terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O nome disso é planejamento. SQN #2




Podem falar o que quiserem, mas todos os anos o campeonato brasileiro revela talento, às vezes onde você menos espera. Se não revelamos mais craques todo ano, sempre há bons jogadores em times pequenos por aí.

Um exemplo é o Yago Pikachu, que eu ouço a dois ou três anos que vai para o time A, time B, e acabou aqui no Vasco. 

Eu me arrisco dizer que é uma das melhores cotratações do Vasco nos últimos tempos. Lateral rápido, habilidoso, com faro de gol e que chuta com as duas pernas. Num futebol onde cruzar é cada vez menos importante, Pikachu pode evoluir no Vasco e se tornar um Raichu lateral de respeito. OU, se perder na noitada do Rio e virar mais uma ex-promessa como o Bernardo, que graças à Deus, já não tem contrato com o Vasco.

Mas, contudo, entretanto, todavia, lateral por lateral tínhamos um Madson, que se não é nenhuma Coca-Cola, ao menos era uma Sendas cola - dá pro gasto. Pra série B, tava bom demais. O mesmo não podemos dizer do meio pra frente com exceção de Nenê, que toda entrevista que dá me passa a mesma sensação; "vou ficar no Vasco porque sou obrigado por contrato, mas o que eu queria mesmo era ir pro Corinthians/Palmeiras/Galo/São Paulo".

As revelações do campeonato, em 2016, já estarão acertadas com outros times. Túlio de Melo da Chape, por exemplo, acertou com o Sport (que também levou Serginho e Cristiano do Vasco, e o primeiro fará falta).

O Vasco, ou melhor; Eurico, contudo, diz que a Copa do Brasil será a Série A do Vasco ano que vem, e eu queria saber com que time ele acha que vamos vencê-la. Querer usar bastante a base é uma estratégia que eu bato palmas, desde que isso seja feito com coerência, paciência, e estratégia, não jogando os moleques aos lobos. A série B pode ser fraca tecnicamente, mas é ainda mais disputada que a série A, e apostar que os "garotos" vão estar suficientemente maduros não só para disputa-la, mas como vencer uma Copa do Brasil... me parece ilusão. A menos que tenhamos um Neymar na base e não saibamos!

O que eu sei é que a base está cheia de garotos com potencial, mas entra ano e sai ano, o Vasco é RIDÍCULO em campeonatos de base, com uma exceção aqui e ali, geralmente em categorias mais jovens. Matheus Pet, Evander, Andrey, Kayser, Richard, Gabriel Félix, Índio... não vejo aí nenhum salvador da pátria - uns porque não são isso tudo, e outros porque podem vir a ser, mas ainda não. 

Então no reino dos Miranda a coisa está sendo cozida em Banho-Maria, enquanto no resto do mundo todos trabalham incessantemente para se reforçar. Alguns vão dizer que a permanência de Nenê, Zinho e Jorginho foram as melhores contratações do Vasco, e eu concordo...mas ainda é pouco. Para o Vasco, é pouco.




quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O nome disso é planejamento. SQN

Já que o Eurico assumiu a culpa, como faria Homer Simpson, ele a deu pra quem quis.

Sobrou para Dinamite, mas também para o departamento de futebol, que nunma tacada só, perdeu todo mundo menos Jorginho, Zinho e Valdir Bigode, que é eleitor do "omi". Até o preparador de goleiros Flávio Tênius, que chegou esse ano mesmo cheio de pompa, parece ter rodado e vai ser substituído pelo preparador da base, que é "fechamento" do Álvaro Miranda.

Paulo Angioni, que tinha a mesma função no Vasco do que cabelo no saco (nenhuma), foi demitido por Euriquinho, e o Zé do Táxi, que agora tem um documento assinado pelo Vasco lhe devendo 8 milhões por sua vez, se afastou do cargo de Vice de futebol porque ficou "bolado" com o reinado dos Miranda no Vasco. Eurico, que tem vocação nata pra ditador, claro, não colocou outro vice de futebol no lugar, porque no Vasco, quem contrata é ele, segundo o próprio, porque afinal é ele quem paga.

