sábado, 31 de março de 2012

[Carioca] Vasco 4 x 1 Macaé

 

Vou começar dizendo: Que horário escroto para ter um jogo do Vasco!

Sábado as 16h00… isso é horário para Fluminense, ou Botafogo jogarem, já que não têm torcida. O Vasco deve jogar aos Domingos, 16h00 ou 18h00, hora em que a família está em casa e ninguém está trabalhando.

Eu mesmo perdi boa parte do jogo por causa desse horário absorto, quando lembrei do jogo já estávamos vencendo por 2 a 0. Então o que eu posso dizer, é que no jogo que eu vi, o Vasco mandou. Lembrou o Vasco dos melhores momentos do anos passado, atacando com velocidade e inteligência, com o Diego Souza ( grande partida!!) sendo o principal jogador da criação ao lado de Juninho,e Alecsandro participando muito, e com qualidade do jogo ( cabeceou uma bola após um cruzamento magistral de Diego Souza que merecia ter entrado!) e Éder Luís aparecendo sempre livre, levando a loucura o Macaé.

No segundo tempo, o Vasco tirou o pé do acelerador, e ( POXA, COMO CHOVE EM MACAÉ!) jogou com inteligência, administrando a posse de bola e alterando com contra ataques rápidos, muito rápidos. Éder Luís e William Barbio tiveram chances cara a cara e perderam, mas o primeiro ainda marcou um belo gol após toque de Dieyson, entortando a coluna do zagueiro e chutando com força no gol. A bola ainda resvala no marcador, mas morreu no fundo as redes pela terceira vez. O quarto gol… ahhhh rapaz… o quarto gol foi uma pintura; Diego Souza tocou para a entrada da área, o reizinho recebe, dribla um, dois, e chuta por cima do goleiro. um gol com a elegância de Juninho, para carimbar um jogo que o Vasco ganhou com elegância. O ponto fraco do Vasco hoje, foi a zaga, que jogou muito desfalcada. Aliás, completamente desfalcada, bem como o meio campo. Fágner, Dedé, Renato Silva, Feltri, Rômulo e Felipe não jogaram.

Fellipe Bastos de dois ou três jogos para cá, voltou a se parecer com o Fellipe Bastos que outrora merecia a titularidade. Hoje não fez nada especial, mas não comprometeu e ainda apareceu algumas vezes a frente como surpresa. Eu continuo achando que o Abelairas é muito mais jogador que ele, e deveria ter jogado hoje, mas mesmo assim.

Em suma: O Vasco com metade do time preservado venceu com facilidade. Sofreu um pouco com uma zaga reserva e sem entrosamento sendo agredida constantemente por Pipico, que apesar do nome patético é um jogador muito interessante. O Vasco deveria investir nele, ao invés de apostar nesse Romário, que nem é O Romário, nem o filho dele.

 

FICHA TÉCNICA

MACAÉ 1 X 4 VASCO

Local: Moacyrzão, Macaé (RJ)
Data-Hora: 30/3/2012 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Jackson Lourenço (RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ)
Renda e público: R$ 83.670 / 4.877 pagantes
Cartões amarelos: Ramon (MAC); Fellipe Bastos, Allan, Diego Souza (VASC)
Cartões vermelhos: -
Gols: Diego Souza 10"/1ºT (0-1), Juninho 13'/1ºT (0-2), Pipico 17'/2ºT (1-2), Eder Luis 36'/1ºT (1-3), Juninho 45'/2ºT (1-4)
MACAÉ: Luis Henrique; Valdir, Ramon, Douglas Assis e Edson; Gedeil, Pipico, Wagner e André Gomes (Norton - 20'/2ºT); Wallacer (Tiago Lima - 20'/2ºT) e Josiel (Charles Chad - 36'/2ºT). Técncico: Toninho Andrade
VASCO: Fernando Prass; Allan, Douglas, Fabricio e Dieyson; Nilton, Fellipe Bastos, Juninho e Diego Souza; Eder Luis (William Barbio - 23'/2ºT) e Alecsandro (Romário - intervalo). Técnico: Cristovão Borges

quarta-feira, 28 de março de 2012

Obrigado, Edmundo!

130 jogos pelo Vasco, 81 gols. Apenas dois títulos; o carioca de 92 e o brasileiro de 97.

Tudo na carreira do Animal foi vivido intensamente, cada uma de suas cinco passagens no clube que o revelou e é por isso que a torcida do Vasco se identifica tanto com ele.

Edmundo não era um atacante com raro faro de gol como Dinamite, genial como Romário ou mesmo um atleta exemplar como é Juninho, e mesmo assim é notório que a idolatria que a torcida tem por ele é a maior. E isso se deve talvez porque ele, sempre foi muito verdadeiro, muito obstinado, polêmico sim, mas com a bola nos pés, era o demônio.

Edmundo não teve medo de partir pra cima de ninguém dentro ou fora de campo, e isso lhe rendeu muitos anos jogados fora. O polêmico acidente que vitimou três pessoas o perseguiu pelo resto da carreira, e eu fico pensando em como teria sido a carreira do Ed, não fossem esses problemas extra-campo. Não há dúvida, pelo menos para mim, que o cara foi o melhor do mundo em 1997 e que se ele tivesse encontrado um Vasco a altura daquele time nas suas três outras passagens, teria deslanchado, mas infelizmente, aquele foi, tão cedo, o último time campeão de verdade da sua carreira.

A carreira do animal serve de exemplo para todos; um exemplo de que talento sozinho não te leva longe. Talento transbordava pelos poros do camisa 10, cada gol dele pelo Vasco mostrou isso, mas infelizmente a idade chegou para ele no momento em que a sua cabeça entrava no lugar.

Que isso sirva de lição para os craques de hoje. Que o atual dono da camisa 10, Diego Souza se lembre do exemplo do Edmundo. Este, tem talento de sobra também, e mesmo com 27 anos não é ídolo de lugar algum.

A torcida do Vasco é sensacional mesmo, compareceu em massa a um jogo festivo, debaixo de chuva, com um ingresso caro só para se despedir de um ídolo do passado, numa festa merecida por aquele que me encantou na juventude e me fez tão orgulhoso de ser vascaíno por tantos anos. É com orgulho, tristeza, e até um pouco de decepção que eu vejo esse dia correr, que constato a impiedosa passagem dos anos.

O tempo, como o Edmundo, não perdoa.

A propósito, o jogo foi 9x1. Mas o jogo não importa, a festa sim.

