terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O dia seguinte

 

Olá amigos

Espero que o vosso dia seguinte a mais um vice campeonato tenha sido tranquilo. Vamos falar a verdade, o segundo lugar decepciona, é o primeiro perdedor. Não é hipocrisia alguma, chegar lá e disputar é legal, mesmo não vencendo é melhor do que estávamos nos acostumando, que é nem disputar. Hoje o Vasco voltou a ser um time que disputa os torneios para brigar pela ponta.

Se chegar na decisão é o sinal de que “as coisas” voltaram a ser feitas corretamente, então chegar lá com 100% de aproveitamento é sinal de que “as coisas” foram feitas mais do que bem, portanto não vamos chutar o balde agora, o campeonato só chegou na metade, e mais importante que o carioca, é a libertadores, nela é que devemos nos preocupar. Perdemos, mas estamos na briga para voltar a chegar na decisão da Taça Rio também, mais do que o Botafogo e o Flamengo. Vencer o Fluminense com o poder da Unimed por trás é difícil, convenhamos, e o que o Juninho disse após a partida, que o Vasco sem reforços é previsível, é a mais pura verdade.

Enquanto o Fluminense tem no banco ( do meio para frente) Deco, Lanzini,Souza, Thiago Neves, Wágner, Wellington Nem, Fed, Rafael Moura, Rafael Sóbis e Araújo, 10 jogadores de bom nível para quatro vagas, o Vasco tem  Felipe, Juninho, Diego Souza, Bernardo, Alecsandro, Barbio, Kim, e Jonatham. Sendo que os três últimos não são lá essas coisas…ou seja 8 opções para as mesmas quatro vagas.

Claro, vai que o Abelairas e o Tenório arrebentam, que o Éder Luís volte bem de lesão, que o Chaparro resolva jogar bola… “vai que…”

Mas o “Vai que…” e o “Se” não entram em campo, e o futebol não é um esporte tão imprevisível quanto dizem. Se vocês pararem para perceber, os melhores elencos, com os melhores jogadores, que recebem os maiores salários…normalmente são os maiores vencedores em um determinado período de tempo.

É claro que, nem sempre os melhores elencos efetivamente FAZEM os melhores times. O Vasco É um time melhor que o Fluminense, mas perde no poder de individualidade, e se isso não for compensado jogando um melhor futebol coletivo, o que não aconteceu, o resultado é a derrota.

Mas eu tenho certeza que a Taça Rio será nossa. Por quê?

Porque dessa vez, vamos no mínimo poder contar com Éder luís que está voltando a treinar com o elenco, a mesma coisa com Allan, e Tenório e Abelairas, além de Bernardo que deve ser reintegrado ao elenco.

E qual a situação do Bernardo? respondo: O Vasco está quite com ele e apresentou a documentação em juízo ontem. Isto não quer dizer que a ação é retirada imediatamente, o que é decisão do juiz, ou do réu, mas tudo indica que é o que vai acontecer. Resta saber se o restante do elenco, que não gostou da atitude do jogador, vai aceitar isso de bom grado.

Sejamos práticos: A atitude dele foi infantil, mas embasada juridicamente. O posto de querido da torcida ele já perdeu, mas o que interessa é em campo. É diferente do Carlos Alberto, que além de perder o posto em 2011, desacatou a autoridade máxima do clube, que é o seu presidente, e assim não tem mais pretexto de continuar.

Só que o caso dele é perdido, ao contrário do Bernardo. Enquanto o garoto tem mercado por aí, caso o Vasco queria vender a sua parte dos direitos, o antigo capitão nem de graça está sendo aceito. E não é para menos. A pica é do Vasco que por contrato tem que pagar 270 mil ao mês para ele dar voltas em torno do gramado.

Eu cortava essa regalia. Ou se coloca o cara para jogar e fazer valer o dinheiro, ou se negocia ele de qualquer maneira. Agora o certo mesmo seria esse canalha abrir mão dos seus direitos e rescindir seu contrato, já que essa é uma situação que ELE mesmo se colocou. Tem que ser muito cara de pau para não querer jogar no clube, não arranjar quem te aceite e você ainda querer receber seu dinheiro no final do mês como qualquer outro jogador. É o caráter do Carlos Alberto mesmo.

Situação semelhante acontece com Julinho. Por contrato o jogador recebe do Vasco até Junho deste ano, já que veio por empréstimo do Avaí, que não o quer de volta. Só que ele nem é aproveitado, nem negociado. Um desperdício, já que ele não é mal jogador,apenas não sabe ser lateral esquerdo, como queríamos que fosse.

