terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Enquanto isso, no Vasco…(3)

 

Vocês devem estar achando que o blog está parado…

Mas não, é a falta de notícias oficiais do clube que me leva a não atualiza-lo.

Nesta passagem de ano eu decidi não falar sobre notícias não-oficiais, do tipo “Vasco de olho em fulano” ou “Vasco próximo de cicrano”. Dessa vez eu só falarei sobre notícias oficias, preto no branco.

Apesar de estar ciente de que Kléber e Rodolfo estão muito próximos, porque a diretoria assim o confirmou através do VP Mandarino. Tratam-se de duas belas aquisições;

O Kléber não é um lateral empolgante, mas é efetivo. Cruza bem, se posiciona bem e erra poucos passes. Tais qualidades o levaram para a seleção em diversas ocasiões, lhe renderam quatro bolas de prata da revista Placar, e com 31 anos pode se dizer que está no auge da sua forma. Não é aquilo que se diga “PUUUUUXA mas que beLEEEEZA de lateral” mas, no Brasil é um dos melhores senão O melhor. Até porque não surge um lateral esquerdo de alto nível a muito tempo na canarinho.

( que engraçado! Eu lembro de mais jovem durante uma transmissão de um jogo da seleção, o Galvão Bueno dizer: “Quer chegar na seleção amigo? vai ser lateral direito!” porque na época era Cafú e olhe lá na direita, e na esquerda sobravam opções. Hoje, a seleção pode chamar Dani Alves, Maicon,Rafinha, Fágner…)

Já Rodolfo conhecemos bem dos tempos de Fluminense aonde surgiu junto com Diego Souza. Para um zagueiro possui muita técnica e boa saída de bola. A pior coisa que fez na vida ( pelo menos para a carreira) foi ir para Rússia aonde perdeu 6 anos da vida e sumiu, pois poderia ter parado na seleção ao invés de ter jogado apenas no pré-olímpico de 2004. Seria um belo companheiro de zaga para Dedé, muito superior a Renato Silva.

Mas enfim, nada disso é oficial. Tampouco uma definição sobre o novo diretor de futebol para o lugar de Rodrigo Caetano. Fala-se que a diretoria trabalha com três nomes, aonde o primeiro é Marco Aurélio Cunha, ex-superintendente do São Paulo, e o segundo é José Reis, gerente de futebol com recente passagem pelo Criciúma. O terceiro é mantido em sigilo.

Ninguém gostou da saída de Caetano, inclusive eu, (apesar de estar aliviado que ano que vem não terá outra novela com ele) mas pelo menos estamos vendo que se está trabalhando com nomes de dirigentes profissionais, ao estilo de Caetano, e não sobrinhos de fulano, filhos de cicrano ou algum benemérito que ninguém conhece.

Agora, o que é OFICIAL é isso AQUI.

Após dez anos, o Vasco se livrou dessa. Eu sinto por aqueles que se machucaram na ocasião mas acho que todos estavam cientes do risco, sinceramente.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Enquanto isso, no Vasco…(2)

 

Rodrigo Caetano chegou ao Vasco desconhecido em 2009 e de lá para cá foram três anos, e três novelas envolvendo uma possível saída dele. O então desconhecido diretor de categorias de base gremista virou um dos grandes ídolos do renascimento do Vasco e viu seu salário valorizar-se mais do que as ações da Petrobrás quando descobriu o pré-sal. Agora que a temporada de sucesso de 2011 acabou, resolveu fazer um doce mais uma vez…

É um profissional competentíssimo, foi responsável por grandes avanços no depto. de futebol vascaíno mas TODO ANO é a mesma ladainha. Chega uma hora que o saco explode de tão cheio, e o do Dinamite com o perdão do trocadilho, explodiu.

O tão profissional Rodrigo, vai sair antes do final do seu contrato. Vai fazer falta? claro que sim. Bons profissionais sempre fazem falta, e a diretoria vai ficar desfalcada dos seus serviços num momento crucial.

Mas para mim, e isso é uma opinião totalmente pessoal,em algum momento o Caetano perdeu a noção do seu próprio valor, ou da sua autoridade e estava achando que vale mais do que realmente vale, ou manda mais do que realmente manda.

Ou melhor, mandava.

Desejo-lhe, como a todo bom profissional que deixa o Vasco, boa sorte e que Deus o ilumine.

- Foi uma decisão tomada em conjunto, mas partiu de um pedido pessoal e profissional meu. Ao longo desses anos, inevitavelmente, ocorrem desgastes e divergências. Mas nada que fosse determinante na minha decisão. Inclusive, me coloquei à disposição da diretoria para ajudar nos próximos dias a fazer um período de transição. Não existe qualquer tipo de trauma. A reunião foi longa, mas 80% dela foi já ajudando o Vasco a planejar seu futuro. Temos muita coisa encaminhada.

Rodrigo Caetano

domingo, 11 de dezembro de 2011

Enquanto isso, no Vasco…

 

Após o título moral de 2011 ( não acredita em mim? veja isso aqui) que fica para a série “quem viver vai lembrar”, assim como o Super Brasil de 82, o Vasco não parou.

Não senhor, em São Januário estão acontecendo diversas mudanças, a começar pela substituição do gramado antigo e castigado (e mesmo assim muito melhor que o do Engenhão) por um novo gramado, que utiliza a semente da Bermuda419, uma grama altamente resistente ao pisoteamento certificada pela FIFA e danada de linda.

O antigo placar eletrônico, de lâmpadas alógenas, ficará para sempre em nossas lembranças, já que anunciou algumas das maiores conquistas do Vasco, mas atualmente é um monstrengo ultrapassado, de manutenção difícil e cara ( que nem um Tempra) que consome um absurdo de energia. Pensando nisso, desde a segunda metade deste ano está planejada a troca por um moderno placar de LED com 72m² que além de mais funcional irá consumir um terço de energia e propiciar mais um espaço publicitário.

O alambrado, famoso alambrado, será trocado por uma coluna interminável de placas de vidro assim como está no setor VIP, que possibilitam uma melhor visão do campo e mais segurança.

Isso tudo pode estará pronto até dia 4, data da quarta rodada do carioca, até lá o mais provável é que o Vasco mande seus jogos em Volta Redonda.

Ainda em 2012 ficarão prontas as obras da Pousada do Almirante, ginásio do forninho e do campo anexo que vai quebrar o galho enquanto o Vasco não constrói um CT.

Particularmente eu acho que essa última é a grande jogada da diretoria. O propósito de um CT é primeiramente não estragar o gramado principal, e embora um campo a mais não vá resolver o problema como um todo, eu acho que o São Januário de amanhã tem totais condições de abrigar e treinar o elenco profissional.

Na luta para sediar clássicos, o Vasco construirá uma sala onde funcionará o Juizado Especial Criminal.

O colégio mudará de local e terá instalações mais modernas. Pintura e poltronas A pintura da arquibancada será retocada pela Iquine. Cerca de 60 poltronas da tribuna serão trocadas.

Será inaugurada na próxima quinta-feira. Também abrigará o Centro de Memória. Será bancada pela Penalty.

Com exceção da reforma da pousada, todas as outras obras estão saindo a custo ZERO, prova de que para fazer um clube crescer não é preciso dinheiro, mas sim boas ideias e vontade.

Mas, falando sobre o time…

Caetano e Dinamite já disseram que a idéia é trazer em torno de seis nomes que briguem para serem titulares até o início do carioca.

Realmente não precisamos de mais, pelo contrário; tem uma galera grande para aparecer em São Januário com suas carteiras de trabalho.

As principais carências são a lateral esquerda em primeiro lugar, na zaga, já que Renato Silva é na melhor das hipóteses um bom reserva, e no ataque. Quando eu digo ataque, é para o lugar do Éder Luís que volta e meia cai de produção e não tem um reserva a altura. Quanto a Elton e Alecsandro podemos ficar tranquilos, já que a diretoria está empenhada em manter o primeiro, e o segundo tenho certeza de que fazendo uma boa pré-temporada, coisa que não teve esse ano,estará na sua melhor forma em 2012.

Bernardo será adquirido junto ao Cruzeiro enquanto Juninho e Elton terão seus contratos renovados, mas atenção nada disso foi colocado no papel ainda, e o reizinho já avisou que só renova ganhando uma grana violenta, proporcional ao seu currículo.

Irrazábal e Gian já foram descartados pela diretoria, que também está a um passo de se livrar de Enrico, Márcio Careca e Rafael Coelho.

Kim e Leandro provavelmente serão liberados já que além de não jogarem nada, pouco fizeram este ano. Já Chaparro ao que parece continuará por aqui, pois continua sendo aposta da Traffic.Julinho fez muito pouco pelo que esperávamos dele, mas seu contrato de empréstimo só acaba em Junho, assim como Éder Luís e Fellipe Bastos, e eu ainda credito nele (pior que Careca que ele não é) 

Falar de reforços é sempre complicado, separar nossos desejos da realidade, por isso eu vou procurar me abster dessa discussão.Mas uma coisa é certa; a diretoria precisa correr. Outros clubes já vinham melindrando transferências a algum tempo e não foi surpresa alguma o Figueirense com menos de uma semana já ter perdido seus principais jogadores. A concorrência é grande e nenhum clube brasileiro têm milhões em caixa para comprar ninguém, pelo menos sem a ajuda de um grupo de investidores, por isso quem é dono de seu passe ou está nas mãos de empresários são os primeiros a sair.

Se a diretoria demorar para agir, ainda mais prometendo esse prazo, vamos ficar para trás e pegar as sobras. Neste momento, mais do que nunca, o Vasco precisa buscar os melhores porque o nível de expectativa sobre o time só vai aumentar.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Resumão 2011

 

No colégio onde me formei ( que fiquei sabendo, será fechado em 2012) todo final de ano tínhamos que preparar um resumo de cada matéria sobre o que foi aprendido ao longo do ano.

Eu preparei um resumão sobre essa temporada do Vasco:

Campeonato carioca:

Começamos feio, insistindo em um treinador que estava óbvio que só traria desgraça ao clube, e a merda atingiu o ventilador após a derrota para o Boavista com a queda de PC Gusmão. O Vasco fazia o pior início de ano de sua história e o otimismo que havia após o final de 2009 com um ano seguro e o começo da nova temporada se transformava em preocupação. Carlos Alberto (certamente ) e Felipe (erradamente) foram pegos para Cristo, assim como PC.

A chegada de Ricardo Gomes trouxe uma paz que o jovem elenco do Vasco precisava e nunca tinha conhecido, reintegrando Felipe e decidindo definitivamente pela separação do Vasco com Carlo Alberto, RG começou imediatamente a colher frutos. As vitórias foram aparecendo e o outrora candidato a rebaixamento chegou a final do returno contra o Flamengo, mas três pênaltis mal batidos deixaram escapar a taça.

Copa do Brasil:

A Copa do Brasil já estava rolando enquanto isso, e o Vasco começou enfrentando bagaças do estilo de Comercial-MS e ABC-RN. O primeiro adversário de peso foi o Náutico, e jogando nos aflitos o Vasco fez sua primeira grande exibição do ano derrotando o mandante por impiedosos 3-0 e empatando o jogo de volta sem gols. Depois disso foram seis jogos duros contra o Atlético-PR, Avaí e finalmente Coritiba. Se tecnicamente o Vasco não foi brilhante na reta final, soube ser eficaz e ainda vimos grandes jogos, culminando na final mais aguardada da década vascaína. Os reforços que vieram após o início miserável de ano; Diego Souza e Alecsandro já eram peças fundamentais do Vasco que iniciou o…

brasileirão arrebentando o Ceará e o América-MG com o time reserva. Uma derrota inesperada por 5x1 para o mesmo Coritiba que viríamos a vencer na final da CB foi a primeira derrota do Vasco que após o título inédito fraquejou nos quatro jogos seguintes; Empate de 1 x1 contra o Figueirense, empate de 1 x 1 com o Grêmio, vitória magra sobre o Atético-GO por 1x0 e derrota para o Corinthians por 2x0.