Com a palavra: Léo

Ah! É Edmundo...

Quantas vezes você já ouviu ou pronunciou esta frase ? ? ?

Edmundo é ídolo, Edmundo é Animal, Edmundo é Craque, Edmundo é Vasco...

Ah Edmundo, chegou seu grande dia. A família vascaína o reverencia pela última vez nos gramados. Justamente Edmundo, na Colina tida como sagrada. O Bom Filho à casa torna, a sua casa, onde, em cada canto, você conhece, como ninguém. Desta vez, Edmundo, para ser eternizado. Se não vier uma estátua, não liga não, Animal, a sua imagem será levada para sempre no nosso mais intimo.

Ainda que prestássemos toda homenagem a você, por mais linda, seria pouco, diante de tudo o que você fez pela nossa família.

Você foi tão Animal, que mesmo longe de casa, não perdeu a qualidade de filho, nem a elegância. Pelo contrário, sentimos muitas saudades, e, tal como o filho pródigo, sempre esperamos o seu retorno.

O que dizer quando vestistes a camisa do maior rival? E o gesto obsceno para sua torcida do coração? Ah Animal, como você aprontou. E aquele penal perdido naquele fatídico jogo do mundial? Quantos deslizes... Mas, Animal, pergunte a cada vascaíno, se ficou alguma mágoa e ou ressentimento. Tenho certeza de que, um a um, lhe responderá que TUDO isso não chega aos pés do legado deixado por você.

Edmundo, como a camisa 10 lhe caiu bem. Ficamos pasmos e boquiabertos por tantas apresentações impagáveis. Como esquecer aquele jogo onde fizestes 06 gols numa única partida? E o que dizer da dancinha um tanto quanto inusitada diante do zagueiro botafoguense? E o título de campeão brasileiro de 1997, quando reinastes soberano nos gramados brasileiros, e ainda mostrastes ao planeta que eras o melhor, injustamente não sendo eleito assim, por puro preconceito de primeiro mundo? ? ?

Mas, Animal, ainda falta o jogo histórico diante de nosso maior rival neste mesmo ano. Este jogo, por si só, já merecia, ou melhor, merece nosso respeito. Quem conseguirá esquecer aquele gol antológico, onde, até hoje, os zagueiros e o goleiro estão procurando o caminho de casa? Este dia, Animal, valeu por toda sua polemica, mas recheada e gloriosa carreira. Que camisa 10. Que perfeição...

Obrigado Edmundo, dificilmente veremos outro com desenvoltura semelhante. Você nos fez ver que o futebol é sim, muito lindo, e como tal, encanta. A bola para você, sempre foi tratada com muito carinho, como uma princesa. Imagine, Edmundo, até os adversários o respeitam...

Finalmente, Edmundo, chores, muito, és humano. A saudade vai bater. Lembre-se porém, onde estiveres, serás lembrado como Aquele formidável atleta. Mesmo longe dos gramados, estarás eternamente em nossos corações. Sua herança é de dar inveja a qualquer milionário. Se me permites, me atrevo a dizer, dificilmente serás superado. Não nesta geração...

O Vasco, o futebol e o mundo o reverenciam.

Muito Obrigado.

Com carinho.

segunda-feira, 26 de março de 2012

[Carioca] Vasco 1 x 1 Resende

 

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Se trocassem o escudo do Vasco pelo do Barcelona, e o do Resende pelo do Real Bétis, ninguém ia notar.

69% de posse de bola, com 95% de acerto de passes, e 21 finalizações? Pombas, quem acredita que esse time não venceu?

Pois acreditem, o Vasco fomentou números “barcelonísticos” contra o Resende, e não venceu. De fato, jogou “mal”. Futebol é um jogo louco mesmo, o time que foi numericamente superior, foi “mal”, mas a verdade é que a obrigação de vencer claro, era vascaína.

O Resende? o Resende fez o que sabe, que não é nada do feitio que o Cléber Machado nos queria fazer acreditar; Se fechou na zaga, com dois homens na frente pra dar trabalho ao adversário quando viesse o chutão. E vieram sucessivamente. Jogada de time de futebol, só uma, justo a do gol.

Cada vez que eu assisto a um jogo assim, me convenço mais de que o futebol morreu e estamos enterrando ele a algum tempo.

E por falar em Barcelona, por lá a coisa muda de figura porque por mais que o adversário jogue na retranca, existe um tal de Lionel Messi que é o capeta em corpo de gente; numa jogada deixa dois, três, quatro adversários para trás. Coisa que o Vasco hoje não têm, aquele jogador incisivo, driblador, capaz de desmontar uma zaga em um lance. Porque o Éder Luís é muito bom pra correr pela beira do campo, pra cima da zaga…

Dá até raiva. O time tem a bola, e toca com facilidade pelas pontas, pela intermediária, mas quando a pelota chega perto da meia lua, o Vasco não sabe o que fazer com ela. Toca para os lados. Nem as enfiadas de bola do Felipe estão aparecendo. E se pelo menos quando encontrasse espaço pelas pontas o Vasco cruzasse ( bem ) na área, era um avanço, mas 90% dos cruzamentos são bisonhos e se perdem pela linha de fundo.

Não é criticar o treinador o que eu estou fazendo, até porque ele não têm todas as peças que precisaria, ou deveria ter, ou até mesmo QUERIA ter. Nem criticar o time, nem criticar ninguém, é simplesmente atestar uma coisa que está ficando óbvia para mim.

Em tempo, tomara que o Carlos Alberto volte a jogar o que jogou em 2009. Eu não aposto minhas fichas nisso, assim como não aposto no Adriano, ou no coelhinho da Páscoa. Mas tomara, eu vou sim, torcer pra isso. Como eu já disse aqui, reintegrar o Carlos Alberto ao meu ver é um tiro nos pés, mas já que ele voltou, eu desejo toda a sorte desse mundo para ele, assim como a qualquer outro jogador do meu time.

Ps: Foi mal pela “homenagem” Chico. Você merecia ter assistido a uma vitória esmagadora do seu clube aí do camarote celestial.

Ps2: O Abelairas não pode ser reserva pra Fellipe Bastos. Assim, quem assiste FUTEBOL há de concordar.

Ps3: Quais eram as chances do COALHADA jogar?

