domingo, 31 de outubro de 2010

A velha “solução”

 Correu o boato de que PC estaria com o emprego em risco neste Domingo de eleição.

Felipe, questionado sobre a possibilidade, respondeu que seria uma “ingratidão”.

Se é não sei, só sei que isso não resolveria nada.

Eu não sou um crítico ferrenho de PC, tampouco seu defensor. Acredito que seja um treinador “de razoável a bom.” de zero a dez, um 6.

Ele tem seus méritos; acertou a peneira que era a zaga vascaína, deu cara de time ao Vasco, e algumas vezes consegue fazer com que os jogadores entrem em campo com a disposição que ele cobra, outras não, e ontem foi uma dessas.

Taticamente falando, PC ainda deve muito, nunca vimos o Vasco amarrando ninguém na sua tática,e quando o treinador adversário dá um nó no Vasco, ele nunca sabe desatar esse nó, haja em vista aquele jogo contra o Avaí em São Januário em que Antônio Lopes com duas alterações matou o cruzmaltino.

Substituições são outro calcanhar de Aquiles de PC; Raramente uma substituição no Vasco surge efeito taticamente, e quando são feitas, demora-se muito.PC reclama da falta de maturidade do elenco, que cede muitos gols no final dos jogos, mas é justamente no final dos jogos que ele coloca em campo atletas recém saídos do juvenil como Jonathan, Renato Augusto…

Outro defeito de PC, é demorar muito, as vezes até a torcida praticamente obriga-lo, a mexer no time. Exemplos? Rafael Coelho e Titi.O primeiro conseguiu a proeza de ser titular em o que? oito jogos seguidos, sem fazer UM gol? Já o segundo entregou o ouro ao bandido em pelo menos três jogos, e sua insegurança dava calafrios na torcida.

Pesa sobre ele também a decisão de escalar Ramon e C.A fora de suas condições ideais e ver estes se lesionando novamente por isto.

Sob sua batuta, Léo Gago, Élton e Jéferson foram embora. Por incrível que pareça para alguns, fazem falta.Principalmente Élton.

Se lendo isso parece que eu estou botando PC na cruz, ledo engano. Foi muito bom que ele tivesse vindo, se esse time estivesse nas mãos de Mancini ocuparíamos uma das quatro vagas da degola.

Mas que PC têm muito espaço para melhorar tem.

Mas hoje, pedir a sua cabeça é burrice, e não traria nenhum benefício ao Vasco, na reta final do Brasileirão trocar de técnico é pedir para perder pontos, a não ser que esteja na zona do rebaixamento.

Não sendo o caso, só traria problemas: Além de não haver nenhum grande técnico a disposição no mercado, até que este viesse, e implementasse um trabalho e os jogadores assimilassem ele, demoraria algumas rodadas, num time que já está entrosado ( bem ou mal) fazer diversas mudanças ( comum neste caso) é desestabilizar um elenco todo.

Se o Vasco quer contratar outro técnico, mais capacitado, muito que bem, se faça isso no final da temporada, com calma.

Mas só se for para trazer alguém MELHOR que PC. Trocar seis por meia-dúzia não adianta. Pior ainda se for alguém menos capacitado que PC. Em ambos os casos é apenas perder o trabalho feito até aqui.

Não adianta comparar a situação do Vasco com a do urubu ou do galo.Em ambos os casos o time estava de saco cheio do treinador, e o aumento de produção foi puramente por uma mudança de atitude dos times.

Não sei se esse é o problema no Vasco hoje, depois de uma atuação apática como a de ontem, até fica a dúvida, mas não creio que seja.

sábado, 30 de outubro de 2010

Vasco x Vitória, 32ª rodada

O que se pode falar do jogo de hoje?

Simplesmente o Vasco não entrou em campo, não existiu.

O Vitória marcou 4, e perdeu ums 10 gols.

Uma partida que teve Fumagalli como o melhor do Vasco, e Prass como um dos piores, engolindo dois perus, não poderia ter acabado bem…a diferença é que quando o goleiro falha… é gol! Eita profissão ingrata.

A pergunta é: Uma vez que Fernando (infelizmente) não estava em condições, já que está com sintomas de gripe, não era a hora de Tiago jogar não? Afinal de contas, banco de reservas é para isso. Deu no que deu.

Mas o pior foi Jádson! Sem condições… ele e Titi podem comprar a suas passagems para a barca do final do ano.

E assim, o Vasco foi humilhado por um time que briga para mão cair, e continua não vencendo o Vitória na Bahia. E novamente o time urubuzino do nordeste é nosso algoz.

Sem mais, por hoje chega de Vasco.

 

Com direito a gol relâmpago, o Vitória bateu o Vasco por 4 a 2 e deixou a zona de rebaixamento do Brasileiro. Bem postado taticamente, o time baiano fez três gols na primeira etapa, quando a equipe carioca parecia anestesiada pelo calor de Salvador. Adaílton, Elkeson, Neto Coruja e Junior marcaram para o time da casa. Nunes e Fumagalli descontaram.

Com o resultado, o Leão foi a 37 pontos e está em 14º. O Vasco segue com 42 pontos, duas posições acima do rubro-negro baiano. A derrota praticamente sepultou o sonho vascaíno de chegar a Libertadores. Só uma combinação improvável de resultados poderia colocar a equipe de novo na briga por um lugar no torneio continental.

A atuação do Vitória na partida que marcou o 500º jogo na história do Barradão foi tão boa que Lopes, conhecido por passar toda a partida gritando, ficou quase o tempo todo sem dar um berro sequer.

As duas equipes voltam a campo no meio da próxima semana. Na quarta, o Vitória encara o Santos, na Vila Belmiro. No dia seguinte, o Vasco recebe o Grêmio Prudente em São Januário.

O JOGO

A estratégia do Vasco era clara e, de certa forma, óbiva. O time entrou em campo com a instrução de tocar a bola e fazer o tempo passar nos primeiros minutos de jogo. A intenção era explorar o nervosismo da equipe baiana, que precisava da vitória para deixar a zona de rebaixamento. Mas toda essa tática não durou nem um minuto.

Adailton, que jogava quase como um ponta-direita, recebeu a bola e partiu com velocidade para cima de Diogo. O atacante ganhou na corrida e invadiu a área do Vasco. Jumar tentou ajudar o lateral na marcação, mas os dois se atrapalharam e a bola ficou com o avançado rubro-negro que chutou sem ângulo e fez um bonito gol, para delírio da torcida rubro-negra.

Com sua estratégia inicial indo por água abaixo, o Vasco teve que partir para o ataque. Mas faltava inspiração. Eder Luis, irreconhecível, não acertava quase nada. Zé Roberto estava sumido em campo. Do trio de frente, apenas Felipe conseguia criar algo. Mas nada que assutasse Viáfara. Aliás, o goleiro só teve que trocar de camisa no vestiário porque o sol no Barradão estava muito forte. Se dependesse do Vasco, o arqueiro sairia da primeira etapa com a roupa limpa.

O Vitória não tinha nada a ver com os problemas do Vasco. E seguiu criando chances perigosas. Não fossem as péssimas pontarias de Egídio, que isolou um chute na cara do gol após passe de Elkeson, e de Junior, que recebeu na entrada da área sozinho e mandou para fora de forma bastante estranha, o Leão poderia ter saído da primeira etapa com um resultado ainda melhor.

Porém, apesar de estar bem em campo, o Vitória ainda tomou um susto. Wallace sentiu dores na coxa e foi substituído por Thiago Martinelli. Na mesma hora, PC decidiu mexer no Vasco. Tirou Diogo e colocou Nunes, deslocando Jumar para a esquerda. A ideia era reforçar a marcação pelo lado esquerdo e tentar aproveitar a baixa estatura de Martinelli para arriscar bolas cruzadas na área para Nunes. Não deu certo.

O Vitória continuou deitando e rolando em campo. Ramon, o “Reizinho da Toca”, fazia jus ao apelido e comandava o meio-campo como um verdadeiro maestro. Ao seu lado, Elkeson fazia excelente partida. E coube ao meia ampliar o marcador, aos 39. Com um chute forte de fora da área, o jogador fez 2 a 0. Fernando Prass falhou feio no lance. A bola estava em suas mãos, mas o goleiro rebateu fraco. Envergonhado, o arqueiro pediu desculpas ao time.

Prass ainda poderia se redimir do lance na primeira etapa. Mas não era do dia dele. Depois de salvar uma bola em cima da linha, viu a bola ir na direção de Neto Coruja. O volante cabeceou para o fundo do gol e fez o terceiro.

O Vasco voltou para a segunda etapa com uma modificação na equipe (Rômulo no lugar de Fellipe Bastos) e uma mudança na postura. Mais ligado, o time dominou os primeiros minutos. Pelo lado direito, Fagner era a melhor opção cruzmaltina. Foi dele que saiu o passe para Rômulo chutar colocado e obrigar Viáfara a fazer boa defesa. Também foi do lateral que saiu o cruzmento para Nunes cabecear e diminuir o placar, aos 3.

O Gigante da Colina parecia que tinha voltado com tudo para buscar o empate. Logo após o gol, Fagner – sempre ele – cruzou para a área, mas Zé Roberto passou da bola e tentou acertar de letra. Sem sucesso.

A torcida do Vitória, que cantava sem parar no primeiro tempo, pareceu sentir o golpe. Mas o time rubro-negro não. Elkeson deu bom passe para Junior dentro da área. O "Diabo Louro" girou em cima de Jadson Viera e fez o quarto do Leão. Foi um balde de água fria na reação vascaína.

Já sem o mesmo ímpeto do incío, o Vasco ainda tentou chegar ao gol. Teve uma boa chance com Zé Roberto, mas Viáfara impediu. Mesmo com a equipe carioca tendo a posse de bola por mais tempo, foi o Vitória quem esteve mais perto de marcar. Thiago Martinelli cabeceou livre após um escanteio. Para sorte de Prass, a bola foi para fora.

O Vasco ainda conseguiu diminuir no último minuto de jogo. Fumagalli, de falta, marcou um bonitio gol, evitando um vexame cruzmaltino em Salvdor.

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Saudações…/+/…

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

“Torço pelo Vitória"

Sob o comando de Antônio Lopes, o Vasco viveu um dos seus momentos mais vitoriosos, conquistando entre outros, o brasileiro de 97. Falar sobre o “delegado” é chover no molhado, um dos mais vitoriosos e respeitados treinadores do Brasil.

Sua imagem, de um senhor calvo e descabelado gritando ‘volta mariCÁAAAAA” trajando sua camisa verde da sorte ficará para sempre na minha e talvez na sua memória. E justamente por isso, seu nome e o do Vasco sempre andaram de mãos atadas, afinal de contas, foram seis passagems, totalizando 13 anos no Vasco.

Seremos sempre gratos ao professor Lopes, seja Vascaíno ou não.

 

Mais uma vez falando de Caetano;

Sua permanência ainda não foi definida, e corre no boca a boca, que ele está aguardando uma definição de Dinamite sobre a construção/compra/aluguel/surgimento-vindo-de-uma-cartola-mágica-ou-não de um Centro de Treinamento.