A partir da vitória contra o Inter-RS (2x0) que marcou a volta do reizinho, o Vasco encaixou uma série de mais cinco jogos sem perder e já estava embalado, mostrando um futebol vistoso que perdurou até o final do campeonato.

No entanto, o Vasco foi irregular e perdeu pontos preciosos contra o Botafogo (0-4), América-MG (1-4),Figueirense (1-1),Atlético-GO (1x1),Corinthians(2x2),Inter-RS(0-3),Atlético-PR(2x2),São Paulo(0x0),Santos(0-2), e Palmeiras(1x1). Todos jogos contra adversários menores, ou ainda que contaram com erros grosseiros de arbitragem, a exceção de Santos e Inter-RS aonde fomos batidos na bola.

A temporada acabou contra o urubu, e o Vasco precisava de vencer e contra com uma derrota do Corinthians/CBF para o time SAFADO do Palmeiras, que não aconteceu. Fomos roubados em um pênalti, o que se tornou corriqueiro e assim não tiramos o império do mal da libertadores, ( o que acabaria não acontecendo porque Coritiba e Figueirense não venceram seus jogos) o que iria atrapalhar MUITO os planos da Globo. Era o “título” que restava porque a …

Sul-Americana já estava perdida assim como o sonho da tríplice coroa. Palmeiras, Aurora-BOL e Universitário-PER foram superados, mas não “la U” com seu futebol rápido e eficaz, mas principalmente descansado.

Time: Depois do início da temporada o mercado de jogadores no Vasco ainda foi ativo. Perdemos Ramon e Anderson Martins, titulares da campanha vitoriosa da CB e trouxemos o mediano Renato Silva e o apagado Julinho para seus lugares. O primeiro por força do destino e falta de opção firmou-se titular, e o segundo pouco jogou, mas quando fez não empolgou. Além deles, Marcel pediu para sair ainda no carioca porque não gostou de ser banco do Elton que mais tarde fez diversos gols salvadores na Copa do Brasil e no brasileirão (barrando até Alecsandro). Jéfferson,Enrico,Carlos Alberto e Caíque foram emprestados e apenas o primeiro fez falta, além de Fernando que ficou sem contrato e rumou para o Americana, que Deus lhe ajude pois é um grande profissional e pessoa.

Victor Ramos, Kim, Leandro, (que chegou ainda no início do campeonato) Misael e Chaparro nunca jogaram alguma coisa que se preze sendo que o último só jogou duas vezes e por pouco tempo.

Mas por outro lado, vimos o crescimento de Rômulo que chamou a atenção até de Mano Menezes, e de Allan que virou um coringa no elenco, jogando de lateral ou meia com qualidade, Fernando Prass jogar TODAS as partidas no ano e falhar muito pouco, Dedé ser soberano em todos os sentidos, o renascimento de Diego Souza para o futebol de primeiro nível, a polivalência de Jumar (que teve que segurar o rojão quando o Cristóvão viu que poderia juntar Marcio Careca e Julinho e não teria UM lateral esquerdo) jogando de lateral esquerdo, a volta de Nilton após duas sérias lesões sem lembrar aquele volante perigoso (para nós!) do campeonato de 2010. Vimos o Vasco criar uma dependência de Éder Luís muito grande, que pode ser bom quando ele está bem e mal quando ele não joga nada, vimos um Fágner se tornar o melhor lateral direito do país e  além disso, vale a pena mencionar o Alecsandro que teve um longo período sem fazer gols mas em um contexto geral fez gols de suma importância como na final da Copa do Brasil e nas oitavas da Sul-Americana contra o Universitário-PER.

Surgiu também um tal de Bernardo que tem a rabiola virada pra lua, já que faz muitos gols importantes e casou com a camisa vascaína.

Como se não bastasse, o Vasco jogou metade do campeonato brasileiro e o resto da Sul Americana se seu treinador, Ricardo Gomes que sofreu um AVE e graças a Deus resistiu, mas só voltará ao clube em meandros de Fevereiro de 2012.

Fomos o terceiro colocado no turno e quarto no returno do brasileiro, segundo no geral. Colocamos três jogadores na lista dos melhores do campeonato ( Dedé-Zagueiro pela direita), Fágner (lateral direito), Diego Souza ( Meia pela direita), e Rômulo que ficou em segundo lugar na disputa como volante pela esquerda, além de o melhor treinador que ficou com a dupla Cristóvão/Ricardo Gomes e o título de craque da galera para Dedé. Sendo que o último prêmio é escolhido pelos votos populares, em um campeonato que teve Neymar, Damião,Borges e etc.

Acho que falei tudo. A temporada terminou e agora que os jogadores estão descansando o trabalho da diretoria começa de verdade para definir os contratos que serão encerrados no fim desse ano ( Elton, Bernardo e Juninho) e observar os possíveis reforços para 2012, mas isso é assunto pra um tópico mais a frente.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Vasco 1 x 1 Flamengo, pela 38ª e (UFA!) última rodada do campeonato brasileiro.

 

Parabéns ao Vasco, que moralmente é o campeão deste sensacional ano que foi 2011.

Contra a mídia, a arbitragem, a CBF, e até mesmo o destino que deu um susto no Ricardo Gomes. O Vasco resgatou a dignidade que foi perdida nos anos da cortina de ferro do Eurico Miranda, e no fatídico descenso à série B, voltou a andar nos trilhos das vitórias, das conquistas, voltou a ser o VASCO que o mundo se acostumou a ver.

Deixem que eles ( que estão no esquema) se vangloriem do seu título armado, deixem zombar do nosso vice-campeonato, deixem que pensem que nos importamos. O importante é que mesmo sendo roubados o ano todo, mesmo enfrentando a mídia parcial carioca, mesmo sofrendo um acaso do destino e perdendo o nosso treinador, esse time de heróis nos deu um título inédito, uma vaga na Libertadores após dez anos, e ainda assim enquanto outros jogariam por obrigação, brigou até o último apito pelos títulos da Sul Americana e do brasileiro. Sem favorecimento, sem estádio construído com verbas públicas, sem apito amigo.

Isso, NINGUÉM pode tirar do Vasco da Gama, dos jogadores e dessa imensa torcida bem feliz.

Ficamos tristes pelos jogos fáceis que perdemos, pelas oportunidades que jogamos fora de assumir a ponta, pelos pênaltis não marcados e os marcados erradamente. Mas eu principalmente, fico triste pelo futebol brasileiro, pois o lado negro, as forças do mal e da corrupção prevaleceram.

Isso, não deve ser lamentado apenas pelo Vasco, que foi quem podia tirar o título deles, mas pelo Flamengo,pelo Fluminense, pelo São Paulo, e todos os outros times, que serviram de palhaços para cumprir tabela de um campeonato que já estava encomendando.

Agora resta ao Vasco, finalmente, descansar. Pensar no que foi feito este ano de certo e errado, no que poderia mudar para melhor, quem foi bem, quem foi mal, quem pode vir e quem deve ir. Uma coisa é certa: O time é muito bom, tem caráter e com algumas melhorias pode ser excelente, mas isso será assunto para mais adiante.

Depois de todas essas dificuldades, relembrando os momentos de superação que esse time passou, o Vasco mais do que nunca é o time da virada.

A todos que nos acompanharam, muito obrigado! Foi um longo ano, um longo campeonato e finalmente acabou. O Palavra vai continuar aberto 24h por dia, 7 dias da semana como sempre.

Gabriel.

A Palavra do convidado: Léo

VASC0 1 X 1 Flamengo

Pois é Amigos. Até na última rodada fomos descaradamente roubados. Como o verdadeiro campeão não ganha troféu, ficamos mesmo em segundo. O contra tudo e contra todos nem sempre vai funcionar. Uma coisa é certa, o nosso futebol é o mais bonito, vistoso, e certamente, com algumas boas contratações, temos tudo para transformar 2012 até melhor que 2011.

Disse que somos os verdadeiros campeões porque fomos roubados do primeiro ao último jogo. Vale ressaltar que o placar hoje, qualquer que fosse, não faria, ou melhor, não fez diferença, nem pra um, nem pra outro. O Palmeiras, apesar de dar até um certo sufoco no Corinthians, não conseguiu superar o adversário, aliás, o campeão, apesar do título, vem jogando um futebol medonho. Contou com a sorte nas últimas apresentações, e, pra variar, o juizinho deu um jeitinho de expulsar justamente o melhor jogador do Palmeiras, numa falta que seria para cartão amarelo.

Quanto ao jogo de hoje, não há muito o que falar. O Vasco dominou, jogou bonito, poderia novamente ter matado o jogo na primeira etapa (como fez o Cruzeiro diante do Galo), mas, como vem acontecendo constantemente, foi roubado, perdeu gols, se acomodou e acabou cedendo e empate. O time caiu de produção  na segunda etapa. O gol de empate acabou desmotivando os jogadores, que, começaram a arriscar bolas de longe, errar passes curtos. Além do mais, sem o gol palmeirense, faltou um algo mais para o time reagir. No final, acabou sendo justo o empate.

No frigir dos ovos, ficamos a 01 vitória do pentacampeonato mais fácil de todos os tempos. Resta-nos agora este longo período sem futebol, e, ficamos aqui,  na torcida pelos investimentos de nossa diretoria para o próximo ano.

Precisamos para a próxima temporada de 01 lateral esquerdo, 01 zagueiro, 01 matador e um volante do mesmo nível do Juninho e Felipe, de preferência mais novo. Estas são nossas maiores carências.

No mais Amigos, nosso Vasco reconquistou seu espaço, ainda falta muito, porém, não falta vontade, disposição e competência. Junte-se a tudo isso recursos que certamente virão com força em 2012 e nosso Clube do coração poderá novamente entrar para a história (mais uma vez) no novo ano que está batendo a nossa porta.

Agradeço de coração a oportunidade ao Gabriel. Jamais imaginaria que fosse escrever alguma coisa para um blog genuinamente vascaíno e de tanta importância no nosso território e mundo. Agradeço também aos meus amigos, sempre  simpáticos, longânimes e tolerantes para com minhas humildes palavras.

Um abraço sincero, um Natal inesquecível e um Ano de muitas realizações e com todas as cores do Melhor e Mais Marcante Time do Planeta.

Com sinceridade.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vasco 0 x 2 U.Chile,pelo segundo jogo da Semi-Final da Sul-Americana.

 

Existem derrotas e derrotas. Eu, e acredito que vocês também, fico muito alterado quando vejo meu time perder pelo apito do juiz, quando vejo corpo mole, quando vejo falta de caráter.

Não foi o caso; o Vasco entrou em campo e disputou na bola contra o bom time da Universidad a vaga, e perdeu nas quatro linhas. Houve entrega, houve caráter e infelizmente faltou qualidade para supera-los. Esse tipo de derrota eu posso digerir.