E para não dizer que não falei da última: Pará acaba de acertar com o Grêmio. O Vasco diz que não vai entrar em leilão por ninguém e aí está certo. Só que a gente não bate o Grêmio, a coisa tá reta mesmo….

domingo, 26 de fevereiro de 2012

[Carioca, Final da Taça Guanabara]

 

Deu merda amigos, deu merda…

Perder é ruim, perder a final é muito pior.

Não adianta nada chegar na final 100%, e perder para um time que já havíamos vencido e deveríamos estar carecas de saber como joga. Ao invés disso, o Vasco sempre que joga contra o Fluminense parece que se surpreende, que não sabe que tem que ficar em cima do Fred e do Deco o tempo inteiro, e agora em cima do Thiago Neves também. A já havia sido assim no turno, e novamente o Vasco cometeu os mesmos erros contra o mesmo adversário. Perdeu com toda a justiça para as tricoletes, que ainda contaram com a ajuda da arbitragem.

Em todos os lances a arbitragem se enganou, e o primeiro lance que ela ACERTA é justamente um pênalti contra o Vasco? Para não falar das faltas inexistentes, impedimentos fantasmas e inversões de lances. Para roubar um time não é só ignorando um pênalti, essa é apenas uma maneiras, tão eficiente quanto ir errando e minando o time os 90 minutos.

Mas, independente da arbitragem, perderíamos:

Porque o Fágner devia ser ala direito e ficar longe da área, já que perto dela só faz pênalti, falta ou toma um drible.

Porque Fernando Prass resolve aprontar justo na final.

Porque volto a dizer que com um meio campo que têm Nilton e Fellipe Bastos, só Jesus salva.

E porque nem jogando com um atacante como William Barbio, que faz praticamente a mesma função do Éder Luís, Cristóvão coloca o Diego Souza na posição certa.

Aí, fica “difírciu”

Mas acabou, choremos por hoje, e amanhã cobraremos que tiver que ser cobrado. Vamos cobrar uma posição do Bernardo que poderia ter ajudado em campo hoje, vamos cobrar ver Tenório e Abelairas em campo finalmente, vamos cobrar  um reforço para esse meio campo que está com dois jogadores a menos com a contusão de Rômulo e a saída de Jumar e finalmente, vamos cobrar a FERJ?

A cada dia que eu vejo o futebol brasileiro, vai me dando menos vontade de assistir futebol.

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Com a palavra, Léo:

Vasco 1 x 3 Unimed

Poderia ter sido de mais, muito mais...

Na verdade, o Vasco tomou um baile, fez feio, num dia em que NADA deu certo.

Nosso lado esquerdo ainda continua muito fraco. Precisamos de investimentos urgentes, inclusive um outro atacante...

Pra começar, cabe uma perguntinha bem simples. Felipe Bastos, Eduardo Costa e Nilton podem e Felipe não? ? ? É difícil entender como um técnico ou auxiliar deixa o Felipe no banco e vários brucutus e pernas de pau em campo. Não, Meus Amigos, não dá para entender mesmo. Perdendo de 2 a zero o cara ainda me coloca um volante no lugar de outro? ? ?

Mas como eu disse acima, um dia em que nada deu certo. O Feltri não acertou um cruzamento sequer. O Fagner fez um pênalti infantil. O Alecsandro e Diego Souza estiveram totalmente apagados e até nosso goleiro falhou bisonhamente no segundo gol. Aliás, a única chance de real do Vasco na primeira etapa foi aquela em que Diego Souza mandou uma bola na trave, quer dizer, 45 minutos e apenas uma chance.

Sei que todos vão perguntar. Como pode um time ganhar todas as partidas até então, fazer 08 pontos a mais que o adversário e cair justamente na derradeira? Ou ainda, do que adianta ganhar todos os jogos e tropeçar no decisivo?

Como vocês, também não consigo entender como o time pôde ter este apagão e jogar tão mal. Entendo até o velho ditado que diz que clássico é clássico e vice-versa (Jardel), onde pode acontecer de tudo. Na verdade, o que mais frustrou foi exatamente ver o Vasco assistir o Unimed jogar. Fomos dominados praticamente o tempo inteiro, mostrando nossos jogadores totalmente apáticos. No desespero, até nosso Mito se lançou ao ataque, sem sucesso.

Nossa maior vitória foi mesmo ter tirado o menguinho da disputa, no mais, ficamos no aguardo e na reação de nossos atletas para o tão desinteressado campeonato carioca. Não, Meus Amigos, não estou menosprezando, pelo contrário. Mas convenhamos, na quinta-feita já teremos o Bangu pela frente. É vitória quase certa. E daí, alguém se importa? ? ?

