quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vasco 0 x 2 U.Chile,pelo segundo jogo da Semi-Final da Sul-Americana.

 

Existem derrotas e derrotas. Eu, e acredito que vocês também, fico muito alterado quando vejo meu time perder pelo apito do juiz, quando vejo corpo mole, quando vejo falta de caráter.

Não foi o caso; o Vasco entrou em campo e disputou na bola contra o bom time da Universidad a vaga, e perdeu nas quatro linhas. Houve entrega, houve caráter e infelizmente faltou qualidade para supera-los. Esse tipo de derrota eu posso digerir.

Até o primeiro gol, o Vasco era melhor; tocava a bola e não entrava na pressão de jogar fora, mas desde o primeiro minuto de jogo, faltou sobriedade para afastar o perigo. Mas depois…não ganhamos quase nenhum rebote e em várias ocasiões o Vasco devolveu a bola nos pés da Universidade originando lances de perigo a torto e a direito. As laterais foram verdadeiras avenidas e ofereciam em tempo integral espaço para os avanços chilenos que infernizaram a grande e lenta zaga vascaína com passes em profundidade. Além disso, me dói dizer, Juninho afundava o time perdendo bolas seguidamente e errando tudo que tentava. No ataque não havia lances de perigo, porque o Alecsandro que deveria estar na área para finalizar precisava voltar muito para buscar jogo.

No segundo tempo a entrada de Bernardo no lugar de Nilton resolveu o problema do ataque, mas criou um problema na defesa e demorou 20 minutos até o Vasco se achar, e quando começava a melhorar, Fágner acertou uma cotovelada no adversário e foi expulso. Um minuto depois e o gol veio pelo lado dele, cruzamento na área e Vargas passou como um foguete pelas costas de Renato Silva que está procurando ele até agora, para empurrar ela no gol. A partir daí não houve mais pernas para nada.

O calendário brasileiro cobrou seu preço hoje.

A muito tempo que eu digo que as laterais são o defeito do Vasco e isso não muda. Perdemos esse jogo pelas beiradas.

Agora acabou, e nos resta a última rodada do brasileiro, que pode acabar em até quem sabe, um título.

FICHA TÉCNICA

UNIVERSIDAD DE CHILE 2 X 0 VASCO

Local: Estádio Santa Laura, Santiago (CHI)
Data/hora: 30/11/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Dario Ubriaco (URU)
Auxiliares: Mauricio Espinoza (URU) e Miguel Nievas (URU)
Cartões amarelos: O. González, Aránguiz (UCH); Renato Silva, Dedé (VAS)
Cartão vermelho: Fagner (26'/2ºT);
GOLS: Canales, 30'/1ºT (1-0); Vargas, 28'/2ºT (2-0)
UNIVERSIDAD DE CHILE: Herrera, Osvaldo González (Acevedo, 36'/2ºT), Marcos González e Rojas; Rodríguez, Aránguiz, Díaz, Mena e Canales; Vargas (Marino, 43'/2ºT) e Castro (Lorenzetti, 32'/2ºT) - Técnico: Jorge Sanpaoli.
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Nilton, Rômulo, Juninho (Leandro, 12'/2ºT) e Allan (Bernardo, intervalo); Diego Souza (28'/2ºT) e Elton - Técnico: Cristovão Borges
Fonte: GloboEsporte.com (texto), Lancenet (ficha)

A palavra do convidado: Léo

LA U 2 X 0 VASC0

Pois é Amigos.O Vasco não resistiu ao bom time do Chile. A verdade é que perdemos esta disputa em São Januário, quando, ainda no primeiro tempo, poderíamos ter construído um placar que nos garantiria o direito de disputar a final.

Surgirão muitos questionamentos se valeu a pena se dedicar a 02 competições simultaneamente utilizando todos os titulares. Para alguns, quem quer ganhar tudo não ganha nada, ou, quem tem 02 tem 01, quem tem 01 não tem nenhum, essas bobagens que a gente houve por aí. Nada porém se compara a 02 jogadores rubro-negros que vieram a público esta semana manifestar sua torcida pela eliminação do Vasco no jogo de hoje e o titulo de campeão ao Corinthians no domingo. Soa patético. Esqueceram de lembrar que caíram de quatro desta mesma equipe no Rio de Janeiro. Isso tudo deve servir de estimulo para o jogo de domingo, se é que vamos precisar para ganhar aquele timeco...

Cansaço, lesões, viagens longas, tudo agora será motivo de discussão. Para mim, valeu a pena disputar com tudo a Sul Americana, uma espécie de genérico da Libertadores, que estaremos a disputar em 2012, uma espécie de laboratório.

Uma desclassificação hoje já era esperada por todos nós. O time se dedicou, correu enquanto teve fôlego, mas, parece-me que tudo deu errado. Exatamente quando estava com o domínio da partida, o Vasco levou o primeiro gol. Futebol é assim mesmo. Mas, vejam que nas competições Sul-Americanas, exige-se, sobretudo, muita malicia. Um exemplo. O juiz deixou o pau comer. Até o Prass levou um sarrafo, inverteu faltas (a velha arbitragem caseira) e o Fagner apanhou enquanto esteve em campo. Quando deu uma cotovelada marota no atacante, o juizinho em cima o expulsou. Lance bobo, mas justo. Valeu Fagner, sua luta e suas belíssimas apresentações cobrem este erro.

Com um a menos, a missão ficou impossível, aliás, logo em seguida, tomamos o segundo e derradeiro gol, que deu números finais ao jogo.

Criticar nossos jogadores a esta altura do ano seria uma covardia. Ninguém aguenta correr 10 quilômetros na quarta e 10 no sábado ou domingo. É ultrajante. Hoje, ninguém se destacou. Nosso Reizinho continua errando as faltas, O Diego passou despercebido, o Bernardo apagado, enfim, nossa única exceção foi mesmo o Dedé. No domingo acaba a temporada de 2011, UFA.

Parabéns aos jogadores do Vasco. Independentemente do que acontecer na rodada final do brasileiro, JAMAIS esqueceremos este ano de 2011.

Abraços.

domingo, 27 de novembro de 2011

Vasco 2 x 1 Flunimed,pela 37ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Bem que a arbitragem, que vem nos roubando desde o início do campeonato, tentou. Mas o Vasco, em mais uma prova de caráter venceu o timinho das laranjeiras em uma partida que mandou muita gente para o pronto socorro.

