quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Brasil 2 x 0 Argentina

 

Para falar um pouco da seleção:

( continuo protestando contra a maracutaia do Mano, mas a amarelinha é outra estória)

No me-engana-que-eu-gosto superclássico das américas, deu o óbvio; Brasil.

Mas não se enganem, ganhar da Argentina até no pedra-papel-e-tesoura é bom, mas não havia outro resultado possível neste jogo. De um lado o Brasil com seu futebol economicamente renovado, detentor de craques como Dedé, Diego Souza, Neymar, Ronaldinho, Lucas, Fred e cia contra uma Argentina de Guiñazú e Montillo que por sinal jogam no Brasil.

E o Brasil precisou de 135 minutos de futebol parvo para meter a bola nas redes argentinas!

Não é que do outro lado não existissem jogadores de qualidade, como os dois citados, Pablo Mouche e Lucas Viatri por exemplo. Mas a disparidade é enorme.

De qualquer maneira, mais do que o troféu de 17 Kg que o Galvão tanto implicou e que é realmente feio a pampa, o amistoso de luxo serviu para, muito mais que o título, dar a seleção canarinha ao meu ver, quatro troféus.

O primeiro é o garoto Lucas que inexplicavelmente esquentava a bunda no banco da seleção e colocou Neymar ( que fez um gol de cagada após um passe genial de Diego Showza) e Ronaldinho Gaúcho que se preocupavam mais em firulas do que no jogo, em segundo plano.

O segundo é o surpreendente Bruno Cortês que jogou como se fosse no Botafogo, tamanha a segurança do seu jogo. Parecia um veterano o rapaz que a um ano atrás estava no Quissamã. Foi a melhor apresentação de um lateral esquerdo na seleção a bastante tempo.

O terceiro é o trio vascaíno. Então vejam: Dedé jogou de maneira segura ao lado do também ótimo Réver. Apenas uma vez deixou de ganhar no mano a mano e o adversário concluiu em gol para a defesa de Jéferson. Rômulo era muito melhor que Ralf, que vem sendo convocado a tempos. E Diego Souza entrou para dar um gol ao firulento Neymar. Os três merecem continuar sendo convocados.

E o quarto é o goleiro Jéferson que salvou pelo menos três. Muitíssimo melhor que o velho frangueiro Júlio César para o desespero de Galvão.

Também gostei de Danilo, que eu o passe perfeito para Lucas puxar o contra ataque do primeiro gol. Por outro lado foi decepcionante a atuação do artilheiro do brasileirão, Borges.

Para os próximos confrontos brasileiros, contra Costa Rica e o perigoso México, a lista já está pronta e não terá mudanças.

O que é muito ruim, porque a lista é muito fraca. Vamos ter Adriano do Barcelona, Fábio do Manchester estreando, Daniel Alves titular absoluto e Marcelo que para mim é o melhor lateral esquerdo brasileiro em atividade embora jogue mais avançado no Real. Para mim Cortês mostrou que merece pelo menos a chance de atuar em jogos “de verdade”.

Felizmente na zaga teremos Dedé, David Luiz, Réver e Thiago Silva, acabando com essa estória de Lúcio.

No meio, a formiga atômica Rômulo não vai figurar porque o Mano acha que Luiz Gustavo (quem?) do Bayern e Sandro ex-Inter que ninguém sabe o que está ou não jogando na Inglaterra são melhores. Isso sem falar de Fernandinho do Shaktar, que se continuar a tradição de jogadores do Shaktar na seleção vai sumir logo. Para mim, hoje Rômulo e Casemiro são os melhores volantes no Brasil e merecem a seleção.

Na criação, Diego Showza foi esquecido para dar lugar a (mais um) jogador de centro de campo, Elias ( com esse são cinco!), enquanto Lucas e Oscar merecidamente continuam, e temos a merecida volta de Hernanes que come a bola na Itália a muito tempo.

No ataque, o competente ( mais que jogou catorze vezes no ano e marcou UM gol) Jonas volta assim como Hulk que para mim é o melhor atacante brasileiro hoje. Porém Borges que é artilheiro aqui vai ser deixado de lado para dar chance a Kléber também do Porto.

São essas incoerências que me deixam perplexo. Tudo bem que a lista foi elaborada antes do jogo de ontem, mas isso não explica tudo.

Esta semana vimos Real Madrid x Ajax aonde Cristiano Ronaldo e Kaká acabaram com o jogo, e pode se dizer com segurança hoje que Ricardo Izecson já pode voltar a vestir a camisa da seleção. Uma dor de cabeça boa para Mano; quem sai?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dar o exemplo

 

Dia desses eu prendi o dedo na porta e soltei um palavrão perto do meu filho, que apesar de seus dois anos já repete de tudo.

Óbvio que ele repetiu o palavrão, a sua maneira.

Eu não gosto que minha mãe, uma portuguesa cinquentona, fale palavrões perto dele ( que saem a torto e a direito) por medo que ele aprenda, por mais que, mais dia menos dia isso vá acontecer. Só que eu não dou o exemplo.

 

Estou falando isso porque hoje, a torcida compareceu em massa às portas do clube (e demais pontos de venda) para comprar seu ingresso para o clássico que vale a liderança contra o Corinthians em São Januário e encontrou filas enormes, mas nem todos encontraram ingressos.

Nosso presidente disse pela assessoria de imprensa que, se tivesse 100 mil ingressos, iriam esgotar do mesmo jeito. Talvez seja um pouco de otimismo, mas eu entendo o que ele quis dizer.

O que eu NÃO entendo, é isso:

(Foto: Roberto Moreyra / Agência O Globo)

Toda aglomeração de pessoas aonde uma parte delas não consegue o que quer está sujeita a manifestações, digamos, nem sempre amigáveis. Ficar fazendo zona na porta do clube, chacoalhando notas de 50 reais é uma atitude muito baixa, como se o clube pudesse vender a capacidade máxima do estádio (que não pode) e não o fizesse porque não quer. Esses  não são torcedores, são vagabundos.

Mas o clube tem a obrigação moral de dar o exemplo! E dispersar a multidão usando um extintor de incêndio é o cúmulo.

A diretoria afirma que não conhece o cidadão e irá apurar se ele é funcionário ou sócio do clube, e eu fico me perguntando, se ele não fosse funcionário, o que estaria fazendo dentro do clube com as portas fechadas, de posse de um extintor de incêndio que com certeza não viajou com ele pelo ônibus, carro ou pela ruas, estava na sede.

Também gostaria de saber até quando vamos ver a ação livre de cambistas oferecendo os ingressos do jogo pela rua, livremente.

A coisa já não é fácil: o estádio não é tão grande, virtualmente inexiste local para se estacionar, o acesso é tumultuado, cobertura contra a chuva não têm, banheiros são muito poucos…

Aí fica complicado querer mandar clássicos lá.

Mas que fique claro; tudo isso aí pode ser corrigido com um pouco de organização e criatividade. E com a ajuda da torcida também que poderia finalmente, a aprender a entrar cedo no estádio, sem violência, sem tumulto, sem assediar a torcida ou os jogadores adversários, enfim, DAR O EXEMPLO, para que a PM e a CBMERJ possam enfim liberar o estádio para abrigar clássicos.

domingo, 25 de setembro de 2011

Qual é, Mano?

 

Passada a euforia pela goleada em Minas, ( post logo abaixo)  cortesia da chapelaria Diego Souza, vamos falar sobre essas listas da seleção que enfrenta a Argentina dia 28 e Costa Rica e México em Outubro.

 

 

As listas são essas:

image

Perceberam? Não?

A primeira lista conta apenas com jogadores que atuam no país, assim como foi o primeiro jogo, e conta com DOIS jogadores do Corinthians.

A segunda não, é a lista “pra valer” da seleção, e não conta com NENHUM jogador do Corinthians, que terá seus dois homens nas rodadas dos dias 9 ( 8 para alguns) e 12 de Outubro, enquanto os outros times serão desfalcados.

Numa convocação de seleção brasileira, nunca haverá unanimidade; Eu por exemplo não chamaria o Júlio César que não é metade do goleiro que tentam nos convencer que é, baita de um frangueiro e acho que o Rafael do Santos é um goleiro fraco, assim como são fracos Émerson do Coritiba e ambos os jogadores do Corinthians na primeira lista.

Mas, o treinador é ele e portanto, deve sacar mais de futebol que eu.

Só que eu não posso deixar passar a ausência dos jogadores do Corinthians na segunda lista em branco. Treinador de seleção tem que ser igual mulher de César; não basta ser honesto, tem que PARECER honesto.

O primeiro erro é da CBF como sempre, por que só aqui no Brasil o campeonato não para em uma data FIFA para não prejudicar os clubes. Mas isso a gente está careca de saber e esperar alguma coisa da CBF é o mesmo que torcer para o coiote agarrar o pápa-léguas; nunca vai acontecer.

E o segundo erro é dele, Mano, que numa reta final de campeonato brasileiro, me convoca jogadores de todos os times que estão brigando pelo título. Menos do Corinthians.