Com a palavra: Léo

VASCO 1 X 1 RESENDE
Um Empate com sabor de derrota. Para o Resende...
Isso mesmo Amigos. O futebol bonito que o Vasco costuma apresentar em São Januário, e do qual nos acostumamos, não entrou em campo hoje.
Numa tarde em que o Vasco e toda a torcida (porque não dizer todo o Brasil), homenageou o maior humorista de todos os tempos, o futebol apresentado foi pífio, sem sal e sem interesse por parte de nossos atletas.
Posso aqui citar vários motivos que levaram a esta situação. Quero porém, destacar apenas 02.
1. O desgaste e cansaço pelo jogo da Libertadores na quarta-feira em São Januário, sobretudo, no segundo tempo, em que nossos jogadores simplesmente se superaram. e de uma maneira sensacional. Ontem, nosso grande PROFESSOR RAYMUNDO NONATO, Rei e mentor do time, simplesmente andou em campo. Aquela categoria, que lhe é peculiar, ficou no vestiário;
2. A falta de interesse pelo campeonato carioca - No primeiro turno, quando o Vasco ganhou tudo, e perdeu quando não podia, parece ter feito a "cabeça dos jogadores". Continuo achando a classificação possível, e até fácil, mas, num campeonato de "cartas marcadas" (vide os jogos de sábado), parece-me que o campeão será o mesmo...
Contudo, de bom mesmo, somente o gol do NAZARENO (que mais uma vez perdeu um penal). Aliás, cabe aqui uma reflexão: Não tem outro batedor de pênaltis no Vasco não? Por que esta insistência com o Alecsandro, quando, na época do Edmundo, cansamos de ver este filme?
O Vasco criou até boas chances, sobretudo na segunda etapa e após o gol de empate, mas os erros individuais continuam. Nosso GASTÃO (Wiliam Barbio), não sabe concluir; BENTO CARNEIRO (Eder Luís), e DIVINO (Rômulo), ainda não recuperaram a boa forma. Já o ALBERTO ROBERTO (Diego Souza), é candidato a "Imperador Adriano da vida", se não se cuidar. Merece um banco já...
O time do Resende joga direitinho, mas não é, ou nunca deveria ser, páreo para o Gigante da Colina. Entretanto, nesta tarde, mereceu sim, a vitória, fez um bom primeiro tempo, e viu o empate quase transformar em derrota, numa penalidade mal-marcada, e perdida pelo nosso inesquecível e insubstituível NAZARENO.
Apesar dos pesares, nosso Mito AZAMBUJA continua arrebentando. Não tem jeito, logo, logo deixará a Colina histórica... Outro que honrou a camisa foi nosso também inesquecível ROBERVAL TAYLOR, com excelentes defesas. Gostaria muito de ver em campo o marcante personagem COALHADA, que dificilmente iria jogar, já que o escolhido para representa-lo foi nosso goleiro reserva. Uma pena...
Um jogo sem graça, mas que, de maneira nenhuma, tira o mérito e homenagem feita a um vascaíno ilustre chamado Chico Anysio, do qual somos gratos, quando, num mundo tão violento, sem amor, dias corridos, falta de tempo, ELE, soube como ninguém, colocar um sorriso (ou vários) nos lábios de milhões de pessoas espalhadas pela face da terra.
Muito obrigado Chico. O Vasco agradece seu bom gosto.

FICHA TÉCNICA

VASCO 1 X 1 RESENDE
Estádio: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 25/3/2012 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Luiz Antônio M. de Oliveira (RJ)
Cartões Amarelos: Renato Silva e Felipe (VAS); Wellinton e Hiroshi (RES)
VASCO: Fernando Prass, Fagner (Eder Luís, no intervalo), Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Rômulo, Juninho (Felipe, no intervalo), Allan e Diego Souza (Abelairas); William Barbio e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges.
RESENDE: Mauro, Wellington (Ryan), Gomes, Marcelinho e Filipe; Bertotto, Léo Silva, Hiroshi e Marcel (Denilson); Elias (Emerson) e Marcelo Regis. Técnico: Paulo Campos.

quinta-feira, 22 de março de 2012

[Libertadores] Vasco 2 x 0 Libertad-PAR

 

JU-NI-NHO é o nome da fera.

A justiça foi feita na colina história na noite desta quarta-feira, mas não sem antes sofrermos com a dúvida por 45 minutos.

Um primeiro tempo muito fraco do Vasco, preso na blitz paraguaia, sem espaço nas laterais e fraco no meio mesmo jogando com três atacantes.Faltava algo ao Vasco que Felipe ( que vinha jogando muito mal!) no alto da sua experiência revelou no intervalo: Movimentação.

Ela veio numa das melhores alterações que o Cristóvão Borges fez na sua carreira de treinador, colocando Allan e Juninho nos lugares de Éder Luís e Eduardo Costa. O Vasco achou com três minutos de segundo tempo o caminho do gol que não encontrou no primeiro tempo todo. Alan dava a movimentação no meio campo que Eduardo Costa não sabe dar, e aparecia para a criação o que foi mais importante. Mas o que mudou o jogo mesmo foi o camisa 8 do Vasco com sua visão de jogo, sua garra, seus passes precisos, sua segurança e mais, aquele gol que ninguém esperava, mandando uma bola curva direto no gol quando a zaga esperava uma bola alçada na área.

Foi um péssimo primeiro tempo, e um sensacional segundo. Acho que o Vasco, sem querer, encontrou o seu melhor time, com a troca de Barbio por Éder Luís claro. O garoto é muito esforçado, guerreiro, ágil e até habilidoso, mas não aprendeu nenhum fundamento do futebol; não sabe cruzar, não sabe tocar e muito menos chutar em gol. Mas foi através dele que surgiu os contra-ataques mais perigosos do Vasco.

Para os defensores do time com Juninho e Felipe jogando junto, a noite de ontem foi um prato feito. A minha opinião, como vocês sabem, é de que não está escrito em lugar algum que o 6 e o 8 do Vasco não possam jogar juntos, apenas é preciso encontrar o equilíbrio defensivo que o time perde com ambos em campo, esse equilíbrio, quem sabe, foi encontrado com o Allan. Com Eduardo Costa e Nílton definitivamente não dava, mas com as voltas do Chico Bento, Allan e Rômulo a questão fica bem mais fácil de resolver.

O Placar de São Januário foi inaugurado em noite de gala, e teve a honra de apontar o seu primeiro gol com o nome do maior ídolo do Vasco dos últimos anos. Vamos torcer para que ele continue por muitos anos mostrando mais e mais gols do Vasco e tenha a longevidade que o Pernambucano de Recife vem tendo com a cruz de malta no peito.