Para ambos só interessava a vitória, ainda mais para o Vasco que tinha, diferente do Fluminense, uma chance real de disputar o título e com a vitória dos gambás em cima do Figueirense, se tornou obrigatória.

Merecíamos a vitória, trabalhamos por ela, mesmo com tantras dificuldades, mas do outro lado tinham dois jogadores desequilibrando; Deco e Fred. O primeiro jogou livre de qualquer marcação do Vasco o tempo todo e serviu diversas vezes o ataque tricolor milimetricamente. O segundo é um atacante de natureza; se desmarcava com inteligência da zaga e oferecia perigo em 100% das bolas aéreas do adversário que vinham na área. Por duas vezes colocou um companheiro na cara do gol e felizmente não saiu gol. Marcou o deles fazendo uma falta marota no Renato Silva aonde até o ladrão do José Roberto Wright teve que admitir que o Vasco foi roubado, e no duelo com Dedé, foi colocado no bolso, mas não no geral. E por falar em roubo, o jogo já começou mal, pois o gol do Diego Souza, não precisa nem dizer né? foi legal.

Esse foi o erro do Vasco, deixar esses dois livres. O resto do time do Fluminense não é ruim, mas é normal. O tal Marquinhos é habilidoso, mas burro, burro. Mariano não é melhor que um Fágner e tampouco o tal Lanzini joga alguma coisa diferente. Mas Deco e Fred, sim, em condições físicas normais são perigosíssimos.Todos os lances de perigo que o Vasco sofreu passou nos pés deles.

No nosso time, Diego Souza desequilibrava, Felipe regia a orquestra, e Elton teve um dia de cão perdendo dois gols. Sua saída no intervalo foi justa porque uma gol daqueles debaixo das traves não se perde, e quem diria, seu substituto fez a diferença. Bernardo oferecia o perigo que Elton não conseguia, e marcou o gol da vitória dramática nos minutos finais de uma partida que o juiz deu cartão até para Leandro, no banco. Mas destaque mesmo fica por conta de Alecsandro que incendiou o ataque vascaíno quando substituiu Felipe por pedido de Juninho à Cristóvão Borges. E o reizinho tem tudo para ser técnico do Vasco no futuro, porque essa alteração foi vital; o atacante marcou o primeiro do Vasco numa cabeçada que entrou com tamanha dramaturgia no gol que parecia filme de suspense. Além disso, o cruzamento na cabeça de Bernardo para o segundo gol foi preciso. Hoje, Alecsandro pagou sua dívida e nos deu a vitória.

O Vasco continua surpreendendo a todos, se recusa a desistir. Buscou um título inédito, conseguiu classificações impensáveis, perdeu seu treinador e buscou em si mesmo forcas para superar arbitragens, chantagens, e outras traquitanas da CBF e mesmo assim, chega nesse final de campeonato na briga não só do brasileiro, mas como na Sul Americana.

Podemos bem não vencer nenhuma das duas; Sabemos da dificuldade que será enfrentada no Chile, e que Domingo apenas a vitória sobre o urubu e a derrota dos gambás nos dá o título, mas esse ano fica para a história e certamente carimba o Vasco, com alguns reforços, como favorito para o que vier em 2012.

PS: Obrigado ao Flunimed, que tentou tirar o Vasco da briga por uma chance apenas matemática de título. Vencer um campeonato batendo dois rivais no final será sensacional, fregueses.

PS2: Foi incrível a torcida do Luís Roberto para o Fluminense, e por tabela, gambás e urubus. “Um gol tricolor, mas que é muito corintiano?????” Que parcialidade!

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 1 X 2 VASCO

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 28/9/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Dibert Pedrosa Moisés (RJ)
Renda/Público: R$ 1.051.460 / 29.476 pagantes / 34.132 presentes
Cartões Amarelos: Deco, Fred, Leandro Euzébio e Marquinho (FLU); Allan, Diego Souza, Felipe, Jumar, Juninho, Leandro e Renato Silva (VAS)
Cartões Vermelhos: Nenhum
Gols: Alecsandro 30'/2ºT (0-1), Fred 38'/2ºT (1-1) e Bernardo 45'/2ºT (2-1)
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Mariano, Elivélton, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Lanzini 33'/2ºT), Marquinho (Martinuccio, 44'/2ºT) e Deco; Rafael Sobis (Rafael Moura 33'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Allan, Juninho (Fellipe Bastos, 21'/2ºT) e Felipe (Alecsandro, 25'/2ºT); Diego Souza e Élton (Bernardo, Intervalo) - Técnico: Cristovão Borges

A Palavra do convidado: Léo

 

VASCO DA GAMA 2 X 1 UNIMED

POR FAVOR RENOVEM O CONTRATO DO ALECSANDRO/BERNARDO.

Pois é Meus Nobres e Fiéis Amigos. Ficou tudo para a última rodada. Num campeonato em que a cada jogo somos surpreendidos, ninguém ainda pode afirmar quem será o campeão no domingo.

Uma vitória que ficará marcada para o resto de nossas vidas.

É incrível como o Vasco teve que romper todo e qualquer obstáculo que apareceu em sua frente até aqui.

Hoje, mais uma vez, a arbitragem fez de tudo para ajudar o outro time ser campeão com uma rodada de antecedência. Invalidou um gol legal do Diego Souza, pendurou nossos melhores atletas para a última rodada e ainda validou o gol do Unimed, quando aquele atacante fez uma falta escandalosa no nosso zagueiro.

É incrível, mas ninguém ajuda o Vasco. O Ceará, sensação da Copa do Brasil, quando eliminou o Flamengo (obrigado Ceará), caiu feio diante do timão. O Figueira, sensação do brasileirão, embora tenha caído de 4 diante do Unimed, foi presa fácil diante do Corinthians hoje. Quer dizer, ainda dependemos de uma derrota do atual líder na derradeira rodada.

Hoje foi uma rodada para tirar o fôlego de qualquer torcedor. Jogo dramático desde o inicio, aliás, no primeiro minuto, o Vasco já poderia ter tornado o jogo menos dramático, não fosse a arbitragem pilantra. Outro detalhe incrível foram os 02 gols perdidos pelo Elton, um de cabeça, que nos fez lembrar aquele empate insosso diante do São Paulo em casa e depois um debaixo das traves deixando-nos perplexos.

Por outro lado, o Unimed também se mostrava perigoso, perdendo boas oportunidades e o jogo foi totalmente aberto na primeira etapa.