Até o primeiro gol, o Vasco era melhor; tocava a bola e não entrava na pressão de jogar fora, mas desde o primeiro minuto de jogo, faltou sobriedade para afastar o perigo. Mas depois…não ganhamos quase nenhum rebote e em várias ocasiões o Vasco devolveu a bola nos pés da Universidade originando lances de perigo a torto e a direito. As laterais foram verdadeiras avenidas e ofereciam em tempo integral espaço para os avanços chilenos que infernizaram a grande e lenta zaga vascaína com passes em profundidade. Além disso, me dói dizer, Juninho afundava o time perdendo bolas seguidamente e errando tudo que tentava. No ataque não havia lances de perigo, porque o Alecsandro que deveria estar na área para finalizar precisava voltar muito para buscar jogo.

No segundo tempo a entrada de Bernardo no lugar de Nilton resolveu o problema do ataque, mas criou um problema na defesa e demorou 20 minutos até o Vasco se achar, e quando começava a melhorar, Fágner acertou uma cotovelada no adversário e foi expulso. Um minuto depois e o gol veio pelo lado dele, cruzamento na área e Vargas passou como um foguete pelas costas de Renato Silva que está procurando ele até agora, para empurrar ela no gol. A partir daí não houve mais pernas para nada.

O calendário brasileiro cobrou seu preço hoje.

A muito tempo que eu digo que as laterais são o defeito do Vasco e isso não muda. Perdemos esse jogo pelas beiradas.

Agora acabou, e nos resta a última rodada do brasileiro, que pode acabar em até quem sabe, um título.

FICHA TÉCNICA

UNIVERSIDAD DE CHILE 2 X 0 VASCO

Local: Estádio Santa Laura, Santiago (CHI)
Data/hora: 30/11/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Dario Ubriaco (URU)
Auxiliares: Mauricio Espinoza (URU) e Miguel Nievas (URU)
Cartões amarelos: O. González, Aránguiz (UCH); Renato Silva, Dedé (VAS)
Cartão vermelho: Fagner (26'/2ºT);
GOLS: Canales, 30'/1ºT (1-0); Vargas, 28'/2ºT (2-0)
UNIVERSIDAD DE CHILE: Herrera, Osvaldo González (Acevedo, 36'/2ºT), Marcos González e Rojas; Rodríguez, Aránguiz, Díaz, Mena e Canales; Vargas (Marino, 43'/2ºT) e Castro (Lorenzetti, 32'/2ºT) - Técnico: Jorge Sanpaoli.
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Nilton, Rômulo, Juninho (Leandro, 12'/2ºT) e Allan (Bernardo, intervalo); Diego Souza (28'/2ºT) e Elton - Técnico: Cristovão Borges
Fonte: GloboEsporte.com (texto), Lancenet (ficha)

A palavra do convidado: Léo

LA U 2 X 0 VASC0

Pois é Amigos.O Vasco não resistiu ao bom time do Chile. A verdade é que perdemos esta disputa em São Januário, quando, ainda no primeiro tempo, poderíamos ter construído um placar que nos garantiria o direito de disputar a final.

Surgirão muitos questionamentos se valeu a pena se dedicar a 02 competições simultaneamente utilizando todos os titulares. Para alguns, quem quer ganhar tudo não ganha nada, ou, quem tem 02 tem 01, quem tem 01 não tem nenhum, essas bobagens que a gente houve por aí. Nada porém se compara a 02 jogadores rubro-negros que vieram a público esta semana manifestar sua torcida pela eliminação do Vasco no jogo de hoje e o titulo de campeão ao Corinthians no domingo. Soa patético. Esqueceram de lembrar que caíram de quatro desta mesma equipe no Rio de Janeiro. Isso tudo deve servir de estimulo para o jogo de domingo, se é que vamos precisar para ganhar aquele timeco...

Cansaço, lesões, viagens longas, tudo agora será motivo de discussão. Para mim, valeu a pena disputar com tudo a Sul Americana, uma espécie de genérico da Libertadores, que estaremos a disputar em 2012, uma espécie de laboratório.

Uma desclassificação hoje já era esperada por todos nós. O time se dedicou, correu enquanto teve fôlego, mas, parece-me que tudo deu errado. Exatamente quando estava com o domínio da partida, o Vasco levou o primeiro gol. Futebol é assim mesmo. Mas, vejam que nas competições Sul-Americanas, exige-se, sobretudo, muita malicia. Um exemplo. O juiz deixou o pau comer. Até o Prass levou um sarrafo, inverteu faltas (a velha arbitragem caseira) e o Fagner apanhou enquanto esteve em campo. Quando deu uma cotovelada marota no atacante, o juizinho em cima o expulsou. Lance bobo, mas justo. Valeu Fagner, sua luta e suas belíssimas apresentações cobrem este erro.

Com um a menos, a missão ficou impossível, aliás, logo em seguida, tomamos o segundo e derradeiro gol, que deu números finais ao jogo.

Criticar nossos jogadores a esta altura do ano seria uma covardia. Ninguém aguenta correr 10 quilômetros na quarta e 10 no sábado ou domingo. É ultrajante. Hoje, ninguém se destacou. Nosso Reizinho continua errando as faltas, O Diego passou despercebido, o Bernardo apagado, enfim, nossa única exceção foi mesmo o Dedé. No domingo acaba a temporada de 2011, UFA.

Parabéns aos jogadores do Vasco. Independentemente do que acontecer na rodada final do brasileiro, JAMAIS esqueceremos este ano de 2011.

Abraços.

domingo, 27 de novembro de 2011

Vasco 2 x 1 Flunimed,pela 37ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Bem que a arbitragem, que vem nos roubando desde o início do campeonato, tentou. Mas o Vasco, em mais uma prova de caráter venceu o timinho das laranjeiras em uma partida que mandou muita gente para o pronto socorro.

Para ambos só interessava a vitória, ainda mais para o Vasco que tinha, diferente do Fluminense, uma chance real de disputar o título e com a vitória dos gambás em cima do Figueirense, se tornou obrigatória.

Merecíamos a vitória, trabalhamos por ela, mesmo com tantras dificuldades, mas do outro lado tinham dois jogadores desequilibrando; Deco e Fred. O primeiro jogou livre de qualquer marcação do Vasco o tempo todo e serviu diversas vezes o ataque tricolor milimetricamente. O segundo é um atacante de natureza; se desmarcava com inteligência da zaga e oferecia perigo em 100% das bolas aéreas do adversário que vinham na área. Por duas vezes colocou um companheiro na cara do gol e felizmente não saiu gol. Marcou o deles fazendo uma falta marota no Renato Silva aonde até o ladrão do José Roberto Wright teve que admitir que o Vasco foi roubado, e no duelo com Dedé, foi colocado no bolso, mas não no geral. E por falar em roubo, o jogo já começou mal, pois o gol do Diego Souza, não precisa nem dizer né? foi legal.

Esse foi o erro do Vasco, deixar esses dois livres. O resto do time do Fluminense não é ruim, mas é normal. O tal Marquinhos é habilidoso, mas burro, burro. Mariano não é melhor que um Fágner e tampouco o tal Lanzini joga alguma coisa diferente. Mas Deco e Fred, sim, em condições físicas normais são perigosíssimos.Todos os lances de perigo que o Vasco sofreu passou nos pés deles.

No nosso time, Diego Souza desequilibrava, Felipe regia a orquestra, e Elton teve um dia de cão perdendo dois gols. Sua saída no intervalo foi justa porque uma gol daqueles debaixo das traves não se perde, e quem diria, seu substituto fez a diferença. Bernardo oferecia o perigo que Elton não conseguia, e marcou o gol da vitória dramática nos minutos finais de uma partida que o juiz deu cartão até para Leandro, no banco. Mas destaque mesmo fica por conta de Alecsandro que incendiou o ataque vascaíno quando substituiu Felipe por pedido de Juninho à Cristóvão Borges. E o reizinho tem tudo para ser técnico do Vasco no futuro, porque essa alteração foi vital; o atacante marcou o primeiro do Vasco numa cabeçada que entrou com tamanha dramaturgia no gol que parecia filme de suspense. Além disso, o cruzamento na cabeça de Bernardo para o segundo gol foi preciso. Hoje, Alecsandro pagou sua dívida e nos deu a vitória.

O Vasco continua surpreendendo a todos, se recusa a desistir. Buscou um título inédito, conseguiu classificações impensáveis, perdeu seu treinador e buscou em si mesmo forcas para superar arbitragens, chantagens, e outras traquitanas da CBF e mesmo assim, chega nesse final de campeonato na briga não só do brasileiro, mas como na Sul Americana.

Podemos bem não vencer nenhuma das duas; Sabemos da dificuldade que será enfrentada no Chile, e que Domingo apenas a vitória sobre o urubu e a derrota dos gambás nos dá o título, mas esse ano fica para a história e certamente carimba o Vasco, com alguns reforços, como favorito para o que vier em 2012.

PS: Obrigado ao Flunimed, que tentou tirar o Vasco da briga por uma chance apenas matemática de título. Vencer um campeonato batendo dois rivais no final será sensacional, fregueses.

PS2: Foi incrível a torcida do Luís Roberto para o Fluminense, e por tabela, gambás e urubus. “Um gol tricolor, mas que é muito corintiano?????” Que parcialidade!

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 1 X 2 VASCO

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 28/9/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Dibert Pedrosa Moisés (RJ)
Renda/Público: R$ 1.051.460 / 29.476 pagantes / 34.132 presentes
Cartões Amarelos: Deco, Fred, Leandro Euzébio e Marquinho (FLU); Allan, Diego Souza, Felipe, Jumar, Juninho, Leandro e Renato Silva (VAS)
Cartões Vermelhos: Nenhum
Gols: Alecsandro 30'/2ºT (0-1), Fred 38'/2ºT (1-1) e Bernardo 45'/2ºT (2-1)
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Mariano, Elivélton, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Lanzini 33'/2ºT), Marquinho (Martinuccio, 44'/2ºT) e Deco; Rafael Sobis (Rafael Moura 33'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Allan, Juninho (Fellipe Bastos, 21'/2ºT) e Felipe (Alecsandro, 25'/2ºT); Diego Souza e Élton (Bernardo, Intervalo) - Técnico: Cristovão Borges

A Palavra do convidado: Léo

 

VASCO DA GAMA 2 X 1 UNIMED

POR FAVOR RENOVEM O CONTRATO DO ALECSANDRO/BERNARDO.

Pois é Meus Nobres e Fiéis Amigos. Ficou tudo para a última rodada. Num campeonato em que a cada jogo somos surpreendidos, ninguém ainda pode afirmar quem será o campeão no domingo.

Uma vitória que ficará marcada para o resto de nossas vidas.

É incrível como o Vasco teve que romper todo e qualquer obstáculo que apareceu em sua frente até aqui.

Hoje, mais uma vez, a arbitragem fez de tudo para ajudar o outro time ser campeão com uma rodada de antecedência. Invalidou um gol legal do Diego Souza, pendurou nossos melhores atletas para a última rodada e ainda validou o gol do Unimed, quando aquele atacante fez uma falta escandalosa no nosso zagueiro.

É incrível, mas ninguém ajuda o Vasco. O Ceará, sensação da Copa do Brasil, quando eliminou o Flamengo (obrigado Ceará), caiu feio diante do timão. O Figueira, sensação do brasileirão, embora tenha caído de 4 diante do Unimed, foi presa fácil diante do Corinthians hoje. Quer dizer, ainda dependemos de uma derrota do atual líder na derradeira rodada.