Ralf, Paulinho, Fernandinho, Sandro, Luiz Gustavo, Elias… nenhum destes me desperta qualquer inspiração, mas será que Ralf e Paulinho, que fizeram parte de todas as listas recentes da seleção de repente não são melhores que Fernandinho e Sandro? Ou o treinador da seleção está mesmo tentando dar uma forcinha ao seu ex-clube?

Ele no mínimo deu espaço para esse tipo de acusação, foi burro, ou confia demais na boa índole dos brasileiros, porque não seria nenhum absurdo que estes dois jogadores fizessem parte da segunda lista, não pela qualidade, que eu acho ruim, mas porque são constantemente ( e inexplicavelmente) convocados.

A discussão não é nem sobre a qualidade da convocação, discutível ( Neto? Fernandinho? Luiz Gustavo? Kleber?) nem sobre a excessiva quantidade de jogadores de ataque, já que só jogam dois e temos seis na lista, nem sobre a ausência de Diego Souza e Borges, destaques do campeonato no momento…

… mas sim sobre a incoerência, que querendo ou não ( ou melhor, intencional ou não) vai favorecer o Corinthians.

Fosse eu presidente do Vasco, não aceitava que meus jogadores servissem a seleção neste panorama. Não porque eu não respeito o grande momento que é uma convocação para a seleção nacional, mas porque ela ao que parece, virou instrumento político.

Vasco 3 x 0 Cruzeiro, pela 26ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Como eu havia dito anteriormente; Eu não ficaria surpreso se o Vasco fosse lá em Minas e devolvesse a goleada ao Cruzeiro.

Foi o que aconteceu a esse time que ao que parece se acostumou a tirar leite de pedra, tornar os momentos complicados em vitórias, após deixar de ganhar dois pontos contra o apenas mediano ( ou nem isso) Atlético-GO.

A começar pela logística da viagem, que se hospedou em Sete Lagoas e não em BH como havia sendo feito, o jogo de hoje foi muito diferente;

Uma disposição diferente, uma mentalidade diferente, e consequentemente um futebol diferente; eficaz e dinâmico.

Sabendo da necessidade do Cruzeiro de vencer para afastar a crise que assola não só o Cruzeiro mas todo o futebol mineiro, o Vasco, ou melhor, Cristóvão Borges optou pelo Fellipe Bastos no meio com Juninho, Rômulo e Eduardo Costa, sendo Diego Souza deslocado para próximo do ataque. O Cruzeiro não achava espaço para manter a bola no meio, congestionado pelos vascaínos que esperavam o momento de dar o bote.

Dessa vez o endereço era certo; Diego Souza, que vive uma fase iluminada e acabou com o jogo, com o Cruzeiro, e com o técnico celeste, Émerson Ávila, que não descobria como pará-lo.

No primeiro tempo, o time da casa até tentou, fez um gol em impedimento bem anulado, mas estava claro que assim que saísse o primeiro a porteira dos cruzeirenses se abriria. E o primeiro só saiu aos 39.

O intervalo veio, e antes que as câmeras da rede Bobo voltassem ao campo, o Vasco já estava lá. Sinal de que não havia necessidade de conversar muito, na verdade o jogo já estava ganho.

E foi assim mesmo, o Cruzeiro tentou abafar o Vasco e pra falar a verdade os dez primeiros minutos foram do mandante, mas i ímpeto logo se esvaeceu e o Vasco, ou melhor Diego Souza, marcou o segundo aos 14 ( novamente) após cruzamento de Fágner que Elton não alcançou, e aos 39 quando recebeu um passe lindo de Juninho Pernambucano por cima da marcação, dominou no peito, encobriu o goleiro e completou de cabeça, isso aqui olha;

Que isso Diego?

Para não dizer que tudo foi perfeito, volto a levantar uma questão sobre a marcação; Frouxa. O Vasco é O time a ser batido hoje, e todos que enfrentam o Vasco vem para campo com uma vontade ‘a mais” e na maior parte do tempo, o ataque vascaíno está sendo marcado, escorado e açoitado antes mesmo de receber a bola. Coisa que o Vasco não está fazendo.

Mesmo esse Cruzeiro fraco, desfalcado e mambembe rondava a intermediária, aonde os volantes deviam estar, com alguma liberdade. É preciso ter mais pegada, jogar mais em cima do adversário, obrigar o ataque adversário a receber a bola de costas para o gol, coisa que acontece volta e meia com o Vasco e, justamente nestes encontramos as maiores dificuldades. O Vasco é um time que joga bola e deixa jogar, mas infelizmente por mais de uma vez perdeu pontos para aqueles que não entram em campo para jogar e sim para se defender. Só que o campeão é aquele que marca mais pontos, e não mais gols.

Não preciso dizer com um placar destes, que o Vasco mandou no jogo, nem esmiuçar cada minuto de bola rolando ( deixo isso para o nosso competente amigo Léo) basta dizer que o Vasco colocou o Cruzeiro no lugar de direito. Estes cinco anos de domínio mineiro não foram contra o Vasco, foram contra o Eurico FC. hoje mais do que nunca, o Vasco está de volta com tudo.

Considerações finais;

  1. Como sempre digo; O Diego Souza é o termômetro do Vasco, quando joga bem o Vasco ganha. Quando joga muito bem, o Vasco goleia. É para se vestir a 10 da seleção, nunca duvidei da capacidade dele para tal, é uma pena ( ou uma felicidade para nós) que só este ano ele esteja recuperando o futebol que todos sabemos que ele possui.
  2. Na última partida reclamei dos dois minutos de acréscimos dados pelo Sr. Evandro Rogério Roman. O que dizer do mísero UM minuto dado hoje pelo Sr. Fabrício Neves Correa? Foram cinco substituições. O Cruzeiro não ia conseguir NADA hoje, mas se fosse ao contrário…
  3. Não preciso dizer que eu sou um defensor do Élton, mas está claro que esse período de tranquilidade como única opção do técnico lhe fez mal. Alecsandro, Elton… a verdade é que nenhum dos dois está a altura do futebol do restante do time.
  4. Não dá para entender a dúvida do Juninho em permanecer jogando em 2012, hoje só faltou gol, mas foi o segundo melhor em campo.
  5. É difícil defender o Márcio Careca!

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 0 X 3 VASCO

Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data: 25 de setembro de 2011 (Domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS)
Assistentes: Alessandro de Matos (Fifa-BA) e José Franco Filho (RS)
Cartões amarelos: Felipe Bastos (Vasco)
Cartão vermelho: Marquinhos Paraná (Cruzeiro)
Gols: Diego Souza, aos 39min do 1o tempo, aos 14 e aos 36min do 2o tempo
CRUZEIRO: Fábio, Vítor (Élber), Cribari, Victorino e Everton; Marquinhos Paraná, Charles (Bruninho), Fabrício, Roger e Montillo; Bobô (Keirrison)
Técnico: Emerson Ávila
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Márcio Careca; Rômulo, Eduardo Costa, Felipe Bastos (Allan), Juninho Pernambucano (Diego Rosa) e Diego Souza (Leandro); Elton
Técnico: Cristóvão Borges

A Palavra do convidado: Léo

Vasco Líder Isolado e quase Campeão 3 x 0 Cruzeiro

O Vasco caminha a passos MUITO LARGOS rumo ao título. Diego Souza e Cia deram uma verdadeira aula de futebol. Pobre Cruzeiro, praticamente assistiu  ao jogo e nada pode fazer.

Pois é Meus Diletos Amigos.

A liderança continua em nossas mãos e de uma maneira sensacional, num jogo tão dramático quanto emocionante.

Meu Nobre, se você é pessimista, pare de ler este post, me perdoe, mas, dificilmente este troféu deixa de ir para São Januário. Simples.

Como era de se esperar, o Cruzeiro começou a todo vapor, pois, sob total pressão, somente a vitória interessava. Com isso, os primeiros 10 minutos foram todos do Cruzeiro.

Sem Eder Luís, ao Vasco restava sair tocando a bola, pois não tinha quem puxasse o contra-ataque.

Foi assim que, aos 11 minutos, o selecionável Diego Souza deixou Márcio Careca na frente do goleiro. Meu Deus, Ele não soube o que fazer com a bola e praticamente atrasou para o bom goleiro.

O Vasco equilibrou o jogo e começou a dominar. Foram várias chances de gols. Aos 13, Diego Souza chutou fraco, quando Elton estava ao seu lado sozinho. Os jogadores vascaínos, precipitados, queriam, cada um, resolver a questão. Foram pelo menos umas 03 chances. Numa delas, Fábio fez um milagre, numa cabeçada do sempre perigoso Diego Souza. No mesmo lance, quase que o Felipe Bastos marca de fora da área.

Aos 38, não teve jeito (aliás, abro um parênteses, seria um dos placares mais injustos se o primeiro tempo terminasse no zero).

Diego recebeu, driblou o zagueiro, desviou de Fábio e a bola foi morrer caprichosamente no cantinho, tocando ainda na trave.