Para o segundo tempo o Vasco lançou de cara o Alecsandro, que hoje, para mim, pagou sua divida com juros e correção monetária. Fez um gol de pura perseverança, um minuto depois, quase marca outro e junto com Bernardo, outro que entrou no segundo tempo, simplesmente infernizou a defesa tricolor. A garra e vontade do Bernardo foram fundamentais para a virada, que parecia impossível. Destaque também para Felipe e Juninho enquanto estiveram em campo e Diego Souza que arrebentou.

Amigos, não vou me estender no comentário, não quero ser cansativo, e vou terminar dizendo 02 coisinhas.

1. Dependemos totalmente do Palmeiras na próxima rodada. Se jogar como jogou diante do Vasco, ganha fácil.

2. Independentemente de qualquer resultado na última rodada, o Vasco nos surpreendeu desde o início do ano. Fez uma temporada arrasadora, um ano para o resto de nossas vidas. Resgatou uma dignidade perdidas há anos. Merece nosso respeito, o respeito do Brasil e do mundo.

Eu amo o Vasco.

Abraços e uma excelente semana a todos.

Não é preciso dizer mais nada.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Vasco 1 x 1 U. Chile, pela Semi-final da Sul-Americana.

 

O Vasco enfrentou uma perigosa e melhor preparada fisicamente equipe nesta noite de Quarta, e começou bem. Fez o gol, levou perigo e para falar a verdade, pouco foi assustado.

Mas cansou no segundo tempo, e após a saída do maestro não conseguiu achar seu jogo, caindo na correria dos chilenos. Mas gol mesmo, veio através de uma bola parada, aonde a marcação e o goleiro vascaíno falharam cada um a seu jeito, e justamente um time de nanicos marcou-nos um gol de cabeça.

Ninguém achou que seria fácil,  e não foi. Mas em igualdade de condições o Vasco é melhor que “La U”. Não se trata de nenhum “Barcelona das Américas”, e se o futebol fosse um esporte “justo” era pra esse jogo ter acabado 4 ou 5 a 0 Vasco, mas faltou pernas e cabeça para jogar no Chile com a vantagem. Agora todo mundo sabe o que vai acontecer; uma semana de discussão “se vale a pena a Sul-Americana…”

FICHA TÉCNICA

VASCO 1 X 1 UNIVERSIDAD DE CHILE (CHI)

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/horário: 13/11/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Antônio Arias (PAR)
Auxiliares: Rodney Aquino (PAR) e Carlos Cáceres (PAR)
Cartões amarelos: Jumar, Juninho (VAS); Mena, Osvaldo González (UNI)
Renda/público: R$ 290.550,00 / 11.715 pagantes / 14.348 presentes

Gols: Bernardo 32'/1ºT (1-0); Osvaldo González 33'/2ºT (1-1)

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Allan (Leandro - 39'/2ºT), Juninho e Felipe (Fellipe Bastos - 16'/2ºT); Bernardo e Elton (Alecsandro - 20'/2ºT). Técnico: Cristóvão Borges.

UNIVERSIDAD DE CHILE: Herrera; Osvaldo González, Marcos González e Rojas; Díaz, Aránguiz (Acevedo - 44'/2ºT), Mena e Lorenzetti (Rodríguez - 35'/1ºT); Vargas, Canales e Castro (Marino - 32'/2ºT). Técnico: Jorge Sampaoli.

A Palavra do convidado: Léo

Vasco da Gama 1 X 1 LAU

Na despedida de São Januário em 2011, o Vasco é mais uma equipe que não consegue ser aprovada no vestibular, bem, pelo menos na primeira chance que teve. Ainda virá a segunda e definitiva.

Todos foram unânimes em afirmar a qualidade do adversário. Um time que, em mais de 50 jogos na temporada, perdeu apenas 04. Como vimos, não se intimida por jogar fora de casa, ou seja, joga de igual para igual.

Ao Vasco, sem 02 de seus principais jogadores, ficou ainda mais difícil, visto que, Eder Luís é o jogador que dá velocidade ao nosso ataque, confunde o adversário. Já o Diego Souza é aquele jogador que pode surpreender, não só o adversário, como a cada um de nós (rs).

Um primeiro tempo muito bom, com várias chances perdidas, porém, foram chances que acontecem em qualquer partida de futebol.

Poderíamos ter liquidado a fatura logo na primeira etapa, onde, o Elton concluiu uma linda jogada, que, caprichosamente, bateu na trave, ou, numa cobrança magistral do Juninho, que, no susto e na sorte, o goleiro fez uma defesa espetacular.

O gol demorou a sair e veio numa jogada em que a bola espirrou nas costas do bom zagueiro chileno e sobrou para Bernardo empurrar para as redes, com muita calma e categoria.

Nitidamente cansado, principalmente a partir dos 15 minutos do segundo tempo, e sem peças de reposição (já que 02 de nossos reservas foram sacrificados desde o inicio), o Vasco não resistiu diante da qualidade do adversário e cedeu o empate. Fernando Prass falhou ao sair mal do gol, mas tem crédito, pois, na própria partida, fez algumas boas e difíceis defesas.

Nem vou aqui reclamar do calendário, cansaço, prioridade a esta ou aquela competição. Verdade Amigos é que estamos falando de Vasco da Gama. Queremos ganhar tudo. A LAU havia jogado no domingo com 100 por cento dos reservas. O Vasco, não. Com todos os titulares em campo, teve um jogo difícil diante do Avaí, e com a vitória, manteve bem vivo o sonho do título brasileiro.

Nada está perdido, ao contrário. O Vasco pode muito bem chegar lá, ganhar, ou mesmo empatar, a partir de 02 gols. Claro, agora ficaremos na dependência do jogo de domingo e na consequente conclusão da rodada do brasileirão. Se mantivermos as chances de titulo, viajaremos com o time misto, para ver no que vai dar, senão, time titular e aumento considerável de classificação as finais da Sul Americana.

Um grande abraço e nossa torcida pelo Gigante da Colina na mais importante rodada do campeonato brasileiro até aqui.

Ps. A arbitragem deixou o jogo comer souto. No lance que originou o gol da LAU, o Alecsandro (que entrou muito bem no jogo), havia sofrido falta escandalosa anteriormente. Mas vejam, é o estilo da arbitragem Sul Americana.

domingo, 20 de novembro de 2011

Vasco 2 x 0 Avaí, pela 36ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Pois é, eu esperei o final do jogo dos curintia para atualizar o blog. Afinal de contas, o que interessa ao Vasco agora é ganhar, e os maloqueiros perderem.