Mas muito me surpreende a notícia veiculada hoje no Clicrbs de que o novo presidente do Grêmio está “conversando” com ele por telefone.

Até onde eu sei, e o próprio diz, Rodrigo não “conversaria” com ninguém até definir sua saída ou não da colina, e eu acho difícil, vendo a sua vontade em permanecer, que esta notícia seja verdadeira.

Antônio Martins quer além de Rodrigo, a volta de Cristiano Koehler, também oriundo dos pampas.

 

E a palavra de ordem no Vasco hoje é REFORMA:

Após a reforma da sede do Calabouço e o início da escolha da nova pintura de São Januário ( a qual eu não sei vocês, mas gostei da 3ª), o ginásio do “Forninho” também será reformado,este totalmente.

E tudo isso veio através de parcerias com empresas privadas, que em troca da matéria bruta e serviço cedidos, terão seus nomes vinculados ao maior clube do Brasil.

 

Éder Luís volta a afirmar que voltará ao Benfica.

Que vá! É um dos melhores jogadores hoje, senão o melhor, mas se está tão desesperado assim para usar o Vasco de trampolim, que cumpra seu contrato e vá para o diabo que o carregue depois.

 

E falando em elenco, Caetano afirmou que o planejamento de 2011 é trazer “poucos boms jogadores

Concordo, afinal de contas, o time está aí. Todo mundo vê que o Vasco está com um bom time, jovem e de qualidade, que precisa sim, é ser reforçado com um homem-gol, um zagueiro de nível compatível ao Dedé, e um armador.

Se a diretoria trazer SÓ essas peças, não mais que três jogadores, SIM, apenas três, mas de ALTO nível, já seria o suficiente.

 

Saudações…/+/…

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Uh uh , é caldeirão

Estamos lendo sobre o esforço do Vasco no sentido de adequar São Januário para sediar os clássicos em 2011.

E fazem muito bem!

Nós temos o direito de assistir tais jogos dentro de nossa casa, afinal de contas se os outros times não têm estádio, ó problema é deles!

E sempre tiveram muita má vontade para com o Vasco nesse sentido, numa tentativa de tirar um pouco de nossa força.

Mas a boa notícia é que Dinamite diz que não irá medir forças para conseguir a tal liberação, e solicitou uma vistoria do GEPE, para tal.

E é o momento certo, onde não teremos Maracanã por pelo menos dois anos, e convém à FERJ poupar o Engenhão, ou seja, o momento político do futebol no Rio favorece um parecer ao Vasco.

Dinamite, que andou sumido durante as eleições, também afirmou que Caetano permanecerá, o que é outra boa notícia, ótima.

Falta o papel assinado, mas acho que podemos dar um voto de confiança.

Tio Bob, ainda deu sua opinião sobre o momento de Carlos Alberto. Nas suas palavras, fica bastante claro que ele está PU-TO por ver o principal e mais caro jogador do elenco lesionado, ou seja, ganhando para não jogar. Claro que é uma situação ruim para todo mundo, Carlos Alberto inclusive, mas nós não aguentamos mais essa situação, devido a importância que ele têm no plantel.

 

Com Dedé suspenso para a partida contra o Vitória, surgiu um fantasma da escalação de Titi, mas felizmente, na última partida Jádson Vieira entrou e parece ter a confiança de PC. Verdade que foi pouco tempo, mas pelo menos não comprometeu.

E o Fernando parece estar na geladeira mesmo! Eu acho, imagino, que ele deva possuir um dos maiores salários do Vasco. Para um jogador que nem no banco anda ficando, está sendo dinheiro jogador fora.

Eu não estou no dia-a-dia do Vasco e não posso dizer se é justo ou não que Fernando esteja com tão pouca moral assim,mas que preocupa, preocupa.

Voltando a falar de C.A; Ele afirmou em seu Twitter que não sente mais dores e está “doido” para jogar.

Bom saber, finalmente uma boa notícia sobre a sua situação física!

Porém, espero que PC cumpra sua palavra e só escale jogador 100% fisicamente.

 

Saudações…/+/…

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Chega de anônimo

Olá amigos

O comentário aqui no blog não é moderado, mas é para posts com mais de 15 dias, e é justamente nestes que os Spammers atacam.

E o problema, além do incômodo, é que além de poluir o blog com diveros links maliciosos, alteram as estatísticas que o Google Analytics me apura.

Portanto, se alguém achar estranho a moderação, está aqui explicado, ok?

Se alguém quiser ver o “estrago” basta visitar este link de uma postagem do início do ano, no campeonato carioca.

http://apalavradoalmirante.blogspot.com/2010/01/vasco-4-x-0-macae-campeonato-carioca-4.html

E o pior é que não adianta marcar o comentário como SPAM não, eles continuam vindo!

Estes comentários do link são anteriores à esta mudança que eu fiz, mas todos os dias recebo alguns e-mails pedindo moderação neste tópico. Acho que vou deletá-lo, pois estranhamente, é o único que acontece.

Então dêem uma última olhada nele, pois já já irá sumir.

Saudações…/+/…

domingo, 24 de outubro de 2010

Vasco x Urubu, 31ª rodada

O ano já acabou para o Vasco, e hoje foi mais uma vez demonstrado isso.

Se antes os jogadores fingiam acreditar numa briga por libertadores, e a torcida fingia acreditar, nem mesmo os protagonistas já acreditam no conto do vigário, quanto mais os espectadores.

Que MAIS UMA VEZ, mostraram ser uma torcida arroz-de-festa e foram a minoria esmagadora no engenhão.

O Vasco mostrou ter mais time, saber jogar melhor, dominou metade do jogo e, quando abriu o placar, fez o que já esperávamos: recuou e deu o jogo para o adversário.

É preciso saber reconhecer que PC deu um padrão de jogo ao time, arrumou uma zaga sinistra que por lá andava, e armou um esquema que não dá muitas brechas para o adversário.

Contudo, entretanto, porém, todavia, PC é um baita mentiroso quando disse que procurava armar o time como o Barcelona (lembram?) e a Espanha, já que pelo que me lembre, esses times não recuam covardemente quando abrem uma margem mínima no marcador.

E o pecado hoje foi esse. Outra vez. Se o Vasco continuasse atacando, abriria dois ou três nesse time FRACO do urubu, só que PC e os jogadores parecem estar com a cabeça no ano que vem.

É bom começar a preparar o time de 2011 logo, trabalhar os jogadores, começar a descobrir em casa peças que precisávamos ( Diogo, Renato Augusto,Carlinhos, etc) e não correr riscos físicos desnecessários, mas é preciso que se lembrem que o ano ainda não acabou, ainda há pela frente diversas rodadas, e se hoje estamos em décimo-segundo, amanhã só Deus sabe.

Agora falemos de arbitragem: Foi péssima!

Mas ao meu ver, foi péssima para os dois lados, esse árbitro é muito fraco!

Gente, será que só eu achei a falta de Dedé pra cartão vermelho?

Ele pode não ter querido fazer aquilo, mas foi um carrinho de frente, onde ele só acertou a perna do adversário! Pensem comigo; e se fosse o contrário? Não foi pela expulsão de nosso grande zagueiro que o Vasco perdeu dois pontos não, vão me desculpar, mas eu acho que Caetano, Felipe e PC estão exagerando.

Posso estar errado, acontece com frequência, mas pensem comigo de cabeça fria, revejam o lance, e esqueçam a camisa dos jogadores por um momento. Será que o lance deveria ser de amarelo?

Agora, alguém me explica a presença de NUNES em campo hoje? Eu entendo a opção por sair jogando com ele, mas não a de não ter trocado no intervalo já que não acertava nada, e de não te-lo trocado quando o time precisava de um jogador rápido no contra-ataque, como Jonathan por exemplo.

Destaque mesmo foi Cesinha, que além do gol, foi perfeito na zaga, e Fágner. Quanta diferença quando ele está em campo! Além disso, uma nota honrosa para Diogo, que estreou num clássico e não fez feio.

O negócio é se antenar em 2011 mesmo.

O JOGO

Quando a bola começou a rolar, a rivalidade estava de volta. O Vasco entrou mais quente. Com a marcação adiantada, a pressão no meio-campo era maior. O Flamengo sentiu o baque na saída de bola. A defesa errava passes. Felipe, bem recuado, procurava ditar o ritmo na distribuição do jogo. E o melhor caminho era por Fágner, na direita.

Num escanteio por ali, aos 11 minutos, o primeiro perigo ao gol rubro-negro. Felipe cruzou na cabeça de Dedé, que mandou à direita de Marcelo Lomba. Pouco depois, um erro de passe de Willians quando saía jogando quase foi fatal. Eder Luis aproveitou e bateu com perigo. Marcelo Lomba mandou para escanteio, em boa defesa.

O Flamengo procurou reagir. Também pelo lado direito. A ideia do técnico Vanderlei Luxemburgo era explorar a inexperiência do garoto Diogo, lateral-esquerdo cruzmaltino, de 18 anos. Bola ora para Léo Moura, que vinha bem de trás, ou Diego Maurício, bem aberto, como um ponta. As melhores jogadas da equipe rubro-negra até foram por ali.

Na primeira, aos 16, Juan bateu um lateral pela esquerda para Deivid, que tocou de cabeça para o alto. A defesa do Vasco se enrolou, e a bola foi parar na direita. Prass saiu e levou um corte de Léo Moura. O lateral centrou para a área. Kleberson mergulhou de cabeça e deu um peixinho. Diogo salvou em cima da linha.

O meio-campo do Vasco deu mais espaço para o rubro-negro, que encaixou um pouquinho o jogo. Em outra trama pela direita, Diego Maurício arrancou para o meio. Bola para Kleberson, que rolou para Renato bater de canhota, com perigo, para fora. Pouco depois, Diego Maurício, dessa vez, buscou a linha de fundo e cortou Diogo com sucesso. O centro era para Deivid testar, mas a bola saiu mascada para escanteio.

O sinal ficou amarelo para o Vasco, que havia perdido o controle da partida. Justamente quando estava sendo pressionado, aproveitou-se de nova bobeira na saída de jogo do meio-campo do Flamengo e, depois de trapalhada da zaga, chegou ao gol.

Aos 26 minutos, Maldonado errou a saída de bola. O Vasco a roubou. Nunes, escolhido para começar no lugar de Fellipe Bastos, com virose, tocou para Zé Roberto, esse sim, recuado como meia para ajudar Felipe na armação. O camisa 10 arrancou pela direita e centrou para a área. Welinton, que vinha na corrida, chegou tentando cortar a bola e a mandou em cima de Juan. A bola foi contra o próprio gol, no travessão, e voltou na medida para Cesinha tocar para as redes: Vasco 1 a 0.

Com a vantagem no placar, o Vasco retomou o controle da partida. Mais afobado, o Flamengo errava passes - Willians, Kleberson e Renato - e, curiosamente, abandonou sua jogada mais perigosa, pelo lado direito. Preferiu insistir na esquerda, com Juan, envolvido por Fágner ou Zé Roberto, bem posicionado por ali para explorar com velocidade o contra-ataque.