Abraços e uma boa semana.

Ps. Bernardo, Eder Luís, Tenório, Abelarias, Carlos Alberto. Quem dá conta desta turma toda? ? Vale a pena o investimento para os caras ficarem em casa assistindo de camarote e só pegarem o cascalho no final do mês? ? ?

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

[Carioca] Vasco 2 x 1 Flamengo

 

Amigos, que jogo! A final antecipada do campeonato arrepiou os pelos da nuca, justamente numa quarta-feira de cinzas. Aliás, é uma sacanagem ter jogo numa quarta-feira de cinzas; Todo mundo de férias, viajando, quase que muita gente aí perde esse jogo.

E como é bom ganhar do Flamengo! A escrita de que não vencíamos a oito jogos agora virou; não perdemos a quatro.

Uma hora a zica ia acabar, e eu queria que fosse na final. Mas assim também está bom, vamos para a final relaxados, sem aquela pressão do papo de vice, encarar as bibas tricoletes ou o pessoal do canil.

MAS, não foi mole não. A começar pela escalação inicial; quando eu li o meio campo com Nilton e Fellipe Bastos, sabia que ia dar merda. É impressionante ver Eduardo Costa na reserva para Nilton, quando ele sistematicamente põe o time em perigo. Não digo só pela falta de qualidade técnica dele, que é óbvia, não acerta dois passes seguidos, não dribla um ( E o WILLIANS dribla!) adversário, mas pela falta de senso crítico dele, de saber que ele mal sabe ser volante, quanto mais atacar!

E o Fellipe Bastos? O que ele faz de melhor? não desarma como um volante, não organiza como um meia… então o que é ele? Eu desisti. Tem gente que diz que ele ocupa espaço, eu acho que ele ocupa uma vaga.

E o que dizer do Rodolfo? Bom zagueiro, mas quando resolve fazer merda, sai de baixo! Errou um domínio de bola básico e deixou ser envolvido por Léo moura que rolou por baixo de Fernando Prass ( enquanto Rodolfo despencava no chão) para Deivid… bem… fazer isso:

Se ganhar do Flamengo é bom pra caramba, ganhar do Flamengo, tirar eles da final, ver o Dedé colocando o Vagner Love no bolso e poder zoar o Deivid até o fim dos tempos, não tem preço.

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 1 FLAMENGO

Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 22/2/2012 - 22h (de Brasília)
Árbitro: Luis Antonio Silva dos Santos
Auxiliares: Luiz Antonio Muniz de Oliveira e Eduardo de Souza Couto
Renda e público: R$ 590.240,00 / 18.305 pagantes
Cartões amarelos: Ronaldinho e Negueba (FLA); Thiago Feltri e Felipe Bastos (VAS)
Gols: Vagner Love, 2'/1ºT (0-1); Alecsandro, 14'/1ºT (1-1); Diego Souza, 32'/2ºT (2-1);
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Rodolfo (Renato Silva, intervalo) e Thiago Feltri; Nilton, Fellipe Bastos, Diego Souza e Juninho (Felipe, 17'/2ºT); Wiliam Barbio (Kim, 25'/2ºT) e Alecsandro. Técnico: Cristovão Borges.
FLAMENGO: Felipe, Léo Moura (Galhardo, 35'/2ºT), Welinton, Gustavo e Junior Cesar; Aírton (Negueba, 33'/2ºT), Willians, Renato e Ronaldinho; Vagner Love e Deivid (Bottinelli, 16'/2ºT). Técnico: Joel Santana.

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A palavra do convidado : Léo

VASCO 2 X 1 FLAMENGO

DE VIRADA É MAIS GOSTOSO.

O campeonato carioca é esquisito. O que adianta um time chegar a100 por cento de aproveitamento e não ter nem a vantagem de um empate no jogo das semi-finais? Quer dizer, ao Vasco, somente a vitória (ainda que na cobrança das penalidades), valeria. Ou seja, uma campanha irretocável até então, poderia ir para o ralo, ainda que na maldita cobrança dos penais. Um regulamento absurdo num jogo em plena quarta-feira de cinzas. A vitória veio, tabus quebrados e bola prá frente. No final de semana, ainda teremos a difícil missão de derrotarmos o Fogão ou o Unimed. Até lá, é outro papo. O mais importante é vencer o maldito império do mal. Como diria o velho e derrotado ex-dirigente, um campeonato à parte.

Um jogo movimentadíssimo, onde aconteceu de tudo. Gols incrivelmente perdidos, discussões, malandragem, drama, jogadas sensacionais. No final, permaneceu a categoria dos jogadores vascaínos.

