.

Ps.

. Cuidado Fred, o Juninho vai te pegar;

. Boa sorte Autuori;

. Obrigado Juan;

. Agora vai...

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Catchin!

 

Amigos, que final de semana está sendo esse para o Vasco?!

Depois de um início quieto;Segunda, Terça e Quarta não nos trouxeram nenhuma notícia importante, de ontem para hoje o clube já anunciou, de maneira oficial:

  1. A volta de Fágner, melhor lateral direito do Brasil quando saiu do Vasco, e que de quebra é a última esperança de recuperar o futebol do Éder Luís…
  2. A entrada da NISSAN no uniforme da equipe, em contrato de patrocínio de R$ 28 milhões por quatro anos, o que dá 7 mi. / ano.
  3. A contratação de Pablo Guiñazú junto ao Libertad-PAR, em manobra que exigiu um pagamento de 800mil reais ao Inter-RS. Dinheiro este que dizem ser proveniente do patrocínio com a Caixa, que ainda não foi oficializado.

E de quebra, ainda deu tempo para a Penalty lançar uma camisa casual realmente bonita!

 

Não dá para esconder o sorriso estampado na inha cara, uma coisa que não sou é hipócrita. Bato nessa diretoria toda hora neste blog, mas faço questão de elogiar quando são merecedores. Existem muitos profissionais sérios e competentes ali (não o Dinamite) que merecem meu respeito, embora nem sempre concorde com certas decisões, o que é normal.

Neste caso, as três notícias são muito boas, por isso fica aqui meus parabéns por elas. ( as críticas ficam para o final do post)

Fágner dispensa comentários. No início da sua trajetória aqui eu criticava seu jogo. Comentava sempre os carrinhos desnecessários e as faltas bobas, que as vezes resultavam em gol do adversário, como naquele jogo contra LA “U” na libertadores. Porém, eu era feliz e não sabia! O pequeno polegar que tem 120% do corpo tatuado, é melhor que Jonas, Nei, Elsinho e qualquer outro que atuou na lateral direita ( e esquerda!) do Vasco desde sua saída, juntos, e elevados ao cubo!

Sua volta ainda traz a esperança de que ele traga na bagagem da Alemanha o futebol do Éder Luís. Embora, este já tivesse dado sinais de queda antes da saída de Fágner.

Seu contrato é de empréstimo por seis meses, renováveis por mais seis, e DEUS NOS AJUDE que exista valor de passe fixado e que o Vasco exerça esse direito, para que ele nunca mais saida daqui.

Guiñazú é um volante Old-School, batedor, carniceiro, cão de caça. Nomes não muito bonitos, mas qualidades que muitas vezes fazem falta no futebol, não se enganem. Sua passagem recente no Inter não deixam dúvidas; embora de técnica reduzida, Pablo Horacio é um vencedor, raçudo, jogador competitivo que não aceita perder. E isto é algo que não havia no elenco!

Não por acaso, sua contratação foi pedido de Dorival Júnior, que certamente sentiu falta de um jogador experiente e carne-de-pescoço no meio campo. Com 34 anos, o careca está fininho, fininho, e não duvido que corra o dobro que o Sandro Silva.

Seu passe vai ser propriedade do Vasco, mas ainda não houve divulgação de detalhes.

…/+/…

Preferências do treinador a parte, com Montoya, Juninho Guiñazú e Fágner, e o Vasco deu um salto de qualidade muito grande. Agora falta regularizar esse pessoal todo, e nós sabemos a agilidade do Vasco nessas regularizações! (nenhuma)

…/+/…

Nissan! Até que enfim! Bons números nesse contrato, e quatro anos, o que dá uma segurança por um bom tempo. 7 milhões por ano pagam quase três meses de folha salarial.

…/+/…

Mais uma vez sobre aquele papo do jogo de Domingo:

Como eu disse, o jogo VAI acontecer, e a torcida VAI entrar pelo acesso da rampa do Bellini. Isto era óbvio.