O Vasco ganhou, jogou muito futebol e massacrou o Avaí, podendo ter terminado em 3,4 ou 5 a 0. Não importa. O que importa são os pontos. Éder Luís podia ter dado o passe para mais dois gols pelo menos.

Hoje, o galo ia nos ajudando até os 40 do segundo tempo aonde numa cagada fenomenal, um GORDO Adriano virou um jogo que podia ter sido ganho pelo galo.

Então nos resta ganhar a Sul Americana e torcer para Figueirense e Palmeiras vencerem o Corinthians e que não deixemos de vencer o Fluminense e o Flamengo.

Sim, nossa tabela acaba com dois clássicos, e a dos paulistas um. Ricardo Teixeira está conseguindo dar o título para seu comparsa Andrés Sanches.

Uma tabela hedionda, erros de arbitragem escandalosos e seguidos ( ontem, Elton roubou uma bola limpa do goleiro e marcou e o FDP do juiz anulou) uma festa de título que já foi marcada para São Paulo, e agora, na ÚLTIMA rodada convenientemente os PORCOS da CBF ( CamBada de Filhos da Puta) punem o Vasco com um mando de campo justamente contra o urubu, que é cupixa dos gambás. Ou seja, o Vasco deve ter sido o time que menos mandou jogos no campeonato, porque todo clássico que a gente disputa é em campo neutro.

Na bola, o Vasco já venceu esse campeonato por antecipação, mas infelizmente no Brasil o roubo come solto.

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 0 AVAÍ

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 19/11/2011 - 19h (de Brasília)

Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS)
Auxiliares: José A.Chaves Franco Filho (CBF-RS) e José Javel Silveira (CBF-RS)

Renda e público: R$ 597.900,00/ 16.296 pagantes / 19.834 presentes

Cartões amarelos: Rômulo (VASCO); Júnior Urso (AVAÍ)
Cartões vermelhos: Júnior Urso 21'/1ºT (AVAÍ)

Gols: Felipe 6'/2ºT (1-0) e Elton 21'/2ºT (2-0)

VASCO: Fernando Prass, Dedé, Renato Silva e Jumar; Fagner, Rômulo, Juninho (Allan - 33'/2ºT) e Felipe; Eder Luis (Bernardo - 20'/2ºT), Diego Souza (Alecsandro - 29'/2ºT) e Elton - Técnico: Cristóvão Borges.

AVAÍ: Marcelo Moretto, Diogo Orlando (Jhonny - 32'/2ºT), Dirceu, Cássio e Léo Campos; Bruno Silva, Júnior Urso e Robinho e Cleverson (Marcos Paulo - 29'/1ºT); Lincoln (Daniel - Intervalo) e William - Técnico: Edson Neguinho.

A Palavra do convidado: Léo

Vasco 2 x 0 Avaí

O resultado não retrata a realidade do jogo. Na verdade, era para ser de 20. Ainda que provisoriamente, voltamos a liderança. Claro, milhões estarão na torcida neste domingo por um tropeço do Corinthians.

Soberania, domínio, rolo compressor. O Vasco foi arrasador, avassalador. Jogo de um time só. Ataque contra defesa, treino de luxo...

Um primeiro tempo com tantas chances perdidas, que fica até difícil cita-las aqui. Nervosismo? ansiedade? um pouco de cada coisa?

Cada um querendo resolver a parada, para mostrar para Wiliam Boner e Fátima Bernardes, quem é o bom de bola. Eder Luís errando o último passe, Juninho errando todas as cobranças, e, o goleiro catarinense, simplesmente defendendo tudo que ia em direção ao gol. Um zero a zero preocupante nos primeiros 45 minutos, apesar do Avaí jogar, a partir dos 20 minutos, com um homem a menos.

Dois detalhes do primeiro tempo.

- A torcida incentivou o tempo todo;

- O rebaixado Avaí não ameaçou nenhuma vez.

O Segundo tempo começou com o Vasco partindo pra cima. Fulminante. Com apenas 40 segundos, o Vasco já chegava com perigo, mas o gol não saia. Apreensão...

Aos 05 minutos, finalmente. Muita calma, categoria, muito talento. Felipe é craque, ídolo, bateu de bico, mas foi no ângulo, sem chances para o goleiro Avaiano, que até então, estava numa partida perfeita.

O segundo gol era só questão de tempo. Bernardo, que entrara no lugar de Eder Luís, na primeiríssima bola que pegou, a colocou na cabeça de Elton, que, desta vez, não desperdiçou.

O segundo gol deu tranquilidade ao Gigante, que nem se importou, e continuou atacando, criando chances, e, a bem da verdade, administrando uma das partidas mais fáceis dos últimos tempos.

Ainda tivemos um gol mal anulado do Elton (pra variar né?) e o Felipe simplesmente arrebentando, exibindo sua fina categoria nos gramados de São Januário.

Uma atuação de quem quer o título. Não vamos aqui chorar pelo leite derramado, os pontos perdidos. Vamos pensar no futuro.

Ps. A sina contra o Vasco continua. O time perdeu um mando de campo. Uma armação sem vergonha, baixa, desclassificam-te, chega a dar náuseas. É o seguinte. Botafogo exigiu jogar o último jogo no Engenhão, e Dona CBF, ao invés de se pronunciar, se calou, até aparecer esse golpe baixo. Simples não? ? ? ? ? ? ? ? Agora ficou fácil e mais uma vez, somente o Vasco pagará o pato.

É o que eu venho dizendo há tempos. Pune-se quem tem estádio, quem anda na linha, quem é correto. Inversão de valores Amigos. Se o Flamengo, Corinthians, Palmeiras perdessem mando de campo, que valor teria? Aliás, o Vasco nem precisa recorrer, afinal, já não poderíamos mesmo mandar clássicos em São Januário...

Quem não xinga juízes nos estádios? Se o cara não erra, já não é bem visto, imaginem se apitar um jogo vergonhoso como foi contra o São Paulo? ? ?

Um excelente domingo a todos vocês. Ainda teremos o meio de semana com mais um jogão em São Januário. A meu ver, é adotar o mesmo sistema da Copa do Brasil. Abra-se uma boa vantagem em casa e busca a classificação fora, com o regulamento em baixo do braço.

Um excelente domingo a todos vocês.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Vasco 1 x 1 Palmeiras, pela 35ª rodada do Campeonato brasileiro.