O gol fez com que o Cruzeiro partisse pra cima. Roger já havia perdido um gol feito de cabeça, sozinho, com Fernando Prass.

O Vasco voltou muito bem para o segundo tempo. Logo aos 02 minutos Fábio defendeu uma bola em cobrança de falta do Juninho e na sobra, quase que o Elton marca.

O Cruzeiro partiu para o tudo ou nada. Nossa defesa, bem postada, tirava todas, Dedé não perdeu um lance sequer. Mesmo assim, foi um sufoco total nos primeiros 10 minutos. Ao Vasco, mais um golzinho, daria a tranquilidade de que tanto precisava.

E ele veio. Juninho deu um passe açucarado para Fagner, que, cruzando, pegou Diego Souza sozinho, este, só teve o trabalho de empurrar para as redes.

Pobre Cruzeiro, tirando uma falta de Roger, que Prass defendeu com categoria, nada fez. O Vasco estava bem mais próximo do terceiro do que o Cruzeiro do primeiro.

Aos 28 o Vasco teve uma chance incrível de matar o jogo, mas, de novo Ele, Marcio Careca, perdeu cara a cara, de frente para o Fábio.

Aos 30 (que jogo Amigos), Diego Souza iria marcar o terceiro e foi puxado na entrada da área, com a devida expulsão do zagueiro Cruzeirense. Juninho, quase marca.

Aos 36, para fechar o caixão cruzeirense, um gol antológico do Diego Souza. Após passe milimétrico do Juninho, teve categoria suficiente para matar a bola, tirar do zagueiro, dar um lençol no excelente goleiro, e marcar. Posso estar exagerando, mas este gol, talvez, seja o mais lindo do campeonato até aqui. Uma verdadeira pintura.

Uma vitória indescritível. Sinceramente, o campeão voltou. Poderia ser de mais, porém, estamos aliviados. Se estávamos há 05 anos sem vencer este adversário, hoje, o time não apresentou defeitos.

Parabéns Vasco.

Para completar a rodada, um empate do Foguinho seria perfeito. Não é que ele veio no finalzinho. Amigos, desse jeito meu coração vai acabar parando numa hora dessas.

Diego Souza é seleção.

O Vasco é campeão.

Uma semana de muita luta, paz, alegria, bandeiras e camisas do Vasco por todo este País afora.

Abraços.

Ps. Esta semana, perdi um irmão mais velho. Exatamente o que me ensinou a ser Vasco. A Ele, se me permitem, dedico esta vitória. 

sábado, 24 de setembro de 2011

Caiu com o zero no chão

FAZENDO CONTAS PARA SE CHEGAR AO TITULO BRASILEIRO DE 2011.

Segundo os matemáticos de plantão e os que se dizem especializados no assunto, um time para ser campeão brasileiro de 2011 precisaria pontuar na casa dos 70 aos 75 pontos.

Em 2008 o São Paulo fez 75 pontos.

Em 2009 o Flamengo obteve 67 pontos.

Em 2010 o Unimed fez 71 pontos.

Com isso, segundo eles, dependendo, com os mesmos 67 pontos do Flamengo em 2009 um time pode levantar o caneco. Lógico, Amigos, tudo pode acontecer num campeonato até agora imprevisível.

Pensando nisso, procurei na tabela os jogos restantes e cheguei à conclusão que poderíamos sim atingir esta meta.

Só para lembrar aos Amigos. O ÙNICO objetivo aqui é  a diversão, passatempo, mesmo porque, os especialistas sempre erram, o que torna a coisa ainda mais interessante.

Jogos que ainda faltam – 13 – 39 pontos.

Posição do Vasco – 46 pontos

Jogos em casa - 04 – 12 pontos

Fora de casa – 06 – 18 pontos.

Campo neutro – 03 – 09 pontos.

Jogando em casa, com apoio da torcida, vamos considerar o seguinte.

Corinthians – 03 pontos

Galo Mineiro- 03 pontos

S.Paulo – 01 ponto

Avaí – 03 pontos

Total em casa – 10 pontos.

Jogando fora de casa, jogos mais difíceis, vamos considerar.

Cruzeiro – 03 pontos

Internacional – 01 ponto

Atlético-PA – 03 pontos

Bahia – 03 pontos

Santos – zero ponto

Palmeiras – 01 ponto.

Total – 11 pontos

Jogando em campo neutro, clássicos, já viu né.

Foguinho , Unimed e Flamengo.

Dois empates e uma vitória.

Total – 05 pontos.

Com isso, Nobres Amigos, chegaríamos a 72 pontos, bem próximo do ideal.

Tarefa difícil – teríamos que pontuar em todos os jogos, assinalando apenas uma derrota para o Santos. Se perdermos para o Cruzeiro, por exemplo, teremos que buscar uma vitória diante do Inter, e assim sucessivamente.

Mas vejam, se os 67 forem mesmo suficientes, aí então, poderíamos perder mais um jogo e empatarmos outros dois. Lembrando ainda, que os outros postulantes ao título também terão seus jogos difíceis.

Fé Amigos, muita fé.

O Penta está próximo.

Abraços.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Vasco 1 x 1 Atlético-GO, pela 25ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Não adianta golear o Grêmio, assumir a ponta e em casa lotada perder dois pontos para um time inexpressivo como o Atlético-Go, com todo o respeito.

Não me venham com essa de placar injusto, porque o futebol não é um esporte justo. Se fosse, o São Paulo havia ganho o Corinthians e estaria dois pontos a nossa frente.

Eu cheguei à conclusão de que esse time do Vasco não pode jogar com a situação favorável, que fracassa. Foi assim mais de uma vez quando tivemos a chance de assumir a ponta e falhamos, e foi assim agora que só precisávamos vencer um time em que o destaque é “Anselmo” para abrir uma expressiva vantagem sobre o segundo colocado.

É o campeonato do “mole”, todos “dão mole”, e vencerá quem chegar na última rodada perdendo menos pontos bobos.

Sabendo da oportunidade que tinha, o Vasco entrou em campo com a postura necessária de vencedor, mas tropeçou nas próprias pernas.

É aquilo que eu sempre disse, digo, e morrerei dizendo: Com Victor Ramos em campo, é um Deus-nos-acuda na zaga; O gol adversário foi marcado por Anselmo que estava sendo marcado pelo inclassificável zagueiro vascaíno. E toda bola que ia nele era um perigo, porque o desgramado até quando acerta o desarme ou o corte, consegue estragar tudo tocando errado ou mandando a bola nos pés adversários!

É aquele camarada que quando não caga na entrada, caga na saída!

Mas a culpa do empate não foi dele não, foi da equipe toda, que permitiu que o Atlético fizesse o jogo que lhe era interessante; Sair na frente e se retrancar atrás. Pior do que isso, o Vasco era incapaz de marcar Juninho e Thiago Feltri que jogaram a partida inteira livres e levando perigo.E ainda por cima, erravam passes atrás de passes.

Não a toa, embora o Vasco fosse mais perigoso, a posse de bola foi 50/50, porque o Atlético contra-atacava com facilidade explorando as avenidas deixadas por Julinho e Fágner, depois por Márcio Careca e Fágner, e por fim, por Allan e Márcio Careca.

Este foi outro detalhe; O setor que destruiu o Grêmio não funcionou hoje no primeiro tempo ( muito embora o cruzamento preciso no gol de Diego Souza tenha sido de Fágner) e saiu lesionado no segundo; primeiro Éder Luís e depois Fágner.

A marcação no meio campo foi uma piada, quando não errava um passe principalmente pelos pés de Eduardo Costa, errava uma marcação, e o time visitante foi presença constante nos arredores da área vascaína.

E por último, Diego Souza muito tentou, mas o ataque não funcionava, porque muito marcado pela defesa atleticana, recebia as bolas sempre de costas para o gol. Nas poucas chances que isso não aconteceu, faltou um pouco de sorte ou de tranquilidade, ou de ambos para finalizar.

Por exemplo, logo após o gol de empate, em jogada parecida Digo Souza cabeceou ao chão e com o goleiro batido, a pelota caprichosamente bateu na trave.

Assim como o Vasco. bateu na trave.

Próxima rodada será em Minas contra o Cruzeiro que anda numa M… danada, e de candidato ao título, hoje briga para não cair. ( Aliás todos os times de Minas) Qualquer resultado que não seja uma vitória será ruim.

Para finalizar,sobre a polêmica dos acréscimos;

Como o Juninho disse, dar mais tempo poderia mudar o resultado, ou não.

Como a não marcação de uma penalidade. A bola pode sair, o goleiro pode defender, mas nem por isso você pode deixar de cobrar.

Eu acho que, independente do jogo, uma partida em que houve seis substituições, um número elevado de faltas, e meia dúzia de atendimentos médicos, dois minutos de acréscimos é um disparate!

Dois minutos foram perdidos apenas no atendimento do Juninho e do Pituca quando se cabecearam mutuamente!

Eu acho estranho, muito estranho. Mas muito estranho MESMO!