O Vasco tentou, brigou, pediu auxílio à FFERJ, que abonou a pedida, mas como a competição é da CBF que tá pouco se lixando pra gente, o pedido foi sumariamente ignorado, e o Fluminense que tem contrato com o estádio vai levar essa.

O Vasco tentou dar o troco sdolicitando apenas 10% da carga de ingresso, de maneira que no returno possa mandar o jogo em São Januário, o que foi negado pelo Fluminense, pelo estádio e pela CBF, já que mais de 10% da carga já foi comprado pelos vascaínos. No entanto, o VP de patrimônio vascaíno garantiu que a CBF já aceitou que o returno desse jogo seja em São Januário.

O problema é que: Para a CBF todo jogo tem a renda dividida em 90% para o mandante e 10% para o visitante. Os quatro grandes do Rio por outro lado, tem um acordo por escrito de dividir igualmente a renda quando dos clássicos, e ao que parece o Fluminense tem esse documento com a assinatura de Dinamite, o que parece óbvio, já que isto é tratado antes do campeonato começar, e portanto antes deste imbróglio todo.

Outra vez, o Dinamite se fudeu com o Fluminense, que pagou com traição ao Vasco que lhe estendeu São Januário. Desta vez eu não vou bater muito no Dina, porque;

A) Esta divisão de 50% para cada nos clássicos não é novidade, e nem foi ele que inventou. Já é assim a décadas, e ele apenas continuou um costume antigo.

B) Quando desta assinatura, não se podia prevêr que o Fluminense iria causar este transtorno todo.

Portanto, Deixe estar. Não adianta boicotar o jogo, porque agora a merda está feita, e se a torcida não comparecer, o que vai acontecer é o estádio cheio de tricolores em um momento que o time precisa de APOIO.

Agora, eu espero que com isso nosso presidente aprenda que :

“ para o bem do futebol carioca” É O CARALHO!

No passado, esses clubes de burgueses já tentaram acabar com o Vasco,e agora, um século depois, o fazem novamente. No passado, o Vasco deu uma resposta à altura, e tudo que nós, vascaínos honestos queremos, é que isso aconteça outra vez. As vezes é preciso um pouco de “Euriquismo” mesmo, botar o pau na mesa e dizer que nunca mais o Vasco abre as portas de São Januário para clubes que pagam com traição às nossa ajuda. Que pelo Vasco, Fluminense e Botafogo podem jogar em Moça Bonita, que é um estádio do tamanho adequado para eles.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Pau na mesa

 

Semana de vésperas de um clássico contra o Fluminense, O nome de Juninho enfim aparece no BID ( Ou Bira, ou BiDA, foda-se) da CBF, liberando a atuação do rei.

Preparação física a parte, um pouco de qualidade vai cair bem no meio de campo do vasco, agora é rezar para o nome do Montoya aparecer até Sexta-feira.

…/+/…

Saiu o acerto com a Nissan! Porém, a empresa desistiu de uma festa de gala na sede náutica, como estava previsto.

Whatever! o que eu quero é o cascalho!

…/+/…

E essa do Fluminense se negando a ceder o lado de acesso tradicionalmente reservado ao Vasco?

Em primeiro lugar; Acho um absurdo que esse consórcio tenha cedido isso em primeiro lugar. O Vasco não conquistou o direito de escolha com uma canetada igual ao Fluminense, ( que também passou da série C para a série A na canetada, graças a quem? ) e sim em campo, sendo o primeiro campeão do Estádio.

Aí me vem essa administração ( dizendo que o torcedor tem que assitir ao jogo sentado, de camisa, sem fazer barulho, sem bandeira, sem instrumentos musicais, como se estivessem vendo um jogo de tênis) e caga em cima dos direitos do Vasco, assim como o Fluminense.

Que o Fluminense assinou um contrato lhe dando o direito de utilizar o acesso da UERJ, vá lá. Mas esse contrato não poderia passar por cima dos direitos adquiridos do Vasco. E mesmo que passe, eles poderiam ceder neste caso; É reinauguração do Maracanã ( para os clubes), isso vai atingir ambas as torcidas, acostumadas com a posição de acesso inversa, e vai colocar não só a torcida do Vasco, como também a do próprio Fluminense em risco! Anotem aí, vai ter briga, vai ter confusão, e Deus permita que não hajam mortes.