Obrigado a Pernambuco, que deu aos vascaínos ídolos como Ademir Queixada, Vavá e Juninho.

PS: O Vasco educou o Libertad dentro e fora de campo; ensinou como jogar futebol bonito, sem violência, que o racismo não leva a nada e que clube de futebol têm o placar que merece. No Caso do Vasco, tinha que ser o maior e mais moderno do Brasil. É a tradição deste clube estar na vanguarda do futebol.

PS 2: E o Diego Souza? entra aonde?

 

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 0 LIBERTAD (PAR)

Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/horário: 21/03/2012 - 22h (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Auxiliares: Wilmar Navarro (COL) e Alexander Guzmán (COL)

Público: presente 15.799, pagante 12.776
Renda: R$ 588.725,00
Cartões amarelos: Menéndez, Civelli e Benegas (LIB) Thiago Feltri (VAS)
GOLS: Juninho, 8'/2T (1-0); Alecsandro, 16'/2T (2-0)
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Rômulo, Eduardo Costa (Juninho, intervalo), Felipe (Fellipe Bastos, aos 31'/2T), Willian Barbio; Eder Luis (Allan, intervalo) e Alecsandro. Técnico: Cristovão Borges
LIBERTAD: Muñoz; Bonet, Bizera, Benegas e Samudio; Ayala (Melgarejo, aos 31'/2T), Cáceres, Aquino, Civelli (Camacho, aos 31'/2T) e Gamarra (Velázquez, 21'/2T); Menéndez. Técnico: Jorge Burruchaga.

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segunda-feira, 19 de março de 2012

[Carioca] Vasco 1 x 3 Botafogo

 

Depois do assalto que o Vasco sofreu no Paraguai, eu fiquei sem vontade alguma de postar. Na verdade, a cada dia que passa eu sinto menos prazer com o futebol. A revolta aumenta a cada dia e qualquer hora dessas eu cumpro minha promessa de não acompanhar mais o futebol Sul Americano.

Lá, sortearam um juiz de UFC para apitar o jogo do Vasco. Numa partida que estamos dando um banho de futebol, o coitado do Diego Souza leva uma entrada criminosa por trás que lhe fere a perna e a arbitragem ignora o lance para alguns minutos depois expulsar o vascaíno que apanhou o primeiro tempo todo e os 7 minutos do segundo por uma cotoveladazinha que não feria nem meu filho de 2 anos. A partir daí, foi aquele sufoco, por culpa do juiz, que FROUXO, ajudou o time da casa. AJUDOU SIM, LADRÃO, porque no último lance do jogo praticamente o Fágner levou um chute na barriga, caído e o bandeirinha do lado do lance e o juiz próximo, não marcaram nada. Ou seja, chute na barriga pode, entrar com a trava da chuteira na batata da perna pode, mas proteger a bola com o cotovelo não.

Para reverter o empate que foi ruim, o Vasco entrou ontem com o já anunciado time reserva, e para mim, uma derrota era certa. E ela, de fato, veio. Mas o Vasco não foi presa fácil para o time titular do Botafogo não. O primeiro tempo foi ruim, mas no segundo só deu Vasco, e eu aposto que não fosse o Fellype Gabriel que fez seu melhor jogo de toda a carreira, o Vasco tinha ganho essa. Douglas e Fellipe bastos, quem diria, foram os destaques positivos, já o negativo, SURPRESA, foi Rodolfo.

Quando você escolhe poupar seus titulares, é melhor esperar uma derrota. Nós vascaínos nos acostumamos nesses últimos tempos a vermos jogos muito bons quando os titulares são poupados, e o que aconteceu ontem nada mais foi do que uma derrota prevista, um risco calculado. No primeiro turno chegamos 100% na final e de que adiantou? nada. Então o Vasco tem mais é que poupar os titulares para o que interessa que é a libertadores mesmo. Eu iria além e poupava o Juninho também, apesar de uma noite infeliz dele ontem.

Com a palavra, Léo:

VASCO 1 X 3 BOTAFOGO

O Vasco perdeu quando podia perder.

Não gosto destas frases decoradas no mundo futebolístico. Esta porém, retrata muito bem o quadro do jogo desta noite no Engenhão.

Qualquer que fosse o resultado do jogo, não mudaria absolutamente nada a situação do Vasco na competição. Isso não quer dizer que estou menosprezando o campeonato carioca, nem tampouco diminuindo a vitória do Botafogo, este sim, tinha que vencer, para continuar sonhando com a classificação a próxima fase.

O Vasco poupou vários de seus titulares para a Libertadores. Teve ainda o retorno de 03 jogadores que estavam inativos há muito tempo. Eder Luís, Rômulo e Alan. Aliás, achei um tanto quanto arriscado lançar os 03 de uma só vez. Serviu como teste...

Um jogo fraquíssimo tecnicamente falando até o momento do primeiro gol da partida, quando, nitidamente, percebeu-se que, somente com erros grosseiros, se chegaria ao gol. E foi exatamente o que aconteceu com a defesa reserva do Vasco, defesa esta que mostrou-se uma mãe. Nos 02 gols, aliás, nos 03, deu dó ver nossos defensores se atrapalharem.

Um primeiro tempo onde o Vasco se mostrou perdido e até desinteressado no jogo, a rigor, o lance mais interessante a nosso (dês) favor, foi uma entrada desleal do Diego Souza no goleiro Jéferson. Aliás, alguém precisa trabalhar o psicológico deste jogador, que, pra variar, merecia ser expulso mais uma vez...

O segundo tempo reascendeu as esperanças vascaínas, quando, Felipe Bastos fez o que seria o único gol do Vasco na partida logo no início, numa falta muito bem cobrada. O Vasco se animou e poderia até chegar ao empate, mas pecava pelo excesso de zelo, falta de entrosamento dos jogadores e uma apresentação apagada do Fagner, Diego Souza e até o Barbio, que entrou no lugar do Alan e pouco produziu.

O Botafogo fez o terceiro gol quando o Vasco estava bem melhor em campo, e poderia ter matado o jogo se caprichasse mais.

Para tornar ainda mais tenebrosa a noite vascaína, nosso Reizinho perdeu um pênalti que poderia ter recolocado o Vasco no jogo. Foi displicente, assim como todo o time e deixou nossas emoções para quarta-feira quando somente a vitória diante do Libertad manterá nossas chances de classificação para a fase seguinte da Libertadores. Até lá, apreensão, coração apertado e suspense quanto ao time titular.