Eder Luis era outro que usava bem a rapidez. Enfileirou três marcadores até receber a falta de David Braz - que merecia um cartão amarelo. Na cobrança, Dedé obrigou Marcelo Lomba a mais outra boa defesa. O Flamengo até tentou o empate no fim, numa cabeçada de Deivid, mas o Vasco saiu merecidamente com a vantagem.

Vanderlei mexeu no Fla no intervalo. Sacou o apagado Kleberson para pôr Petkovic. Mas pela esquerda. Além disso, o meio-campo continuava errando na saída de bola. Logo no início, Willians quase entregou o ouro para Felipe, que tentou encobrir Marcelo Lomba.

PC Gusmão recuou o Vasco para tentar decidir no contra-ataque. Deu campo para o Flamengo, que pouco aproveitava a posse de bola. Tanto que, aos 15 minutos, Vanderlei fez mais duas mexidas: trocou o nulo Deivid por Diogo e Juan por Marquinhos - Renato Abreu foi deslocado para a lateral. Quase deu certo. No minuto seguinte, Diego Maurício, agora pela esquerda, foi ao fundo e centrou para Diogo, que bateu mas encontrou os pés de Prass, em boa saída do goleiro vascaíno. No rebote, Pet tentou encobrir de cabeça, mas Diogo salvou.

Aos 19 minutos, num jogo até então sem cartões amarelos, um lance que gerou discussão: Willians e Dedé entraram duro numa dividida. Só que o zagueiro do Vasco entrou de sola e acertou o tornozelo do camisa 8. O árbitro Gutemberg de Paula Fonseca aplicou-lhe o cartão vermelho. O time do Vasco, além do técnico PC Gusmão, reclamou muito da marcação.

Logo em seguida, o treinador vascaíno trocou Zé Roberto por Jadson. Com um a mais, o Flamengo se lançou ao ataque e quase empatou numa jogada individual de Diego Maurício, pela direita. O camisa 49 arrancou e bateu cruzado, para grande defesa de Fernando Prass.

PC Gusmão resolveu lançar o garoto Fellipe Bastos, poupado com virose, no lugar de Felipe, já cansado e nervoso desde a expulsão de Dedé. Era necessário lançar alguém para servir Eder Luis, obrigado a recuar, e Nunes, que ficou isolado na frente. Mas o time, muito recuado, dava campo ao Flamengo, que, apesar de lento na troca de passes, chegou ao empate aos 35 minutos. Em jogada pela esquerda, Marquinhos centrou para Renato Abreu tocar de cabeça, de costas para o gol, à esquerda de Fernando Prass, sem defesa.

O técnico vascaíno perdeu a cabeça e acabou expulso pela terceira vez na competição. Diego Maurício quase fez o gol da vitória no fim - Fernando Prass salvou e se contundiu, quase sendo substituído.

Vasco 1 x 1 Urubu

FICHA TÉCNICA

VASCO 1 X 1 FLAMENGO

Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 24/10/2010 - 18h30 (de Brasília)

Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ)
Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Luiz A. Muniz de Oliveira (RJ)

Público e renda: 21.519 (pagantes), R$ 575.820,00

Cartões amarelos: Felipe (20'/2ºT) e Marquinhos (37'/2ºT, Eder Luis (37'/2ºT).
Cartões vermelhos: Dedé (19'/2º).

GOLS: Vasco: Cesinha (27'/1ºT), ; Flamengo: Renato (35'/2ºT)

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Cesinha, Dedé e Diogo; Rafael Carioca, Rômulo, Felipe (Felipe Bastos - 28'/2ºT); Zé Roberto (Jadson Vieira 23'/2ºT), Eder Luis e Nunes. Técnico: Paulo César Gusmão

FLAMENGO: Marcelo Lomba; Léo Moura, Welinton, David e Juan (Marquinhos - 16'/2ºT); Maldonado, Willians, Kleberson (Petkovic - intervalo), Renato; Diego Maurício e Deivid (Diogo - 16'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

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Saudações…/+/…

sábado, 23 de outubro de 2010

Vasco x Urubu, 31ª rodada Pré-Jogo

Olá meus caros amigos!

A semana foi de trabalho lento aqui no Palavra, mas espero que tenha sido justamente o contrário na colina, afinal de contas, amanhã encaramos eles:O inimigo, o coisa-ruim, o tinhoso, o lado negro da forca…

É brincadeira. Amanhã enfrentamos o Flamengo ( notem que é a primeira vez que uso este nome no blog) e como sempre a apreensão e a vontade de vencer são muito maiores do que em qualquer outro jogo, e… para por aí.

Eu, não sou daqueles que juram ódio ao Flamengo, que torcem pelo seu infortúnio, que, como diria Eurico “Quer que o Flamengo exploda!”

Eu penso que a rivalidade é esportiva, e como tal, deve ser baseada em respeito ao adversário primeiramente. Respeito, mas sempre com vontade de superar o outro, e só.

Se o Vasco e o Flamengo fazem o “clássico dos milhões” é devido à importância dos clubes, à grandeza de sua torcida e a importância de suas conquistas. Mas o que mais interessa é o seguinte: É só futebol!

E futebol deve servir para entreter, para dar exemplo. Se futebol é arte, e a vida imita a arte, acho que queremos que ela seja feita de bons exemplos, não?

Então como exigir que o povo carioca, brasileiro enfim, seja mais educado, cortês, se o futebol, que deveria dar espetáculo, tantas vezes serve como mal exemplo? Se tantas vezes proporciona cenas de verdadeiras batalhas campais?

Eu ABOMINO qualquer demonstração de violência no esporte, e principalmente vinda dos jogadores do meu time. Se eu estou assistindo o jogo com meu filho e um jogador dá uma bofetada na cara do adversário, sou EU que tenho que explicar a ele que a vida não é assim, que violência não leva à nada, e que o “moço malvado pediu desculpas ao outro moço” ( mesmo sabendo que não).

Então, para mim, muito me preocupa as declarações de Luxemburgo, afirmando que “como Flamenguista sempre iria querer vencer o Vasco ( até aí a recíproca é verdadeira) e sempre iria torcer contra o Vasco”

Porque? O que o Wanderley ganha quando o Vasco perde? A menos que seja dinheiro em casa de apostas ( atividade proibida no país) NADA. E o mesmo serve para o Vascaíno.

Existe uma expressão na língua Germânica, que exprime o sentimento de estranha felicidade quando vemos outra pessoa se “dar mal”, sendo fisicamente ou não, desde um tropeção seguido de tombo a perder uma aposta verbal: Schadenfreude”

Embora eu duvide que Luxemburgo tenha sequer ouvido falar nela, acho que explica muito bem a situação, e acredito que isso só pode ser explicado da seguinte maneira: Inveja.

Pois fique sabendo Sr. Luxemburgo, que se o Sr. é incapaz de obter felicidade apenas pelos seus feitos, necessitando de uma ação feia dessas, tenho-lhe muita pena. O Sr. é um técnico muito capacitado ( embora tenha feito um papel RIDÍCULO no Galo), pessoa até que se prove contrário, cumpridor de suas obrigações, e formador de opinião. E como tal, deveria pensar melhor nas consequências de suas declarações, se isso pode desencadear uma violência numa tarde que deveria ser de festa, e de repente um pai de família não voltará para casa. Vascaíno ou Flamenguista.

Amanhã, assistirei a partida em casa, no conforto do meu condicionador de ar e meu sofá de couro, acompanhado de diversos amigos, Vascaínos e Flamenguistas, e ao apito final iremos todos tomar nossa cervejinha e dependendo de quantas, falar bastante besteira e confraternizar-mos, coisa que no Engenhão, sei que não vai acontecer.

VASCO X FLAMENGO - 24/10/2010 - CAMPEONATO BRASILEIRO
VASCO: 1-Fernando Prass, 23-Fagner, 3-Cesinha, 16-Dedé e Diogo; 8-Rafael Carioca, 37-Romulo, 21-Fellipe Bastos e 6-Felipe; 10-Zé Roberto (9-Nunes) e 7-Eder Luis. Técnico: Paulo César Gusmão.

FLAMENGO: Marcelo Lomba; Léo Moura*, Welinton, David e Juan; Maldonado, Willians, Kleberson, Renato; Diego Maurício e Deivid. Técnico: Vanderlei Luxemburgo**.
*Ex-jogador do Vasco
**Ex-técnico do Vasco

Saudações…/+/…

PS: A primeira oportunidade de Wanderley como profissional fora das quatro linhas foi no Vasco, sendo auxiliar de Antônio Lopes.

De nada, Wanderley.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Caolho

Boas notícias, as de hoje:

Em primeiro lugar, a primeira reunião de Mandarino e diretoria para tratar da renovação de Rodrigo Caetano.

Se a alguns meses era certa sua saída, hoje o panorama é outro: Caetano demonstra vontade de permanecer e dar continuidade ao seu bom trabalho. Reflexo da nossa campanha “Fica Caetano”?

É sinal de que a diretoria está verdadeiramente bem intencionada, já que pretende resolver esta situação até o final dessa semana. O acerto ainda está por vir, e Rodrigo é profissional cobiçado hoje, e humano e pai de família, portanto não se iludam; Dinheiro não é tudo, mas quase.

 

A segunda boa notícia é o acerto, segundo o próprio, de Fernando Prass por mais três anos. Acho que não existe uma alma vascaína que não aplauda de pé Fernando, ele alcança o que praticamente nenhum jogador conseguiu, que é a unanimidade entre a torcida.

E para desespero de Tiago, nem resfriado pega!

 

A terceira boa notícia é de que Fágner treinou normalmente nesta Terça, e praticamente decretou sua volta ao time no clássico contra o Urubu.

E esta notícia nos leva ao assunto “sério” de hoje:

20101019-1130-1-ramon-comemora-seu-gol-sobre-o-time-do-botafogo_mini Um dos maiores problemas enfrentados pelo departamento médico do Vasco nesta temporada foram as constantes lesões do lateral Ramon. A ausência do jogador também foi prejudicial ao time, que se viu por alguns jogos, sendo obrigado a escalar jogadores improvisados na esquerda. A falta que o atleta fez para o grupo pode ser claramente observada na estatística ofensiva das duas laterais vascaínas no Campeonato Brasileiro.
Até agora, o Vasco criou 91
jogadas pelo lado direito. O grande número deve-se a presença freqüente de Fagner, que participou de 21 partidas em 30 disputadas. O lado esquerdo é bem diferente. O time cruzmaltino teve um total de 49 ataques, sendo o terceiro pior da competição pelo setor. Ramon, que é o titular, só participou de sete partidas.
O jogador ficou dois meses entregue ao departamento médico para
tratar de uma lesão na coxa, problema que tem sido recorrente desde o seu retorno ao clube carioca em janeiro. Ramon conseguiu se recuperar, mas voltou a sentir a mesma lesão na última partida contra o Botafogo e não tem previsão de volta.
Para o clássico contra o Flamengo, no próximo domingo, às 18h30m, no Engenhão, o técnico PC Gusmão terá que usar mais um jogador na posição. O
jovem Carlinhos, que teve algumas chances e foi expulso na última rodada, está fora. Ernani e Max, que se recuperou de lesão e deve ficar à disposição para o confronto, brigam pela posição.
Fonte: GloboEsporte.com

 

A verdade é que o Vasco até possui time para libertadores, mas além de ter bobeado quando não podia, também só dá azar esse ano.