O primeiro tempo foi inacreditável. O Vasco tomou o gol logo aos 02 minutos, numa bola absurda perdida no meio de campo e um drible incrível que o Fagner não costuma tomar.

Para quem pensava que o Vasco iria se perder em campo, se enganou redondamente. O time simplesmente dominou as ações, atacou, e o gol veio aos 14 minutos, quando o Felipe rebateu uma bola razoavelmente fácil e o sempre oportunista Alecsandro estava lá para conferir.

Após o empate, lances incríveis aconteceram de ambos os lados, com o sempre craque Deivid perdendo o gol mais feito que já vi até hoje. Tanto é que, após ser substituído, a torcida vascaína aplaudiu de pé o atleta, afinal...

Para quem esperava Juninho e Felipe juntos, se enganou totalmente. Começamos com Willian Barbio, que a cada jogo vai se mostrando merecedor da vaga titular. Só foi substituído porque estava cansado.

O segundo tempo também começou movimentado. Acontece que o Vasco se precipitava justamente no último passe, talvez pela vontade de querer decidir logo a partida. O jogo ficou tenso e o técnico resolveu lançar o garoto Kim (a primeira substituição fora feita após Rodolfo se mostrar cansado, devido a uma forte gripe). E foi justamente dos pés do Kim que saiu o cruzamento do gol da virada sensacional aos 30 minutos. No lance, o Fagner deu uma de centroavante e, a queima roupa, o tão badalado Felipe, mais uma vez, rebateu na frente do Diego Show, porém, desta feita, Ele não perdoou. Um gol merecido que premiou um time que mostrou muita raça, determinação e vontade durante os 90 minutos.

Amigos, ainda não está definido, mas só de tirar o Flamengo da disputa pelo titulo, já me sinto muitíssimo aliviado. Parabéns aos nossos atletas e a nossa torcida, que, mesmo após um feriado de carnaval, estava lá para apoiar nossos atletas.

Até o próximo domingo e um grande abraço.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

[Carioca] Vasco 2 x 1 Fluminense

 

Chorem as pitangas, tricoletes. O Vasco é o time da virada!

Cristóvão Borges bem malandramente anunciou a semana toda que jogaria com três zagueiros, mas em cima do lasso, não podendo contar com Juninho, escalou o time com Bernardo, que seria natural e… Chaparro?

Nada contra o portenho, bom garoto, mas para jogar um clássico ele não está apto. De qualquer maneira, foi uma mudança audaciosa por parte de Cristóvão Borges, que não é lá de arriscar muito. E nos cinco primeiros minutos deu certo, o Vasco pressionou as bibas tricoletes, até que…

… Thiago Neves resolveu brilhar. Malditos sejam, mas esses tais de Deco, Thiago Neves e Fred são craques mesmo. 1-0 pros tricolores, e o Vasco desmoronou, ruiu. As lembranças de Quarta-Feira fora grandes, porque a partir do gol, o Vasco não acertava um passe, não ganhava um rebote, não encaixava um contra-ataque. O Fluminense jogava em cima do Vasco, mas na hora de puxar o contra-ataque, o time da colina mostrou que velocidade NÃO é seu forte mesmo, que Éder Luís jogando bem ou mal faz uma falta do cacete, e que não ter um reserva para ele é uma burrice.

Graças a Deus, e a Fernando Prass, o primeiro tempo terminou com a vantagem mínima para eles!

Porém, contudo, entretanto, todavia… Cristóvão, que estava bastante faceiro, colocou William Barbio no lugar do argentino e recuou Diego Souza para o lugar de onde ele nunca deveria sair, que é no meio. A mudança pegou as tricoletes pelo rabo, e o cabeludo infernizou a vida do lado esquerdo deles, partindo em velocidade e principalmente voltando para marcar. Me lembrou o Viola na final da Mercosul-2000, com a bola nos pés não fez muita coisa, mas a correria que ele aprontou desestabilizou o adversário. Mas não foi só ele, o time como um todo melhorou, se colocou melhor em campo, teve ao mesmo tempo garra para correr atrás, e a tranquilidade para não se afobarem e sofrer o segundo.

E o empate tinha que sair pelo lado do Fágner. No primeiro tempo ele esteve marcado o tempo todo, e o Vasco não buscava o jogo com Thiago Feltri (parece que os jogadores ainda não se tocaram que Ei, temos um lateral esquerdo agora, e bom!), no segundo bastou um momento de marcação frouxa e Rodolfo achou Fágner, que é melhor que Daniel Alves, livre para cruzar na frente de Alecsandro que se esticou todo e desviou para o fundo das redes.