 

Depois de uma pisada na bola espetacular como a de hoje, eu fico até sem sono. Não sei o que me irrita mais;

  1. A ingenuidade do Cristóvão Borges, achando que ia surpreender o mundo de novo com a MESMA escalação de Domingo, em um jogo bem diferente…
  2. A postura covarde da equipe após o primeiro gol, chegando ao ponto do Palmeiras possuir 58% da posse de bola…
  3. Com a arbitragem que não deu ( mais um) pênalti CLARO em cima de Felipe…
  4. Com a falha bisonha de marcação no gol palmeirense…
  5. Ou com o tal Diego Rosa que não serve nem pra peso de papel…( ou com o Cristóvão que me insiste com ele)

Não há muita coisa para acrescentar; Jogo fraco, contra uma equipe HORRÍVEL que é esse Palmeiras, aonde o Vasco no segundo tempo caiu como um patinho na estratégia que eles podiam fazer, que é jogar no abafa. Diego Souza fez o que pôde na frente, quase marcou duas vezes, mas sozinho, estava sempre sendo abalroado pela zaga, sem ter aonde tocar.

Um mole enorme que o Vasco deu hoje, enorme. Corremos o risco de ter perdido o campeonato hoje, risco grande demais. Se antes da bola rolar uma vitória era sinônimo de título, com essa diferença de dois pontos, a coisa ficou NEGRA.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 1 X 1 VASCO

Data/hora: 16/11/2011 - 21h50
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Árbitro: Leandro Vuaden (RS)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (RS) e Kléber Lúcio Gil (SC)
Renda e público: R$ 122.555,00 / 8.570 presentes / 8.153 pagantes
Cartões amarelos: Thiago Heleno, Pedro Carmona (PAL); Renato Silva, Dedé (VAS)

Gols: Dedé 4'/1ºT (0-1), Luan 18'/2ºT (1-1)

PALMEIRAS: Deola; Cicinho, Leandro Amaro, Thiago Heleno e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, João Vítor (Chico - 37'/2ºT)e Patrik (Pedro Carmona - 14'/2ºT); Luan e Ricardo Bueno (Dinei - 14'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Dedé e Jumar; Nilton, Felipe Bastos, Allan (Diego Rosa - 28'/2ºT) e Felipe; Eder Luis (Bernardo - 19'/2ºT) e Diego Souza (Elton - 26'/2ºT). Técnico: Cristóvão Borges

O Desabafo do convidado: Léo

Estou frustrado e nem quero acreditar na nossa noite. Uma pena... Pra variar, mais uma vez fomos garfados. Imaginem, até a Globo falou que foi pênalti, então... Não adianta, está tudo armado. Foram muitos lances decisivos em que os juízes nos tiraram pontos preciosíssimos. O Vasco é o time que está disparadamente jogando o futebol mais bonito, mas nem sempre o mais bonito leva o primeiro lugar.

Temos que lamentar muito, pois, em todo o campeonato perdemos pontos justamente para equipes que estavam na parte de baixo da tabela. Hoje, era 08 ou 80. Se ganhássemos, o caneco estaria quase garantido, empate ou derrota, acredito, nos tirou o título. Da maneira que perdemos o campeonato, daqui há 300 anos, ainda nos lembraremos.

No ano passado, o Corinthians, para prejudicar o São Paulo, entregou o jogo para o Flamengo. Hoje, o Palmeiras jogou duro, fez pênalti, brigou como nunca, ou seja, todos contra o Vasco. O Santos fez questão de colocar o time titular, os juízes nos roubam a todo jogo. Não tem jeito Amigos, este titulo não podia mesmo ser nosso. Uma lástima.

Todavia, apesar de tudo, nos jogos mais fáceis, nós não vencemos. Quer dizer, a maior culpa é nossa mesmo.

O jogo começou do jeito que nós queríamos, com um gol do nosso xodó logo aos 03 minutos. Melhor inicio, não poderia haver. No primeiro tempo só deu Vasco, que com um pouquinho mais de capricho, poderia ter decidido a partida. Uma pena.

Foram pelo menos umas 03 chances claras de gol que foram desperdiçadas. Se o esquema sem um atacante fixo deu certo no domingo, hoje ele não funcionou. O Diego Souza (que mais uma vez ficou devendo) passou o jogo inteiro isolado lá na frente. Quando recebia a bola, se não estava impedido, a perdia com muita facilidade.

No segundo tempo, o Vasco continuou dominando, criando várias chances. Alan e Diego Rosa perderam gols feitos. O Palmeiras não conseguia ganhar um lance sequer e sua maior arma era a bola parada. O Bernardo demorou para entrar. Num escanteio, quase que sem querer, o Palmeiras chegou ao empate. Nossa defesa vacilou, quando Felipe Bastos, poderia ter dado um chutão para longe, errou, e entregou nos pés do atacante palmeirense.

Com o gol, o Vasco se desestruturou completamente, Cristóvão colocou o Bernardo, no lugar do Eder, que se arrastava em campo (aliás, o Eder é outro que nos deve uma boa apresentação há tempos). O Palmeiras, de dominado, passou a dominar. Até o Dedé levou cartão amarelo, num contra-ataque palmeirense.

Se não bastasse, quase no finzinho o Corinthians fez o gol que o colocou a 02 pontos a nossa frente e com 02 vitórias a mais, torna nossa missão praticamente impossível.

Felipe, até tentou alguns lances com sua fina categoria, mas, o Palmeiras esteve muito mais perto do segundo gol do que o Vasco do primeiro.

O mais engraçado de tudo é que, com o Grêmio já fora da disputa por qualquer coisa, o Fred completamente impedido fazia um dos gols da Unimed no Engenhão. O Felipe (assim como o Alan contra o São Paulo, assim como o Bernardo contra o urubu) sofria pênalti escandaloso no jogo e o apitador fingia não ver. Ninguém olha para o Vasco. Ninguém fala do Vasco. O Vasco todo dia é roubado. É revoltante Amigos... No domingo, o R10 sofreu pênalti, o juiz não deu, mas todo mundo falou. Ninguém ousou falar que o Curitiba jogou melhor e mereceu...

Hoje, o Vasco foi castigado, pois, não merecia empatar. Dominou até os 30 do segundo tempo, quando tomou o gol e não teve mais como reagir. Afinal, para o único Clube brasileiro que ainda disputa a Sul Americana, acabou sendo um castigo para um time que tem que jogar quase que dia sim, dia não, num desgaste anti-humano. Valeu a pena? Mas, isto é assunto para uma outra ocasião.