Já imaginaram o Vasco desse ano com Ramon, Fágner e C.A o campeonato todo?

 

Saudações…/+/…

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Off-Duty

Acho que a esta altura, todos devem ter visto a foto de Carlos Alberto e Deco na noite de sábado na quadra da Unidos da Tijuca.

Se não viram, é esta:

 

Aí existirão diversas interpretações da atitude dos dois.

Uns dirão que não fizeram nada de errado, e outros que sim. Alguns até irão chama-los de chinelinho, mercenário,e etc. como vi por aí.

Mas antes de você decidir a sua opinião, lembre-se de três coisas:

1) O que um profissional faz no seu horário de folga é problema dele. O que interesse para mim, você, e os dirigentes do Vasco é o que C.A  faz lá dentro, no seu horário de trabalho. E até onde sabemos, Carlos cumpre com suas obrigações no Vasco, portanto não se pode dizer que isto influenciou no seu trabalho, até mesmo porque ele não estaria jogando no dia seguinte, o que aí sim, seria errado.

EU não aceitaria ser cobrado por algo que fiz ou não fiz  na minha folga.

2) Até onde se sabe, ou pelo menos fora noticiado, Carlos Alberto não estava bebendo, nem sambou, nem nada que comprometesse sua recuperação. Ao contrário de Deco, que visivelmente está tomando cerveja. Não é que ele não possa tomar cerveja, o cara é livre para fazer o que quiser, mas ele estando lesionado, eu IMAGINO que esteja fazendo uso de Anti-Inflamatórios, não? E a Cerveja, como sabemos, influencia no efeito deste tipo ( e outros também) de medicamento.

3) Eu não sou uma daquelas pessoas que acham que C.A é “chinelinho”. Ao contrário do que o termo implica, C.A sempre se põe a disposição do treinador, muitas vezes até sem estar 100%, o que de repente agravou sua lesão, mas quem escala o jogador é o técnico. Eu penso que nestes quase dois anos de Vasco, o cara que mais se sacrificou pelo time é ele, quantas vezes C.A foi escalado meia-bomba para que ajudasse o time? E ajudou.

O DM do Vasco que é um caso de polícia este ano, até parece que Só C.A se lesionou! Ramon ( duas vezes) Felipe, Ernâni, Max, Nílton… todos eles, puxando só de cabeça agora, se lesionaram, mas só ele está sendo cobrado, chamado de “chinelinho”.

Acordem! no Vasco há um chinelinho sim, mas não é ele, e sim um atleta que já conhecemos.

C.A pode ter parcela de culpa nesta sua fase de lesões, mas há de se ter o discernimento de cobra-lo pelo seus erros, e não por omissão, que não há.

domingo, 17 de outubro de 2010

Vasco x Atlético-GO, 30ª rodada

Viram como o Vasco é surpreendente?

Após dar uma lição de futebol no Corinthians, vai à Goiás e toma 2 x 0 do time da casa, que briga para não cair.

Surpresa.

O time não jogou! Aceitou desde o início a pressão do Atlético, e não soube contra-atacar (Contra atacar? odeio hifens), simples assim.

O Atlético iria jogar para cima, e dificultar o jogo do Vasco, até aí todo mundo sabia por dois motivos: 1) Está na briga contra o rebaixamento e jogando em casa e 2) Sempre faz seus melhores jogos contra times grandes ( como ganhou do Corinthians e Fluminense[ se é que Fluminense é time grande!]) o que ninguém entendeu até agora é como o Vasco não quis jogar, não lembrou em nada a equipe de Quarta-Feira.

Em um campeonato difícil como o Brasileiro, não basta ter qualidade, é preciso determinação e sangue frio. E estas são duas coisas que volta e meia somem do Vasco, como hoje, e ninguém nunca sabe quando voltam, como os jogos de Fluminense,Santos e Corinthians, e essa letargia só pode ser retribuída assim, com derrota.

Quem apontar como pior em campo, ou piores? Carlinhos que foi expulso? Allan que cometeu pênalti? é difícil dizer, principalmente quando se pensa na idade desses jogadores, e na responsabilidade que eles carregam.

Mas até quando isso servirá de desculpa? Até que ponto a idade e conseqüente imaturidade da maioria dos jogadores do Vasco livrarão-os de serem apontados como culpados?

Façamos o seguinte? Eu direi apenas que Fernando foi o melhor em campo, mais uma grande apresentação deste tremendo arqueiro que completou 100 partidas por este nobre emblema, e vocês me dirão em vossa opinião quem foram os piores, combinado?

Saudações…/+/…

O JOGO

A chuva que caía em Goiânia deixou o campo mais pesado e parece ter criado uma dificuldade extra para as equipes. Nos primeiros minutos de jogo, foi possível somar mais tombos do que chutes a gol. Mas a quantidade de água vinda do céu foi diminuindo e as chances aumentando.

Para animar os vascaínos que estavam na arquibancada em maior número do que a torcida da casa, Felipe fez bonita jogada e mandou uma bomba para o gol. Márcio defendeu, mas a bola sobrou para Zé Roberto. Porém, o meia chutou torto, a bola passou em frente ao gol e caiu nos pés de Eder Luís. Com o gol vaziou, o atacante deu apenas um toque e mandou para...a placa de publicidade atrás da meta. Eder colocou a mão na cabeça e não acreditou na chance que acabara de desperdiçar.

As oportunidades do Vasco no primeiro tempo se resumiram a essa chance e a um chute de longe de Fellipe Bastos. Com os laterais mal no apoio, o time ficava refém de alguma jogada de Felipe ou de Eder Luis. Muito marcado e sem ajuda pela direita, Zé Roberto estava apagado.

Se faltava criatividade do lado cruzmaltino, o mesmo não pode se falar do Atlético-GO. O Dragão pressionou muito o Vasco, mas falhou excessivamente nas conclusões. Juninho teve duas chances. Na primeira, estava sozinho na área e chutou fraco para fora. Na segunda, marcado por Carlinhos, pegou mal na bola, que saiu por cima. Thiago Feltri arriscou uma bomba de longe, mas também errou a mira.

O placar de 0 a 0 definia bem o que foi o jogo no primeiro tempo: poucas chances e erros de finalização de ambos os times quando as criaram.

O Vasco voltou melhor para o segundo tempo. Felipe ditava o ritmo do meio-campo e Eder esbanjava a habitual raça, mesmo sem tanta precisão como nos últimos jogos. Após passe do maestro, Irrazábal apareceu sozinho na direita mas errou o cruzamento. Logo depois, mais uma vez o meia fez bonito passe para Eder, que bateu cruzado e errou.

PC, que assistia ao jogo na casa de um amigo por conta de um problema estomacal, pediu que Acássio colocasse Allan em campo com a ordem: “movimenta o jogo”. Mas nem que quisesse o volante conseguiria fazer isso. Logo depois que ele entrou no lugar de Fellipe Bastos, Carlinhos fez uma falta boba na lateral e tomou o segundo amarelo. Além do vermelho, o lateral ganhou uma senhora bronca de Eder Luis.

Mesmo com um a menos, o Vasco seguiu procurando o gol. Após boa jogada de Allan, Eder Luis recebeu na entrada da área, mas bateu muito mal. O Atlético-GO parecia não saber como se organizar e se limitava a parar as jogadas com falta. Os cartões amarelos se multiplicavam para o Dragão.

Para tentar dar mais força ofensiva para o Atlético-GO, o técnico René Simões colocou Josiel no lugar de Marcão. Em sua primeira jogada, o atacante em nada lembrou o artilheiro do Brasileiro de 2006 pelo Paraná. Na realidade, relembrou os tempos de Flamengo, quando a torcida do time carioca se desespereva com os gols perdidos. O atacante recebeu livre na área, mas chutou mal e acertou o volante Jumar. No rebote, deu de joelho na bola e não conseguiu dominar.

Mas o atacante conseguiu se redimir. Aos 36, recebeu na entrada da área e bateu com força no ângulo. Fernando Prass fez uma defesa espetacular, mas Anaílson pegou o rebote e mandou para o fundo do gol.

O Vasco partiu para o tudo ou nada, mas de forma desorganizada. Com isso, dava espaço para os contra-ataques do adversário. Em um deles, aos 42, Allan derrubou Juninho dentro da área. A torcida pediu e Márcio foi bater. Com precisão, o goleiro colocou a bola no fundo do gol e deu números finais ao placar.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-GO 2 X 0 VASCO

Estádio: Serra Dourada, Goiânia (GO)

Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)
Auxiliares: Julio Cesar Rodrigues Santos (RS) e José Eduardo Calza (RS)

Cartões Amarelos: Adriano, Rômulo, Daniel Marques, Gilson, Robston, Pituca e William (ATL-GO); Carlinhos, Jumar e Allan (VAS)
Cartões Vermelhos: Carlinhos, aos 17'/2ºT (VAS)

Gols: Anaílson, aos 36'/2ºT, e Márcio, aos 42'/2ºT (ATL-GO)

ATLÉTICO-GO: Márcio; Adriano, Gilson, Daniel Marques e Thiago Feltri; Rômulo (Renatinho, aos 23'/2ºT), Pituca, Robston e Anaílson (William, aos 37'/2ºT); Juninho e Marcão (Josiel, 15'/2ºT). Técnico: Renê Simões.

VASCO: Fernando Prass; Irrazábal, Dedé, Cesinha e Carlinhos; Jumar, Rafael Carioca, Fellipe Bastos (Allan, aos 13'/2ºT) e Felipe; Eder Luis (Nílson, 35'/2ºT) e Zé Roberto (Jonathan, aos 22'/2ºT). Técnico: Acácio.

Fonte: GloboEsporte.com (texto), Globo Online (ficha)

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sábado, 16 de outubro de 2010

Caetano

Rodrigo Caetano é um profissional novo no Brasil: Diretor de futebol.

Não que o cargo não existisse antes, lógico, mas aqui, sempre foi desempenhado de maneira amadora, ninguém tinha a carteira assinada pelo clube para desempenhar esta função.

Rodrigo sim, é pago para gerir o departamento de futebol do Vasco, e o faz com maestria. Negocia contratos, transferências, o dia a dia do time profissional e ainda as categorias de base.

A idéia de um profissional que recebe para isso é um novo conceito aqui, mas que sempre deveria ter existido, aliás, eu acho que TODO funcionário de um clube de futebol, independente de cargo deveria ser PROFISSIONAL no sentido pleno da palavra, trabalhar com carteira assinada, receber seu salário pelo clube como qualquer jogador por exemplo, ter seus direitos trabalhistas e se for o caso, advertências.

Para mim, não existe espaço para amadorismo no futebol hoje, isso já foi, teve seu tempo na época romântica e acabou e nunca mais será.

Todos os grandes clubes do mundo são empresas. Possuem acionistas, balanços, divisão de lucros, direitos e deveres de empresas, e se os clubes brasileiros quiserem um dia chegar lá, a primeira mudança deveria ser essa.