Minutos depois, em um lance confuso na área, Diego Souza chutou para trás, e o filho do Lela estava lá aonde deveria jogar sempre, enfiado na área para tocar pro gol. Só que dessa vez Diego Cavalieri protagonizou uma defesa de cinema para impedir a virada vascaína…

… que veio pela cabeça de Alecsandro de novo, aos 33', em escanteio cobrado com primor por Bernardo. Eu bem disse que este ano, com uma boa pré-temporada, Alecsandro tinha tudo para brilhar. Este ano ele só não marcou em uma partida do Vasco.

 

Agora vamos falar da arbitragem? O juiz é ruim sim. Só que dizer que aquele lance do Dedé em cima do Fred ser pênalti é forçar a barra, mas do Fágner no Carlinhos é bastante possível. Agora, errar mesmo, só nesse lance, e no escanteio que virou tiro de meta. Aliás, ele e os dois bandeirinhas e mais aquele otário que fica na linha de fundo, o trainee se juiz, porque ninguém marcou também.

O Edinho foi corretamente expulso, e o Fred então nem se fala. (Se o Felipe tomou cartão amarelo por reclamação, esse Fred então já devia entrar em campo pendurado, porque ele e o Herrera do Botafogo são os maiores pentelhos do futebol brasileiro) levou um amarelo por falar demais, e outro por ter cometido falta por trás em Thiago Feltri.

E eu lamento muito pelos tricoletes ( na verdade não) mas arbitragem assim, o Vasco pega toda a semana. O Caetano, que resolveu abandonar a caravela, que o diga, já que foi pro lado negro ( ou seria colorido?) da força. Dizer que o juiz amarelou só o Fluminense? Foram três amarelos pro Vasco camaradas, peraí… se o tricolor levou mais, é porque bateu para caralho também!

PS: meu Deus, Fellipe Bastos…

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 1 FLUMINENSE

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 12/2/2012 - 19h30 (Horário de verão)
Árbitro: Antônio Frederico de Carvalho Schneider
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia e Rodrigo Figueiredo Henrique Correa
Renda e público: R$ 250.815,00 / 7.622 pagantes
Cartões amarelos: Diguinho, Bruno, Leandro Euzébio, Edinho, Carlinhos, Rafael Moura, Fred, Wellington Nem (FLU); Dedé, Felipe, Nilton (VAS)
Cartões vermelhos: Edinho 42'/2ºT e Fred 44'/2ºT (FLU);
Gols: Thiago Neves 6'/1ºT (0-1); Alecsandro 14'/2ºT (1-1), Alecsandro 33'/2ºT (2-1)
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Rodolfo e Thiago Feltri; Nilton, Chaparro (Willian Barbio, intervalo), Felipe e Bernardo (Felipe Bastos, 43'/2ºT); Diego Souza (Eduardo Costa, 36'/2ºT) e Alecsandro - Técnico: Cristóvão Borges.
FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Rafael Moura, 34'/2ºT) , Deco (Wagner, 23'/2ºT), Thiago Neves e Rafael Sóbis (Wellington Nem, 18'/2ºT); Fred - Técnico: Abel Braga.

A Palavra do convidado: Léo

Vasco 2 x 1 Unimed.

De virada é mais gostoso. Agora são cinco jogos e cinco vitórias. Classificação antecipada. Depois de uma estreia desastrosa na Libertadores, o Vasco voltou a sua rotina.

Engraçado é que o time do plano de saúde é cheio de estrelas, com salários fora dos padrões do futebol brasileiro, recebem em dia, mas que perdem a cabeça facilmente e cansam na segunda etapa, pois, na maioria, são jogadores com idade já avançada.

O Vasco fez um primeiro tempo muito ruim, com apenas 02 ou 03 chutes a gol, sem muito perigo. O Unimed, apesar de não ter jogado lá essas coisas, fez o suficiente para sair com a vitória parcial.

Hoje o Cristóvão mexeu bem no time, que voltou com tudo para a segunda etapa. Antes do primeiro gol do iluminado Alecsandro, o Vasco dominava completamente a partida. Após o empate, Diego Cavalieri ainda fez um milagre, quando Alecsandro, chutou de dentro da pequena área.

O Vasco mantinha-se no ataque e a virada era questão de tempo, que veio num lance de puro oportunismo do Alecsandro, que aliás, vai mostrando a cada rodada que é forte candidato a artilheiro do Carioca. Resta-lhe agora, mostrar a mesma desenvoltura na sequencia da Libertadores.