FICHA TÉCNICA
VASCO 1 X 1 ATLÉTICO-GO
Estádio: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 22/9/2011 - 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Auxiliares: Bruno Boschilia (PR) e José Amilton Pontarolo (PR)
Cartões amarelos: Diego Souza (VAS); Anderson, Pituca, Bida e Rafael Cruz (AGO)
GOLS: Anselmo, 22'/1ºT (0-1); Diego Souza, 31'/1ºT (1-1)
VASCO: Fernando Prass, Fagner (Allan, 19'/2ºT), Victor Ramos, Renato Silva e Julinho (Márcio Careca, intervalo); Rômulo, Eduardo Costa, Juninho e Diego Souza; Eder Luís (Bernardo, 5'/2ºT) e Elton. Técnico: Cristóvão Borges
ATLÉTICO-GO: Márcio, Rafael Cruz (Joílson, 44'/2ºT), Gilson (Leonardo, intervalo), Anderson e Thiago Feltri; Agenor, Pituca, Bida e Vítor Júnior (Ernandes, 21/2ºT); Juninho e Anselmo. Técnico: Hélio dos Anjos.
Fonte: GloboEsporte.com (texto, vídeo), Lancenet (ficha)

A Palavra do convidado: Léo

Vasco 1 x 1 Atlético-GO.

Pergunta que todo vascaíno está fazendo agora. Onde está aquele Vasco que deu de 4 no perigoso e bom time do Grêmio? ?

Pois é Meus Diletos Amigos.

A liderança ainda é nossa, mas...

Para quem pensava que seria fácil, se enganou completamente.

Creio que faltou um pouquinho de consciência por parte de nossos jogadores, um pouquinho mais de vontade, gana, aquele ímpeto de campeão.

Exaustivamente, temos falado que, perder pontos para times pequenos, pode ser fatal...

Os primeiros 30 minutos de jogo foram irreconhecíveis para o Vasco, que, perdido em campo, não conseguia acertar passes, concluir jogadas e com sua defesa reserva batendo cabeça o tempo todo.

Com este quadro, claro, ficou muito fácil para o Atlético abrir o placar logo aos 22 minutos. Prass fez grande defesa, mas, no rebote, a bola foi cruzada na cabeça do atacante goianiense, que, subiu sozinho, sem defesa para nosso bom goleiro.

O Vasco continuava perdido, tanto que, na sequencia, o Atlético perdeu 02 chances incríveis.

A partir dos 30 minutos, porém, o Vasco acordou e passou a ditar o ritmo de jogo. Fagner acertou um cruzamento perfeito na cabeça de Diego Souza, que, sozinho, só teve o trabalho de tirar do goleiro..

Um minuto depois, Juninho quase marca de falta. Em seguida, Diego Souza (sempre Ele) quase definiu o jogo, numa cabeçada, que, caprichosamente, bateu na trave. A noite parecia estar se revelando tensa.

Fomos para o segundo tempo com ótimas chances de uma virada.

Logo de inicio, preocupação, Eder Luís, mancando, é substituído por Bernardo. O Vasco, que já havia feito uma substituição, é obrigado a queimar a segunda.

Aos 08 minutos, um lance incrível. Na melhor chance do Atlético, nossa defesa ficou só observando o atacante goianiense entrando na grande área, e, livre, na frente do Prass, quase marcar. Tensão amigos.

Sem nosso bom atacante, o jogo caiu muito e nos primeiros 20 minutos da etapa final, o Vasco nada fez.

O que já estava ruim, ficou dramático. O Vasco perdeu todo o seu lado direito, o mais criativo, com a saída de Fagner, contundido, que deu lugar a Alan, aos 18 minutos.

Aos 20 minutos, O Vasco perdeu um gol incrível. Numa jogada sensacional do Bernardo, a bola sobrou para Diego Souza, que jogou em cima do atacante, no rebote, Elton tentou de bicicleta, por cima.

O jogo passou a ser de ataque contra defesa. O gol era questão de tempo. Aos 22, quase que o Rômulo faz de calcanhar.

O jogo estava totalmente aberto, e, a bola, insistia em não entrar.

Sinistro, dramático. Três pontos importantíssimos em jogo.

Aos 39, Elton perde um gol feito. Protegeu bem a bola, fez o giro e tocou por cima.

Aos 42, Juninho, hoje não era o dia dele, errou mais uma falta.

Aos 44, a bola ficou pipocando na pequena área, mas, nada. Em seguida, já no finzinho, Prass ainda fez um milagre.

O desespero tomou conta do Vasco. Bernardo, no último lance do jogo, tentou driblar toda a defesa adversária, quando haviam 03 jogadores totalmente livres do lado dele.

É, Meus Nobres, o S.Paulo agradece, aliás, até o Foguinho ganhou do Grêmio fora de casa.

Confesso até certa dificuldade para encerrar minha palavra. Uma coisa é certa. Agora, vamos ter que buscar estes pontos preciosos em jogos fora de casa, e contra adversários difíceis. O primeiro já no domingo.

Uma vitória hoje poderia nos manter na liderança até com uma derrota na próxima rodada.

É isso aí gente. Ponto a ponto. Este será o panorama daqui pra frente.

Abraços, bom final de semana e até domingo.

domingo, 18 de setembro de 2011

Só depende de nós

 

Líder, a quanto tempo o Vasco não sabia o que é ser líder do brasileirão?

Alguns engraçados lembrarão do início do campeonato de 2007 ( ou seria 2008?) aonde o Vasco e o Botafogo ocupavam as duas primeiras colocações, mas eu estou falando sério:

Sejamos francos, desde 2000 não temos chances de nos sagrarmos campeões como neste ano. Hoje a chance é verdadeira e o campeonato já passou da metade, não dá mais para dizer que o Vasco é fruto de um bom momento. O Vasco é seríssimo candidato, porque está na ponta e jogando um futebol que apesar de alguns percalços, é digno de bater qualquer outro time do país.

É um time brilhante? Não. Não sei nem se é tão forte quanto aquele Cruzeiro de 2003 que foi o primeiro a vencer a Copa do Brasil e o Brasileirão numa temporada, mas certamente encara qualquer outro com boas chances. Chances que se tornam ótimas quando alguns jogadores como Diego Souza, Dedé e Éder Luís estão inspirados.

O certo, é que ao final desta 24ª rodada, com uma ajuda do Santos que derrotou os gambás de virada, é a caravela que está na ponta da tabela, e agora o Vasco só depende de si mesmo para levar o caneco.

Para tato, é preciso haver um consenso; não perder pontos bobos. O campeonato começou atabalhoado para o Vasco, que disputava a Copa do Brasil e esmagador para o Corinthians que vencia quase todos os jogos. Hoje a figura é outra, o Corinthians se mantinha na ponta por sorte, porque quando perdia seus adversários também perdiam. Desta vez foi diferente, talvez por jogar antes, o Vasco entrou sem pressão e aplicou um chocolate no Grêmio, e agora só precisa pontuar.

Pontuar sempre. Esta é a chave nesse campeonato em que tantos times estão perdendo jogos bobos, como o próprio Vasco. Nesta próxima rodada, encaramos o Atlético-GO em São Januário enquanto São Paulo e Corinthians jogam entre si. Qualquer resultado seria bom neste jogo, desde que o Vasco ganhe o seu, mas um empate seria ótimo!

Deixaram assumir a ponta, agora é concentração total, e meu Deus, se o Vasco ganha essa parada...

sábado, 17 de setembro de 2011

Vasco 4 x 0 Grêmio, pela 24ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Nas derrotas a gente observa os pontos fracos de um time, e nas vitórias a gente observa os pontos fortes. A coisa é simples assim.

Hoje, o Vasco foi Vasco e deu uma aula de futebol ao Grêmio, que fez um bom primeiro tempo e levou dois, e um mal segundo tempo e levou mais dois. Para vocês verem como o Vasco acertou tudo, ou quase tudo.

Então entendam a minha dificuldade em apontar alguma coisa a ser melhorada, no lugar disso vou fazer umas considerações,  sobre o jogo,e sobre o time em geral.

  1. Após nova exibição de gala, fica claro que o Vasco é um time bastante superior quando Diego Souza está inspirado. É como um termômetro, se o Diego Souza quiser ele desequilibra, e faz o Vasco jogar.
  2. Posso dizer a mesma coisa do Éder Luís.
  3. Diferente das últimas partidas, o Jumar procurou apoiar bastante, e mesmo ele não tendo qualquer qualidade técnica isso já bastou para o time ser muito mais equilibrado. O Vasco não atacava só pela direita, e isso obriga o adversário a dividir a defesa para dois lados, o que acaba fortalecendo a arma mais forte do Vasco que é o ataque com Éder Luís e Fágner pela direita.
  4. Renato Silva não é Anderson Martins, mas felizmente já está em um nível bem melhor. Jogar ao lado de Dedé deve ser fácil mesmo.
  5. No meio campo, acho que Eduardo Costa e Rômulo são mesmo a melhor opção. Mas eu fiquei chateado de ver Fellipe Bastos em campo e Bernardo no banco. Falta de ousadia enorme jogando em casa contra uma equipe que está atrás de nós na tabela. Deu tudo certo, mas jogar com Eduardo, Rômulo e Juninho contra Eduardo, Rômulo e FELLIPE, é uma coisa enormemente diferente.