Mas voltando a falar de Rodrigo; Nunca antes um dirigente foi tão reconhecido. EU nunca antes tinha ouvido falar de um diretor de futebol ser cobiçado por outros clubes.

E esse reconhecimento é merecido, se não fosse Caetano, o Vasco nas mãos de Dinamite estaria uma verdadeira calamidade.

E a torcida sabe disso.

Portanto, não é de hoje que escutamos falar sobre uma possível saída de Rodrigo, e é isso que Dinamite pode fazer de melhor na sua presidência; a sua permanência.

Caetano já está estabelecido no Rio, no Vasco, e o único motivo que pode fazer com que ele saia é financeiro; Um salário melhor, ou uma condição de trabalho melhor em outro lugar.

Mandarino afirmou que ele tem 90% de chances de ficar, e eu espero mesmo, pois se fosse eu o Presidente do Vasco, dava-lhe um cheque em branco.

Quanto Rafael Coelho deve ganhar por mês? 10 mil? 20? esse dinheiro não seria melhor empregado no maior responsável pelo momento do clube?

Se o Vasco quer ser em 2011 o Santos de 2010, o primeiro passo é definir HOJE sua permanência, e portanto a construção do time do ano que vem. Este ano o Vasco não corre mais riscos, e o que vier é lucro, quem sabe uma vaga na libertadores? E lá dentro, o único que pode por este time no rumo certo é ele.

 

Saudações…/+/…

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vasco x Corinthians, 18ª rodada

Deu tudo certo!

O Vasco é mesmo surpreendente, se abriu 3 a 1 no Grêmio, oitavo colocado e cedeu o empate em casa, na rodada seguinte encara o Corinthians que disputa o título e faz um jogo perfeito.

Por “jogo perfeito” entenda-se que fez o que deveria fazer; jogando em casa agrediu o adversário, conseguiu a vantagem e soube  administrar o resultado, cozinhando o galo sem correr riscos. Neste caso, cozinhando o gambá.

E o jogo foi parecido com o passado, o Vasco começa com tudo, sai na frente e recua. E essa recuada que ás vezes, custa caro. De um time inexperiente, o mais jovem da competição, cobrar postura deve ser complicado mesmo, mas o que acontece com o Vasco, que em alguns jogos “sobra” postura, e em outros falta?

Alguns dirão que é simplesmente o reflexo da imaturidade.

O importante é que hoje tudo correu como queríamos; Vencemos, ganhamos o Corinthians, e o Souza se deu mal.( E para quem não viu, mostrou o dedo médio para a torcida ao ser substituído. A vida vai cuidar desse zé mané aí)

Gostei das atuações de Felipe, Zé e Tiririca, mas principalmente da atuação da zaga, que não correu perigo.

De chance, o Corinthians só teve aquela bola do Iarley que perdeu pateticamente um gol na pequena área, e olhe lá. Tirando essa bobeada, a zaga foi superior o tempo todo.

Para completar, Prass defendeu um chute perigoso já no final do jogo, e deu um baita esporro num daqueles paulistas maloqueiros que não devolveu a bola em gesto de Fair Play.

Aí me vem o Wright comentar que “o jogador do Vasco demorou a tocar na bola, deu uma valorizada”. É claro meu amigo, todo time que está ganhando faz isso, seja Vasco, Corinthians ou Barcelona…até parece que o jogador fez algo “feio”. FEIO foi ver o paulista esquecer a educação lá naquela terra maldita e não devolver a bola.

Nas laterais, Carlinhos e Irrazábal não comprometeram. O segundo até deu passe para gol! Já o paraguaio pode se dizer que defensivamente funciona, mas ofensivamente é um HORROR. Fica claro que ele não faz idéia do que fazer com a bola no ataque, e não raras foram as vezes que tentou chutar a bola no adversário para ganhar lateral.

No meio, Jumar foi bem dentro das suas limitações, e mesmo assim, não nos faz sentir saudades de Nílton, já Fellipe Bastos parecia estar sintonizado na “Antena 1 light FM” tamanha sua parcimônia, em que algumas ocasiões trouxe perigo. Foi justamente sacado para a entrada de Allan, que para mim fez boa partida.Carioca não apareceu muito, mas ganhou algumas divididas importantes e não comprometeu também. Embora em certa altura tenha dado um passe alto na defesa que me lembrou aquele gol que tomamos do Atlético-MG, em erro igual. Ainda falando de meio campo, alguém precisa botar um pouco de juízo na cabeça de Renato Augusto para que ele aos 45 do segundo tempo não saia driblando no seu campo defensivo e perca a bola. Aliás, só vi ele perdendo bola. Se no Sub-23 pode fazer isso, no profissional não. Depois alguns jogadores não sabem porque a torcida pega no pé…

No ataque, o Vasco vai se virando sem um jogador fixo na área, e está funcionando assim. As infiltrações de Zé e Tiririca são mortais, e o ataque vem melhorando muito desde que Coelho foi para a toca e Felipe voltou ao time. Aliás o problema do Vasco não é criar, é concluir. Zé Roberto perdeu duas chances no jogo de hoje, uma de frente para o goleiro, chutou a bola no posto Forza na beira da avenida Brasil, e depois driblou o goleiro e tocou mal para Éder Luís.

O Vasco AINDA sente a falta de um homem de área, mas mostra que entre jogar com Coelho como centro avante e NÃO jogar com centro avante, é melhor a segunda opção.

O bom: Prass, Dedé, Cesinha,Éder,Zé,Felipe.

O mal: Fellipe, Renato Augusto e Irrazábal.

Em suma, só deu Vasco, e se não vai chegar na libertadores, pelo menos hoje mostrou que poderia, caso não tivesse perdido tantos pontos bobos.

Agora, o Vasco sai do rio e enfrenta o Atlético de Goiás em Goiânia. O atlético é um time arredio, outrora lanterna, agora ocupa a 17ª posição, quase saindo da zona de rebaixamento, e protagonizou resultados impressionantes, vencendo por exemplo os dois candidatos ao título, Corinthians e Unimed. Não será fácil não, mas o Vasco tem tudo para vencer e começar a se aproximar de fato da libertadores. A diferença hoje é relativamente pequena, 8 pontos separam o Vasco da libertadores hoje, se a CONMENBOL não devolver a 4ª vaga. Time, o Vasco já mostrou que tem, falta transformar finalmente o que vimos hoje em rotina, não surpresa.

 

O JOGO

Só deu Vasco. No primeiro tempo do duelo com o Corinthians, a equipe de São Januário foi soberana. Preocupado demais em proteger a sua defesa, desgastada pelos 14 gols em seis jogos, o Timão especulou muito no início da partida, enquanto o clube carioca aproveitou bem os espaços pelas pontas.

Foi assim que chegou ao primeiro gol aos 10 minutos de jogo. Carlinhos fez bom cruzamento da esquerda e Zé Roberto, em posição de impedimento, completou para o gol. De qualquer maneira, a zaga corintiana nada fez para tentar evitar o gol. Parou, como se estivesse em pane. Do mesmo jeito das últimas rodadas.

Melhor para o Vasco. Envolvente e com Felipe em noite inspirada, os donos da casa colocaram o Corinthians na roda. Pelas pontas, pelo meio... O Timão só chegou com perigo real aos 18 minutos, quando Danilo cruzou e Iarley perdeu gol incrível. Detalhe perto dos inúmeros erros de passe e posicionamento.

Por falar nisso, aos 21 minutos, novamente o Vasco soube, inteligentemente, aproveitar as falhas defensivas do rival. Felipe deu ótima assistência para Eder Luis. O atacante entrou em velocidade na grande área e chutou colocado, no canto esquerdo de Julio Cesar. Depois do segundo gol, os anfitriões diminuíram o ritmo.

Mas e o Corinthians? Ah, o Corinthians errou passes, perdeu bolas e não teve chance alguma de reação. E quando a fase é ruim, Chicão, exímio cobrador de falta, acertou o companheiro William em vez do gol... O Timão ainda teve uma baixa. Aos 29, Alessandro, machucado, deu lugar a Boquita.

No retorno para a segunda etapa, as duas equipes voltaram com as mesmas formações. E as mesmas posturas. O Vasco tentando o terceiro gol, e o Corinthians ainda tentando se achar em campo. Ao time carioca restava mesmo seguir como no primeiro tempo, mas os paulistas pareciam não encontrar forças para reagir.

A fase do Timão ficou representada em Souza, aos 10 minutos de jogo. O atacante recebeu passe de Roberto Carlos na esquerda da grande área e, na tentativa de deixar a bola passar para pegar mais adiante, escorregou. A torcida do Vasco, então, não perdeu tempo e riu o jogador alvinegro.

Logo em seguida, vaias. Souza deixou o campo para entrada do argentino Matías Defederico. Na saída, vaiado por corintianos e vascaínos, o atacante fez gestos obscenos para os cariocas. Ouviu em troca um “Uh, vai morrer, uh, vai morrer”.

Com a entrada do argentino, o Timão esperava ter mais velocidade. Mas não, a noite não estava para os alvinegros. Mesmo com o Vasco mais lento, cadenciando o jogo, a equipe comandada pelo interino Fábio Carille pouco fazia para reagir.

A equipe carioca, então, resolveu não correr riscos. Administrou sua vantagem, tocou a bola de um lado para o outro, deixou o adversário ainda mais nervoso e se aproveitou das bolas paradas. Mas não conseguiu ampliar o marcador. Ampliou, sim, a crise no Corinthians. E aumentou a auto-estima dos vascaínos.

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 0 CORINTHIANS

Estádio: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Auxiliares: Roberto Braataz (PR) e Enio Ferreira de Carvalho (DF)

Renda/público: R$ 207.070,00 / 9.285 pagantes

Cartões amarelos: Jumar (VAS); Jucilei, Paulinho, Boquita (COR)

Gols: Zé Roberto, 10'/1ºT (1-0); Eder Luis, 21'/1ºT (2-0)

VASCO: Fernando Prass, Irrazábal, Cesinha, Dedé e Carlinhos (Renato Augusto - 27'/2ºT); Jumar, Rafael Carioca, Fellipe Bastos (Allan - 21'/2ºT) e Felipe; Zé Roberto (Jonathan - 45'/2ºT)e Eder Luis. Técnico: Paulo César Gusmão.

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro (Boquita - 30'/1ºT), Chicão, William e Roberto Carlos; Jucilei, Paulinho, Elias (William Morais - 25'/2ºT) e Danilo; Iarley e Souza (Defederico - 12'/2ºT). Técnico: Fábio Carille.
Fonte: GloboEsporte.com (texto, vídeo), O Globo online (ficha)

 

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Saudações…/+/…

Intervalo

Como disse Cléber Machado:

“O Vasco fez o primeiro tempo certinho”

E fez mesmo, achou espaço em pelo menos quatro oportunidades para marcar e converteu duas, através de Zé Roberto e Tiririca.

O primeiro estava impedido? Sim, favor descontar daquele penalti não marcado na CB.

E o segundo? Que passe de Felipe! Aliás, está jogando bem. Visivelmente ainda não têm o ritmo dos demais, mas com a bola nos pés, faz a diferença seu passe refinado.