Um campeonato fraco, um clássico com um horário ruim para um domingo, chuva, expulsões, público baixo. Este é o retrato de mais um Estadual. Sinceramente, minha torcida, aliás, a de todos nós, é que o Vasco se acerte também na Libertadores e nos traga muitas alegrias nos jogos seguintes.

Valeu pelo clássico, valeu pelo teste, valeu pela confiança readquirida.

Boa semana a todos

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

[Libertadores] Vasco 1 x 2 Nacional

 

Que estreia em amigos?

Após tanto tempo fora de uma libertadores, a torcida vascaína merecia uma volta mais bem-sucedida.

O que vimos ontem foi mais do que uma simples derrota, foi a queda de uma crença, a de que o futebol brasileiro é superior a todos os outros. Mais ou menos o que os santistas sentiram após os 4-0 do Barcelona.

Como o futebol brasileiro está defasado! Estamos falando não de um time qualquer, mas do Vasco da Gama, que é o atual campeão da Copa do Brasil, vice-campeão brasileiro e certamente uma das três melhores equipes do Brasil. E com todos esses predicados, tomamos um baile dos uruguaios do Nacional.

Não se enganem, 2 a 1 foi pouco. A diferença desse Nacional, para aquele Universidad do Chile, é um Vargas. É incrível o futebol dinâmico que esses dois times usam, veloz, objetivo, participativo. O Vasco não ganhou o meio campo, nem campo nenhum. Aonde um vascaíno pisava tinham três uruguaios por perto, parecia que havia 22 camisas brancas em campo e só onze pretas.

Um time muito bem distribuído, ocupando o campo todo inclusive as laterais e sólido defensivamente. Volantes que defendem, saem para o jogo COM qualidade, caem pelas laterais e aparecem chutando… e principalmente, velocidade.

Velocidade esta que faltou ao Vasco. De todos os jogadores em campo, apenas Thiago Feltri  poderia ser chamado de um jogador rápido. Nilton, Eduardo Costa, Felipe, Juninho, Diego Souza e Alecsandro, nenhum desses poderia puxar um contra-ataque. O Vasco esperava jogar com a bola nos pés, mas ao invés disso, correu atrás do Nacional o tempo todo. Principalmente porque os defensores uruguaios ocupavam uma grande parte do terreno atacando e voltando em velocidade. Enquanto o Vasco saía de seu campo defensivo com a bola nos pés, o Nacional já tinha voltado todo para a defesa. Se não bastasse, ainda existe um tal de Rolim na defesa deles que é um absurdo de jogador.

Fica a lição. De que o futebol brasileiro parou no tempo mesmo. Um time brasileiro tomar um vareio do Barcelona, hoje, não é nada de mais, mas estamos vendo os chilenos e uruguaios praticarem um futebol mais moderno e eficiente que o nosso, e não mudamos. Daqui a pouco Argentina e Brasil é que vão estar amargando o ostracismo no cenário mundial, enquanto esses dois vão despontar. Qualidade não falta aos times brasileiros, mão de obra de qualidade é abundante por aqui, mas que parou no tempo.

O Vasco pode, muito bem, surpreender ainda nesta libertadores. Mas para isso precisa aprender com o jogo de ontem. A camisa é muito forte, tanto que quase empatamos uma partida aonde futebol mesmo tomamos um vareio… mas nas fases finais isso não basta.

Mas fora o adversário, três fatores contribuíram para a derrota:

1) A ausência de um jogador de velocidade, como Éder Luís e Fágner.

2) A baixa qualidade de indivíduos como Felipe Bastos, Nilton e Max. Não é questão de posicionamento, é qualidade mesmo; passes errados, demora para recompor a defesa, falta de criatividade e principalmente de capacidade de desarme. O Nilton deixou todos irritados de tão lerdo que era com a bola nos pés tentando driblar o adversário e se enrolando nas próprias pernas. Fellipe Bastos só errou passes e cruzava na área de longe, e o Max… bem, o Max é o Max.

3) Tenório no lugar de Felipe. Sério Cristóvão? O time precisando de velocidade COM a bola e você me coloca o Tenório no lugar de um meia? E o Bernardo? o Vasco gastou três milhões e meio de reais com ele para ficar os 90 minutos no banco?

Para mim, ontem ficou algumas lições sobre o futebol moderno:

A primeira é que assim como o lateral,( que antigamente era obrigado a saber cruzar, e hoje vemos os melhores laterais do mundo como Daniel Alves que mal cruzam uma bola) o próximo jogador a mudar de figura será o volante. Vai sumir o volante grande, pesado, especialista em desarme e somente nisso, para entrar o volante participativo, menor e mais esguio, que desarma menos, mas ocupa melhor o espaço dele e de outros companheiros. Que chega na frente e cai pelas laterais, como por exemplo o Ramires, ex-Cruzeiro e estes volantes da La U e do Nacional.