De maneira que dormiremos em primeiro lugar pela primeira vez na competição e precisamos ligar o secador contra o Corinthians amanhã que encara o Santos. Apesar do time da Vila ocupar a modesta 13ª colocação, em um clássico tudo pode acontecer.

Terminar a rodada na ponta pode ser o que precisamos para encaixar uma sequência de resultados efetivamente de campeão, para não depender de jogos mais fortes na reta final.

Isso é tudo pessoal, fiquem com a análise sempre minuciosa do nosso amigo Léo.

PS: Chupa Celso Roth!!!

A palavra do convidado:

Meus Queridos e Fieis Amigos.

Permitam-me primeiramente admitir. A liderança é muito gostosa. Pegar a tabela e ver o Vasco na ponta, não tem preço, ainda que momentaneamente.

Uma partida PERFEITA. Uma goleada merecidíssima.

Um primeiro tempo de time grande.

Um jogo e uma atuação de quem quer ser Campeão.

O Vasco começou arrasador, dominando totalmente a partida e com apenas 05 minutos Eder Luís deu um passe açucarado para Elton se antecipar aos zagueiros e marcar o primeiro gol. Poderia haver situação melhor no jogo. ? ? ?

Mas, do outro lado, estava um adversário muito bom. O Grêmio não se intimidou, pelo contrario, partiu pra cima e buscou jogo. E criou boas oportunidades, numa delas, André Lima quase marca de cabeça.

Aos 33 minutos, porém, o Vasco chegou ao segundo gol de uma maneira espetacular. Um passe milimétrico do Felipe Bastos e um toque genial do Diego Souza, que, tirando o zagueiro, fulminou para o gol, sem nenhuma chance para o arqueiro gremista.

O gol deu uma certa tranquilidade ao Vasco, que estava muito bem em campo, marcando em cima, sempre com 02 ou 03 jogadores e com Fernando Prass muito seguro no gol.

Mas foi o Grêmio que quase marcou em 02 oportunidades. Primeiro num chute de fora da área, depois, numa defesa de cinema do Fernando Prass, num lindo lance do Argentino Escudero.

O Vasco quase amplia no finalzinho numa bobeira da defesa gremista e numa  sobrada pro Elton.

O segundo tempo foi todo, todo do Vasco. Não me lembro de ter visto um lance sequer de finalização do time gaúcho e não foi por falta de qualidade, pois seu elenco é muito bom. O problema é que hoje era dia do Vasco. Diego Souza, Eder Luís e Cia fizeram o que bem entenderam em campo. Ao Diego Souza, cabe destacar, pagou com juros e correção monetária aquele gol perdido no último minuto do jogo anterior.

Outro destaque, sem dúvida, foi o Eder Luís.

Difícil mesmo, é apontar quem foi mal hoje...

O Vasco chegou ao terceiro gol aos 07 minutos, num passe perfeito do Diego Souza, que achou Fagner pela direita, que, matando a bola no peito, bateu de prima para Eder Luiz, sozinho, marcar mais um. Pobre Grêmio, teria que tirar uma diferença de 03 gols em menos de 40 minutos.

O Vasco dominava, Celso Roth jogou a toalha e a torcida gritava olé a cada lance.

Mas, Meus Prezados, ainda teríamos o lance de misericórdia. Diego Souza dominou, deu passe milimétrico para o Fagner fechar o caixão gremista. Era a confirmação da goleada. O Grêmio, que vinha de 03 vitórias seguidas, só assistia, inerte, o treino de luxo do Gigante da Colina.

Estamos caminhando a passes largos rumo ao Pentacampeonato...

Próximo confronto será contra o Atlético Goiás. Um adversário que vem muito bem no campeonato. Mas, o que dizer de um time, que mesmo com a Taça da Copa do Brasil em mãos, insiste em ser Campeão Brasileiro? ?

Um feliz e abençoado domingo para vocês. Uma semana de muita paz.

A liderança? Vamos saber somente no fechamento da rodada.

Rumo ao título.

Eu amo o Vasco...

 

Dança gauchada!

FICHA TÉCNICA

Vasco 4 x 0 Grêmio

Local: São Januário

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro

Cartões Amarelos: Dedé (Vasco) e Saimon e Júlio César (Grêmio)

Gols: Élton aos 4 e Diego Souza aos 33 minutos do primeiro tempo e Éder Luís aos 6 e Fágner aos 17 minutos do segundo tempo para o Vasco

Vasco: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Eduardo Costa, Fellipe Bastos e Diego Souza (Allan); Éder Luís (Leandro) e Élton (Bernardo). Técnico: Cristóvão Borges.

Grêmio: Vítor, Mário Fernandes, Saimon, Edcarlos e Júlio César; Fábio Rochemback, Fernando (Gabriel), Douglas (Adilson), Marquinhos e Escudero (Leandro); André Lima. Técnico: Celso Roth.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ganhar da Argentina é MUITO melhor!

 

Já diria Galvão…

Amanhã teremos Brasil x Argentina pela Copa Roca ressuscitada amigos, e tudo indica que Dedé será titular, já Rômulo treinou entre os reservas. Natural para sua primeira convocação.

Desde 2006 o Vasco não tinha um jogador na seleção, na ocasião, Morais(carado) foi convocado, mas sequer jogou. Depois fez parte da pré-lista da Copa América, mas foi cortado.

Em campo, Romário foi o último, em 2001.

…/+/….

Monsieur Gomes reagiu muito bem ao primeiro dia fora da CTI, e hoje voltou a se alimentar sem ajuda de sonda.

20 milhões de pensamentos positivos amigo. Uma recuperação fantástica, graças ao Cara lá de cima.

…/+/…

E os clubes da zona sul novamente precisam implorar para o primo “pobre” para ter aonde jogar.

Nos dias 5 e 6 de Outubro o Engenhão receberá os shows de Justin Bieber no Brasil. Uma espécie de Britney Spears misturada com Macauley Culkin.

O Botafogo joga(ria) contra o Bahia no Sábado, e no Domingo haverá(ria) o clássico Fla x Flu. Bom, se o Vasco não pode mandar clássicos lá, muito menos outros times poderiam, portanto o alvinegro vai ter que jogar em São Januário pois o urubu, mandante do clássico, não aceitou jogar em Volta Redonda.

O mundo realmente dá voltas.

…/+/…

Sobre o time, Felipe voltou a treinar com bola e a previsão é que ele esteja de volta contra o Atlético-GO.

E o Márcio Careca em? Jogar não joga, mas seu contrato foi renovado até o fim de 2012 hoje. Será que o banco foi uma “pressão” do Vasco em cima dele?

E por falar em voltar a jogar com bola, ZidaNilton já desfila seu futebol em São Januário. Se é boa notícia ou não vocês decidam.

…/+/….

A duas semanas foi noticiado que o Vasco chamou o técnico Alberto Bial, que treinou o basquete vascaíno entre 96 e 98 e estava no Joinville, para comandar um novo projeto para o basquete no Vasco.

Eu não dei muita atenção na altura porque preferi aguardar mais informações, ou seja, não queria contar com o ovo no fiofó da galinha.

Mas, parece que o assunto é sério. As inscrições para o NBB de 2011 se encerram em dois dias e possivelmente não entraremos nessa, apesar de noticiarem o interesse do Vasco em varejão, Splitter e Manu Ginobili ( terceiro melhor do mundo na minha modesta opinião, atrás de Lebron James e Dirk Nowitzk) enquanto durar o lockout da NBA. Não sabe do que estou falando? acesse essa página e entenda.

(Lockout, ou locaute na nossa língua, seria uma greve do empregador, e não do empregado. É proibido na legislação brasileira, mas não na americana)

Não só o interesse do Vasco é contar com uma equipe para disputar o NBB, se não for possível este ano, em 2012, mas reestruturar o departamento de basquete vascaíno, que está às moscas desde 2003 quando participou do nacional pela última vez. Além disso seriam criadas escolinhas em comunidades carentes e desenvolvidas escolinhas no próprio Vasco.

Eu sou vascaíno de um tempo em que o nosso time de basquete era uma máquina. Charles Byrd, José Vargas, Sandro Varejão, Demétrius,Rogério, Mingão e por aí vai.

Em 99, o Vasco foi o primeiro time Sul-Americano a chegar numa final de um campeonato de caráter mundial contra uma equipe da NBA. E logo o San Antonio Spurs de David Robinson e Tim Duncan. Não dava para ganhar, mas a participação do Vasco foi honrosa.

Independente disso, o Vasco ainda ganhou dois Sul-Americanos e dois Brasileiros, e ver um time de basquete forte novamente é o sonho de milhares de vascaínos como eu.