 

Arbitragem: Aos 38, Jumar cometeu falta em iarley, que o juiz deu vantagem e Elias chutou para fora, e então o juiz voltou na falta.

Então é assim agora? o time tem duas oportunidades de marcar?

OU você dá a vantagem, OU você marca a falta! Os dois não existe, e isso convenientemente José Roberto Wright ignorou.

Aos 40, Willian dá um carrinho violento frontal nos pés de Fellipe.

Apesar de sempre dizer que carrinho por frente é falta, Wright afirma que devia ser marcado tiro livre INDIRETO por “jogo violento” já que o jogador não foi atingido.

Logo depois o Replay mostra o contrário. (?) Wright não diz nada, mas logo após, afirma que foi FELLIPE que cometeu a falta em cima do zagueiro Corinthiano numa jogada em que o paulista só faltou dar cambalhota ao atingir o vascaíno.

 

O Corinthians está a 5 jogos sem vencer, e insistem em dizer que “não é crize”, mas o Vasco estava em crise quando passou 6 sem vencer?

 

A Globo realmente é paulista mesmo agora, e faz de tudo para o Corinthians sair bem na foto.

Vasco x Corinthians, 18ª rodada

É hoje amigos!

O último esforço do Vasco para colar na parte de cima da tabela.

Depois deste jogo, vai acabar aquela sensação de “gordura para queimar", pois teremos o mesmo número de jogos que os demais clubes.

E as coisas tomaram um rumo favorável ao Vasco; O adversário vem de um momento complicado, com mudança de terinador, desfalcado e jogando na casa do adversário.

No Vasco também haverá desfalques: Fágner, Ramon e Carlos Alberto.

O primeiro retorna na próxima partida

O segundo em duas semanas

O terceiro só Deus sabe!

Acho que ficou bastante claro que o Vasco possui um time COM qualidade, mas não DE qualidade.

Não entendeu? eu explico: Há capacidade técnica, mas não o espírito, o “que” de time pronto.

Desde o jogo contra o Grêmio, lí diversas vezes várias colunas em jornais e na internet isentando o  “jovem” time do Vasco de culpa, pois se tratam de diversos jogadores que pela primeira vez disputam a série A do Brasileirão.

É verdade pois.

Quando paramos para pensar, em 2009, o Santos brigava próximo à zona de rebaixamento, e em 2010, com a adição de um bom técnico e três jogadores experientes, entre eles Durval e Edu Dracena, o Santos hoje briga pela tríplice coroa.

É mais ou menos o que eu venho dizendo a duas semanas;o ano de 2010 acabou para o Vasco no tocante à libertadores, resta garantir a vaga na Sul-Americana, a libertadores de pobre, e preparar o time de 2011.

Está aí a diferença do Santos 2009/2010 para o Vasco 2010/2011. PLANEJAMENTO e INVESTIMENTO.

Sem os dois, achar que o Vasco irá repetir o sucesso do time paulista só porque também possui um time jovem e de talento, é delírio.

O Santos contratou simplesmente no início do ano, o Técnico em evidência, Dorival, o zagueiro Durval que era campeão da CB com o Vitória, e um zagueiro de nome; Dracena.

O Vasco para sonhar em fazer algo parecido precisa de um jogador de nome para dar consistência a sua jovem zaga, um artilheiro e mais um nome de peso, além do principal que é a renovação com Prass, Dedé e Caetano principalmente.

E convenhamos, PLANEJAMENTO não é a palavra de ordem a algum tempo no Vasco, que sempre parece aprontar o time no meio do campeonato.

A chance de mudar isso, atende pelo nome de Rodrigo.

Em suma, o Vasco não pode achar que precisa se reforçar só em campo, mas fora também.

 

Mas vamos ao jogo de hoje:


VASCO

X CORINTHIANS - 13/10/2010 - CAMPEONATO BRASILEIRO
VASCO: 1-Fernando Prass; 22-Irrazábal, 3-Cesinha, 26-Dedé e 38-Carlinhos; 8-Rafael Carioca, 18-Jumar, 21-Fellipe Bastos e 6-Felipe [cap]; 10-Zé Roberto e 7-Éder Luís.
Técnico: PC Gusmão.


CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Jucilei, Paulinho, Elias e Danilo; Iarley e Souza* (Defederico). Técnico: Fábio Carille.
*Ex-jogador do Vasco
Fonte: NETVASCO

Em tempo: O Vasco vai vencendo o Corinthians pela Sub-23, resultado que classifica o time para as Semis.

sábado, 9 de outubro de 2010

Vasco x Grêmio, 29ª rodada

Está respondida a pergunta de em qual metade da tabela o Vasco brigará.

Mais uma vez, a décima-quarta ( Décima quarta? odeio hifens) o gigante da Colina empata, e mais uma vez depois de estar na frente do marcador ( três vezes) e mais uma vez diante de sua torcida.

Não é pelo “errar” que a torcida está de saco cheio, é pela quantidade de vezes que o Vasco erra! Após estar vencendo de 3 a 1, o Grêmio diminuiu e o filme seguia o mesmo roteiro, apenas em episódio diferente ( tipo Sexta Feira 13 ).

E o Grêmio, valente, foi atrás e marcou, duas vezes,e fez o Vasco entregar a paçoca outra vez.

Jonas, o artilheiro do campeonato, quem todo o mundo sabia que deveria ser perseguido de perto, marcou duas vezes; Tragédia anunciada.

Como disse mais cedo, já que a chance de rebaixamento é de 0.5%, o negócio é pensar em 2011, porque o papo de libertadores não engana mais ninguém.

E tudo bem, vida que segue, para um time que veio da série B, só o fato de passar bem longe dela é uma conquista.Claro que estamos falando de VASCO, e não um clube qualquer mas, como disse José Mourinho: “Ovos… omeletes.Sem ovos, sem omeletes”

Eu só não quero é ser tratado como idiota, como Prass e Ernâni entre outros tentam fazer, dizendo que “a briga é por libertadores”.

Só se for a de 2012, ganhando a Sul-Americana ano que vem.

O resultado em si, não foi de todo péssimo, temos que reconhecer a força do atual Grêmio, mas um time de libertadores não cede empate em casa após estar vencendo por 3 a 1.

 

O Bom: Éder, Zé, Felipe e Cesinha ( que diferença)

o Mal: Fágner ( Estava demorando para se contundir),Ernani, Allan, Rômulo e Irrazábal.

O JOGO

A chuva fina não afastou o público de São Januário, que compareceu de forma razoável em São Januário. O Vasco começou tentando pressionar o Grêmio. Tinha mais a posse de bola e até chegava bem pela direita com Fagner. Mas não assustava. Felipe, que voltava ao time após se recuperar de lesão, estava preso na marcação e era lento na movimentação. E as tentativas nos chutes de fora da área eram lamentáveis. Sem qualquer direção... Enquanto isso, o time gaúcho sabia atacar com perigo. A preocupação dos defensores vascaínos era com Jonas, artilheiro do Brasileirão. Mas foi o meia Lucio quem entrou na área, deixou Cesinha na saudade e chutou rasteiro. A bola bateu na rede pelo lado de fora. Alguns gremistas gritaram gol pensando que a bola havia entrado.

O Vasco parecia depender da inspiração de Eder Luis. E o atacante, em boa fase, resolveu aparecer. Primeiro, fez um giro em cima de Rafael Marques e soltou a bomba de fora da área. A bola explodiu no travessão. No minuto seguinte, Zé Roberto deu um ótimo passe para o jogador, que apareceu livre à frente do goleiro Marcelo Grohe. Um toque sutil foi o suficiente para enganar o camisa 1 e marcar o primeiro gol cruzmaltino. Vasco 1 a 0. Foi o sétimo gol de Eder Luis no Campeonato Brasileiro.

O gol não desanimou o Grêmio, que tocava melhor a bola. Sempre com Douglas, que jogava com liberdade, comandando o time. E após uma triangulação pela direita, Gabriel cruzou e Jonas desviou para o gol antes da chegada de Fernando Prass. O atacante saiu comemorando, mas o árbitro Alício Pena Júnior anulou o lance marcando impedimento.

Para tentar anular o ataque gremista, o Vasco buscava congestionar a intermediária com muitos jogadores. E passou a jogar no contra-ataque explorando principalmente a velocidade de Eder Luis pelo lado esquerdo em cima do lento zagueiro Paulão. Mas era pouco. O Grêmio foi, aos poucos, dominando a partida.

Durante o primeiro tempo, o time carioca perdeu o lateral-direito Fagner, que saiu de campo com um problema muscular na parte posterior da coxa direita. O paraguaio Irrazábal entrou. Aproveitando a mudança, o Grêmio passou a explorar mais o setor. Foi por ali que André Lima recebeu livre e chutou cruzado. Fernando Prass, em grande defesa, evitou o empate.

O jogo era bom. O Vasco tinha lampejos de criatividade. Principalmente quando a bola parava nos pés de Zé Roberto. O meia, mais uma vez, conseguiu deixar Eder Luis na cara do gol. Só que o chute saiu fraco e o goleiro Marcelo Grohe defendeu. Do outro lado, Jonas não quis saber de toquinho. Soltou a bomba da entrada da área após dar um drible de corpo em Rafael Carioca. Fernando Prass se esticou, mas não tinha como defender o chute. Bola na rede. Tudo igual: 1 a 1. Foi o 18º gol do atacante no Brasileirão.

E quando o primeiro tempo parecia terminar com um justo empate, o Vasco achou um gol em cobrança de escanteio. Após a bola ser cruzada para a área, Dedé subiu mais alto do que a marcação e tocou de cabeça para Cesinha, entre três gremistas, desviar para o gol e deixar o time carioca novamente em vantagem: 2 a 1.

O segundo tempo começou sem mudanças nos times. O Vasco voltou com uma outra postura e, mesmo em vantagem, tentava marcar sob pressão a saída de bola do Grêmio. Com isso, o jogo ficou equilibrado, com boas chances dos dois lados.

Felipe passou a jogar mais perto dos atacantes vascaínos. E cresceu de rendimento. Colocou uma bola entre as pernas de Vilson. Depois, o meia dominou na entrada da área e chutou forte. A bola saiu com muito perigo. André Lima fez o mesmo logo em seguida para o Grêmio. A bola tinha endereço certo, mas Fernando Prass se esticou todo e tocou com as pontas dos dedos para escanteio.

Paulo César Gusmão passou a colocar o lateral-esquerdo Ernani como um terceiro zagueiro para reforçar a marcação em Jonas. Com isso, conseguiu dificultar as ações do atacante gremista. E o terceiro gol surgiu em uma jogada curiosa. Felipe receberia bola de Éder Luís, mas deixou a bola passar após escutar Lúcio gritar "deixa!". O árbitro, em cima do lance, percebeu e marcou falta técnica a favor do Vasco. Na cobrança, Felipe rolou para Felipe Bastos, que soltou a bomba. A bola desviou na barreira e enganou o goleiro Marcelo Grohe. Festa na Colina. Vasco 3 a 1.