Além do mais, o Vasco cedeu seu estádio para esses desabrigados terem aonde jogar durante todo esse períoso sem Maracanã e Engenhão. Não fosse o Vasco, o Fluminense teria jogado pela libertadores em Volta Redonda, ou fora do Rio!

Isso é para o babaca do Dinamite aprender! Ele abre as pernas para o Botafogo, e o que acontece? O Botafogo sacaneia o Vasco.

Ele abre as pernas para o Fluminense, e a mesma coisa acontece.

Ou seja, espero que agora o Dinamite aprenda que “para o bem do futebol carioca”  É O CARALHO!!!!!!!!!!!

Que ele entenda que esses clubes aí só querem levar vantagem, e ele como bom otário que é, cai na conversa desses caras.

Deus me livre, mas em certas horas sinto falta do Eurico. No lugar do banana, ele teria colocado o pau na mesa e não deixaria essa palhaçada acontecer!

E o pior é a ASTORVAS querendo influenciar a torcida vascaína a boicotar o jogo.

Não se enganem; o jogo VAI acontecer. O Vasco VAI entrar pela rampa do Bellini, a CBF e a FFERJ não vão permitir nunca o contrário!

E tudo que o Fluminense quer, é que o Vasco fique bem puto e a torcida deixe de ir ao jogo, que é para garantir a vitória deles.

Ou seja, o melhor que se pode acontecer é o Vasco ir nessa porra, ganhar o jogo, e esfregar na cara das bibas tricoletes.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Brasileirão, 7a rodada. Vasco 0 x 1 Flamengo

 

Vasco perde para o Inter. Técnico entrega o cargo. Dois clássicos seguidos pela frente.

Não se assustem se perdermos os dois!

A verdade é que o time não progrediu absolutamente nada com Autuori, e não seria com dois treinos que Dorival iria mudar isto.

Ou seja, era de se esperar que acontecesse essa derrota. Digo mais, era provável, e deu o resultado provável.

Mas, é de preocupar ver a dificuldade com o que Vasco se atrapalhava com a bola, a falta de desenvoltura de nei, Felipe Bastos…os melhores em campo foram Diogo Silva e Rafael vaz. um era terceiro goleiro e o outro acaba de fazer seu segundo jogo apenas.

Ou seja; o que falta aos outros? a mesma força de vontade de mostrar trabalho que estes dois?

E ainda assim, a diretoria quitou os salários hoje. Após esse jogo ridículo.

Na boa?

Devem ter preferido deixar essa parada em dia para que contra o Fluminense haja um mínimo de esforço.

PS: O Pedro Ken, se tomasse conta de duas tartarugas, deixava uma escapar e a outra engravidar.

PS2: Primeira derrota de Autuori. Uma semana após entregar o boné, os salários estão em dia. A verdade tarda, mas não falha, Paulo!

A palavra do Nildeval:

Mais uma rodada, mais um vexame. Incrível, estamos no inicio do campeonato e uma única certeza: lutar contra o rebaixamento. Perder de um time que estava no Z-4, trocar de posição com ele, por si só, já se caracteriza como vexame, em se tratando de Flamengo então...

Ver o Vasco jogar atualmente se tornou uma das tarefas mais sórdidas para qualquer torcedor apaixonado. O que se viu em campo no jogo de hoje foi um time totalmente entregue, batido, semNENHUMA jogada perigosa (daquela que levanta o torcedor da arquibancada). Será que o dinheiro da Caixa Econômica e a promessa de pagamento dos salários para esta segunda feira atrapalharam???

Dorival Junior começou muito mal sua jornada. Apostar em ex-jogadores como Eder Luis e Felipe Bastos como titulares e posteriormente em Tenório, sem contar o Ney e o Pedro Ken (nosso camisa 10, credo), foi de doer. A rigor, ele está longe de ser o culpado. Com este elenco, fica difícil até para o Pepe Guardiola.