E o campeonato mais fácil da era dos pontos corridos terminou de uma maneira melancólica para todos nós. Ficou aquele gostinho da dupla ou até tríplice coroa no ano. Na verdade, após a conquista da inédita Copa do Brasil, pensávamos todos nós que o elenco iria se acomodar. Nos enganamos completamente, e acreditamos. Nosso maior pecado foi deixar para as últimas rodadas o peso de não termos feito o mais fácil quando tivemos chances. Foram inúmeras. Ficou até chato a quantidade de vezes que tivemos para liquidar o campeonato.

A revolta e a frustração é geral. Porém, apesar do gostinho amargo, foi um ano sensacional para o Vasco. Este ano ficará na história como um dos mais bonitos do Clube da Colina. O Brasileirão será um milagre, já a Sul Americana ainda é uma realidade. Quem sabe?

Daqui a pouco estaremos diante de mais uma disputa internacional. É hora de rever o que deu certo, o que falta, quais as posições mais carentes, enfim, disputar uma Libertadores é muito difícil. A começar com os times caseiros, que são escolhidos com muito critério. Esta competição não é para qualquer um. Neste ano, faltou ao Vasco, desde o início do ano, um matador e um lateral esquerdo. Com estas duas peças, dificilmente estaríamos neste posição. Faltou olhar com mais atenção estas carências...

É hora de se programar. Não adianta fazer o mesmo. Monta-se um time para o estadual e espera-se para ver o resultado. Se der certo, amém, se não, entra-se em desespero e começa a contratar jogadores de qualquer nível. Não pode ser assim...Outra coisa. Diretoria, reveja, analise com mais carinho esta tabela. É ultrajante ter que disputar 03 clássicos regionais e 03 nacionais nas últimas 07 rodadas. Por mais craques, por melhor que o elenco possa ser, tem que haver bom senso. Afinal, justamente na hora em que todos já sabem o que querem no campeonato, nada mais justo que mesclar a tabela. Notem que só o Vasco, SOMENTE o Vasco pegou esta maldita tabela...Todos que disputam a parte de cima da tabela, tem jogos fáceis e difíceis, com pelo menos 50 por cento. O Vasco não, 90 por cento da tabela foi difícil. Se juntarmos a Sul Americana então...

Abraços e desculpem-me pelo desabafo.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vasco 2 x 0 Botafogo, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.

 

Amigos, perdoem a demora!

Quem segura o gigante da colina? Não será o Botafogo…

A palavra de ordem desse time é Superação. Após a mitológica virada sobre o Universitário, o desgaste físico  do Vasco era evidentemente maior que o Botafogo que teve a semana inteira livre para se preparar. Mas nem toda essa preparação seria suficiente para barrar o embalado Vasco que após os dez primeiros minutos, que demos ao Botafogo, encaixou a marcação e com muita raça e equilíbrio dominou o resto do jogo que contou com defesas dificílimas de Jéferson, um pênalti batido displicentemente por Diego Souza e a (primeira) expulsão de Rômulo, fruto de uma tremenda babaquice do assoprador de apitos.

Eu não acho que o Vasco seja do contra, então é Vasco “apesar de tudo e apesar de todos”.

Próxima rodada será contra o Palmeiras, e com certeza a Flapress bombeará a imprensa com notícias de que Felipão irá entregar esse jogo para atrapalhar o Corinthians. Conhecendo o Mister Scolari, acho pouco provável; ele faz de conta de que não está nem aí, mas na hora do vamos ver eu não consigo imaginar o Palmeiras de Felipão abrindo as pernas de propósito. E o Vasco não PRECISA disso, pode ganhar o Palmeiras em qualquer condição.

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 0 BOTAFOGO

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 13/11/2011 - 19h (de Brasília)
Árbitro: Antônio Schneider (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Rodrigo Corrêa (RJ)
Cartões amarelos: Dedé, Fagner (VAS); Jefferson, Bruno Tiago, Herrera (BOT)
Cartão vermelho: Rômulo (VAS)

GOLS: Fellipe Bastos, 15'/1ºT (1-0); Dedé, 14'/2ºT (2-0)

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Fellipe Bastos (Nilton, 26'/2ºT), Allan e Felipe (Juninho, 34'/2ºT); Eder Luís (Diego Rosa, 46'/2ºT) e Diego Souza - Técnico: Cristóvão Borges.

BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos (Bruno Tiago, intervalo), Renato, Elkeson e Maicosuel; Herrera (Caio, 19'/2ºT) e Loco Abreu - Técnico: Caio Junior.

A Palavra do convidado: Léo

ASCO 2 X 0 BOTAFOGO

Quem pode com o Vasco? ? ?

Sensacional, espetacular, excepcional, estupendo.

Que jogo Amigos. Para quem tem problemas de coração, nossa... Estamos no páreo e somente um time pode nos tirar esta taça. Mas, atenção, este time ainda vai errar, isso vai...

Já sabendo de todos os resultados da rodada, o Gigante da Colina entrou em campo, e, mesmo após uma apresentação épica no meio da semana, com um desgaste físico incrível, o Vasco foi soberano, dominou praticamente os 90 minutos. Até quando teve um jogador a menos, o time não se intimidou. Dedé, mais uma vez foi o nome do jogo.

Um jogo tenso, nervoso, com os 10 primeiros minutos, onde. só deu Botafogo. Ao Vasco, somente uma bola em que o Felipe, num chute sensacional, viu o goleiro Jeferson fazer uma excelente defesa.

Mas foi justamente no momento em que era dominado que o Vasco chegou ao primeiro gol, num contra-ataque fulminante, onde a bola sobrou para Felipe Bastos bater firme de canhota.

O gol desarticulou o Botafogo, que, perdido, não conseguia sequer acertar passes. O Vasco abusava de perder gols. Foram pelo menos 03 chances claras. Numa delas, o goleiro fez o pênalti no Diego Souza. Amigos, que sofrimento. Ali, o Vasco já poderia ter matado o jogo. Notem que, a má vontade do Diego quando partiu para a bola, foi nítida. Por sorte, este lance não prejudicou o resultado final. Agora, não será sempre que isto vai acontecer. Diego, preste atenção...

O gramado ficou totalmente comprometido com a forte chuva no segundo tempo, nada porém atrapalhou o Gigante.

O Vasco voltou com tudo. Loco Abreu & Cia nada fizeram. O Vasco deitava, rolava e abusava de perder gols. Tenho que destacar, porém, em nenhum momento foi ameaçado.