Hoje foi uma rodada para tirar o fôlego de qualquer torcedor. Jogo dramático desde o inicio, aliás, no primeiro minuto, o Vasco já poderia ter tornado o jogo menos dramático, não fosse a arbitragem pilantra. Outro detalhe incrível foram os 02 gols perdidos pelo Elton, um de cabeça, que nos fez lembrar aquele empate insosso diante do São Paulo em casa e depois um debaixo das traves deixando-nos perplexos.

Por outro lado, o Unimed também se mostrava perigoso, perdendo boas oportunidades e o jogo foi totalmente aberto na primeira etapa.

Para o segundo tempo o Vasco lançou de cara o Alecsandro, que hoje, para mim, pagou sua divida com juros e correção monetária. Fez um gol de pura perseverança, um minuto depois, quase marca outro e junto com Bernardo, outro que entrou no segundo tempo, simplesmente infernizou a defesa tricolor. A garra e vontade do Bernardo foram fundamentais para a virada, que parecia impossível. Destaque também para Felipe e Juninho enquanto estiveram em campo e Diego Souza que arrebentou.

Amigos, não vou me estender no comentário, não quero ser cansativo, e vou terminar dizendo 02 coisinhas.

1. Dependemos totalmente do Palmeiras na próxima rodada. Se jogar como jogou diante do Vasco, ganha fácil.

2. Independentemente de qualquer resultado na última rodada, o Vasco nos surpreendeu desde o início do ano. Fez uma temporada arrasadora, um ano para o resto de nossas vidas. Resgatou uma dignidade perdidas há anos. Merece nosso respeito, o respeito do Brasil e do mundo.

Eu amo o Vasco.

Abraços e uma excelente semana a todos.

Não é preciso dizer mais nada.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Vasco 1 x 1 U. Chile, pela Semi-final da Sul-Americana.

 

O Vasco enfrentou uma perigosa e melhor preparada fisicamente equipe nesta noite de Quarta, e começou bem. Fez o gol, levou perigo e para falar a verdade, pouco foi assustado.

Mas cansou no segundo tempo, e após a saída do maestro não conseguiu achar seu jogo, caindo na correria dos chilenos. Mas gol mesmo, veio através de uma bola parada, aonde a marcação e o goleiro vascaíno falharam cada um a seu jeito, e justamente um time de nanicos marcou-nos um gol de cabeça.

Ninguém achou que seria fácil,  e não foi. Mas em igualdade de condições o Vasco é melhor que “La U”. Não se trata de nenhum “Barcelona das Américas”, e se o futebol fosse um esporte “justo” era pra esse jogo ter acabado 4 ou 5 a 0 Vasco, mas faltou pernas e cabeça para jogar no Chile com a vantagem. Agora todo mundo sabe o que vai acontecer; uma semana de discussão “se vale a pena a Sul-Americana…”

FICHA TÉCNICA

VASCO 1 X 1 UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI)

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/horário: 13/11/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Antônio Arias (PAR)
Auxiliares: Rodney Aquino (PAR) e Carlos Cáceres (PAR)
Cartões amarelos: Jumar, Juninho (VAS); Mena, Osvaldo González (UNI)
Renda/público: R$ 290.550,00 / 11.715 pagantes / 14.348 presentes

Gols: Bernardo 32'/1ºT (1-0); Osvaldo González 33'/2ºT (1-1)

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Allan (Leandro - 39'/2ºT), Juninho e Felipe (Fellipe Bastos - 16'/2ºT); Bernardo e Elton (Alecsandro - 20'/2ºT). Técnico: Cristóvão Borges.

UNIVERSIDAD DE CHILE: Herrera; Osvaldo González, Marcos González e Rojas; Díaz, Aránguiz (Acevedo - 44'/2ºT), Mena e Lorenzetti (Rodríguez - 35'/1ºT); Vargas, Canales e Castro (Marino - 32'/2ºT). Técnico: Jorge Sampaoli.

A Palavra do convidado: Léo

Vasco da Gama 1 X 1 LAU

Na despedida de São Januário em 2011, o Vasco é mais uma equipe que não consegue ser aprovada no vestibular, bem, pelo menos na primeira chance que teve. Ainda virá a segunda e definitiva.

Todos foram unânimes em afirmar a qualidade do adversário. Um time que, em mais de 50 jogos na temporada, perdeu apenas 04. Como vimos, não se intimida por jogar fora de casa, ou seja, joga de igual para igual.

Ao Vasco, sem 02 de seus principais jogadores, ficou ainda mais difícil, visto que, Eder Luís é o jogador que dá velocidade ao nosso ataque, confunde o adversário. Já o Diego Souza é aquele jogador que pode surpreender, não só o adversário, como a cada um de nós (rs).

Um primeiro tempo muito bom, com várias chances perdidas, porém, foram chances que acontecem em qualquer partida de futebol.

Poderíamos ter liquidado a fatura logo na primeira etapa, onde, o Elton concluiu uma linda jogada, que, caprichosamente, bateu na trave, ou, numa cobrança magistral do Juninho, que, no susto e na sorte, o goleiro fez uma defesa espetacular.

O gol demorou a sair e veio numa jogada em que a bola espirrou nas costas do bom zagueiro chileno e sobrou para Bernardo empurrar para as redes, com muita calma e categoria.

Nitidamente cansado, principalmente a partir dos 15 minutos do segundo tempo, e sem peças de reposição (já que 02 de nossos reservas foram sacrificados desde o inicio), o Vasco não resistiu diante da qualidade do adversário e cedeu o empate. Fernando Prass falhou ao sair mal do gol, mas tem crédito, pois, na própria partida, fez algumas boas e difíceis defesas.

Nem vou aqui reclamar do calendário, cansaço, prioridade a esta ou aquela competição. Verdade Amigos é que estamos falando de Vasco da Gama. Queremos ganhar tudo. A LAU havia jogado no domingo com 100 por cento dos reservas. O Vasco, não. Com todos os titulares em campo, teve um jogo difícil diante do Avaí, e com a vitória, manteve bem vivo o sonho do título brasileiro.

Nada está perdido, ao contrário. O Vasco pode muito bem chegar lá, ganhar, ou mesmo empatar, a partir de 02 gols. Claro, agora ficaremos na dependência do jogo de domingo e na consequente conclusão da rodada do brasileirão. Se mantivermos as chances de titulo, viajaremos com o time misto, para ver no que vai dar, senão, time titular e aumento considerável de classificação as finais da Sul Americana.

Um grande abraço e nossa torcida pelo Gigante da Colina na mais importante rodada do campeonato brasileiro até aqui.

Ps. A arbitragem deixou o jogo comer souto. No lance que originou o gol da LAU, o Alecsandro (que entrou muito bem no jogo), havia sofrido falta escandalosa anteriormente. Mas vejam, é o estilo da arbitragem Sul Americana.

domingo, 20 de novembro de 2011

Vasco 2 x 0 Avaí, pela 36ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Pois é, eu esperei o final do jogo dos curintia para atualizar o blog. Afinal de contas, o que interessa ao Vasco agora é ganhar, e os maloqueiros perderem.

O Vasco ganhou, jogou muito futebol e massacrou o Avaí, podendo ter terminado em 3,4 ou 5 a 0. Não importa. O que importa são os pontos. Éder Luís podia ter dado o passe para mais dois gols pelo menos.

Hoje, o galo ia nos ajudando até os 40 do segundo tempo aonde numa cagada fenomenal, um GORDO Adriano virou um jogo que podia ter sido ganho pelo galo.

Então nos resta ganhar a Sul Americana e torcer para Figueirense e Palmeiras vencerem o Corinthians e que não deixemos de vencer o Fluminense e o Flamengo.

Sim, nossa tabela acaba com dois clássicos, e a dos paulistas um. Ricardo Teixeira está conseguindo dar o título para seu comparsa Andrés Sanches.

Uma tabela hedionda, erros de arbitragem escandalosos e seguidos ( ontem, Elton roubou uma bola limpa do goleiro e marcou e o FDP do juiz anulou) uma festa de título que já foi marcada para São Paulo, e agora, na ÚLTIMA rodada convenientemente os PORCOS da CBF ( CamBada de Filhos da Puta) punem o Vasco com um mando de campo justamente contra o urubu, que é cupixa dos gambás. Ou seja, o Vasco deve ter sido o time que menos mandou jogos no campeonato, porque todo clássico que a gente disputa é em campo neutro.

Na bola, o Vasco já venceu esse campeonato por antecipação, mas infelizmente no Brasil o roubo come solto.

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 0 AVAÍ

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 19/11/2011 - 19h (de Brasília)

Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS)
Auxiliares: José A.Chaves Franco Filho (CBF-RS) e José Javel Silveira (CBF-RS)

Renda e público: R$ 597.900,00/ 16.296 pagantes / 19.834 presentes

Cartões amarelos: Rômulo (VASCO); Júnior Urso (AVAÍ)
Cartões vermelhos: Júnior Urso 21'/1ºT (AVAÍ)

Gols: Felipe 6'/2ºT (1-0) e Elton 21'/2ºT (2-0)

VASCO: Fernando Prass, Dedé, Renato Silva e Jumar; Fagner, Rômulo, Juninho (Allan - 33'/2ºT) e Felipe; Eder Luis (Bernardo - 20'/2ºT), Diego Souza (Alecsandro - 29'/2ºT) e Elton - Técnico: Cristóvão Borges.

AVAÍ: Marcelo Moretto, Diogo Orlando (Jhonny - 32'/2ºT), Dirceu, Cássio e Léo Campos; Bruno Silva, Júnior Urso e Robinho e Cleverson (Marcos Paulo - 29'/1ºT); Lincoln (Daniel - Intervalo) e William - Técnico: Edson Neguinho.

A Palavra do convidado: Léo

Vasco 2 x 0 Avaí

O resultado não retrata a realidade do jogo. Na verdade, era para ser de 20. Ainda que provisoriamente, voltamos a liderança. Claro, milhões estarão na torcida neste domingo por um tropeço do Corinthians.

Soberania, domínio, rolo compressor. O Vasco foi arrasador, avassalador. Jogo de um time só. Ataque contra defesa, treino de luxo...

Um primeiro tempo com tantas chances perdidas, que fica até difícil cita-las aqui. Nervosismo? ansiedade? um pouco de cada coisa?

Cada um querendo resolver a parada, para mostrar para Wiliam Boner e Fátima Bernardes, quem é o bom de bola. Eder Luís errando o último passe, Juninho errando todas as cobranças, e, o goleiro catarinense, simplesmente defendendo tudo que ia em direção ao gol. Um zero a zero preocupante nos primeiros 45 minutos, apesar do Avaí jogar, a partir dos 20 minutos, com um homem a menos.

Dois detalhes do primeiro tempo.

- A torcida incentivou o tempo todo;

- O rebaixado Avaí não ameaçou nenhuma vez.

O Segundo tempo começou com o Vasco partindo pra cima. Fulminante. Com apenas 40 segundos, o Vasco já chegava com perigo, mas o gol não saia. Apreensão...

Aos 05 minutos, finalmente. Muita calma, categoria, muito talento. Felipe é craque, ídolo, bateu de bico, mas foi no ângulo, sem chances para o goleiro Avaiano, que até então, estava numa partida perfeita.

O segundo gol era só questão de tempo. Bernardo, que entrara no lugar de Eder Luís, na primeiríssima bola que pegou, a colocou na cabeça de Elton, que, desta vez, não desperdiçou.