Então eu te pergunto; Que fará o ex-ex-funcionário Isaías Tinoco, que fez parte do mesmo departamento de futebol que ano passado contratou 34 jogadores, sendo que 16 atuaram em menos de de 10 jogos e 7 dos quais nem mesmo vestiram a camisa do Vasco, após ter abandonado a barca para assumir um Cruzeiro que em três meses demitiu-o? O que ele vai fazer eu não sei, mas sei porque está lá; É "de confiança" dos Miranda. Leia-se; não se mete nas "parada".

É tudo muito consufo no Vasco, e ao mesmo tempo, tudo muito simples, só depende da sua ótica; Ou você olha por uma ótica de um clube sério, onde nada do que está contecendo no Vasco faz sentido, ou você olha por uma ótica de quem conhece a Ditadura/Dinastia Miranda à vários carnavais e nada disso é novidade.

O Vasco é uma comcubina que só atende à família Miranda. Pais e filhos.

Ou, para colocar em contexto atual; O Eurico é o Leo, o Vasco é o corno, quem votou no Eurico é a Fabíola, Zé do Táxi é o cameramen, e a torcida do Vasco é a Saveiro.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

E agora, José?



Quando a série B do ano passado acabou, eu disse aqui que; era preciso fazer uma faxina no elenco e se qualificar para 2015 porque camisa não ganha mais nada, o campeonato é cada vez mais equilibrado na parte de baixo da tabela e desequilibrado na parte de cima.


Não estava falando besteira, porque dos quatro rebaixados este ano, três subiram ano passado e caíram imediatamente; Avaí, Vasco e Joinville.


Não vou fazer um post enorme sobre os motivos que nos fizeram cair. Não vou enumerar erros da direção nem os acertos (que houveram também), vou apenas comentar o seguinte:


Com essa é a terceira. No intervalo que o Vasco foi e voltou da série B, times muito menores permaneceram na série A, como a Chape, a Ponte, e o Sport que esse ano até liderar essa bagaça liderou, com um elenco que também não é nada especial, apesar de contar com alguns jogadores talentosos e outros que decidiram sair do marasmo.


Se a Chape, a Ponte e o Sport podem, o Vasco, que é muito maior, também pode. Se esses times podem montar elencos razoáveis e com o trabalho sério fazer um campeonato digno, o Vasco tem isso por obrigação.


Portanto, não vou aqui sentar e aceitar livremente que " A responsabilidade é só minha (Eurico), mas a culpa é do Dinamite" porque assim como foi em 2008, o Vasco caiu pelos problemas que um deixou e o outro criou. 


Se no campo das finanças eu bato palma por ter pago 14 meses de salários e mais 4 milhões de impostos atrasados, por outro eu tenho de meter o malho em contratar um técnico medíocre como Celso Roth. O Vasco caiu não pelo seu segundo turno, mas pelo primeiro. Se chegamos ontem com esperanças de nos safar, é graças à peças que chegaram tarde demais; Jorginho e Nenê.


Então o Vasco vai jogar uma série B outra vez, e o torcedor vai atrás outra vez. Vamos fazer a nossa parte, contando que a diretoria finalmente entenda que futebol não se faz apenas de dinheiro, mas principalmente de trabalho sério (que não inclui contratar jogador de compadre) criatividade, boas ideias e planejamento. 

O sentimento não pára, mas a humilhação tem que acabar.





Campeonato brasileiro, 38ª rodada; Vasco 0 x 0 Coritiba



Por Nildeval Sten:


E o que mais temíamos aconteceu. O Vasco tentou de varias maneiras, lutou muito, o gramado não ajudou, ainda mais para um time envelhecido, foi duramente prejudicado, em mais um pênalti escandaloso, mas ao final, acabou sendo rebaixado. Faltou apenas uma vitória.