O jogo parecia decidido. Mas ainda no calor da euforia do terceiro gol, o Grêmio aproveitou uma bobeira da defesa vascaína e diminuiu. Jonas recebeu ótimo passe de André Lima e mandou para a rede de Fernando Prass. Mais um gol do artilheiro do Brasileirão: 3 a 2.

A poucos metros do lance, o técnico Paulo César Gusmão ficou muito irritado com o erro da defesa vascaína. Resolveu tirar Rafael Carioca e colocar Rômulo para reforçar a marcação. O Grêmio foi para o tudo ou nada. E levava muito perigo nos cruzamentos para a área. Em um deles, Lucio conseguiu cabecear bem no canto esquerdo. Fernando Prass salvou o Vasco. E no abafa, o time gaúcho chegou ao empate. Aos 43 minutos, a bola parou nos pés de Gabriel após ótima tabela pela direita, que chutou forte no canto esquerdo. Um belo gol. Tudo igual em São Januário: 3 a 3.

FICHA TÉCNICA

Vasco 3 x 3 Grêmio

Local: estádio de São Januário, no Rio

Árbitro: Alicio Pena Júnior (MG)
Auxiliares: Helberth Costa Andrade e Guilherme Dias Camilo

Público: 10.743
Renda: R$ 242.135,00

Cartões Amarelos: Fábio Santos, Rafael Marques, Gilson, Vilson e Paulão (Grêmio) e Dedé e Jumar (Vasco)

Gols: Éder Luís aos 15 e Cesinha aos 45 minutos do primeiro tempo e Fellipe Bastos aos 24 minutos do segundo tempo para o Vasco e Jonas aos 40 minutos do primeiro tempo e aos 28 minutos do segundo tempo e Gabriel aos 43 minutos do segundo tempo para o Grêmio

Vasco: Fernando Prass, Fágner (Irrazábal), Dedé, Cesinha e Ernani; Jumar, Rafael Carioca (Rômulo), Felipe (Allan) e Fellipe Bastos; Zé Roberto e Éder Luis. Técnico: PC Gusmão.

Grêmio: Marcelo Grohe, Gabriel, Paulão, Rafael Marques e Fábio Santos (Gilson); Vílson, Ferdinando (Diego), Lúcio (Edilson) e Douglas; Jonas e André Lima. Técnico: Renato Gaúcho.

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**** A tabela atualizada deixará de fazer parte do post do jogo, uma vez que eu incorporei a tabela dinâmica, atualizada on-line na couna direita do blog.

 

Saudações…/+/…

Vasco x Grêmio, 29ª rodada, Pré-Jogo

É hoje!

Hoje é o dia do Vasco responder se vai mesmo brigar “lá em cima” como Prass e outros gostam de dizer, ou não.

Analisando a situação friamente, ela é essa: Estamos num momento relativamente bom, na 11ª posição com 37 pontos.

O time têm UM problema sério que é a falta de um homem-gol (Homem gol, sei lá odeio hifens), porque o outro problema sério foi solucionado, que era a zaga. Com a entrada de Cesinha ( que não é grande zagueiro, mas pelo menos é mais seguro e comete menos erros) a zaga ficou consistente de novo.

Não é que o meio campo esteja perfeito, mas as chances acontecem.

Vencendo, o Vasco só pode ultrapassar o São Paulo que tem 38 pontos, e ainda ficaria dois pontos atrás do Palmeiras, isso se o Palmeiras NÃO vencer, porque aí seriam cinco pontos. Agora, se o Vasco perder e o São Paulo vencer, aí ficamos a quatro pontos deles. lembremos que o gigante da colina é um dos quatro times com um jogo a menos, que será disputado quarta-feira contra o Corinthians. Ou seja, são três pontos que não podem ser considerados ganhos, mas podem vir, e aí sim passaríamos São Paulo e Palmeiras e entraríamos no meio do bolo ali na parte superior da tabela.

Viram como o campeonato já está se decidindo? Agora acabou aquela de vencer e ganhar uma ou duas posições, mais do que nunca é hora de ganhar pontos de qualquer jeito.

Vamos parar com essa estória pra boi dormir que é o Vasco ir pra libertadores, sabemos que não vai. Não é que não tenha time para tal, mas as seguidas contusões do elenco e a chegada tardia de um técnico capacitado minaram o planejamento do Vasco para 2010. Para este ano, eu só espero uma vaga na Sul-americana, e passar muito longe do rebaixamento.

E falando sério, está de bom tamanho para um time que veio da série B. A hora é de montar o time para 2011, já estamos em Outubro, e para esse ano é muito tarde, mas para ano que vem, está cedo. Precisamos segurar os jogadores com contrato vencendo, observar quem não pode seguir no time, e procurar especialmente nos times pequenos da série A, alternativas já que o Vasco não tem condições de competir financeiramente com os times de ponta hoje.

E a primeira renovação atende pelo nome de RODRIGO CAETANO.

Ele representa a nova geração dos diretores de futebol: O Profissional. E dos bons. Se não fosse Caetano, o Vasco não teria contratado atletas como Éder Luís, por exemplo.

Além dele, Prass, Dedé e Rômulo precisam ser considerados peças para o elenco de 2011, os dois primeiros chaves.Rômulo está longe de ser a minha escolha para titular, mas pelo menos tem o potencial para tal, precisando de experiência, e corrigir alguns defeitos.

Éder Luís tem contrato até junho de 2011. Ou seja, não contaríamos com ele para o campeonato brasileiro, então precisamos hoje definir sua situação, porque se ele chegou com desconfiança, hoje é o melhor do time ao lado de Prass e Fagner.

Prass, Ramon, Fagner, Dedé, C.A, Felipe, Zé Boteco, Tiririca, Carioca, Fellipe…todos eles precisam estar em 2011, e assim o Vasco já tem uma espinha dorsal pronta, precisando fortalece-la como pode.

Mas chega de falar de futuro por enquanto!

Hoje o negócio é o seguinte:

Confira as prováveis escalações de Vasco e Grêmio


Sexta-feira, 08/10/2010 - 21:07

VASCO X GRÊMIO - 09/10/2010 - CAMPEONATO BRASILEIRO
VASCO: 1-Fernando Prass; 23-Fagner, 3-Cesinha, 26-Dedé e 46-Ernani; 18-Jumar, 8-Rafael Carioca (37-Romulo), 21-Fellipe Bastos e 6-Felipe [cap]; 10-Zé Roberto e 7-Éder Luís. Técnico: PC Gusmão

GRÊMIO: Marcelo Grohe, Paulão, Vilson* e Rafael Marques; Gabriel, Willian Magrão, Fábio Santos, Douglas e Lúcio; Jonas e André Lima*. Técnico: Renato Gaúcho**
*Ex-jogador do Vasco
**Ex-técnico do Vasco
Fonte: NETVASCO

 

Jonas está jogando demais, e deve ser o alvo de Jumar, mas não se pode esquecer de cortar o suprimento dele, porque Jonas não vai no meio campo e dribla meio time, mas de frente para o gol, já sentimos como é fatal. Uma vitória vai significar muito, e em casa, o Vasco tem tudo para alcança-la.

 

 

Saudações…/+/… e bom jogo!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Coelho foi pra toca

Olá amigos!

Como vocês devem saber, PC Gusmão declarou que barraria Rafael Coelho para a próxima partida contra o Grêmio em São Januário, segundo ele, porque temia que a pressão da torcida desestabilisase Rafael.

Tem toda a razão, porque ninguém aguenta mais ele.

Nã vou mais falar sobre isso aqui por dois motivos; Primeiro, porque já falamos tudo que é possível sobre Coelho, e segundo porque conseguimos o que queríamos que era a sua barração.

Amostra disso é o resultado da enquete que fiz ontem, que a té o momento mostra ZERO votos para ele.

 

Rafael Carioca sofreu a perda de um familiar hoje, e estendo-lhe minhas condolências. Em momentos assim, acho que Futebol é a coisa menos importante no mundo, e ele deveria ser liberado para visitar sua família, até porque não terá a menos cabeça para jogar.

 

Foi lançada a camisa comemorativa de Felipe, inspirada na camisa de 98.

inspirada? não vi nenhuma semelhança, e olha que eu estava ansioso, pois acho a camisa do centenário a coisa mais linda do mundo.

Por falar em Felipe, PC confirmou sua escalação entre os titulares contra o Grêmio, e acho que será uma grande adição ao time.

Ele não está parado a tanto tempo assim, e 45 minutos de bola do Felipe é Um “porrilhão” de vezes mais que de Coelho.

“porrilhão” é um “adverbio de intensidade” usado no meu trabalho.

 

Amanhã terá o post do pré-jogo, até !

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Extra Extra

Como vocês podem ver, adicionei uma tabela atualizada automaticamente na coluna direita do blog, e não sei se continuarei utilizando uma no post sobre os jogos, deixo vocês decidirem por mim, e também adicionei mais um blog na lista de links Vascaínos, o “Torcida Vascaína”, vale a pena a visita.

Além disso, nova enquete no ar, não deixem de responder para participarem do sorteio do Corsa!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

mentira

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vasco x Atlético-PR, 28ªrodada

Pelo jogo ficou de bom tamanho!

Não daria para ganhar o quinto colocado fora de casa com Rafael Coelho estragando o ataque, e Éder Luís apagado, bem como Zé Roberto na segunda etapa.

No primeiro tempo, o Vasco fez um jogo de igual para igual, e em alguns momentos até melhor, tivesse caprichado mais no último toque poderia ter marcado, mas como já disse, Rafael Coelho estava lá perdendo todas as bolas tocadas nele, e esta partida foi aquela que o Vasco precisava de um atacante dentro da área do Atlético para incomodar.

Com Éder Luís e Fagner em noite apagada, sobrava para Zé Roberto, que bem tentou, mas encontrava uma zaga alta,forte e raramente mal posicionada mantendo os jogadores vascaínos longe da área.

Se pelo chão estava difícil, pelo alto seria impossível.

Mas o Atlético também não criou, e a bem da verdade, nenhum time assustou no primeiro tempo.

Na segunda etapa, Acácio pôs Allan logo no início, mas não no vestiário, e sim em torno dos 5 minutos, após uma boa bola na área tocada por Fagner, que Éder Luís mandou na arquibancada.

Com a entrada de Allan, Zé Roberto assumiu a posição de Coelho no ataque, e SUMIU. Então o meio campo do Vasco possuía ZERO armadores: Jumar, Bastos, Carioca e Allan, que é segundo volante.

Não precisa ser um entendedor de Futebol para saber que o Vasco ali desistia do jogo e partiria para tentar o empate, afinal de contas, quem iria armar os ataques? A substituição não teve nenhum sentido, porque matou o Zé Roberto, matou o meio-campo, e não supriu a falta que o Vasco sentia, que era um atacante na área.

Daí para frente, foi se defender por meia hora e tentar contra-ataques, que não saiam, porque Fagner estava preso na marcação de Gonzalez e quando subia, não encontrava aonde tocar. Além dele, Zé Roberto e Éder não apareciam, e Ernani então, nem se fale! A melhor chance do Vasco foi um chute de fora da área por Fellipe Bastos.

O Atlético por outro lado, parecia só saber atacar pelo alto. Também pudera; Nieto e Rodolfo ganhavam todas as bolas altas na área do Vasco, mas felizmente erravam o alvo.