Valeu pelo teste. Ainda somos líder do nosso grupo e nossa classificação na Taça Rio virá com certeza.

Ps. Sem Dedé e Felipe o Vasco fica refém.

Abraços.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 3 X 1 VASCO

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 18/3/2012 - 18h30 (Horário de Brasília)
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Assistentes: Wagner de Almeida Santos (RJ) e Jackson Lourenço Massara (RJ)
Renda/Público: R$ 231.345,00 / 8.190 pagantes
Cartões amarelos: Antônio Carlos, Marcelo Mattos e Márcio Azevedo (BOT); Allan, Diego Souza, Dieyson, Fagner, Fellipe Bastos e Rodolfo (VAS)
Gols: Fellype Gabriel - 33'/1ºT (1-0), 37'/1ºT (2-0) e 26'/2ºT (3-1); Fellipe Bastos - 2'/2ºT (2-1)
BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson (Caio - 47'/2ºT) , Andrezinho e Fellype Gabriel (Lucas Zen - 39'/2ºT); Herrera (Jobson - 11'/2ºT ) - Técnico: Oswaldo de Oliveira.
VASCO: Fernando Prass; Fagner, Douglas, Rodolfo e Dieyson; Rômulo, Fellipe Bastos, Juninho e Allan (William Barbio - Intervalo); Éder Luís e Diego Souza - Técnico: Cristovão Borges.

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segunda-feira, 12 de março de 2012

Largou o osso

 

Quarta tem Vasco x Libertad as 22h00 em Assumpción no Paraguai, com transmissão ao vivo. Jogo muito importante para as pretensões vascaínas pelo resto da libertadores.

A equipe que entrará em campo deve ser a mesma que enfrentou o Allianza, com a entrada de Felipe no lugar de Juninho que nem viajou com o resto do grupo, poupado.

Allan, Rômulo e Éder Luís ficarão no banco embora seja pouco provável que joguem.

Mas eu estou aqui para falar sobre algo mais importante do que a escalação de quarta:

Após 23 anos no poder, Ricardo Teixeira pede afastamento do cargo na CBF.

Eu praticamente estou vivo a tanto tempo quanto o mandato dele, apenas três anos a menos, ou seja, eu não conheci o futebol sem Ricardo Teixeira no poder.

Na Globo, emissora que tinha conchavo com ele, a notícia foi tratada quase como que com pena. Enumeraram todos os títulos da CBF com ele no poder, quanto a entidade passou a ganhar por ano, apontaram que foi ele que organizou um calendário de pontos corridos que favorece os times por oferecer atividade o ano todo, etc etc e mais etc.

Convenientemente, as acusações contra ele, que não foram poucas, foram tratadas muito rapidamente, sem a mesma parcimônia que seus feitos.

Reproduzo aqui uma matéria magnífica do Jornal Folha de São Paulo veiculado hoje sobre isso. Trata-se de uma releitura de uma propaganda veiculada nos anos 80 que se tornou um mote do jornal e ficou famosíssima:

Perfeito.

domingo, 11 de março de 2012

[Carioca] Vasco 3 x 0 Madureira

 

Parafraseando Cristóvão Borges : “Estou mais satisfeito com o resultado do que com a performance”

Um 3-0 mentiroso, quem não viu a partida pode achar que o Vasco passeou em campo, mas não foi bem assim:

Sem Alecsandro, poupado para a partida contra o Libertad, e Carlos Tenório lesionado, Diego Souza jogou no ataque, posição que lhe é estranha, junto com Jonathan, deixando o Vasco sem referência para atacar.

E o primeiro tempo correu todo ele assim; o Vasco tinha a bola mais tempo sob domínio, atacava mais, mas por incrível que pareça não finalizou uma só vez em gol. E o motivo é simples; Diego Souza não é atacante, não sabe receber a bola de costas para o gol, perdia todas as bolas que lhe eram tocadas simplesmente porque os defensores chegavam nela primeiro.

Via de regra, o Vasco tocava a bola até o ataque, chegava na lateral e cruzava para ninguém. Atacava pelo meio, tocava a bola para um dos atacantes, e o lance parava aí. No único lance que deveria ter resultado em gol, Juninho recebeu bola longa na direita do ataque, cruzou na medida para Diego Souza que de cara para o gol tocou por cima.

O Madureira pouco fazia além de contra atacar com velocidade, mas nenhuma qualidade, muito em função do bom jogo que fizeram Douglas e Renato Silva, rechaçando a maioria das investidas do time de amarelo.

Foi preciso o segundo tempo chegar junto com a entrada de Abelairas na vaga de Chaparro, que pouco fez, para o time melhorar: Aos dez minutos Juninho que mandava no jogo deu passe de peito para Dieyson cruzar na área, no rebote Max cruzou na medida para o reizinho completar de cabeça com categoria e abrir o placar na colina.

O gol acordou o resto do time ( e a torcida), que começou a criar jogadas mais agudas e o segundo gol veio com Fellipe Bastos aos 21, após roubar a bola na entrada da área do Madureira e bater praticamente de primeira no cantinho do goleiro Márcio. Finalmente um lampejo de futebol de Fellipe Bastos que se acostumou a mediocridade, e a muito tempo deixou de ser o jogador que outrora defendíamos no time titular.

Foi aí que o Madureira aproveitou que o Vasco começou a se poupar para pôr as garras de fora e ameaçar o gol de Fernando Prass uma, duas, três vezes com perigo, mas para fora. Na quarta, Paulo Vitor dividiu a bola e rolou para Fernando diminuir para o Madureira. Só que Fernando Prass operou um milagre.

Depois disso, Carlinhos também teve uma oportunidade de frente para o gol e bateu caprichado no canto direito de Prass. Só que de tão caprichado a bola saiu.

Aos 38, Allan que entrou na vaga de Jonathan ainda aos 12’ e mostrava que esses 40 dias de molho cobraram um preço alto, surpreendeu e invadiu a área, driblou um zagueiro e chutou forte, a bola resvalou em Cléber e entrou.

Fim de papo em São Januário, o Vasco segue líder, mas da partida de hoje ficam duas lições;

A primeira de que um atacante precisa ser contratado urgentemente para suprir a falta de um homem de área como são Alecsandro e Tenório, nem que seja o Somália do Boavista!