O tal do Ney continua fazendo o joguinho dele, ou seja, nada. Inacreditável, mas em TODAS as disputas, ou ele perdeu, ou fez falta. Merecia ser expulso.

Um primeiro tempo terrível do Vasco. Passes longos e errados, sem domínio do meio de campo, e com Felipe Bastos errando todas as faltas que bateu. O Flamengo mereceu sair de campo com o placar mínimo, pois dominou completamente as ações do Vasco, em quase todo o jogo, e olha que o futebol rubro negro é de dar dó.

Com um time mudado, e sem tempo hábil para treinar, difícil criticar o Dorival. Agora, de toda aquela velha equipe, justamente os 02 jogadores que o Vasco mais investiu, simplesmente desaprenderam a jogar futebol (se é que o Felipe Bastos um dia jogou). Na única jogada certa do Eder Luis, houve erro no último passe. Quanto ao Felipe Bastos, melhor nem comentar.

O Vasco desaprendeu a ganhar. No final de semana teremos outro clássico pela frente. Nosso desespero parece ganhar força a cada rodada. Difícil imaginar uma Vitória com um time que já entra em campo derrotado. Na parte de baixo da tabela, aquela denominada zona da morte, esperava, após 08 rodadas, assinalar times como o Coritiba, Bahia, Vitória, Flamengo, Galo (com o time reserva), Goiás, Ponte Preta e Criciúma.

Mas lá está o Vasco...

Será que os reforços chegam a tempo? Sobrará uma merreca para contratações, ou a grana vai toda para o ralo? Porque o Montoya não estreou ate hoje? O que acontece com estes profissionais do Vasco que demoram uma eternidade para regularizar um jogador que tem tudo para mudar a cara deste esquizofrênico time? Pelo menos o Juninho Pernambucano promete jogar já na próxima rodada. Um alento. Abraços.

Ps. 1. Paulo Autuori se ferrou na primeira, e tem tudo para repetir a dose no meio de semana...

Ps. 2. Quero o Meu Vasco de volta, já.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A navalha de Occam

 

Não sei se os companheiros estão familiarizados com o conceito da Navalha de Occam

William de Ockham foi um frade franciscano do séc. XIV, que criou um princípio lógico reducionista amplamente utilizado até hoje, que diz, basicamente, que entre várias explicações de um fenômeno, ou várias opções de ação, a mais simples é a melhor.

A direção do Vasco parece estar aplicando esta teoria nos últimos dias:

Autuori entrega o boné? Contrata outro técnico competente, com história no clube. Simples.

Juninho sai dos EUA? traz ele!

Carlos Alberto dá mais problema que solução? Dispensa ele!

Emerson Sheik está liberado para assinar com outro clube? Vai atrás dele! ( Não dá para cravar, mas está sendo muito comentado na rádio globo neste momento)

As soluções simples são mesmo as melhores. um exemplo moderno? o sistema operacional dos produtos da Apple. Embora o sistema Android seja muito mais customizável e amplo, não consegue tirar o iOS da liedrança, porque este é muito mais simples e intuitivo.

Portanto, não preciso dizer muito: O reizinho está de volta!

Para alén do ganho técnico óbvio, Juninho vai exercer a liderança que esse grupo precisa. liderança técnica, e também espiritual, de um jogador consagrado que não vai abaixar a cabeça quando o time toma um gol bobo, como Nei.

Não tenho qualquer dúvidas de que o retorno de Juninho será de grande valia para o Vasco, até porque financeiramente foi uma grande sacada!

Além disto, a diretoria cravou o fim da era Carlos Alberto no Vasco.

Jogador de um talento inquestionável, desde 2009 não consegue render. 2013 era ano de C.A arrebentar e mostrar que merecia uma renovação de contrato, o que nem de perto aconteceu. Além de problemas disciplinares e da liderança negativa no elenco, o lado financeiro, por seu alto salário, pesou muito.