O segundo gol deu tranquilidade ao Gigante, que nem se importou, e continuou atacando, criando chances, e, a bem da verdade, administrando uma das partidas mais fáceis dos últimos tempos.

Ainda tivemos um gol mal anulado do Elton (pra variar né?) e o Felipe simplesmente arrebentando, exibindo sua fina categoria nos gramados de São Januário.

Uma atuação de quem quer o título. Não vamos aqui chorar pelo leite derramado, os pontos perdidos. Vamos pensar no futuro.

Ps. A sina contra o Vasco continua. O time perdeu um mando de campo. Uma armação sem vergonha, baixa, desclassificam-te, chega a dar náuseas. É o seguinte. Botafogo exigiu jogar o último jogo no Engenhão, e Dona CBF, ao invés de se pronunciar, se calou, até aparecer esse golpe baixo. Simples não? ? ? ? ? ? ? ? Agora ficou fácil e mais uma vez, somente o Vasco pagará o pato.

É o que eu venho dizendo há tempos. Pune-se quem tem estádio, quem anda na linha, quem é correto. Inversão de valores Amigos. Se o Flamengo, Corinthians, Palmeiras perdessem mando de campo, que valor teria? Aliás, o Vasco nem precisa recorrer, afinal, já não poderíamos mesmo mandar clássicos em São Januário...

Quem não xinga juízes nos estádios? Se o cara não erra, já não é bem visto, imaginem se apitar um jogo vergonhoso como foi contra o São Paulo? ? ?

Um excelente domingo a todos vocês. Ainda teremos o meio de semana com mais um jogão em São Januário. A meu ver, é adotar o mesmo sistema da Copa do Brasil. Abra-se uma boa vantagem em casa e busca a classificação fora, com o regulamento em baixo do braço.

Um excelente domingo a todos vocês.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Vasco 1 x 1 Palmeiras, pela 35ª rodada do Campeonato brasileiro.

 

Depois de uma pisada na bola espetacular como a de hoje, eu fico até sem sono. Não sei o que me irrita mais;

  1. A ingenuidade do Cristóvão Borges, achando que ia surpreender o mundo de novo com a MESMA escalação de Domingo, em um jogo bem diferente…
  2. A postura covarde da equipe após o primeiro gol, chegando ao ponto do Palmeiras possuir 58% da posse de bola…
  3. Com a arbitragem que não deu ( mais um) pênalti CLARO em cima de Felipe…
  4. Com a falha bisonha de marcação no gol palmeirense…
  5. Ou com o tal Diego Rosa que não serve nem pra peso de papel…( ou com o Cristóvão que me insiste com ele)

Não há muita coisa para acrescentar; Jogo fraco, contra uma equipe HORRÍVEL que é esse Palmeiras, aonde o Vasco no segundo tempo caiu como um patinho na estratégia que eles podiam fazer, que é jogar no abafa. Diego Souza fez o que pôde na frente, quase marcou duas vezes, mas sozinho, estava sempre sendo abalroado pela zaga, sem ter aonde tocar.

Um mole enorme que o Vasco deu hoje, enorme. Corremos o risco de ter perdido o campeonato hoje, risco grande demais. Se antes da bola rolar uma vitória era sinônimo de título, com essa diferença de dois pontos, a coisa ficou NEGRA.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 1 X 1 VASCO

Data/hora: 16/11/2011 - 21h50
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Árbitro: Leandro Vuaden (RS)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (RS) e Kléber Lúcio Gil (SC)
Renda e público: R$ 122.555,00 / 8.570 presentes / 8.153 pagantes
Cartões amarelos: Thiago Heleno, Pedro Carmona (PAL); Renato Silva, Dedé (VAS)

Gols: Dedé 4'/1ºT (0-1), Luan 18'/2ºT (1-1)

PALMEIRAS: Deola; Cicinho, Leandro Amaro, Thiago Heleno e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, João Vítor (Chico - 37'/2ºT)e Patrik (Pedro Carmona - 14'/2ºT); Luan e Ricardo Bueno (Dinei - 14'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Dedé e Jumar; Nilton, Felipe Bastos, Allan (Diego Rosa - 28'/2ºT) e Felipe; Eder Luis (Bernardo - 19'/2ºT) e Diego Souza (Elton - 26'/2ºT). Técnico: Cristóvão Borges

O Desabafo do convidado: Léo

Estou frustrado e nem quero acreditar na nossa noite. Uma pena... Pra variar, mais uma vez fomos garfados. Imaginem, até a Globo falou que foi pênalti, então... Não adianta, está tudo armado. Foram muitos lances decisivos em que os juízes nos tiraram pontos preciosíssimos. O Vasco é o time que está disparadamente jogando o futebol mais bonito, mas nem sempre o mais bonito leva o primeiro lugar.

Temos que lamentar muito, pois, em todo o campeonato perdemos pontos justamente para equipes que estavam na parte de baixo da tabela. Hoje, era 08 ou 80. Se ganhássemos, o caneco estaria quase garantido, empate ou derrota, acredito, nos tirou o título. Da maneira que perdemos o campeonato, daqui há 300 anos, ainda nos lembraremos.

No ano passado, o Corinthians, para prejudicar o São Paulo, entregou o jogo para o Flamengo. Hoje, o Palmeiras jogou duro, fez pênalti, brigou como nunca, ou seja, todos contra o Vasco. O Santos fez questão de colocar o time titular, os juízes nos roubam a todo jogo. Não tem jeito Amigos, este titulo não podia mesmo ser nosso. Uma lástima.

Todavia, apesar de tudo, nos jogos mais fáceis, nós não vencemos. Quer dizer, a maior culpa é nossa mesmo.

O jogo começou do jeito que nós queríamos, com um gol do nosso xodó logo aos 03 minutos. Melhor inicio, não poderia haver. No primeiro tempo só deu Vasco, que com um pouquinho mais de capricho, poderia ter decidido a partida. Uma pena.

Foram pelo menos umas 03 chances claras de gol que foram desperdiçadas. Se o esquema sem um atacante fixo deu certo no domingo, hoje ele não funcionou. O Diego Souza (que mais uma vez ficou devendo) passou o jogo inteiro isolado lá na frente. Quando recebia a bola, se não estava impedido, a perdia com muita facilidade.

No segundo tempo, o Vasco continuou dominando, criando várias chances. Alan e Diego Rosa perderam gols feitos. O Palmeiras não conseguia ganhar um lance sequer e sua maior arma era a bola parada. O Bernardo demorou para entrar. Num escanteio, quase que sem querer, o Palmeiras chegou ao empate. Nossa defesa vacilou, quando Felipe Bastos, poderia ter dado um chutão para longe, errou, e entregou nos pés do atacante palmeirense.

Com o gol, o Vasco se desestruturou completamente, Cristóvão colocou o Bernardo, no lugar do Eder, que se arrastava em campo (aliás, o Eder é outro que nos deve uma boa apresentação há tempos). O Palmeiras, de dominado, passou a dominar. Até o Dedé levou cartão amarelo, num contra-ataque palmeirense.

Se não bastasse, quase no finzinho o Corinthians fez o gol que o colocou a 02 pontos a nossa frente e com 02 vitórias a mais, torna nossa missão praticamente impossível.

Felipe, até tentou alguns lances com sua fina categoria, mas, o Palmeiras esteve muito mais perto do segundo gol do que o Vasco do primeiro.

O mais engraçado de tudo é que, com o Grêmio já fora da disputa por qualquer coisa, o Fred completamente impedido fazia um dos gols da Unimed no Engenhão. O Felipe (assim como o Alan contra o São Paulo, assim como o Bernardo contra o urubu) sofria pênalti escandaloso no jogo e o apitador fingia não ver. Ninguém olha para o Vasco. Ninguém fala do Vasco. O Vasco todo dia é roubado. É revoltante Amigos... No domingo, o R10 sofreu pênalti, o juiz não deu, mas todo mundo falou. Ninguém ousou falar que o Curitiba jogou melhor e mereceu...

Hoje, o Vasco foi castigado, pois, não merecia empatar. Dominou até os 30 do segundo tempo, quando tomou o gol e não teve mais como reagir. Afinal, para o único Clube brasileiro que ainda disputa a Sul Americana, acabou sendo um castigo para um time que tem que jogar quase que dia sim, dia não, num desgaste anti-humano. Valeu a pena? Mas, isto é assunto para uma outra ocasião.

E o campeonato mais fácil da era dos pontos corridos terminou de uma maneira melancólica para todos nós. Ficou aquele gostinho da dupla ou até tríplice coroa no ano. Na verdade, após a conquista da inédita Copa do Brasil, pensávamos todos nós que o elenco iria se acomodar. Nos enganamos completamente, e acreditamos. Nosso maior pecado foi deixar para as últimas rodadas o peso de não termos feito o mais fácil quando tivemos chances. Foram inúmeras. Ficou até chato a quantidade de vezes que tivemos para liquidar o campeonato.

A revolta e a frustração é geral. Porém, apesar do gostinho amargo, foi um ano sensacional para o Vasco. Este ano ficará na história como um dos mais bonitos do Clube da Colina. O Brasileirão será um milagre, já a Sul Americana ainda é uma realidade. Quem sabe?

Daqui a pouco estaremos diante de mais uma disputa internacional. É hora de rever o que deu certo, o que falta, quais as posições mais carentes, enfim, disputar uma Libertadores é muito difícil. A começar com os times caseiros, que são escolhidos com muito critério. Esta competição não é para qualquer um. Neste ano, faltou ao Vasco, desde o início do ano, um matador e um lateral esquerdo. Com estas duas peças, dificilmente estaríamos neste posição. Faltou olhar com mais atenção estas carências...

É hora de se programar. Não adianta fazer o mesmo. Monta-se um time para o estadual e espera-se para ver o resultado. Se der certo, amém, se não, entra-se em desespero e começa a contratar jogadores de qualquer nível. Não pode ser assim...Outra coisa. Diretoria, reveja, analise com mais carinho esta tabela. É ultrajante ter que disputar 03 clássicos regionais e 03 nacionais nas últimas 07 rodadas. Por mais craques, por melhor que o elenco possa ser, tem que haver bom senso. Afinal, justamente na hora em que todos já sabem o que querem no campeonato, nada mais justo que mesclar a tabela. Notem que só o Vasco, SOMENTE o Vasco pegou esta maldita tabela...Todos que disputam a parte de cima da tabela, tem jogos fáceis e difíceis, com pelo menos 50 por cento. O Vasco não, 90 por cento da tabela foi difícil. Se juntarmos a Sul Americana então...

Abraços e desculpem-me pelo desabafo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vasco 2 x 0 Botafogo, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.

 

Amigos, perdoem a demora!

Quem segura o gigante da colina? Não será o Botafogo…

A palavra de ordem desse time é Superação. Após a mitológica virada sobre o Universitário, o desgaste físico  do Vasco era evidentemente maior que o Botafogo que teve a semana inteira livre para se preparar. Mas nem toda essa preparação seria suficiente para barrar o embalado Vasco que após os dez primeiros minutos, que demos ao Botafogo, encaixou a marcação e com muita raça e equilíbrio dominou o resto do jogo que contou com defesas dificílimas de Jéferson, um pênalti batido displicentemente por Diego Souza e a (primeira) expulsão de Rômulo, fruto de uma tremenda babaquice do assoprador de apitos.