Sim, Alberto Bial é irmão do Pedro Bial.

domingo, 11 de setembro de 2011

Vasco 1 x 1 Figueirense, pela 23ª rodada do campeonato brasileiro.

 

O universo está conspirando para o Vasco assumir a ponta do campeonato, mas o time não está aproveitando.

Com essa, já são três rodadas aonde nossos competidores perdem e o Vasco, não ganha jogos “fáceis”, se é que existe isso hoje em dia. Hoje, Fluminense e Grêmio “deram” a liderança para o Vasco que não aproveitou.

Dia passa, e daqui a pouco o campeonato chega na reta final e o Vasco vai precisar de pontos se quiser levar o caneco, e vai precisar vencer jogos contra adversários mais difíceis, novidade dessa temporada.

Sobre o jogo de hoje, não preciso dizer muito pois nosso camarada Léo resumiu muitíssimo bem, apenas que;

  1. Sem Anderson Martins o Vasco perdeu a consistência da zaga. Renato Silva não é mal zagueiro, mas esse Victor Ramos MEU DEUS DO CÉU!( Para fazer justiça, esse foi o melhor jogo dele. Mas também, comparado às atuações anteriores…)
  2. No lance do primeiro gol, a marcação falhou miseravelmente e o jogador adversário encontrou a bola desprovido de marcação, ela rebate no inclassificável Victor Ramos e encontra Wellington Nem também sozinho.
  3. Dois gols anulados erradamente. A arbitragem foi de nível de várzea, mas só o Vasco foi prejudicado. Estranho, não?
  4. Nota zero para Cristóvão Borges nos três últimos jogos. Hoje novamente não tivemos lado esquerdo com o improvisado Jumar, e na hora de substituir ele me utiliza Diego Rosa inexplicavelmente enquanto o Vasco clamava por criação no meio campo enquanto Bernardo ficou no banco.Além disso, esse tal Diego Rosa não sabe fazer três embaixadinhas seguidas. Três volantes para encarar o Figayrense? Céus!
  5. Felipe com 34 anos e Juninho com 36 fazem uma falta DANADA ao Vasco.
Vasco 1 x 1 Figueirense

 

FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE 1 X 1 VASCO
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE)
Cartões amarelos: Jumar, Dedé, Fagner, Fellipe Bastos (VAS); Ygor, Pittoni, Pablo (FIG)
Figueirense: Wilson; Bruno (Pablo - 30'/2ºT), João Paulo, Edson Silva e Juninho; Ygor, Túlio (Jonatas - 40'/1ºT), Pittoni e Elias (Fernandes - 21'/2ºT); Wellington Nem e Somália. Técnico: Jorginho.
Vasco: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Victor Ramos e Jumar (Diego Rosa - 16'/2ºT); Rômulo, Allan, Fellipe Bastos e Diego Souza; Eder Luís e Elton (Kim - 25'/2ºT). Técnico: Cristóvão Borges

A palavra do convidado: Léo

Figueirense 1 x 1 Vasco.

O Vasco não quer a liderança. É difícil dizer, mas, rodada após rodada, o líder insiste, mas não conseguimos avançar.

Pois é Meus Diletos Amigos. Entrar com 03 volantes contra o Poderoso Figueirense é dose viu? ? ?. Além disso, praticamente não tivemos jogadas pela ala esquerda, pois, inexplicavelmente, não entramos com um lateral de origem.

Ficamos sem nenhuma criação no meio de campo. Como fazem falta o Juninho e o Felipe mesmo, com idades já avançadas.

Além das dificuldades, o que já estava complicado, ficou pior, pois, com apenas 04 minutos de jogo, levamos o primeiro gol, num lance de inteira bobeira de nossa zaga.

Com o gol, o Figueira partiu pra cima obrigando Prass a trabalhar dobrado.

O gol do Vasco aconteceu aos 13, quase que sem querer. Como nosso ataque, mais uma vez, praticamente não entrou em campo neste jogo, coube ao lateral Fagner, num chute despretensioso enganar o goleiro catarinense. Ele, que quase já tinha marcado aos 13.

O Vasco equilibrou a partida, adiantou sua marcação e –coitado do nosso ataque- até quando marca, o juiz anula, como no gol legitimo do Elton. Uma pena.

O jogo passou a ficar truncado e pouquíssimas chances foram criadas a partir do gol do Vasco.

No segundo tempo o quadro não mudou, afinal, o Vasco voltou o mesmo. A pergunta que todos faziam era. Onde está o Bernardo? O Vasco continuava sem criação. Aos 5 minutos, uma  falta pela direita. Fagner bate na pequena área, 04 jogadores do Vasco, sem marcação, e ninguém coloca para dentro.

Eder Luís, o mais lúcido do ataque, isolou uma bola aos 07 e uma outra aos 21. Assim, fica mesmo difícil.

Nosso auxiliar demorou a mexer e mexeu muito mal. Colocou mais um volante aos 17. Inacreditável. E olha que tanto Botafogo quanto Corinthians perdiam seus jogos.

Aos 23, num lance inusitado, já que não temos ataque, Dedé subiu e tentou de qualquer forma o gol.

Aos 39, num dos poucos lances lúcidos do Vasco, Tiririca deixou Kim na cara do gol, que quase marca.

Nosso ataque faz mais faltas do que cria.

Mas, o lance decisivo estava mesmo por vir. Eder Luís fez boa jogada pela esquerda e deixou o Diego Souza na cara do gol. Ele teve tempo de pensar, sei lá, driblar o goleiro, escolher o canto, mas, mas, esse quadro nós já conhecemos. Nosso ataque perde muitos gols e não foi diferente. Um gol que nos daria a liderança (ainda que momentânea), mas ela não veio. Frustrante.

Onde está nosso matador? (O Leandro Damião fez 03 hoje).

E o lateral esquerdo?

O Bernardo estava no banco hoje? Sim? Porque não entrou?

Abraços, boa semana e até a próxima.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Vasco 2 x 0 Coritiba, pela 22ª rodada do campeonato brasileiro.

 

47 Passes errados.

Foi assim que o Vasco NÃO mandou na partida. Errando muito.

Para falar a verdade, até sair o gol de falta do Rei, era o visitante que dominava o jogo, com mais velocidade, uma marcação ferrenha nos atacantes obrigando-os a jogar de costas para o gol, e saindo em velocidade. Numa cobrança de falta, Fernando Prass defendeu o que seria um gol desastroso para o Vasco.

O Vasco, que joga em um estilo cadenciado, quando não acerta a pontaria comete muitos erros (lógico), dá a posse de bola com facilidade, e se vê obrigado a correr em dobro para recuperar a bola,daí o número muito alto de quase quarenta desarmes. ou seja, o Vasco passou mais tempo correndo atrás da bola que fazendo ela correr. Até sair gol, a partida dava sono!

Não tivemos lado esquerdo. Jumar, Eduardo Costa e Elton não conseguiam uma sequência de lances que causassem perigo. Aí ficava fácil para o Coritiba marcar o Vasco, logo perceberam que o perigo vinha da direita. Só da direita.

Eu entendo que em uma necessidade, o Jumar está mais do que adaptado para jogar ali. Mas dentro do que sabe fazer, o que não inclui apoiar. Eu não gosto dessa “dependência” que o Vasco está criando pelo Jumar, ele poderia por exemplo, ter jogado na posição do Eduardo Costa que foi muito mal e dado espaço ao Márcio Careca para que o Vasco tentasse um volume maior de jogo por esse lado.

Renato Silva e Dedé afastaram TUDO lá de trás. Foi sem dúvida a melhor partida do primeiro até sair de ambulância, e dar lugar ao inclassificável Victor Ramos. É só esse camarada entrar pra começar o Deus-nos-acuda na zaga.

Eduardo Costa foi patético. Lento, zarolha e burro. Errou diversos passes ( colocava a bola dez metros na frente para o Jumar alcança vejam vocês) segurava mal a bola, perdeu várias e não dava suporte ao ataque que funcionasse. Nem à defesa. Rômulo além de marcar seu primeiro gol no campeonato jogou muito mais concentrado, apesar de ter errado um passe daqueles que quase entrega o jogo.

Juninho só na disposição, corria, brigava, até uma bordoada deu. Um gol de falta, uma cobrança na cabeça do Rômulo, foi o destaque. Aliás, destaque foi o que não teve no jogo do Diego Souza. Não é que ele tenha jogado mal, ele pouco errou. Em compensação não tentou nada que pudesse errar. Discretíssimo. Deu lugar a Bernardo no segundo tempo que não acrescentou nada.

No ataque, Éder Luís pouco produziu. Diversas vezes adiantou demais a bola e perdeu um lance de ataque, em outras se precipitou e chutou mal. Elton não foi muito melhor; foi perigoso em duas oportunidades sendo que no segundo tempo chutou bisonhamente uma bola de frente para o gol, podendo ter avançado mais com ela e até tocado para o companheiro melhor posicionado. Apesar disso, eu tenho que dar o braço a torcer que ele é um atacante MUITO chato, daqueles que o zagueiro odeia, porque está o tempo todo correndo atrás da bola, brigando, dividindo, as vezes até fazendo falta. Ele dá uma canseira danada nos zagueiros.