Nosso técnico surpreendeu não escalando centroavante. Elton e Alecsandro ficaram no banco em mais uma invenção de nosso comandante. Deu certo . Com isso, o Diego Souza ficou isolado na frente, onde seu maior destaque, foi perder o pênalti. Eder Luís até jogou bem, mas pecou demasiadamente na última bola, onde, perdeu quase todas.

Se nosso meio ataque não faz, lógico, Super Dedé, num lance espetacular, deu uma de zagueiro, tomando a bola do adversário, volante, quando deu o passe e atacante marcando mais uma vez e fechando o caixão botafoguense.

A charada do campeonato não está difícil matar. Quem for perdendo vai ficando para trás. Foi assim com o Unimed, Flamengo e Botafogo, que, com as derrotas, praticamente dão adeus ao sonho do título. Ao Vasco, hoje, a vitória foi fundamental.

Já no meio de semana, teremos mais uma decisão. Vitória, vitória e vitória. Nada mais interessa.

Ps. O Santos, no jogo contra o Vasco, colocou todos os titulares em campo. Motivo? ? prepara-los para o mundial. Hoje, contra o Ceará, não colocaram nenhum titular. Acabou o interesse pelo mundial ? É Vasco, contra tudo e contra todos.

Ps2. O urubu era candidato ao titulo. Deu nojo ver, ouvir e aguentar a imprensa nesta semana. Alguém duvida que eles vão inventar coisas do tipo. Vamos tirar o titulo do Vasco no último jogo?...

Ps3. Numa tabela ordinária, na próxima pegamos o perigoso Palmeiras fora de casa, já o líder, mais uma babada, pega o já praticamente rebaixado Ceará.

Abraços, bom feriado, descansem bem e até quarta-feira.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ahhhhh muleke!

 

O GRANDE MOMENTO de Victor Ramos no Vasco:

 

image

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vasco 5 x 2 Universitário, pela 3ª fase da Sul-Americana.

 

Engana-se quem pensa que futebol não é uma ciência. Ela pode não ser exata, mas a fórmula de sucesso de uma equipe é bastante simples: ( C x E )t

Comprometimento vezes Equilíbrio elevado ao talento.

Após a vitoriosa campanha da Copa do Brasil, em mais oportunidades do que gostaríamos, essa fórmula foi alterada; Faltou equilíbrio, como Domingo contra o Santos, apesar da arbitragem de futebol de botão.

Mas depois dessa vitória de hoje, que ninguém me venha questionar o comprometimento dessa equipe. Pode faltar o resto; Um maior equilíbrio, um pouco mais de talento em algumas posições, mas não comprometimento.

Um jogo que começou como queríamos, abrindo o placar cedo, se complicou logo depois; No PRIMEIRO ataque do time peruano gol. E bonito. Nessa altura o Vasco precisava de mais três.

Veio o segundo tempo e Diego Souza foi expulso juntamente com González e o que era ruim ficou pior; Em um lance em que o sobrenatural de almeida atacou, a bola chutada por Rabanla desviou no Mito e enganou Fernando Prass.

Nesse momento, um terço dos vascaínos desligaram a Tv,e perderam o gol de empate que surgiu da cabeçada de Élton.

O Vasco então precisava de três gols. E foi o que fez; Dedé marcou duas vezes e mostrou que não é somente o melhor zagueiro do Brasil, mas do mundo, da galáxia e quiçá do universo, e Alecsandro marcaram.

A verdade é o seguinte; Mesmo com tantos problemas, chegando ao ponto de escalar o pobre diabo do Diego Rosa, que não sabe fazer três embaixadinhas na lateral esquerda, sem Felipe que não está inscrito nessa fase, sem Eduardo Costa lesionado, sem Jumar,e sem Rômulo, o Vasco é MUITO melhor que o “forró Universitário”. Foi difícil porque a vantagem que se precisou descontar era grande e ficou ainda maior, mas afinal de contas, qual é o time da virada?

FICHA TÉCNICA

VASCO 5 X 2 UNIVERSITARIO (PER)

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 9/11/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla(PAR)
Auxiliares: Milciades Saldívar (PAR) e César Franco (PAR)
Renda e público: R$ 137.120,00 / 8.023 pagantes / 10.479 presentes
Cartões amarelos: Dedé, Nilton, Eder Luís, Juninho, Bernardo, Elton (VAS); Llontop, Flores, Fano, Morel (UNI)
Cartões vermelhos: Diego Souza - Intervalo (VAS); González - Intervalo (UNI); Rabanal - 16'/2ºT (UNI)
Gols: Diego Souza 23'/1ºT (1-0); Ruidíaz 33'/1ºT (1-1); Rabanal 2'/2ºT (1-2); Elton 3'/2ºT (2-2); Dedé 12'/2ºT (3-2); Alecsandro 36'/2ºT (5-2)
VASCO: Fernando Prass, Fagner (Allan - 24'/2ºT), Dedé, Renato Silva e Julinho; Nilton, Fellipe Bastos (Bernardo - intervalo), Juninho e Diego Souza; Eder Luís (Alecsandro - 11'/2ºT) e Elton. Técnico: Cristóvão Borges.
UNIVERSITARIO (PER): Llontop, Mendoza, Galván, Galliquio (Duarte - 12'/1ºT) e Rabanal; Gonzales, Rainer Torres, Flores (Morel - 11'/2ºT)e Vitti; Fano (Ampuero - 20'/2T) e Ruidíaz T: José Del Solar.

 

image

A Palavra do convidado: Léo

VASCO 5 X 2 UNIVERSITARIO

Quem pode com o Vasco? ? ?

Sensacional, espetacular, excepcional, estupendo.

Querem saber? Depois deste jogo, se o Vasco vai ser campeão ou não, nem me interessa mais. O ano já está ganho.

Um jogo tenso, nervoso, com os 10 primeiros minutos muito quentes, com Dedé e Nilton muito alterados. Um inicio de jogo com muitos cartões amarelos. Aliás, o primeiro tempo terminou com uma confusão sem limites.

O Universitário veio com proposta única de se defender. Se fizesse 01 gol, sairia no lucro. Com isso, claro, foi um jogo de ataque contra defesa. Ao Universitário, apenas 02 conclusões no primeiro tempo, com 50 por cento de aproveitamento. Até o gol, o Universitário havia concluído apenas uma jogada, numa bola que passou a 500 metros de distancia.

Um pênalti claro em Juninho aos 22 minutos marcou o primeiro gol do Vasco, batido com categoria por Diego Souza. Até então, o Vasco já havia concluído 05 bolas, uma na trave, nos pés de Elton.