Eu não acho que o Vasco seja do contra, então é Vasco “apesar de tudo e apesar de todos”.

Próxima rodada será contra o Palmeiras, e com certeza a Flapress bombeará a imprensa com notícias de que Felipão irá entregar esse jogo para atrapalhar o Corinthians. Conhecendo o Mister Scolari, acho pouco provável; ele faz de conta de que não está nem aí, mas na hora do vamos ver eu não consigo imaginar o Palmeiras de Felipão abrindo as pernas de propósito. E o Vasco não PRECISA disso, pode ganhar o Palmeiras em qualquer condição.

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 0 BOTAFOGO

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 13/11/2011 - 19h (de Brasília)
Árbitro: Antônio Schneider (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Rodrigo Corrêa (RJ)
Cartões amarelos: Dedé, Fagner (VAS); Jefferson, Bruno Tiago, Herrera (BOT)
Cartão vermelho: Rômulo (VAS)

GOLS: Fellipe Bastos, 15'/1ºT (1-0); Dedé, 14'/2ºT (2-0)

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Fellipe Bastos (Nilton, 26'/2ºT), Allan e Felipe (Juninho, 34'/2ºT); Eder Luís (Diego Rosa, 46'/2ºT) e Diego Souza - Técnico: Cristóvão Borges.

BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos (Bruno Tiago, intervalo), Renato, Elkeson e Maicosuel; Herrera (Caio, 19'/2ºT) e Loco Abreu - Técnico: Caio Junior.

A Palavra do convidado: Léo

ASCO 2 X 0 BOTAFOGO

Quem pode com o Vasco? ? ?

Sensacional, espetacular, excepcional, estupendo.

Que jogo Amigos. Para quem tem problemas de coração, nossa... Estamos no páreo e somente um time pode nos tirar esta taça. Mas, atenção, este time ainda vai errar, isso vai...

Já sabendo de todos os resultados da rodada, o Gigante da Colina entrou em campo, e, mesmo após uma apresentação épica no meio da semana, com um desgaste físico incrível, o Vasco foi soberano, dominou praticamente os 90 minutos. Até quando teve um jogador a menos, o time não se intimidou. Dedé, mais uma vez foi o nome do jogo.

Um jogo tenso, nervoso, com os 10 primeiros minutos, onde. só deu Botafogo. Ao Vasco, somente uma bola em que o Felipe, num chute sensacional, viu o goleiro Jeferson fazer uma excelente defesa.

Mas foi justamente no momento em que era dominado que o Vasco chegou ao primeiro gol, num contra-ataque fulminante, onde a bola sobrou para Felipe Bastos bater firme de canhota.

O gol desarticulou o Botafogo, que, perdido, não conseguia sequer acertar passes. O Vasco abusava de perder gols. Foram pelo menos 03 chances claras. Numa delas, o goleiro fez o pênalti no Diego Souza. Amigos, que sofrimento. Ali, o Vasco já poderia ter matado o jogo. Notem que, a má vontade do Diego quando partiu para a bola, foi nítida. Por sorte, este lance não prejudicou o resultado final. Agora, não será sempre que isto vai acontecer. Diego, preste atenção...

O gramado ficou totalmente comprometido com a forte chuva no segundo tempo, nada porém atrapalhou o Gigante.

O Vasco voltou com tudo. Loco Abreu & Cia nada fizeram. O Vasco deitava, rolava e abusava de perder gols. Tenho que destacar, porém, em nenhum momento foi ameaçado.

Nosso técnico surpreendeu não escalando centroavante. Elton e Alecsandro ficaram no banco em mais uma invenção de nosso comandante. Deu certo . Com isso, o Diego Souza ficou isolado na frente, onde seu maior destaque, foi perder o pênalti. Eder Luís até jogou bem, mas pecou demasiadamente na última bola, onde, perdeu quase todas.

Se nosso meio ataque não faz, lógico, Super Dedé, num lance espetacular, deu uma de zagueiro, tomando a bola do adversário, volante, quando deu o passe e atacante marcando mais uma vez e fechando o caixão botafoguense.

A charada do campeonato não está difícil matar. Quem for perdendo vai ficando para trás. Foi assim com o Unimed, Flamengo e Botafogo, que, com as derrotas, praticamente dão adeus ao sonho do título. Ao Vasco, hoje, a vitória foi fundamental.

Já no meio de semana, teremos mais uma decisão. Vitória, vitória e vitória. Nada mais interessa.

Ps. O Santos, no jogo contra o Vasco, colocou todos os titulares em campo. Motivo? ? prepara-los para o mundial. Hoje, contra o Ceará, não colocaram nenhum titular. Acabou o interesse pelo mundial ? É Vasco, contra tudo e contra todos.

Ps2. O urubu era candidato ao titulo. Deu nojo ver, ouvir e aguentar a imprensa nesta semana. Alguém duvida que eles vão inventar coisas do tipo. Vamos tirar o titulo do Vasco no último jogo?...

Ps3. Numa tabela ordinária, na próxima pegamos o perigoso Palmeiras fora de casa, já o líder, mais uma babada, pega o já praticamente rebaixado Ceará.

Abraços, bom feriado, descansem bem e até quarta-feira.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ahhhhh muleke!

 

O GRANDE MOMENTO de Victor Ramos no Vasco:

 

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vasco 5 x 2 Universitário, pela 3ª fase da Sul-Americana.

 

Engana-se quem pensa que futebol não é uma ciência. Ela pode não ser exata, mas a fórmula de sucesso de uma equipe é bastante simples: ( C x E )t

Comprometimento vezes Equilíbrio elevado ao talento.

Após a vitoriosa campanha da Copa do Brasil, em mais oportunidades do que gostaríamos, essa fórmula foi alterada; Faltou equilíbrio, como Domingo contra o Santos, apesar da arbitragem de futebol de botão.

Mas depois dessa vitória de hoje, que ninguém me venha questionar o comprometimento dessa equipe. Pode faltar o resto; Um maior equilíbrio, um pouco mais de talento em algumas posições, mas não comprometimento.

Um jogo que começou como queríamos, abrindo o placar cedo, se complicou logo depois; No PRIMEIRO ataque do time peruano gol. E bonito. Nessa altura o Vasco precisava de mais três.

Veio o segundo tempo e Diego Souza foi expulso juntamente com González e o que era ruim ficou pior; Em um lance em que o sobrenatural de almeida atacou, a bola chutada por Rabanla desviou no Mito e enganou Fernando Prass.

Nesse momento, um terço dos vascaínos desligaram a Tv,e perderam o gol de empate que surgiu da cabeçada de Élton.

O Vasco então precisava de três gols. E foi o que fez; Dedé marcou duas vezes e mostrou que não é somente o melhor zagueiro do Brasil, mas do mundo, da galáxia e quiçá do universo, e Alecsandro marcaram.

A verdade é o seguinte; Mesmo com tantos problemas, chegando ao ponto de escalar o pobre diabo do Diego Rosa, que não sabe fazer três embaixadinhas na lateral esquerda, sem Felipe que não está inscrito nessa fase, sem Eduardo Costa lesionado, sem Jumar,e sem Rômulo, o Vasco é MUITO melhor que o “forró Universitário”. Foi difícil porque a vantagem que se precisou descontar era grande e ficou ainda maior, mas afinal de contas, qual é o time da virada?

FICHA TÉCNICA

VASCO 5 X 2 UNIVERSITARIO (PER)

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 9/11/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla(PAR)
Auxiliares: Milciades Saldívar (PAR) e César Franco (PAR)
Renda e público: R$ 137.120,00 / 8.023 pagantes / 10.479 presentes
Cartões amarelos: Dedé, Nilton, Eder Luís, Juninho, Bernardo, Elton (VAS); Llontop, Flores, Fano, Morel (UNI)
Cartões vermelhos: Diego Souza - Intervalo (VAS); González - Intervalo (UNI); Rabanal - 16'/2ºT (UNI)
Gols: Diego Souza 23'/1ºT (1-0); Ruidíaz 33'/1ºT (1-1); Rabanal 2'/2ºT (1-2); Elton 3'/2ºT (2-2); Dedé 12'/2ºT (3-2); Alecsandro 36'/2ºT (5-2)
VASCO: Fernando Prass, Fagner (Allan - 24'/2ºT), Dedé, Renato Silva e Julinho; Nilton, Fellipe Bastos (Bernardo - intervalo), Juninho e Diego Souza; Eder Luís (Alecsandro - 11'/2ºT) e Elton. Técnico: Cristóvão Borges.
UNIVERSITARIO (PER): Llontop, Mendoza, Galván, Galliquio (Duarte - 12'/1ºT) e Rabanal; Gonzales, Rainer Torres, Flores (Morel - 11'/2ºT)e Vitti; Fano (Ampuero - 20'/2T) e Ruidíaz T: José Del Solar.

 

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A Palavra do convidado: Léo

VASCO 5 X 2 UNIVERSITARIO

Quem pode com o Vasco? ? ?

Sensacional, espetacular, excepcional, estupendo.

Querem saber? Depois deste jogo, se o Vasco vai ser campeão ou não, nem me interessa mais. O ano já está ganho.

Um jogo tenso, nervoso, com os 10 primeiros minutos muito quentes, com Dedé e Nilton muito alterados. Um inicio de jogo com muitos cartões amarelos. Aliás, o primeiro tempo terminou com uma confusão sem limites.

O Universitário veio com proposta única de se defender. Se fizesse 01 gol, sairia no lucro. Com isso, claro, foi um jogo de ataque contra defesa. Ao Universitário, apenas 02 conclusões no primeiro tempo, com 50 por cento de aproveitamento. Até o gol, o Universitário havia concluído apenas uma jogada, numa bola que passou a 500 metros de distancia.

Um pênalti claro em Juninho aos 22 minutos marcou o primeiro gol do Vasco, batido com categoria por Diego Souza. Até então, o Vasco já havia concluído 05 bolas, uma na trave, nos pés de Elton.

Com o gol, o time seguiu pressionando. O que ninguém esperava era que o Universitário marcaria. O gol, aconteceu até sem querer, num contra-ataque em que o centroavante, num toquinho despretensioso, encobriu Prass, que estava um pouquinho adiantado.

O Vasco sentiu o golpe e começou a errar passes num nervosismo sem precedentes. Continuou atacando, mas somente aos 45 o Fagner chutou de fora da área para uma excelente defesa do goleiro adversário. Poderia ter empatado, se, mais uma vez, num pênalti escandaloso no Juninho, o juizinho não tivesse ignorado.

É Amigos, se o elenco precisava de adrenalina para o jogo de domingo, hoje não faltou. Com Diego Souza expulso antes da bola voltar a rolar, o que parecia difícil, ficou quase impossível. Aos 02 minutos do segundo tempo o Universitário marcou seu segundo gol, para deixar qualquer vascaíno boquiaberto. O Vasco parecia sem sorte, porém, apenas 01 minuto depois, Elton empatou e voltou a dar esperanças a torcida.

Bem melhor em campo e na base da vontade, o Vasco começou a criar diversas chances e, empurrado pela sua imensa torcida bem feliz, nosso atacante Dedé (isso mesmo, atacante e grande destaque do jogo), num chute cruzado, contou com a colaboração do goleirão, que engoliu um tremendo frango. O Universitário perdeu totalmente o folego com a expulsão do segundo jogador.

Era só questão de tempo. Novamente, através do Dedé, o Vasco chegou ao quarto gol, e, ALELUIA, o Alecsandro fez o quinto e colocou o Gigante da Colina na próxima fase.