A segunda é que quem insistir no jogo de posse de bola nos pés por muito tempo, vai afundar. O Nacional ontem teve quase 60% de bola nos pés, mas individualmente muito baixo. Cada jogador recebia a bola e quando não passava de primeira, dava dois toques, três na bola até passar para um companheiro. Como o Barcelona faz, e os outros estão imitando.

Dizem que isso que o Barcelona faz não é nenhuma novidade. Que o Brasil de 70, o Flamengo de 81 e por aí vai já inventaram isso a três, quatro décadas. Bom, eu não estava no mundo em nenhuma das duas oportunidades. O que eu conheço de futebol brasileiro é o tal de ter a bola nos pés, de jogo cadenciado, e esse, vai sumir. Quem sabe daqui a mais duas ou três décadas ele volte a moda?

E ficamos por aqui mesmo. Todos vimos o jogo, certo?

domingo, 5 de fevereiro de 2012

[Carioca] Vasco 2 x 0 Friburguense

 

Em primeiro lugar, sobre a não-atualização do blog Quarta-Feira após a vitória sobre o Bangu quero dizer que o motivo foi muito simples; Eu não estava com vontade.

É isso mesmo. Eu sempre disse que o blog deve ser uma ferramenta de criatividade, uma diversão, e a partir do momento que virasse uma obrigação perderia a graça. O jogo foi numa Quarta, as 17h debaixo de um sol de rachar. Não sei vocês, mas no meu emprego atual eu nem pude ver o jogo. Chego em casa cansado e entre ficar com o filho e atualizar o blog, nem pensei sobre o caso.

MAS, hoje pude assistir com calma a primeira partida do Vasco em São Januário, e o que provavelmente foi a primeira vez na história, corrijam-me se estiver errado, que o gigante da colina não jogou com suas cores; Preto, branco e vermelho.

E, cabe aqui uma ressalva sobre o uniforme azul: A camisa é linda. Sem dúvida vai vender muito, apesar de que em um primeiro momento a rejeição da torcida foi de quase 90% em enquete do Netvasco. O que eu fico chateado é com duas coisas:

1) Que a justificativa do “mar navegado por Vasco da Gama” é fraca. Se a penalty quisesse homenagear o navegador que o clube recebe o nome e o país dele, que usasse uma cruz azul em fundo branco, cores da monarquia portuguesa desde D. Afonso Henriques abandonadas apenas na instauração da república. E não uma cruz branca em fundo azul. Aliás, os templários nunca usaram azul, então além de tudo aquele bizarro cavaleiro é um erro histórico. Aquela camisa de 2010 sim é ‘templária”

2) Justificar uma terceira camisa porcamente, e dizer que só será usada em amistosos (?) e jogos de menor expressão é igualmente patético. Nós não somos idiotas, todos sabemos da pressão das fornecedoras de material para criar uma terceira camisa para os clubes. O motivo é simples; dinheiro. Mas uma vez que se está na chuva, é para se molhar. Se criaram a camisa e o Vasco aprovou porque também quer levar o seu, que abrace o projeto, jogue o estadual todo com ela.

Mas, chega de falar sobre ouros assuntos, vamos ao jogo:

O Vasco começou muito mal, desligado, aceitando a pressão do friburguense em seu campo.Parecia que o friburguense jogava em casa, não o Vasco, e as chances eram desperdiçadas. A torcida já estava enfurecida quando o Vasco levou perigo pela primeira vez, apenas aos 24’ com Alecsandro. Fosse o friburguense um time melhor, já estaria vencendo por pelo menos dois quando Diego Souza escorou para as redes um escanteio cobrado pelo incansável Juninho, e assim a máxima do “quem não faz leva” fez mais uma vítima.

Na segunda etapa Cristóvão mexeu bem na equipe, pôs Eduardo Costa no lugar de Fellipe Bastos ( continua sem fazer um bom jogo) e Felipe no lugar de Allan, que sofreu o primeiro tempo todo com dores musculares. E o Vasco melhorou assim, na aça de Eduardo que Fellipe não têm, e na qualidade e finesse de Felipe que Allan tampouco.

Mas foi Juninho novamente que achou Diego Souza livre com um passe aéreo maravilhoso, o 10 avançou para o gol olhando para a direita e com classe tocou na esquerda do goleiro. Foi o segundo para o novo papai.Aos 42 ele ainda cabeceou livre na área para fora, e aos 45 Alecsandro recebeu um passe açucarado do próprio Diego Souza de cara para o crime, mas chutou em cima do goleiro.