Não costumo aplaudir a Força Jovem, mas desta vez mandaram muito bem: leiam na íntegra.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dorival Júnior–O retorno

 

Em aproximadamente 24 horas, a diretoria vascaína agiu de maneira eficaz e já temos novo treinador. ( sejamos justos, batemos quando merece, e elogiamos quando for o caso)

Dorival Júnior, ele mesmo, acertou a volta ao clube da colina, onde teve seu maior momento, pelo menos em questão de importância, com esmagadores 91% de aprovação em pesquisa Netvasco.

Isto mostra que, assim como eu, a maioria esmagadora dos vascaínos reconhecem que Dorival, além deter feito bom trabalho na sua primeira passagem, tem o perfil indicado para o momento do clube.

Dorival é treinador sério, competente, e faz trabalhos sólidos em todo clube que trabalha, alguns com resultados mais positivos que outros, mas não há dúvida de que no mínimo, seus times são bem treinados.

É disso que precisamos; um treinador sério, com resultados sérios, e sem discursos vazios e demagogos.

Dorival será apresentado oficialmente amanhã, dia 11, e comandará a equipe no clássico.

Boa sorte a este treinador pelo qual tenho imenso respeito!

…/+/…

Ontem, recebi SMS de um amigo, que infelizmente é torcedor do urubu, perguntando se eu achava certo culpar o Autuori…

… Certamente que não! E não é isso que eu quis dizer!

Se há um culpado nessa situação, é Roberto Dinamite e seus funcionários na hierarquia competente. Um clube da grandeza do Vasco não poderia nunca passar 2, 3 meses sem pagar seus funcionários e jogadores. Isto é absurdo. Dinamite está a aproximadamente cinco anos no clube, e não conseguiu as CND’s que a diretoria rubro-negra conseguiu em cinco meses!

Porém!

Dois erros não fazem um acerto!

Autuori chegou ao Vasco sabendo o que ia encontrar, pediu para trabalhar com salários em dia, o que foi prontamente comunicado que tal feito seria impossível até Julho e a partir de Julho, sim, a diretoria se comprometia.

Isto não é dito por mim, mas pelo jornalista Gilmar Ferreira.

Portanto, chegar no dia 6 de Julho e romper seu vínculo com o clube, é no mínimo, incoerente, sendo que o mês de Julho vence apenas dia 20 de Agosto. E mesmo que fosse diferente, não posso conceber que uma pequena diferença de alguns dias seja o suficiente para abandonar um clube que se dizia torcedor e comprometido a melhor, às vésperas de dois clássicos e dois dias antes de uma partida contra o Inter.

terça-feira, 9 de julho de 2013

3

 

Mal entramos em Julho, e já vamos para o terceiro treinador. E olhem que mal chegamos na sexta rodada do brasileiro!

Não há muito o que completar sobre a situação do Paulo Autuori, a não ser que eu fui enganado.

Quando de sua chegada, pensei: “agora o Vasco tem treinador de currículo!”

Bom, o currículo está lá, mas os resultados falam por si. Não estou querendo pisar no nome de Autuori agora só porque saiu do clube, mas eu não notei nenhum progresso entre o que ele pegou, e o que está hoje. Eu entendo que a situação financeira atrapalhou, e até por isso Paulo precisava de mais tempo para que se analisasse seu trabalho de maneira correta, mas ele preferiu sair.

E aí o que eu me lembro, é de sua chegada, se declarando vascaíno, que a filha pediu que ele asumisse o Vasco, de seu comprometimento em reestruturar o clube, de que não havia clausula em seu contrato e que até mesmo salários não foram acordados.

Por isso mesmo, ainda que a situação do Vasco seja ruim, ainda que ninguém concorde com salários atrasados, eu esperava mais. Esperava que pelo menos, esperasse o mês de Julho, que foi o prazo dado, acabar.

Por isto não tenho nenhum medo em chamar este senhor de um tremendo hipócrita.