A segunda é que o Abelairas em dois jogos já mostrou que sabe jogar bola, mais do que o Chaparro. Se antes a qualidade dele era uma incógnita, como a origem desse tal Frank Assunção ( cover do Johnny Depp) Com a entrada dele hoje o lado esquerdo do Vasco cresceu, ficou mais ligado, mais rápido. Está claro que o Pitu têm visão de jogo, é rápido e sabe driblar. Com a bola nos pés é um jogador incisivo e pelo que eu estou vendo, se tudo der certo com mais um pouco de preparo físico e ritmo de jogo, pode se tornar uma opção interessantíssima ao time titular, ou pelo menos no que o Fellipe Bastos entra em campo para fazer.

Quarta-Feira tem um jogo de vida ou morte da libertadores no Paraguai contra o Libertad, aonde o Vasco precisa no mínimo trazer um ponto de volta, caso contrário vai ser quase impossível prosseguir para a fase eliminatória, já que o nacional deve ser o primeiro do grupo fácil. Rômulo vai viajar com a equipe pois está clinicamente recuperado e treinando, embora seja improvável que ele jogue.

Com a Palavra, Léo:

VASCO 3 X O MADUREIRA

O time do Madureira joga até legal, mas não é páreo para os reservas do Vasco, que, após um primeiro tempo frio, sem graça, voltou para o segundo esbanjando categoria, principalmente neste garoto chamado Juninho Pernambucano, que como o vinho, parece se tornar cada dia melhor...

Na primeira etapa, tudo que o Vasco fez foi mesmo 02 jogadas quase perigosas com o Diego Souza, aliás, o zero foi o resultado mais justo para uma equipe que mostrou pouco interesse no jogo.

Foi muito bom ver jogadores como Abelairas, Chaparro e a volta do Alan ás atividades, depois de uma longa ausência. Mas o jogo foi fácil, pois, o adversário até criou boas chances, mas esbarrou nas conclusões de seus jogadores e na firme atuação do Fernando Prass. Hoje teve até gol do Felipe Bastos, uma raridade...

O show do domingo ficou por conta do Juninho, numa atuação impecável, foi premiado com um gol de peixinho e saiu de campo aplaudido, já o Diego Souza continua devendo uma boa atuação, hoje, talvez pela importância do jogo, ele não se empenhou e nem se interessou.

O domingo de futebol está cada dia mais previsível. Os times chamados grandes ganharam em quase todos os regionais. No Fla-Flu, como era de se esperar, mesmo com um homem a menos desde o primeiro tempo, o Flu não fez questão nenhuma de jogar. Incrível... Com certeza, a quarta-feira será muito mais atraente...

Finalmente, não poderia deixar passas em branco os comentários extra-campo de que o Vasco está abrindo as portas para a Máfia Russa, com a contratação do novo nome forte do futebol, Franck Assunção. Será que deixaremos de ser o clube politicamente correto? Aquele que sempre andou na linha e agora resolveu se rebelar?

Calma Amigos. Doravante surgirão muitos questionamentos. Se tem fundamento ou não, só o tempo vai nos dizer. Mas, contudo, fico imaginando vários patrocínios na nossa camisa (finalmente), as dificuldades financeiras passando de longe, jogadores de ponta sendo contratados. E mais, São Januário recebendo grandes jogos, pois, se a Arena da Baixada, a do Jacaré, a Vila Belmiro, outras bem piores podem, no Vasco também vai poder. Resultados arranjados, arbitragens compradas, bandeiras manipulados, times favorecidos por certa emissora de TV, estádios de primeiro mundo totalmente de graça com dinheiro do povo para favorecer a clubes A ou B. Será que o Vasco vai dar um basta em toda esta cachorrada e pouca vergonha que tomaram conta do nosso futebol?

Uma feliz semana a todos. Nem bem vamos comemorar a vitória deste domingo e já teremos uma verdadeira pedreira na quarta-feira. Minha esperança é que o Vasco jogue como no ano passado, ou seja, seus melhores jogos foram longe de seus domínios. Abraços.

FICHA TÉCNICA

VASCO 3 X 0 MADUREIRA

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 11/3/2012 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Patrhice Maia (RJ)
Auxiliares: Lilian da Silva Fernandes Bruno (RJ) e Andréa Izaura Maffra Marcelino de Sá (RJ)
Cartões Amarelos: Wellington Junior (MAD)
Renda e público: R$ 73,830 e 2.760 pagante
Gols: Juninho, aos 14'/2ºT (1-0); Fellipe Bastos, aos 21'/2ºT (2-0); Allan, aos 381/2ºT (3-0)
VASCO: Fernando Prass, Max, Douglas, Renato e Dieyson; Eduardo Costa, Fellipe Bastos, Juninho (Diego Rosa, 33'/2ºT) e Chaparro (Abelairas, intervalo); Diego Souza e Jonathan (Allan, 12'/2ºT).
Técnico: Cristovão Borges.
MADUREIRA: Cléber, Wellington Junior, Zé Carlos, Thiago e Bill; Gílson,Caio Cezar (Luiz Ricardo, 36'/2ºT), Rodrigo e Leandro Cruz (Fernando, 16'/2ºT); Maciel e Paulo Vitor (Carlinhos, 23'/2ºT).
Técnico: Gabriel Vieira

quarta-feira, 7 de março de 2012

[libertadores] Vasco 3 x 2 Alianza Lima

 

Vou pedir-lhes a licença de não falar sobre o jogo, porque sinceramente não pude ver, já que não possuo a tal Oi Tv que desconfio que passa apenas em aparelhos celulares. O camarada Léo vai fazer as honras, mas eu gostaria apenas de dizer poucas palavras sobre o pós-jogo;

Primeiramente o resultado foi ruim. Um time fraco como esse Alianza Lima, em crise, enfrenta fora de casa o atual vice-campeão brasileiro e acaba 3 a 2 para time da casa apenas? É muito pouco. Sei que não faltou oportunidades de aumentar o placar, foram muitos os pênaltis perdidos e as chances desperdiçadas. E também foram muitos os deslizes da defesa protagonizados pelo Rodolfo, sempre ele,  que definitivamente não está em boa fase. Mas o que vale é o placar.

Em segundo lugar, também não posso achar normal que um jogador de futebol experiente, ídolo, venha querer ganhar espaço no time principal através da imprensa. A qualidade do Felipe é inquestionável, mas as atitudes dele continuam tão polêmicas quanto as de dez anos atrás. Pessoalmente eu não suporto falastrões como o Felipe, não poderia trabalhar com ele nunca, muito menos ser patrão dele, pois ele ia parar na rua em um mês. Um craque como ele, gênio, de tanta história no clube, não precisa apelar para os jornais para ser titular, apenas fazer o dele que as coisas saem naturalmente. Um jogador não pode questionar em público as decisões do treinador. Além da quebra de hierarquia, da chacota que ele faz ao clube e ao treinador, foi uma baita falta de tato com uma pessoa como o Cristóvão Borges, de conversa franca e sempre tranquilo, que não merecia uma punhalada pelas costas assim.