Fim de papo, e o Vascão 100% fez mais uma vítima. Tudo azul em São Januário.

Considerações:

  1. Feltri fez mais uma boa partida.
  2. Fellipe Bastos, não é de hoje, não merece figurar entre os titulares. Não fosse a contusão de Rômulo, ele não teria vez. É duro ver esse Fellipe Bastos de hoje em campo, enquanto Bernardo e Felipe estão no banco. Para mim, o lugar que ele está jogando é do Juninho, abrindo assim lugar para um dos dois que citei antes. Pode ser que contra adversários de verdade, Juninho e Felipe não possam jogar ao mesmo tempo por questões físicas, mas contra o Friburguense?
  3. Alessandro, quem diria, é bom goleiro. Fora um escanteio que ele saiu e espalmou para trás muito bizarramente, apareceu sempre muito bem.
  4. Alecsandro têm toda a razão quando diz que “concentração” não ganha jogo. O que ganha jogo é aquele coeficiente  “ C x Et”: Comprometimento vezes Equilíbrio, elevado ao talento. Se um desses pilares ruir, a casa cai. Na Europa praticamente inexiste concentração. O Super Barcelona não concentra antes das partidas, nem mesmo clássicos. Agora, o nível de comprometimento e profissionalismo lá nem se compara ao daqui. Mas no Vasco a coisa parece ser mais “europeia”. Vemos um time talentoso, comprometido e mesmo com salários atrasados entra em campo e vence. Quem sabe o Vasco não está lançando moda no Brasil?

 

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 0 FRIBURGUENSE

Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 5/2/2012 - 17h (de Brasília)
Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ)
Assistentes: Eduardo de Souza Couto (RJ) e Francisco Pereira de Souza (RJ)
Renda e público: R$ 157.570,00 / 6.303 pagantes
Cartões amarelos: Rodolfo, Nilton, Fagner (VAS) / Sérgio Gomes, Ziquinha, Lucas (FRI)
Gols: Diego Souza, 45'/1ºT (1-0), Diego Souza, 14'/2ºT (2-0)

VASCO: Alessandro; Fagner, Dedé, Rodolfo e Thiago Feltri; Nilton, Fellipe Bastos (Eduardo Costa, intervalo), Allan (Felipe, intervalo), Juninho Pernambucano (Bernardo, 36'/2ºT) e Diego Souza; Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges.

FRIBURGUENSE: Marcos; Sérgio Gomes, Cadão, Diego Guerra e Flavinho; Lucas, Bidu, Romulo (Diego Santos, 21/2ºT) e Jorge Luiz (Marquinhos, 27'/2ºT); Marcelo e Ziquinha (Ricardinho, intervalo). Técnico: Gérson Andreotti.

ESTATÍSTICAS

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A palavra do convidado: Léo

Vasco 2 x 0 Friburguense

O Vasco continua fazendo bonito na temporada. São 04 jogos no carioca e 04 vitórias convincentes. Se no ano anterior a equipe começou assustando, no atual, tudo está caminhando na mais perfeita paz, pelo menos dentro de campo. Seria gratificante se todos recebessem pelo menos parte dos salários atrasados antes da estreia na Libertadores, para que, definitivamente, o time voasse em campo...

A equipe de Friburgo até ameaçou um susto na primeira etapa, criando 02 ou 03 chances de gol, e só. O Vasco praticamente assegurou uma das vagas para a fase seguinte, continua fortíssimo candidato ao titulo e parece-me pronto para fazer bonito na estreia da Libertadores na próxima quarta-feira.

Sobre o jogo, nem precisa dizer muito, até aqui, nos 04 jogos, somente a equipe vascaína jogou, primeiro pela facilidade, depois, pela gritante diferença técnica das outras equipes. Diego Souza foi o grande destaque de hoje, usou e abusou da categoria que lhe é peculiar. Deus passes, belos dribles. Saiu de campo como herói ao marcar os 02 gols do jogo, sendo que o segundo foi muito lindo.

O gramado de São Januário está bonito, mas, quando se bate na bola com mais força, ainda levante-se um pó branco, parecendo areia. Creio eu que este problema será solucionado nos próximos dias. Uma coisa é certa, jogar em São Januário continua sendo um martírio para o adversário. Na maioria das vezes, o Vasco é o favorito disparado.

Um grande Abraço e até a quarta-feira mais aguardada do ano para o torcedor vascaíno.