Muito é de se estranhar que aquele Paulo, que dizia que treinador era superestimado, que os treinadores brasileiros eram defasados, que se dizia comprometido com o Vasco, de pouco tempo para cá tenha seu comportamento tão mudado, algo que a própria diretoria já havia percebido.

Eu não me lembro de um treinador que tenha espezinhado, espinafrado, chutado e agredido o nome da instituição Vasco da Gama da maneira que este senhor fez. Não me lembro de treinador alinhando com jogadores, e não com o clube. Não me lembro de treinador que diga, ainda empregado, que gostaria de negar o São Paulo, mas dessa vez era impossível.

Portanto, que vá com o diabo que lhe carregue e que tenha muito azar nos seus futuros trabalhos.

E se você não concorda comigo, sugiro que se lembrem do comportamento do Marcelo Oliveira quando de sua saída do clube. Motivos iguais, comportamentos diferentes.

Paulo tinha todo o direito de não querer continuar no Vasco, mas fazer essa palhaçadinha, essa pirracinha toda, para poder sair e acertar com o São Paulo ( apostam?), não. Até parece que ele não sabia de nada, que ninguém lhe colocava a par da situação, e não era o caso.

http://www.lancetv.com.br/videos/VIDEO-Frustrado-Koehler-paciencia-Autuori_3_952734722.html

O importante é que agora ele se foi, e o Vasco tem a chance de trazer alguém verdadeiramente interessado. Dorival Júnior e Ney franco parecem ser os preferidos da torcida e ambos me parecem mesmo bons nomes.

Que fique bem claro: Condeno veementemente a situação de atraso salarial do clube, mas me recuso a aceitar o comportamento de Paulo Autuori, e me recuso a alinhar com essa imprensa que insiste em dizer que o Vasco está num buraco sme fundo e que irá ser rebaixado. Sensacionalismo barato!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Brasileirão, 6a rodada. Vasco 3 x 5 Internacional

 

Jogo acabado, e tudo que se fala é sobre a permanência, ou não, de Paulo Autuori.

Mas ninguém comenta que jogo patético que o Vasco fez!

Quase um mês de intervalo entre o carioca e o brasileiro, quase um mês de intervalo entre o jogo contra o Bahia e o de ontem, devido à Copa das Confedérações, e o Vasco continua a mesma bagunça, a mesma zona, o mesmo time sem propósito, sem corpo, sem padrão.

Imediatemente a desculpa é “ah salários atrasados”. Ok

E os salários do Botafogo e Fluminense? Estão em dia?

Então como só no Vasco isso vira motivo de corpo mole? Ninguém concorda com essa situação, ninguém defende, mas eu acredito que, em primeiro lugar, jogador não tem o direito de entrar em campo de corpo mole. Se se prontificou a jogar tem que entrar e dar o sangue em campo. E em segundo lugar, depois de situação tão pior, agora que há boas expectativas de sair acordo com receita e a injeção de novas receitas de patrocínio ( que se não severiam para contratar, ao menos deixariam os salários em dia) é que o pessoal vai fazer pirracinha?

Paulo Autuori incluso!

A decisão do treinador foi tomada sexta-feira. Seja ela qual for, foi tomada em um momento IMBECIL. Na véspera de uma partida importante, contra um grande time que é o Inter. Ou seja; Os jogadores já foram para Caxias do Sul sabendo que o treinador entregara o cargo. Sim, porque se a “decisão” fosse outra, não estaria se falando dela agora.

Ou Seja, três meses de trabalho jogado fora. E um trabalho bastante mais ou menos, diga-se, sem ter absolutamente nada positivo a se mencionar. Taticamente o Vasco teve lampejos de time, em duas ou três partidas, mas no resto do tempo, foi um time idiota.

Não espero milagres de Paulo Autuori, nem de ninguém com esse elenco, mas sempre quis entender porque alguém escala um lateral direito ruim improvisado na esquerda, tendo um atleta de destaque como Yotún a disposição.

Ou seja, depois de roer o osso com aquele time fraco do carioca, numa situação bem pior, o Paulo me decide pedir o boné agora, com alguns reforços interessantes à disposição, perspectiva de volta de Juninho ( que sua permanência certamente ajudaria) e injeção de receitas… por quê? Semana passada Ricardo Gomes estava garantindo que Autuori cumpriria seu contrato!