O que o Felipe precisa entender, é que ele não está “atrapalhando” o Vasco, e nem poderia já que em campo ele joga o fino da bola. Simplesmente o técnico, que é quem recebe para treinar e escolher o time, pensa de maneira diferente dele. E em um elenco como o do Vasco (que pode não ser tão recheado como o do Fluminense mas graças a Deus é disparado o melhor da década ) fica até chato com os companheiros dele essa cobrança porque parece que ele não confia nem nos camaradas que jogam ao lado dele. Até parece que o Felipe foi barrado para jogar o “zézinho do frete” e não o Juninho Pernambucano!

Eu sou da opinião de que Juninho e Felipe podem SIM jogarem juntos, ao contrário de muitos amigos aqui do blog, inclusive meu braço-direito Léo; desde que o adversário permita isso, e que o resto da equipe seja montada para tanto. Felipe com 34 anos e Juninho com 37 são um peso extra para os demais marcadores, então não se pode jogar contra um Nacional de Montevidéu por exemplo, da mesma forma do que contra um Bonsucesso; Juninho e Felipe que pouco marcam, Fágner e Thiago Feltri avançando que é o que eles sabem fazer, dois atacantes… é muita gente atacando e pouca gente defendendo.

Para Juninho e Felipe jogarem juntos, EU acho que o Diego Souza não poderia jogar, pelas características dele. Então seria um meio com Eduardo, Rômulo (Nilton), Juninho e Felipe, e um ataque com Éder Luís (Barbio) e Alecsandro.

Mas isso quem escolhe é o treinador, a torcida que paga ingresso pode até discordar e pedir outra coisa, o que não é certo, ao meu ver, é o atleta receber ( de preferência em dia) e só quiser jogar se for de titular. E o pior, é que ainda defendem essa atitude dele… devem ser os mesmos que apoiam a volta do Carlos Alberto. Acho que no mínimo o Felipe poderia ter feito essa cobrança em particular e não teria causado esse transtorno todo no Vasco, que está perdendo aquele clima bom que tinha e foi parte importante das conquistas do ano passado.

Agora você imagina se por causa de uma dessas o Vasco resolve dispensar o Felipe, o tamanho da tragédia que podia ser evitada?

Com a palavra: Léo

VASCO 3 X 2 ALIANZA

Em primeiro lugar, temos que admitir. A vitória hoje foi fundamental para as pretensões do Vasco na sequencia da competição. Qualquer outro resultado eliminaria o Gigante da Colina precocemente da mais cobiçada taça Sul Americana. Mas, convenhamos, não foi nada fácil, pelo contrário. Aliás, houve de tudo no jogo de hoje.

Nos dias que antecederam o jogo, o que se ouviu foi que o Alianza estava em crise, com salários atrasados e que seria presa fácil. Ledo engano, não tem jogo fácil na Libertadores. Podem anotar aí, este adversário será osso duro de roer no jogo de volta.

Por ter perdido o primeiro jogo justamente em casa, achei os jogadores um tanto precipitados, cada qual querendo resolver a parada. Com isso, houve muitos erros, alguns grosseiros, como no primeiro gol adversário, onde, o zagueiro Rodolfo, falhou bisonhamente. Vejam que, até aquele momento, o Alianza sequer havia chegado a área vascaína. Por sorte, empatamos logo em seguida.

Por pouco o Alecsandro não empata ou até bate o recorde do argentino Palermo, que perdeu 03 penais numa única partida, contra a Colômbia pela Copa América de 1999. Faltou muito pouco para que estivéssemos lamentando a desclassificação...

Num grupo complicadíssimo, teremos que melhorar muito para conseguir a tão sonhada classificação, mesmo porque, só teremos mais 01 partida em São Januário.

Abraços e até a próxima.

Ps. Dedé, um Gigante, Mito, Zagueiro, Atacante, Tudo...

 

FICHA TÉCNICA
VASCO 3 X 2 ALIANZA LIMA (PER)

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 6/3/2012 - 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Diego Abal (ARG)
Renda e público: R$ 541.285/ 11.349 pagantes.
Gols: Charquero (17'/1ºT), Ramos (19'/1ºT - contra), Dedé (14'/2ºT), Juninho (35'/2ºT), Fernandez (40'/2ºT)
Cartões amarelos: Carmona (27'/1ºT), Aroe (22'/2T), Fernandez (40'/2°T)
Cartões vermelhos: Carmona (2'/2ºT)
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Rodolfo (Douglas - intervalo) e Thiago Feltri; Eduardo Costa (Felipe - intervalo), Nilton, Juninho e Diego Souza; William Barbio e Alecsandro - Técnico: Cristóvão Borges
Alianza Lima (PER): Libman; Giancarlo Carmona, Christian Ramos, Walter Ibáñez, Manuel Corrales, Albarracín, Jorge Bazán (Vilamarín - 7'/2ºT), Edgar Gonzáles, Montaño (Fernandez - 24'2ºT), Hurtado, Jonathan Charquero (Aroe 17'/2ºT). Técnico José Soto.

terça-feira, 6 de março de 2012

Carlos Alberto.

 

Dizem que o tempo cura todas as feridas.

Eu não concordo, mas tampouco discordo. Acho que conforme o tempo passa, a gente vai esquecendo, isso sim, o que nos machucou no passado.

Eu não vou voltar a falar do problema do início do carioca 2011 que culminou no afastamento de Carlos Alberto e Felipe, este último por pouco tempo. Mas quero lembrar a todos aqui o que aconteceu de lá para cá:

1) Após sair do Vasco, Carlos Alberto chegou ao Grêmio falastrão: “Chegou mais um guerreiro”

2) Disse que o Dinamite não manda nem em casa, quanto mais no clube.

3) Não jogou P**** nenhuma do Grêmio, e foi dispensando após ser pego na concentração de madrugada com mulheres.

4) Foi para o Bahia, e pouco jogou, porque para variar “estava lesionado”

5) Fora 19 jogos pelo Bahia, 0 assistências e 0 gols.