Eu não gostei da postura do Cristóvão Borges. Se Jumar tinha condição de jogo, o Julinho também deveria ter e devia ter jogado. Se não fosse possível, Márcio Careca deveria, pelo menos, ter começado a partida. Se não tivesse começado, deveria no mínimo ter sido lançado no decorrer do jogo porque era visível que o Vasco não conseguia jogar pela esquerda, rifava todas as bolas com Jumar e Eduardo Costa. Ele falhou ao não ter visto isso, ou ao se omitir. Foi um detalhe que poderia ter mudado o jogo. Eu não quero dizer, que o Jumar tenha jogado mal. Com ele em campo, o Vasco quase não sofre ataques pela lateral dele. Mas se você joga em um esquema de 4-4-2 sem que os laterais avancem, fica difícil. Ou então, se mudasse a colocação do Éder luís para a esquerda.

Na verdade, o Vasco soube vencer devido as circunstâncias da partida; tendo saído na frente. Não correu muitos perigos e após marcar o segundo se fechou para segurar o resultado. Uma vitória é uma vitória, mas é preciso encontrar um volume de jogo condizente com o time do Vasco, que não é esse.

Com o resultado, empatamos com o São Paulo e ficamos com o segundo lugar devido ao saldo de gols. Corinthians e Flamengo jogam nesse instante, e me dói dizer isso, mas o melhor resultado para o Vasco é uma vitória do urubu.

PS: Renato Silva foi levado pela ambulância, mas não chegou a sair do estádio. Até o momento não se cogita nada grave com ele.

PS2: Esse Bill é um palhacinho rapaz.

VASCO 2 X 0 CORITIBA

Local: São Januário, no Rio de Janeiro
Data: 08/09/2011
Horário: 20h30
Árbitro: Jefferson Schmidt (SC)
Auxiliares: Márcia Lopes Caetano (Fifa-RO) e Claudemir Maffessoni (SC)
Cartões amarelos: Juninho Pernambucano, Eduardo Costa (Vasco); Pereira, Willian, Bill, Luccas Claro (Coritiba)
Gols: Juninho Pernambucano 28/1°T (Vasco), Rômulo 9/2°T (Vasco)
Vasco: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Eduardo Costa, Juninho e Diego Souza (Bernardo); Eder Luis e Elton. Técnico: Cristóvão Borges
Coritiba: Vanderlei; Jonas, Demerson, Pereira (Luccas Claro) e Lucas Mendes; Willian, Leandro Donizete, Tcheco e Rafinha; Marcos Aurélio e Bill. Técnico: Marcelo Oliveira

 

A Palavra do convidado: Léo

Vasco 2 x 0 Coritiba.

Nada como um dia atrás do outro. Domingo, jogo ruim, hoje, volta da confiança.

Pois é Meus Diletos Amigos. Mais uma vitória e estamos firmes na parte de cima da tabela. Finda a rodada, estamos em terceiro, mas com o mesmo número de pontos do segundo e a apenas 02 do primeiro. Querem saber??, a ponta está mais próxima do que imaginamos.

Hoje, todo o time jogou bem, claro, não houve show, mas destaco pelo menos 03 jogadores. Fernando Prass, Rômulo e o sempre incansável Juninho Pernambucano. Aliás, diga-se de passagem, os 03 mereciam a seleção, apesar da idade do primeiro e do último.

O Coritiba começou com tudo e com apenas 03 minutos de jogo Fernando Prass fez uma defesa de cinema. O Vasco errava muitos passes, talvez, pelo estado do gramado, que, molhado, dificultava muito o toque de bola. Com isso, o Vasco criou muito pouco em todo o primeiro tempo e o gol, só poderia mesmo vir num lance de bola parada. O Juninho já havia tentado 02 vezes, mas a bola insistia em não entrar. Que cobrança... O cara coloca a bola onde quer...

Ainda coube ao Fernando Prass pelo menos mais 01 defesa difícil no primeiro tempo.

O Vasco veio mais tranquilo para o segundo tempo. Ao Coritiba, somente uma alternativa. Buscar o empate e a vitória a qualquer custo.

Fernando Prass fez pelo menos mais 02 defesas incríveis, numa delas, como manda o figurino, o atacante cabeceou a queima roupa, para o chão, mas nosso arqueiro defendeu de joelhos. Inacreditável.

Como nosso ataque não faz gols (entra um ou outro atacante e o quadro não muda), coube ao garoto Rômulo, uma espécie de presente, primeiro, pela convocação a Seleção Brasileira, depois, pelo seu aniversário de 21 anos. Além disso, ele teve uma ótima atuação. Parabéns.

Próximo compromisso será em Florianópolis contra o perigoso Figueirense. Lá, é sempre uma parada dura. Daqui pra frente, porém, cada jogo, uma decisão. Tomara que tenhamos o Vasco da Copa do Brasil, Aquele que jogava melhor fora de casa.

Enquanto isso, lá na Gávea todos só falavam no título, ontem, cabisbaixos, técnico e jogadores já ensaiavam discurso com uma vaga na Libertadores. É Amigos, a vida nos ensina muito, é uma escola, como diz o Bom e Velho Poeta. A Globo deve estar maluca...

- Ganhamos moral para o jogo de domingo.

Abraços e até domingo.

Ps. Melhoras para o Renato Silva.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

uh uh, é seleção.

 

A talvez não muito tempo, alguns vascaínos criticavam o trabalho do diretor de futebol vascaíno, Rodrigo Caetano, e sua política do bom, bonito e barato.

Buscar um jogador desconhecido não é demérito algum. Depender exclusivamente deles, sim. O negócio é ter OLHO para a coisa, o que a gestão do charuteiro não tinha.

Foram muitos Ciros, Léo guerras, Alemães, e Victor Boletas da vida. Eram fracos, baratos e feios.

Hoje, o Vasco pode dizer que possui olho para ó negócio. De certo foram algumas dezenas de jogadores que passaram em São Januário desde que Dinamite assumiu o clube e deu carta branca ao então desconhecido gaúcho comprar e vender jogadores para o Vasco.

Nenhum jogador, repito: Nenhum jogador do Vasco estava presente no elenco que caiu para a série B. De lá para cá, o Vasco achou um time forte na política do BBB que só em 2011, talvez por uma pressão maior, recebeu um aumento de folha salarial.

E os frutos estão sendo colhidos; Não sofremos mais perigo, ganhamos uma Copa do Brasil, e tivessem sobrado melhor as penalidades, poderíamos ter levado o carioca. Além disso, hoje o Vasco tem dois jogadores na seleção.

A quanto tempo isso não acontecia?

A convocação do Rômulo não chega a ser uma surpresa; Ricardo Gomes já dizia quando da convocação do Dedé que em breve o Vasco teria dois na seleção. E a profecia se concretizou.

Pela convocação, estritamente nacional, já era meio que esperado essa lembrança pelo quieto volante de São Januário, que diferente de Dedé, vai ter que mostrar muito serviço em pouco tempo se quiser continuar na lista do Mano, que já possui um grupo de jogadores da posição certos em toda lista.

Já o zagueiro, pelo visto, não sai mais do elenco, falta a chance de jogar, a qual não entendo porque não veio hoje.

…/+/…

Sobre o professor, mais um dia de recuperação tranquila.

A ausência de novidades, no entanto, não é uma má notícia. Os médicos comemoram a manutenção do quadro . "Cada dia que passa sem qualquer regressão no estado clínico é uma vitória", ressaltou o clínico-intensivista Fábio Miranda, responsável pelo CTI, em entrevista coletiva na última quinta-feira.

…/+/…

O resto da lista do mano:

Bruno Cortês - Botafogo
Casemiro - São Paulo
Cícero - São Paulo
Danilo - Santos
Dedé - Vasco da Gama
Fábio (Goleiro) - Cruzeiro
Fred - Fluminense
Henrique - Palmeiras
Jefferson (Goleiro) - Botafogo
Kleber - Internacional
Leandro Damião - Internacional
Lucas - São Paulo
Mario Fernandez - Grêmio
Neymar - Santos
Oscar - Internacional
Paulinho - Corinthians
Rafael (Goleiro) - Santos
Ralf - Corinthians
Renato Abreu - Flamengo
Réver - Atlético Mineiro
Rhodolfo - São Paulo
Rômulo - Vasco da Gama
Ronaldinho Gaúcho - Flamengo
Thiago Neves – Flamengo

 

Eu gostei. PH Ganso se lesionou com 8 minutos de jogo hoje e fica de fora.

Só que faltou o Alecsandro!!

 

 

 

 

 

Smiley sarcástico

domingo, 4 de setembro de 2011

Vasco 1 x 4 América-MG, pela 21ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Fiasco, fiasco total.

Após uma belíssima atuação contra o Ceará que possui um time 10 vezes mais perigoso que o coelho, o Vasco jogou como um time que briga para não cair, e não como um time que briga pelo título.