Um rebaixamento é terrível para qualquer equipe. Perde-se receitas, bons patrocinadores se afastam, perde-se credibilidade, dentre outras coisas. O pior de tudo, porem, é ter que suportar a gozação dos adversários, sobretudo pelas circunstâncias em que o rebaixamento ocorreu.


O Vasco mereceu. É difícil engolir uma campanha tão ordinária do primeiro turno. Como pode você fazer 19 jogos, com 57 pontos em jogo e ao final somar míseros 13 pontos? Por mais que uma equipe reaja, com campanha de G-4 no segundo turno, fica mesmo impossível chegar lá. Fácil concluir que o Vasco caiu desde o primeiro turno. Nem preciso falar das 04 derrotas seguidas do segundo turno. Uma lástima.


Os motivos da queda são vários, todos eles ditos aqui durante o ano. O Vasco paga o alto preço de uma administração ultrapassada, sobretudo, voltada para os interesses individuais. O Vasco está sempre em segundo plano.


Equipes de menor expressão se dão bem por agirem com sabedoria. São aquelas equipes que estão lá somente para fazer o trivial. Por exemplo, o mando de campo é sagrado. O velho dever de casa tem que ser muito bem feito. Geralmente, as grandes equipes encontram muitas dificuldades de ganhar destas equipes menores, mesmo com suas principais estrelas. Em nenhum momento, o Vasco assustou.


Pensando assim, o torcedor vascaíno fica se perguntando se não seria mais fácil o Vasco lutar por seus direitos, fazendo de São Januário sua casa, ao invés de propiciar uma briga judicial sem sentido pelo lado direito do maracanã, ao invés de dar ao adversário motivos para suar sangue, além de beneficiá-lo com um campo neutro? Pense bem!!!


Estranhamente o jogo foi levado para o Engenhâo, onde, a maioria absoluta de nossos jogadores nem conhecia, tanto que ficaram perdidos os 90 minutos. Porque não promover uma campanha para lotar o outro lado do Maracanã, pois, naquele momento, tudo que nossos atletas precisavam era de incentivo? (e claro, somente de mais 01 vitória).


Porque São Januário não pode ser a casa do Vasco e a final da Copa do Brasil pode ser realizada sem problemas na Vila Belmiro?


O futebol carioca está ficando para trás, à medida que equipes são formadas no decorrer do campeonato. Este ano, por exemplo, por ser o campeão carioca, o Vasco não investiu, achou que daria certo entrar com esta mesma equipe. O castigo veio cedo, perdemos pontos preciosos e não aprendemos. Demitimos o técnico e mais uma vez o mandatário fez prevalecer a sua vontade contratando o pior técnico do Brasil.


Depois, quando já era tarde, o Vasco partiu para o desespero, contratando quem aparecesse pela frente, vindo jogadores caros e velhos. Lógico, sempre existe as exceções, dentre elas, o meia atacante Nenê, mas não resolveu. Deu esperanças, mas foi só... Podem ir lá e perguntar o mandatário. Tenho certeza que a resposta vai ser esta: “Eu não entro em campo”.


O Vasco ainda corre seríssimos riscos. Vamos lá. Primeiro ano da atual administração: Rebaixamento; segundo ano: volta do Vasco à elite; terceiro ano: noivas eleições. E quem estará lá novamente concorrendo? Continuamos Vasco, mas tá difícil.


Sobre o jogo, não há muito o que falar. Campo pesado, time envelhecido, cansado e um gramado impraticável para o futebol. O Vasco até criou umas 02 ou 03 chances, mas em nenhum momento esteve fora do Z-4. Garfado, mais uma vez, ficou impossível mudar o seu quadro.


O ano de 2016 será difícil, chato, com jogos sem o menor interesse. Esperamos um 2017 diferente. Bom mesmo é que para enfrentarmos os Luverdenses e Cearás da vida não será preciso investir tanto, mesmo porque, em tempos de crise, não gastar será mais importante que qualquer coisa.


Ótimo final de ano a cada um de vocês. Obrigado Gabriel pela confiança. Obrigado Amigos pelo apoio e o carinho de cada um de vocês. Ao nosso Vasco tudo.