Por falar em Nieto, perdeu uma chance clara aos 48 quando SOZINHO cabeceou para fora. Aí eu pergunto: O Vasco só defendia, 11 jogadores atrás da linha da bola, e aos 48 o cara me aparece LIVRE na frente do Fernando Prass???

E pelo amor de Deus, quanto passe errado !

Não dava, o Vasco simplesmente hoje não têm time para vencer esses jogos, com tantos desfalques e falta de um artilheiro na frente. Um ponto foi um presente para os Vascaínos que assistiram esse jogo, e agora é pensar no próximo.

PS: Cesinha fez o arroz-com-feijão e não comprometeu, o que já é muito melhor que Titi, que se estivesse no jogo, teria cometido pênalti com tantas bolas alçadas na área.

O bom: Prass, Dedé, Fagner, Cesinha, e Jumar, que anulou Paulo Baier praticamente os 90 minutos.

O mal: Coelho, Ernani e Allan. Allan mais porque entrou para fazer uma coisa que não sabe.

O JOGO

Em um primeiro tempo de muita transpiração e pouca inspiração, o Atlético-PR tentou pressionar e encurralou o Vasco nos primeiros 15 minutos. Apesar da maior posse de bola, o Furacão pouco incomodou o goleiro vascaíno Fernando Prass. A equipe carioca adotou uma postura mais defensiva e apostou na rapidez de seus homens de frente, como Eder Luis e Zé Roberto, mas não produziu muito.

Com o gramado molhado, o que mais se viu foram, além de passes errados, encontrões entre os jogadores e derrapadas. Quem se machucou, mas em um lance isolado, foi o lateral-esquerdo Max. Ele precisou ser substituído por Ernani.

O saldo da primeira etapa foi uma boa jogada de ataque para cada lado. Aos sete minutos, Ivan González cruzou na direção de Federico Nieto, que desviou de cabeça e a bola saiu rente à trave direita de Fernando Prass, que nada poderia fazer. O susto dado pelo Vasco no Furacão aconteceu aos 12 minutos. Zé Roberto recebeu de Fagner, girou e finalizou. Ele, no entanto, falhou na pontaria.

A ida para o vestiário não mudou muito o panorama da partida. Assim como na primeira etapa, o Atlético ensaiou uma blitz no campo do Vasco mas errava reiteradamente o último passe. Quem mais incomodou a defesa carioca era o rápido Maykon Leite, que lutou muito. Dentro da área, entre os zagueiros, quem se esforçava era o atacante Nieto, que levou vantagem na maioria das bolas aéreas.

A dificuldade do Rubro-Negro de criar já deixava impaciente a torcida do Furacão, que mesmo assim não deixou de apoiar. Uma das armar encontradas pela equipe da casa foi tentar levantar bolas na área. Em uma delas, aos 23, Rodolpho subiu bem e mandou rente ao travessão de Fernando Prass.

A esta altura, o Vasco já não tinha Rafael Coelho, que errou tudo o que tentou e foi substituído pelo meia Allan. Acuado até então, o time da Colina teve sua melhor chance em um contra-ataque, aos 26. Fellipe Bastos avançou e arriscou de fora da área de perna esquerda. João Carlos, que substituía Neto, que está com a Seleção Brasileira, fez boa defesa.

O Atlético ainda teve duas boas chances, as duas com Rodolpho. A primeira em um chute de fora da área bem defendido por Prass e a outra em uma cabeçada que passou rente à trave. Até o fim o Furacão tentou pressionar, mas a zaga vascaína, em grande noite, conseguiu se virar bem. O momento de mais desespero dos atleticanos foi quase no último minuto, quando Nieto, de cabeça, perdeu de cara para o gol.

As equipes voltam a campo no próximo sábado. Em São Januário, às 18h30m (de Brasília), o Vasco recebe o Grêmio. O Atlético-PR, no mesmo horário, vai até a Vila Belmiro medir força com Santos.

VÍDEO

 

ATLÉTICO-PR 0 X 0 VASCO

Estádio: Arena da Baixada, Curitiba (PR)
Árbitro: Paulo Cesar de Oliveira (SP - Fifa)
Auxiliares: Ednilson Corona (SP - Fifa) e Emerson Augusto de Carvalho (SP - Fifa)
Cartões amarelos: Paulo Baier (APR); Fagner, Eder Luis (VAS)

ATLÉTICO-PR: João Carlos, Elder Granja (Marcelo - 42'/2ºT), Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Chico, Deivid (Wagner Diniz - 34'/2ºT), Iván González e Paulo Baier; Maikon Leite (Thiago - 26'/2ºT) e Nieto. Técnico: Sérgio Soares.

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Cesinha, Dede e Max (Ernani - 24'/2ºT); Jumar, Rafael Carioca, Fellipe Bastos e Zé Roberto; Eder Luis (Nunes - 39'/2ºT)e Rafael Coelho (Allan - 11'/2ºT). Técnico: Acácio Barreto

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Como podem ver, caímos uma posição, e nesta seqüência de jogos difíceis o próximo adversário é o Grêmio do artilheiro Jonas, e uma vitória cairia muito bem.

Saudações…/+/…

Intervalo

Jogo está difícil, mas totalmente aberto para o Vasco.

Falta o último toque, aquele para finalizar em gol, principalmente porque como de costume, qualquer bola tocada para Coelho volta para o adversário, e Éder e Fágner não encontram espaço na direita.

O Gramado escorregadio também não ajuda.

Jumar faz boa partida, anulando P.Baier.

Vendo os gols do intervalo, fico imaginando o que seria esse time do Vasco com o Jonas no ataque ao invés de Coelho…

Tá explicado

Lembram quando a algums posts atrás eu cobrei que alguém do Vasco se pronunciasse para admitir a culpa de tantas lesões no elenco?

Hoje, meio que sem-querer, PC Gusmão vestiu a carapuça:

 

Em mais um jogo do Campeonato Brasileiro, desta vez, contra o Atlético-PR, hoje, às 21h50 (horário de Brasília) pela 28ª rodada o técnico Paulo César Gusmão não contará com o lateral-esquerdo Ramon e com os meias Carlos Alberto e Felipe.
O treinador vascaíno admitiu que se precipitou ao escalar esses
atletas sem estarem 100% recuperados. Por isso, o mesmo afirmou que agora só vai colocar os medalhões em campo, quando estiverem bem fisicamente.
Deixei bem claro em uma reunião com o doutor Clovis Munhoz, o chefe do departamento médico, que agora esses jogadores só vão ser usados no momento em que estiverem 100%, para que não venha prejudicar o grupo nem o clube”.
De todos os contratados, somente o atacante Éder Luis e o meio-campo Zé Roberto estão tendo uma boa seqüência de jogos.”

Fonte: Superesportes

 

Não dá para dizer que Ramon e C.A se lesionaram por culpa dele, mas acho que está desvendado o mistério das suas lesões seguidas, foi uma sobrecarga de esforço em uma lesão não completamente curada.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vasco x Atlético-PR pré jogo

Boa noite amigos!

Hoje estou dando início a uma nova experiência no blog; A “coluna” Pré-Jogo, onde podemos dar opiniões e discutir sobre o próximo jogo do Vasco e saber da escalação para partida e opinar sobre.

 

O próximo jogo é contra o patético paranaense, quarta-feira as 21h50 na arena da baixada.

O time paranaense atualmente ocupa a 5ª posição da tabela, após uma grande seqüência de resultados, 6 jogos sem perder, tendo vencido inclusive o Inter-RS.

Mas eles estarão desfalcados no banco, após a contratação de seu treinador pelo São Paulo; Carpegiani.

De resto, o time DEVE ser o mesmo que enfrentou a Raposa:

ATLÉTICO-PR: Neto, Elder Granja, Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Chico, Deivid, Branquinho e Paulo Baier (Nieto, 30'/2T); Ivan González (Guerrón, 13'2T) e Bruno Mineiro (Maikon Leite, 26'/2T).

O Vasco terá a volta de Fellipe Bastos que hoje não pode de jeito nenhum ficar fora do time, e de Jumar, que não sabemos se irá ter nova oportunidade após sua boa atuação contra o Santos, ou será preterido por Rômulo.

O time DEVE ser o mesmo que enfrentou o Goiás, trocando-se Rômulo por Fellipe e Felipe que se contundiu por Jonathan:

Prass, Fagner,  Dedé, Titi e Max, Carioca, Fellipe, Zé Roberto e Jonathan, Coelho e Éder Luís.

O que vocês acham? Eu não gosto.

Titi e Rafael Coelho PRECISAM sair do time para não se queimarem mais, ou como dizem alguns, “serem preservados”

O primeiro fez uma boa série B, este ano jogou razoavelmente até se contundir e depois que voltou se perdeu. Acho que estamos a pelo menos 4 ou 5 jogos dizendo que Titi está comprometendo a zaga, e para mim, passou da hora de dar a camisa para Cesinha que fez grande jogo contra o Santos e novamente contra o Goiás.

Já Fernando parece não ter mesmo chances com PC, sendo inclusive preterido por Jádson Vieira no banco contra o Goiás.

Pelo lado de Rafael Coelho, a linha de raciocínio é a mesma. O Vasco melhora quando ele é substituído, coisa que acontece todo jogo. Ou Rafael está com um problema físico ou psicológico, ou os dois,infelizmente. Eu acreditei quando da sua contratação que ele seria o destaque do ataque esse ano, mas infelizmente ele não deu certo aqui no Vasco, e quem sabe deveria integrar o time Sub-23?

Seja como for, também passou da hora de dar chance para outro, que pode ser Nunes mais uma vez, ou Nilson que constantemente fica no banco, mas não iniciou partida ainda. Já Jonathan atua numa posição de segundo atacante e não seria efetivo nesta posição. De verdade, a posição de Jonathan é a que Éder Luís ocupa, e constantemente o garoto sassarica é chamado para atuar em outra posição.

Alguém precisa render Rafael Coelho. Nunes, Nilson, ou quem sabe Lipe?

Na lateral esquerda, não tem para onde correr, Max é o titular, já que  Ernani possui condição de jogo, mas precisa de ritmo. Além disso, a torcida precisa entender que o garoto é lateral direito e está quebrando um galho na esquerda, e bem por sinal, melhor que Jumar e Felipe fizeram.

 

O MEU time HOJE, seria este: Prass, Fágner, Dedé, Cesinha e Max. Jumar, Carioca ,Fellipe e Zé Roberto, Éder Luís e Nunes.

Sim, Nunes, porque não dá para opinar sobre Nilson e Lipe sem que eles tenham a chance.E ela precisa vir, porque o Vasco está sem atacantes e o elenco é este, então é preciso que se ache alternativas dentro de casa, com o que se têm, que não é muito.

Escalei Jumar querendo ver AQUELE Jumar que atuou contra o Santos, porque se for AQUELE Jumar que acostumamos a ver na lateral esquerda, melhor que Rômulo jogue. Já Allan atua na posição de Fellipe e por isso não entrou no meu time; porque eu queimei minha língua com Fellipe, felizmente.

 

E vocês? Como escalariam o Vasco hoje?