O que mudou de lá para cá?

Ah sim! Ney Franco caiu no São Paulo, foi o exatamente neste momento que o comportamento de Paulo mudou.

Paulo Autuori; Você não me engana…

Minha maior preocupação hoje não é se Paulo vai sair, é quem virá para seu lugar, porque; Digo e repito, defendi veementemente sua contratação aqui, mas hoje, escutei, escutei, escutei Paulo reclamar disso, daquilo, do caralho e da puta que o pariu, e NADA vi de produção!

Só um doido varrido deixaria o Nei em campo ontem!

A palavra do Nildeval:

INTERNACIONAL 5 X 3 VASCO

Saudades.

Depois de um longo período, estamos de volta. Infelizmente, com mais uma derrota do nosso querido Vasco. Aliás, uma goleada histórica e vexatória (mais uma) para o currículo desta desastrosa administração.

Como é fácil fazer gol neste time. Uma defesa que parece uma mãe. Os caras, além de fazer gol contra, batem cabeça o tempo todo. Como costumo me referir. “POBRE VASCO”.

Às vezes tenho vergonha de me declarar torcedor do Vasco; é muito vexame...

- Salários atrasados;

- Especulações sobre a saída do Paulo Autuori;

- Falta de recursos;

- Falta de jogadores;

- Recusa destes jogadores em se concentrarem.

Nosso Vasco virou uma verdadeira baderna, onde, a cada dia, a esperança de dias melhores se distancia.

Nosso Vasco continua se apequenando. Em outra época, enfrentávamos o Inter de igual para igual, em qualquer local. Hoje, pegando um time desfalcado, tomamos de cinco. Imaginem se o Inter estivesse completo e jogando na Arena do Beira Rio?.

Foi um treino de luxo para o Internacional. Nossa semana será difícil...

Bastou a pelota rolar para percebermos a enorme diferença entre Diego Forlan/D Alessandro para Pedro Ken/Abuda. Covardia? Que nada Amigos, a diferença é grande mesmo. O que dizer então das defesas de Inter e Vasco? A do Inter, experiente, tranquila, a do Vasco, tenebrosa, precipitada, conformada. Nem um goleiro decente o Vasco tem...

Usar o espaço para dizer que precisamos de reforços é balela. Está mais que evidente que a diretoria não fará qualquer esforço visando melhorias. Como miséria pouca é bobagem, nosso lateral esquerdo improvisado Nei, fez um golaço no inicio da partida, abrindo caminho para uma facílima vitória da equipe colorada. A partir deste gol, foi difícil e doloroso ouvir o narrador do Premier frisar o tempo todo que o Nei havia se esquecido que o clube dele era o Vasco, e não o Inter...

O segundo gol do Inter foi bonito, mas, podemos afirmar sem medo, que foi nossa fraca defesa que ajeitou a bola para que o Forlan pudesse escolher o canto e bater com categoria.

O Vasco achou um golzinho no final do primeiro tempo e parecia (parecia), que voltaria com tudo na segunda etapa. Eis que bastaram apenas 10 minutinhos para o Inter fazer o terceiro, e praticamente liquidar a fatura, apesar do Rafael Vaz acertar um chute de rara felicidade aos 19, na primeira vez que o Vasco foi pro ataque no segundo tempo.

O Inter tirou o pé do freio e mais uma vez a falsa impressão de que o Vasco ressuscitaria na partida. Ledo engano. Vieram o quarto e o quinto gols do Inter. Ver o Felipe Bastos marcar o terceiro gol vascaíno e nem comemorar, foi a gota d’água para expressar o tamanho do vexame deste triste, chuvoso e nebuloso dia vascaíno.

Abraços, boa semana.

Ps: Que as manifestações populares reflitam em melhorias para nosso sofrido e mal administrado País. Que bom seria se mudassem alguma coisa lá pelos lados de São Januário...