Não é a primeira vez que o Vasco “apaga”. Neste campeonato já é a quinta vez que o Vasco sofre um resultado impensável; Empate com o figueirense em casa, derrota de 5 x 1 para o Coritiba, derrota em casa por 3 x 0 para o Cruzeiro, derrota de 4 x 0 para o Botafogo, e agora esta derrota de tr6es gols de diferença para o LANTERNA.

Eu compreendo o momento difícil que o time deve estar enfrentando e eu compreendo que os desfalques fazem falta. ( não todos!)

O que eu NÃO compreendo, é tomar três gols bobos. É Victor Ramos. É perder de goleada para o lanterna.

E que jogo patético do Fágner!

E aquele discurso de  “Conquistar o brasileiro pelo Ricardo” e de “Só o resultado justifica a manutenção do Cristóvão” como é que ficam? Jogando (?) como hoje, não vamos conseguir absolutamente NADA!

Complicado em, e olha que os outros times estão fazendo de tudo para entregar o ouro! É melhor nem contar isso para o Ricardo Gomes, senão a situação lá piora.

FICHA TÉCNICA

AMÉRICA-MG 4 X 1 VASCO

Local: Arena do Jacaré (Sete Lagoas-MG)
Motivo: 21ª rodada do Campeonato Brasileiro
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-DF)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa/SC) e Ciro Junqueira (DF)
Renda/Público: 2640 pessoas / R$23.355
Gols: André Dias (23' do 1ºT) e (40' do 2ºT), Juninho Pernambucano (25' do 1ºT), Kempes (42' do 1ºT), Marcos Rocha (13' do 2ºT)
Cartões amarelos: Marcos Rocha, Dudu (AMG); Renato Silva (VAS)
AMÉRICA-MG: Neneca; Micão, Otávio e Willian Rocha; Marcos Rocha, Dudu (Leandro Ferreira - 30' do 2ºT), Amaral, Ulisses (Rodriguinho - 14' do 2ºT) e Gilson; Kempes (Léo - 23' do 2ºT) e André Dias. Técnico: Givanildo Oliveira.
VASCO: Fernando Prass; Fágner, Renato Silva, Victor Ramos e Márcio Careca; Romulo, Eduardo Costa, Juninho Pernambucano (Felipe Bastos - 15' do 2ºT) e Diego Souza (Bernardo - 15' do 2ºT); Eder Luis e Elton (Leandro - 33' do 2ºT). Técnico: Cristóvão Borges.

A palavra do convidado: Léo

América 4 x 1 Vasco da Gama.

Cair de quatro para o lanterna, com direito a gol de placa e gritos de olé é mesmo difícil de engolir.

O líder, há várias e várias rodadas, CLAMA em voz alta, insiste, mas ninguém quer aproveitar.

Pois é Meus Nobres e Fieis Amigos, o Vasco continua nos surpreendendo, quer com vitórias quase impossíveis, ou com derrotas bisonhas, como a de hoje.

O lanterna, até aqui havia vencido tão somente 02 vezes em todo o campeonato, ou seja, apanhou em quase todas as rodadas e é dado como o primeiro time a ser rebaixado. Como um time ridículo como este consegue aplicar uma goleada num candidato ao titulo?... Na verdade, quatro foi ainda pouco... Notem que, mesmo com vários reservas, o Vasco ainda poderia ser considerado melhor, mas...

Um primeiro tempo muito movimentado onde criamos até boas chances, mas foi o América que, aproveitando-se dos nossos erros levou a vitória por 2 x 1. O primeiro gol americano saiu num cruzamento onde toda a defesa ficou olhando o atacante adversário entrar com bola e tudo. Em apenas 01 minuto depois, Juninho batendo falta, empatou.

Para quem achava que o Vasco melhoraria, se enganou. O Jogo ficou cadenciado e com muitos erros, num deles, o Juninho Pernambucano errou um passe bobo, permitiu o contra-ataque, onde, o Fagner fez um pênalti infantil que permitiu o desempate do América.

Um dos fatores que pode ter influenciado na primeira etapa foi o forte calor de sete Lagoas, onde, com apenas 05 minutos de jogo, os jogadores já imploravam por água.

O América entrou em campo sob forte pressão, na lanterna, só mesmo uma vitória poderia afastar de vez a crise instalada.

Ao Vasco, com vários desfalques, não soube aproveitar a posição do adversário na tabela, e acabou perdendo um jogo bobo, numa vitória, que, sim, Amigos, fará muita falta lá na frente, aliás, hoje mesmo, nos custou a liderança.

O Vasco voltou para a segunda etapa com tudo, buscando o gol a qualquer custo. Já com o sol mais ameno, Eder Luis quase empata aos 06 minutos, quando o goleiro, jogou para escanteio.

Aos 10 minutos o Vasco era todo pressão. Ao América, somente o contra-ataque, que veio aos 13 minutos para matar o jogo. Após o terceiro gol, praticamente o Vasco morreu em campo. Errou tudo que podia, não criou absolutamente nada. Uma defesa horrível, um meio de campo sem criação e um ataque de nervos.

Hoje nada deu certo para o Vasco. Praticamente não tivemos um lance sequer, daqueles que nos faz levantar da cadeira. As substituições hoje, não surtiram qualquer efeito. No finalzinho, no apagar das luzes, ainda teve o tiro de misericórdia para fechar o caixão vascaíno. Pobre Vasco.

Uma oportunidade de ouro que dificilmente voltará a acontecer. Uma vitória hoje nos daria simplesmente a LIDERANÇA.

Ainda brigamos pela parte de cima, mas, hoje, fica nossa desconfiança. Será que dá..?, Temos reservas a altura de nossas tradições? Lógico que uma derrota não irá nos tirar a esperança, porém o futebol apresentado hoje nos deixa no mínimo apreensivos para a sequencia do campeonato. Méritos para o São Paulo, único time que soube aproveitar os vacilos de todos que estavam logo a sua frente.

Lamentável.

Abraços e boa semana.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

“como ele veio em velocidade”

 

Explicação de Prass sobre o bizarro lance do gol do Ceará:

"Minha intenção era tirar com a perna direita, mas o jogador deles fechou meu ângulo. Tentei cortar, mas como ele veio em velocidade e eu estava parado, ele conseguiu tomar a minha frente"

Sei…a pergunta que fica é porque ele não chutou ela pra longe, ou simplesmente tocou pra linha de fundo?

…/+/…

Se jogasse sempre como ontem, não precisaríamos inventar Jumar na lateral. Foi a melhor atuação dele com a camisa do Vasco. Pega aquilo que foi feito ontem, exclui os chutes bisonhos pra longe e temos um lateral decente.

…/+/…

Interessantíssima matéria do Globoesporte.com sobre os gramados da série A.

http://www.netvasco.com.br/n/96898/supervisor-de-patrimonio-fala-da-conservacao-do-gramado-de-sao-januario

Basicamente o maior problema é o uso intenso do gramado do estádio, que deveria ser poupado para a hora do jogo.

Para tanto é preciso ter campos para treino, o tal CT.

Mas, o principal é que os times se conscientizem da importância do tapete verde para o espetáculo, e direcionem verbas para tanto.

Ou seja, no fundo o problema é grana.

…/+/…

Todos estamos preocupados e solidários com o Ricardo Gomes e sua saúde, mas acho que no fundo temos aquela preocupação;

O que será do Vasco sem ele?

Eu confesso que eu não saberia o que fazer direito se fosse Dinamite e Caetano hoje.

Nós queremos o melhor para  nosso mestre, mas também estamos preocupados com a possibilidade de uma falta de comando, ou até mesmo de conhecimento na área técnica.

O que fazer? esperar até ninguém sabe quando pelo professor, ou contratar um novo técnico e interromper um trabalho bem feito até aqui?

É complicado!

Acho que até que ele saia do hospital e volte para casa, se Deus quiser recuperado e sem sequelas, sente com sua família e decida sua vida, o Vasco deve aguardar.

Primeiro por uma questão de ética e de reconhecimento.

Segundo porque a troca de comando é sempre um ponto de virada para uma equipe. Para o bem ou para o mal. E estamos na briga pelo título.

E em terceiro, a opinião dos jogadores deve ser a mais levada em consideração. E a opinião deles é esta:

"Dentro do grupo, temos totais certezas de que o Cristóvão tem condições de comandar o time e dar sequência ao trabalho do Ricardo Gomes. Só os resultados dentro de campo vão dar esse tempo de trabalho ao Cristóvão. Não vemos necessidade nenhuma em ter outra pessoa no comando. Confiamos no Cristóvão. Ele entende muito de futebol e o grupo está totalmente com ele"

- Fernando Prass.

Neste primeiro jogo, o Cristóvão Borges foi muito bem. Não digo isso só por ter vencido, mas porque ( por lesão ou não) as substituições foram efetivas, porque o time saiu do primeiro tempo errando coisas que não errou no segundo (sinal que ele identificou o problema e propôs uma solução) e os jogadores fizeram aquilo que ele pediu.