Para desespero dos casacas da vida, FlaPress. Globo, CBF, nosso Vascão continua na competição, ganha um gás novo para enfrentar o Foguinho, e, é sim, Meus Nobres, candidatíssimo a Tríplice Coroa.

Pobre timinho de sei lá quantos meses de salários atrasados...

Só da Vascão. Em São Januário, quem manda é o Gigante da Colina.

Abraços.

domingo, 6 de novembro de 2011

Vasco 0 x 2 Santos, pela 33ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Não há muito o que dizer, o Vasco tal como na última rodada, foi prejudicado pela arbitragem, mas tampouco fez por merecer a vitória.

Sim, prejudicado. Para começar o gol do Diego Souza foi legal. Tem que ser MUITO MAU CARÁTER, CANALHA E MENTIROSO que nem o José Roberto Wright para dizer que o cotovelo do Diego Souza que praticamente não toca no zagueiro foi o suficiente para que impedisse ele de pular no lance. Ele não pulou porque não quis, porque achou que estava sozinho. Como disse bem Juninho, já é o quarto gol mal anulado do Vasco, no barato são 8 pontos. Além disso, no lance do gol de Borges, foi falta clara em Fellipe Bastos.

Mas o Santos foi melhor, se beneficiou de um gol logo no início do jogo através de um gol contra justo de Dedé em um infeliz desvio de cabeça, e a partir daí construiu o jogo que quis; explorando os espaços que o Vasco dava para os contra-ataques principalmente de Neymar, que comeu a bola, e P.H Ganso que enfiava ela aonde queria. E olha que ele estava a 4 meses parado.

No segundo tempo poderia ter marcado três ou quatro vezes, mas a sorte e Fernando Prass impediram mais do que um gol. Também no segundo tempo, em cruzamento de Fágner, Durval move a mão que estava próxima ao corpo claramente com a intenção de desviar a bola, e teve êxito. Infração ignorada por André Luiz de Freitas Castro, que também deve estar no bolso do Corinthians.

É meus amigos, a rodada começou ótima com tropeços de botafogo e São Paulo, contou com a imprevisível derrota dos gambás para o fraco América-MG, mas o Vasco, novamente, não aproveitou a oportunidade que caiu no colo.

E assim, o campeonato vai escapando das nossas mãos. Faltam 5 rodadas e estamos a um ponto do líder, com uma tabela mais difícil e vendo os outros três cariocas chegando com força. Ou seja, o título pode cair em qualquer lugar, inclusive em São Januário, apesar da CBF, a Globo, o Corinthians e a arbitragem estarem trabalhando forte para que isso não aconteça.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 2 X 0 VASCO

Local: Vila Belmiro, Santos (SP)
Data-Hora: 6/11/2011 - 17h (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva(GO) e Corinthians Passos Sorence (GO)
Cartões amarelos: Diego Souza (VAS)

Gols: Renato Silva (contra) 3'/1ºT (1-0); Borges 28'/2T (2-0)

SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Durval; Adriano, Arouca, Henrique e Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec - 34'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva, Julinho (Diego Rosa - 25'/2ºT); Nilton, Fellipe Bastos, Juninho e Diego Souza; Eder Luís (Leandro - 15'/2ºT) e Elton (Bernardo - 15'/2ºT) . Técnico: Cristóvão Borges

SANTOS 2 X 0 VASCO DA GAMA

Vou começar com uma pergunta. O Vasco entrou em campo hoje... ? ? ? Uma apresentação muito aquém de nossas tradições, mesmo jogando na Vila Belmiro e contra o Poderoso Santos...

Meus Amigos.

A rodada começou favorável ao Vasco desde o dia anterior, com derrotas de Botafogo e São Paulo. Uma outra derrota improvável foi a do Corinthians. Com isso, apenas um empate nos daria de novo a ponta da tabela. O Santos simplesmente treinou diante de um Vasco, que, passivamente, assistiu o adversário jogar durante os 90 minutos. Uma pena, e, mais uma vez, deixamos escapar a chance de colocar uma mão na taça.

O Santos, um adversário que parecia despretensioso, desinteressado, começou o jogo num ritmo alucinante, e, desta feita, Neymar levou a melhor no duelo com Dedé. Aos 03 minutos, ganhou a corrida com nosso zagueiro, que, além de fazer a falta, ainda fez o gol, desviando uma bola sem querer.

Um gol logo no inicio costuma desestabilizar o adversário. O Vasco não se intimidou e partiu pra cima em busca do empate. Com um meio de campo muito fraco e com um ataque apagado, até houve alguns lances perigosos, como uma cabeçada do Elton e um gol do Diego Souza, que o juiz marcou falta. É incrível, mas, antes da bola chegar no Diego, o juiz já havia assinalado a irregularidade. O Vasco joga contra tudo e contra todos.

Para o segundo tempo, nosso técnico fez as substituições logo de inicio, mas elas não surtiram efeito. Bernardo não jogou absolutamente nada, Leandro, nem deveria ter entrado. Nosso ataque hoje foi horroroso. Diego Souza parou na marcação santista, Elton até lutou e tentou alguma coisa sem muito sucesso o Eder Luís passou quase que despercebido.

Engraçado é que nosso lado esquerdo não existe há muito tempo. A cada jogo uma improvisação e no final das contas, ficará aquele gostinho amargo em nossa boca, pois, quem entra, não consegue se firmar. O Tal Julinho jogou um único jogo na vida, aquele do Avaí contra o Vasco e mais nada. Hoje, o lado direito também não funcionou, pois, o Fagner errou TODOS os cruzamentos. Lamentável.

Ainda dividimos a liderança com o Corinthians É Amigos, eles também não conseguem engrenar, mesmo diante do mesmo lanterna que nos derrubou. Quer dizer, nada está decidido. Percebe-se que o atual líder ainda vai tropeçar. Agora, são 02 jogos e apenas 01 pontinho. Está na hora de jogadores como Diego Souza e Eder Luís chamarem a responsabilidade, e mais, passou da hora do Vasco ganhar um clássico, aliás, 03 clássicos né... ? ? ?

Faltam 05 rodadas, 15 pontos em jogo. A briga continua entre Corinthians e Vasco e o campeão sairá mesmo destes dois. Dizer quem será o campeão ficou muito difícil após esta rodada. Ao Vasco, numa tabela totalmente desfavorável, resta dar aquele fôlego final. Ainda dá...

Uma ótima semana, grande abraço.

Ps. Se o Vasco não pode mandar jogos em São Januário, o que dizer daquele gramado da Vila Belmiro? ? ?, um chiqueiro. Por favor chamem a policia...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Vasco 0 x 2 Universitário-PER, pela 3ª rodada da Sul-Americana.

 

Novamente um jogo ruim fora de casa na Sul-Americana, 2-0 para o time mandante mesmo o Vasco mostrando ser melhor e tendo a maioria absoluta da posse de bola.

O fracasso veio na fragilidade da defesa, com um jogador jovem e um volante improvisado que nunca jogaram antes. Além disso o inexplicável Diego Rosa cometeu penalidade. Diego Souza e Alecsandro não jogaram nada sendo que o segundo para não perder o costume , perdeu gol claro.

Começo a ficar preocupado com a situação do Vasco. Lógico que como torcedor eu quero ver meu time disputando para vencer tudo, mas essa reta final de brasileiro desgastante, somada a um jogo no meio da semana em outro país, com viagens de 5 a 10 horas ida e volta, a qualquer hora vai cobrar seu preço.

Está mais do que claro que, o Vasco com seus reservas é muito mais time que o Universitário. Mas cada vez que o Vasco joga fora de casa, é irreconhecível. Além de claro, desfalcado, falta pegada, concentração e por que não, qualidade. 2-0 ficou um placar ruim, sem gols fora de casa, que obriga o Vasco a vencer sem tomar gols. Em São Januário a estória vai ser bem diferente, jogando completo, ou quase, diante de 20 mil vascaínos o Vasco têm tudo para virar esse resultado.

O JOGO

O início da partida demonstrou que se enfrentariam duas equipes com características semelhantes: muito toque de bola no meio e velocidade no ataque. Mas o time peruano é que ocupou primeiro o campo de ataque, especialmente pelo lado esquerdo, com Flores. E a primeira grande oportunidade de gol surgiu antes dos dez minutos, partindo da esquerda para o meio, onde Ruidíaz recebeu livre, mas bateu fraco. Prass defendeu. Logo depois, Vitti teve outra grande chance, mas desperdiçou.

O Vasco encontrava dificuldades para articular jogadas no meio-campo e só conseguiu uma chance aos 16, em chute de fora da área de Diego Souza. Mas nem de longe pode ser comparada às oportunidades que o Universitário havia criado até então. Aos poucos, porém, o time carioca foi acertando os passes e entrando mais vezes na área adversária. Curiosamente, foi neste momento que o time peruano só não comemorou, porque Nilton salvou o Vasco quase em cima da linha, após cabeçada de Fano.

A partida ficou mais equilibrada, mas sempre com a equipe da casa mais objetiva e perigosa. Tanto que conseguiu um pênalti muito bem cobrado por Ruidíaz e abriu o marcador, aos 37. O time brasileiro se adiantou, mas o jogo ficou truncado, o que dificultava muito a criação de lances de gol. Além disso, foram abertos espaços para os contra-golpes do Universitário, que ficou muito perto do segundo gol, em lance com Flores, mas novamente Nilton salvou depois de a bola ter passado por Prass. E o primeiro tempo terminou com violência que rendeu apenas um cartão amarelo para Bernardo, que chutou um adversário.

O time peruano começou um pouco melhor na etapa final, mas foi o Vasco que quase empatou, em boa cobrança de falta feita por Bernardo. Com o passar do tempo ficou claro que o Universitário tentaria atrair o adversário para buscar o segundo em contra-ataque. Uma tática perigosa, pois aos 13 Alecsandro desperdiçou ótima chance. No entanto, quem não arrisca... Um minuto depois Fano recebeu livre e só deslocou Prass para marcar o segundo gol. Quem não faz...

Pouco antes dos 20, Cristóvão Borges tentou dar mais agressividade ao Vasco, tirando Diego Rosa e colocando Leandro em campo. A equipe cruz-maltina já tinha a maior posse de bola quando levou o segundo gol, mas atuava com pouca objetividade, com poucos arremates perigosos. E o time peruano tentava encaixar mais um contra-golpe para ampliar o placar, mas sem arriscar tanto quanto antes.

A torcida do Universitário cantava a plenos pulmões, feliz com a boa vitória em meio a uma grave crise financeira que o clube atravessa, enquanto o Vasco tocava, tocava, tocava e nada criava. E por pouco os peruanos não tiveram mais motivos para festejar, aos 42, mas Ruidíaz chutou fraco diante de Prass, facilitando a defesa do goleiro vascaíno. Porém, os torcedores do time peruano puderam sair bastante satisfeitos do remodelado Estádio Nacional, enquanto os cruz-maltinos esperam sair de São Januário daqui a uma semana cantando que o Vasco é o time da virada.