6) O BAHIA não quis renovar seu empréstimo, mesmo pagando apenas metade do seu salário. O BAHIA…

7) PARA VARIAR, ele está fazendo tratamento de outra lesão, no púbis.

 

Eu só peço que pensem nisto quando votarem na enquete da Netvasco.

Eu sei que pagar 200 contos por mês para o camarada dar volta no gramado é fogo, mas esse é o preço por acreditar nele. E volto a dizer, se é para pagar, ponha-se o camarada para trabalhar, nem que seja de barreira nos treinos, buscando água, catando bola, pegando cafézinho…até que se chegue em um acordo para que ambas as partes procurem o melhor para si.

Eu não desejo nada de ruim para o Carlos Alberto, ele fez parte de um momento importante no clube e merece o reconhecimento por isso, mas acreditar nesse cara de novo é um passo para trás, independente de se ter ou não a volta do Bernardo.

PS: O Vasco contratou o zagueiro Fabrício, aquele que não jogava nada no Flamengo, e estava encostado no Atlético-P…. meu Deus…

sábado, 3 de março de 2012

[Carioca] Vasco 2 x 0 Olaria

 

A bruxa está solta mesmo no Vasco;

Após sofrer com as ausências forçadas de Éder Luís, Rômulo e Allan devido contusões, hoje finalmente veríamos o Chico bento de volta aos gramados e a provável estreia de Abelairas.

A confiança era tanta no expressinho que só Fernando Prass da equipe titular jogou, embora um time que tenha o maestro Felipe na reserva seja privilegiado.

Tudo ia bem; o garoto Dieyson estreava com personalidade, Tenório marcou um belo gol, em um passe mais belo ainda de Felipe, o sobrinho do vento voltava muito bem após três meses longe dos gramados ( inclusive marcando um gol de classe, driblando o arqueiro) quando no segundo tempo a bruxa fez mais uma vítima.

Tenório caiu no gramado em lance aparentemente normal, mas alguns segundos depois era evidente que não se tratava de uma queda qualquer; o equatoriano rolava e chorava na grama enquanto seu tendão de Aquiles se partia.

Resultado: Esperamos a taça Guanabara toda para ver do que Carlos era capaz, em três partidas ele já empolgava e agora vai ficar pelo menos seis meses longe do futebol. Mais um para receber seu salário sem jogar, embora este seja vítima de fatalidade. Com isso o Vasco vai provavelmente voltar ao mercado buscando outro atacante, e a folha salarial que se cuide.

O jogo em si foi tranquilo, o resultado foi bem satisfatório para uma equipe que atuou em um péssimo gramado, debaixo de sol escaldante e com pouco entrosamento, sendo que, para mim, o ponto alto foi a atuação de Dieyson, garoto de muita personalidade, fez um partidão defensiva e principalmente ofensivamente. O lance do segundo gol foi coisa de cinema, driblando meia dúzia de adversários desde seu campo defensivo e passando na hora certa para Diego Rosa lançar Éder Luís.

No segundo tempo o Vasco claramente diminuiu o ritmo, esperando o fraco Olaria, que bem tentava dar um calor no gigante da colina, mas esbarrava em suas limitações e na boa atuação de ambos os laterais vascaínos. Tudo corria tranquilo até a fatídica lesão de Tenório, quando Jonathan, que não têm o menor cacoete para centroavante entrou em seu lugar, e Éder Luís deu lugar a Abelairas, que pouco pôde mostrar em campo. A partir daí, o Vasco se limitou a tocar pro lado e gastar o tempo.

E eu dizia que essa Taça Rio seria melhor porque contaríamos com Tenório entre outros. É o olho gordo em cima!

FICHA TÉCNICA

OLARIA 0 X 2 VASCO

Local: Moça Bonita, Rio de Janeiro (RJ) Data-Hora: 03/03/2012 - 16h (de Brasília)

Árbitro: Wagner dos Santos Rosa (RJ)
Auxiliares: Alexandre Eller (RJ) e Flávio Manoel da Silva (RJ)

Cartão amarelo: Fellipe Bastos, Douglas (VAS)
Cartão vermelho: -

Gols: Tenório, 12'/1ºT (0-1); Eder Luís 25'/1ºT

OLARIA: Wanderson; Ivan, Vítor (Lucão - 31'/1ºT), Diego Macedo e Amarildo; David, Araruama, Juninho e Lincoln; Marcelo (Cristhian Ovelar - Intervalo) e Leozinho (Claudir - 16'/2ºT). Técnico: Amilton Oliveira

VASCO: Fernando Prass; Max, Douglas, Renato Silva e Dieyson; Diego Rosa, Fellipe Bastos (Paulista - 24'/2ºT), Chaparro e Felipe; Eder Luis (Abelairas - 31'/2ºT) e Tenório (Jonathan - 11'/2ºT). Técnico: Cristovão Borges

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A palavra do convidado: Léo

OLARIA O X 2 VASCO

Mais um jogo, mais uma vitória. Depois de um empate frustrante no meio de semana, ainda na ressaca da derrota da Taça Guanabara, o Vasco volta a vencer no Carioca.

Diante de um péssimo gramado, o Vasco surpreendeu com apenas Fernando Prass de titular.

Nos primeiros minutos de jogo, até que gerou uma certa apreensão em todos os vascaínos, logo, logo, porém, o Expressinho mostrou que tem sim, categoria para fazer bonito na ausência dos titulares.

Uma grata surpresa foi a volta do Eder Luis. Após 105 dias afastado dos gramados voltou bem e é sim um trunfo a mais para a Libertadores.

Muito boa também a estreia deste garoto que é até difícil de pronunciar seu nome. Dieyson. Entrou e arrebentou na lateral esquerda e pode estar surgindo aí um candidato fortíssimo para suprir nossa maior carência no atual elenco.

Gostaria de ter visto a estreia do Abelairas jogando pelo menos um tempo inteiro. Não consigo entender o que passa na cabeça de nosso técnico colocando um cara para jogar somente 15 minutos, numa das estreias mais esperadas do dia.

Certamente teremos muitos problemas nos próximos 06 meses no ataque. Que coisa Amigos, o Demolidor fez seu primeiro gol com a camisa vascaína e ficará de molho no restante do Carioca e Libertadores. Uma pena...

No fim das contas, nossa maior expectativa gira mesmo em torno do jogaço de terça-feira pela segunda rodada da Libertadores. Muito estranho para uma terça-feira e com a briga da Net com a Fox Sports vamos ter que arrumar um jeitinho de assistir.

Abraços e um excelente domingo a todos vocês.