FICHA TÉCNICA

UNIVERSITARIO (PER) 2 X 0 VASCO

Local: Nacional, Lima (PER)
Data-Hora: 2/10/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Vera (EQU)
Auxiliares: Christian Lescano (EQU) e Carlos Herrera (EQU)
Cartões amarelos: Rabanal, Vitti (UNI); Nilton, Leandro, Bernardo (VAS)
Cartões vermelhos: Não houve

Gols: Ruidíaz 37"/1ºT (1-0) e Fano 14'/2ºT (2-0),

UNIVERSITARIO (PER): Llotonp, Mendoza, Galván, Galliquio e Rabanal; Miguel Torres (Ampuero), González, Flores e Vitti (Torres); Ruidíaz e Fano (Andy Polo). Técnico: José Del Solar.

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Douglas, Nilton e Julinho (Marcio Careca); Diego Rosa (Leandro), Fellipe Bastos, Allan e Bernardo; Diego Souza (Patric) e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges

terça-feira, 1 de novembro de 2011

"Se Deus disser que é mais vascaíno do que eu vai dar briga muito boa".

 

Algumas pessoas se tornam símbolos de um clube sem nunca terem entrado em campo.

Na minha juventude eu vi o Vasco campeão de tudo, e também vi o Pai Santana no meio de todos aqueles craques, com seu paletó branco ajoelhando para beijar a bandeira do gigante da colina.

O Senhor nos dá e nos tira a vida, e o tempo de Eduardo Santana nesta terra acabou nesta chuvosa manhã de Terça, nublada como o sentimento de todo Vascaíno. Fica aqui o meu desejo de paz para sua família e a certeza de que ele foi para um lugar melhor.

Obrigado pela dedicação Santana, de toda a família vascaína.

A palavra do convidado: Léo

Ao Mestre, com muito carinho.

Pai Santana.

Saudade.

Impossível olhar para Ti e não confundir com o Gigante da Colina.

Impossível olhar para o Gigante da Colina e não lembrar-se de Ti.

Em seu sangue sempre correu o Vasco da Gama.

O Vasco sempre foi sua primeiríssima casa.

Quantas pessoas aliviastes da dor, sofrimento. Quantos jogadores estendidos no gramado, e lá estavas Tu, com tuas mãos santas, poderosas, milagrosas.

Oh, Pai Santana, quantos ídolos passaram por tuas mãos? Roberto, Zanata, Dirceu, Bebeto, Romário, Geovani, Edmundo, Carlos Germano, Pedrinho, Felipe, os Juninhos, Viola, Euler. Tu nunca dissestes não...

O mais engraçado é que você sempre nos confundiu, sim, pois não sabíamos quem era mais ídolo, se aquele caido no gramado ou Vossa Pessoa. Aliás, Papai, os próprios acima citados o reverenciavam.

Sua simpatia, carisma, amor, todo folclore que sempre envolveu sua vida ficará para sempre gravado em nossos quebrantados corações.

O Vasco hoje está mais triste, nós, ainda não nos acostumamos a perder nossos entes queridos, porém, seu legado certamente falará mais alto.

A cada vez que pisarmos em São Januário, a cada bandeira hasteada, a cada camisa exibida, sua lembrança virá a nossa mente. Saiba Pai Santana, você nos acostumou mal. Agora, teremos que pagar este preço altíssimo de sua preciosa perda.

Muito Obrigado ...

domingo, 30 de outubro de 2011

Vasco 0 x 0 São Paulo, pela 32ª rodada do campeonato brasileiro.

ROUBADOS!

FOMOS ROUBADOS!

Não é mole não, é muito olho gordo em cima do Vasco nessa reta final, ‘eles” estão fazendo de tudo para atrapalhar o Vasco.

A dois ou três jogos atrás eu dizia que a arbitragem vinha errando sistematicamente contra o Vasco que por sorte e competência, não acabara sendo prejudicado. Só que não tivemos a mesma sorte hoje.

Com 14 segundos de jogo, o zagueiro Xandão cometeu falta violenta e sem atingir a bola em Éder Luís. Falta essa que, independente de ser com 14 seg ou 14 minutos de jogo merecia cartão vermelho. O atacante Willian José marcou 9 faltas no jogo, a maioria por trás e não recebeu amarelo sequer. Com 15 minutos de jogo, o lateral Juan já havia cometido 4 duras faltas e quase no fim do jogo cometeu um pênalti escandalosamente claro em Allan, que o árbitro Ricardo Marques Ribeiro marquem este nome, ignorou.

Arbitragem maliciosa, calendário totalmente diferente do adversário, e a festa de campeão marcada para São Paulo? Façam as contas! Se não vencermos este brasileiro, não vai ser em campo que vamos perde-lo, vai ser além das quatro linhas.

Mas isso tudo não exime de culpa o time de hoje. Os gols que sobraram contra o Aurora faltaram neste Domingo, parte por falta de sorte, parte por falta de capricho ou precisão, e parte por falta de comando.

A falta de sorte ficou por conta dos gols feitos que o bom goleiro Dênis salvou. A falta de capricho pela cabeçada de Élton no meio do gol, e a falta de comando por culpa do Cristóvão Borges.

Com Fágner e Diego Souza suspensos, parecia óbvio que Allan e Bernardo respectivamente assumiriam seus lugares. Mas ao invés disso, o Vasco entrou em campo com Fellipe Bastos, Jumar e Rômulo para enfrentar em casa lotada, um São Paulo sem Dagoberto, Luís Fabiano e Rogério Ceni.

Allan jogou muito bem, mas não a altura dos últimos jogos de Fágner, e Diego Souza fez uma grande falta ai meio campo do Vasco que dependia de Felipe, o seu falso lateral esquerdo, e De Juninho Pernambucano que apesar de desfilar toda a sua categoria, não vai partir pra cima de ninguém e abrir espaço sozinho como Diego faria. No primeiro tempo isso funcionou mais ou menos, quando Felipe saia da lateral para o meio o Vasco levava mais perigo, mas as melhores oportunidades surgiram com os avanços de Éder Luís pela direita.

No segundo, com as saídas de Felipe e Juninho, por contusão, e a entrada de Rivaldo, o Vasco perdeu completamente o meio de campo e a chance de vitória.

A verdade é que o Vasco não fez grande partida. Apesar do erro de julgamento de Cristóvão, o seu medo de perder a partida que o impediu de lançar Bernardo antes dos 15 do segundo tempo, o gigante da colina ainda assim fez o suficiente para merecer vencer. Ninguém pode acusar esse time de falta de vontade, em face das dificuldades, estarmos firmes na briga pelo título.

O Vasco é um timaço? não. O Vasco é um bom time, de bons jogadores, e em processo de se formar uma grande equipe. No Brasil, não há um time mais forte e por isso esse campeonato está tão disputado, a verdade é que não existe um grande time no Brasil. Talvez o Santos, mas aquele Santos da libertadores, não esse Santos de hoje.

Seja como for, continuamos na briga. Infelizmente os gambás venceram aquele esboço de time do Avaí e pelo critério de desempate ( vitórias) fica com a primeira colocação. A próxima rodada reserva um coletivo de luxo para o Corinthians que encara o rebaixado América, enquanto o Vasco pega o Santos, provavelmente sem Neymar, e que talvez não tenha grande interesse no jogo por já ter conseguido os pontos que planejava.

Infelizmente hoje não deu, mas a briga continua e esse campeonato só vai ser decidido na última rodada.

 

O JOGO

Antes da partida, princípio de confusão entre as duas torcidas nos arredores de São Januário. Em campo, muitos desfalques. Enquanto o Vasco não contou com Fagner e Diego Souza, suspensos, o Tricolor não teve seu ataque titular (Luis Fabiano e Dagoberto) e seu capitão (Rogério Ceni). Com tantos problemas, Leão teve de mexer no esquema, escalando três zagueiros e apenas Willian José na frente.

No Vasco, Cristóvão Borges surpreendeu e escalou Felippe Bastos na vaga de Diego Souza, deixando Bernardo no banco. Juninho, porém, não estava sozinho na armação, uma vez que Felipe – escalado na lateral -, foi um meia esquerda na prática, com Jumar fazendo sua cobertura. E foi justamente nas costas de Felipe que surgiu a primeira chance do jogo. Lucas caiu por ali e achou Carlinhos Paraíba livre para soltar a canhota de fora da área. Prass foi bem e colocou para escanteio.

A ousadia inicial logo transformou-se em precaução, e o São Paulo optou por recuar e aguardar o Vasco no campo defesa, apostando nos contra-ataques. A estratégia deu certo. Com o meio-campo abarrotado de tricolores, o time carioca errou muitos passes, Juninho pouco criou, enquanto a equipe paulista chegou com perigo em chutes de William José, Marlos e Carlinhos Paraíba. O Vasco, por sua vez, ameaçou apenas em uma conclusão de Juninho, defendida por Dênis. Antes do intervalo, o Cruz-Maltino soltou-se um pouco e tentou com Eder Luis e Alecsandro, que acertou uma cabeçada renta à trave.

O momento de maior vibração da torcida, no entanto, foi quando o placar eletrônico anunciou o gol do Avaí, contra o Corinthians, no Pacaembu. Os vascaínos foram à loucura e comemoraram ao gritos de "Aloha".

No volta para o segundo tempo, os nomes eram os mesmos, mas posturas mudaram. Mais soltos, os dois times se mandaram ao ataque, deixando o jogo escancarado. O Vasco, porém, era mais perigoso. Allan, em linda jogada individual, invadiu a área pela direita e chutou forte para uma espetacular defesa de Dênis. Foi a senha para incendiar o “caldeirão”. Embalado pela torcida, o time carioca pressionou. Rômulo e Juninho arriscaram e tiveram muito perto do gol inaugural.

Quando Juninho sentiu a panturrilha, aos 15 minutos, o técnico mexeu três vezes quase simultaneamente . Primeiro, Nilton entrou no lugar do “Reizinho”. Em seguida, para abastecer o ataque, Bernardo substituiu Jumar, e Felipe saiu para a entrada do zagueiro Douglas. Leão também mexeu. Trocou Marlos pelo argentino Cañete, Lucas por Henrique, e William José por Rivaldo.

As mudança desestruturaram o jogo taticamente, mas o Vasco não parou de atacar. O problema foi outro: Dênis. Sem jogar uma partida oficial há 805 dias, o goleiro substituiu Rogério Ceni à altura e foi o principal responsável pelo placar sem gols. Em duas cabeçadas de Elton, Dênis, inspirado, se esticou todo e evitou o tento vascaíno.

Antes do fim do jogo, quando o Vasco pressionava, os vascaínos vibraram quando o placar eletrônico de São Januário anunciou o segundo gol do Avaí no Pacaembu. No entanto, por engano ou não, o gol era o da virada do Corinthians, o que gerou uma grande frustação e custou a perda da liderança a seis rodadas do fim do Campeonato Brasileiro.

 

FICHA TÉCNICA

VASCO 0 X 0 SÃO PAULO

Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 30/10/2011 - 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Roberto Braatz (PR) e Kleber Lucio Gil (SC)
Cartões amarelos: Xandão, Wellington, Henrique(SPF) e Rômulo (VAS)
Público/ Renda: 17.575 / R$ 729.200

VASCO: Fernando Prass; Allan, Dedé, Renato Silva e Felipe (Douglas 22'/2ºT); Rômulo, Jumar (Bernardo 20'/2ºT), Felipe Bastos e Juninho (Nilton 15'/2ºT); Eder Luis e Elton.
Técnico: Cristovão Borges

SÃO PAULO: Denis, João Filipe, Rhodolfo e Xandão; Piris, Wellington,Carlinhos, Lucas (Henrique 22'/2ºT) e Juan; Marlos e Willian (Rivaldo 23'/2ºT).
Técnico: Emerson Leão.