Com o gol, o time seguiu pressionando. O que ninguém esperava era que o Universitário marcaria. O gol, aconteceu até sem querer, num contra-ataque em que o centroavante, num toquinho despretensioso, encobriu Prass, que estava um pouquinho adiantado.

O Vasco sentiu o golpe e começou a errar passes num nervosismo sem precedentes. Continuou atacando, mas somente aos 45 o Fagner chutou de fora da área para uma excelente defesa do goleiro adversário. Poderia ter empatado, se, mais uma vez, num pênalti escandaloso no Juninho, o juizinho não tivesse ignorado.

É Amigos, se o elenco precisava de adrenalina para o jogo de domingo, hoje não faltou. Com Diego Souza expulso antes da bola voltar a rolar, o que parecia difícil, ficou quase impossível. Aos 02 minutos do segundo tempo o Universitário marcou seu segundo gol, para deixar qualquer vascaíno boquiaberto. O Vasco parecia sem sorte, porém, apenas 01 minuto depois, Elton empatou e voltou a dar esperanças a torcida.

Bem melhor em campo e na base da vontade, o Vasco começou a criar diversas chances e, empurrado pela sua imensa torcida bem feliz, nosso atacante Dedé (isso mesmo, atacante e grande destaque do jogo), num chute cruzado, contou com a colaboração do goleirão, que engoliu um tremendo frango. O Universitário perdeu totalmente o folego com a expulsão do segundo jogador.

Era só questão de tempo. Novamente, através do Dedé, o Vasco chegou ao quarto gol, e, ALELUIA, o Alecsandro fez o quinto e colocou o Gigante da Colina na próxima fase.

Para desespero dos casacas da vida, FlaPress. Globo, CBF, nosso Vascão continua na competição, ganha um gás novo para enfrentar o Foguinho, e, é sim, Meus Nobres, candidatíssimo a Tríplice Coroa.

Pobre timinho de sei lá quantos meses de salários atrasados...

Só da Vascão. Em São Januário, quem manda é o Gigante da Colina.

Abraços.

domingo, 6 de novembro de 2011

Vasco 0 x 2 Santos, pela 33ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Não há muito o que dizer, o Vasco tal como na última rodada, foi prejudicado pela arbitragem, mas tampouco fez por merecer a vitória.

Sim, prejudicado. Para começar o gol do Diego Souza foi legal. Tem que ser MUITO MAU CARÁTER, CANALHA E MENTIROSO que nem o José Roberto Wright para dizer que o cotovelo do Diego Souza que praticamente não toca no zagueiro foi o suficiente para que impedisse ele de pular no lance. Ele não pulou porque não quis, porque achou que estava sozinho. Como disse bem Juninho, já é o quarto gol mal anulado do Vasco, no barato são 8 pontos. Além disso, no lance do gol de Borges, foi falta clara em Fellipe Bastos.

Mas o Santos foi melhor, se beneficiou de um gol logo no início do jogo através de um gol contra justo de Dedé em um infeliz desvio de cabeça, e a partir daí construiu o jogo que quis; explorando os espaços que o Vasco dava para os contra-ataques principalmente de Neymar, que comeu a bola, e P.H Ganso que enfiava ela aonde queria. E olha que ele estava a 4 meses parado.

No segundo tempo poderia ter marcado três ou quatro vezes, mas a sorte e Fernando Prass impediram mais do que um gol. Também no segundo tempo, em cruzamento de Fágner, Durval move a mão que estava próxima ao corpo claramente com a intenção de desviar a bola, e teve êxito. Infração ignorada por André Luiz de Freitas Castro, que também deve estar no bolso do Corinthians.

É meus amigos, a rodada começou ótima com tropeços de botafogo e São Paulo, contou com a imprevisível derrota dos gambás para o fraco América-MG, mas o Vasco, novamente, não aproveitou a oportunidade que caiu no colo.

E assim, o campeonato vai escapando das nossas mãos. Faltam 5 rodadas e estamos a um ponto do líder, com uma tabela mais difícil e vendo os outros três cariocas chegando com força. Ou seja, o título pode cair em qualquer lugar, inclusive em São Januário, apesar da CBF, a Globo, o Corinthians e a arbitragem estarem trabalhando forte para que isso não aconteça.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 2 X 0 VASCO

Local: Vila Belmiro, Santos (SP)
Data-Hora: 6/11/2011 - 17h (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva(GO) e Corinthians Passos Sorence (GO)
Cartões amarelos: Diego Souza (VAS)

Gols: Renato Silva (contra) 3'/1ºT (1-0); Borges 28'/2T (2-0)

SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Durval; Adriano, Arouca, Henrique e Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec - 34'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva, Julinho (Diego Rosa - 25'/2ºT); Nilton, Fellipe Bastos, Juninho e Diego Souza; Eder Luís (Leandro - 15'/2ºT) e Elton (Bernardo - 15'/2ºT) . Técnico: Cristóvão Borges

SANTOS 2 X 0 VASCO DA GAMA

Vou começar com uma pergunta. O Vasco entrou em campo hoje... ? ? ? Uma apresentação muito aquém de nossas tradições, mesmo jogando na Vila Belmiro e contra o Poderoso Santos...

Meus Amigos.

A rodada começou favorável ao Vasco desde o dia anterior, com derrotas de Botafogo e São Paulo. Uma outra derrota improvável foi a do Corinthians. Com isso, apenas um empate nos daria de novo a ponta da tabela. O Santos simplesmente treinou diante de um Vasco, que, passivamente, assistiu o adversário jogar durante os 90 minutos. Uma pena, e, mais uma vez, deixamos escapar a chance de colocar uma mão na taça.

O Santos, um adversário que parecia despretensioso, desinteressado, começou o jogo num ritmo alucinante, e, desta feita, Neymar levou a melhor no duelo com Dedé. Aos 03 minutos, ganhou a corrida com nosso zagueiro, que, além de fazer a falta, ainda fez o gol, desviando uma bola sem querer.

Um gol logo no inicio costuma desestabilizar o adversário. O Vasco não se intimidou e partiu pra cima em busca do empate. Com um meio de campo muito fraco e com um ataque apagado, até houve alguns lances perigosos, como uma cabeçada do Elton e um gol do Diego Souza, que o juiz marcou falta. É incrível, mas, antes da bola chegar no Diego, o juiz já havia assinalado a irregularidade. O Vasco joga contra tudo e contra todos.

Para o segundo tempo, nosso técnico fez as substituições logo de inicio, mas elas não surtiram efeito. Bernardo não jogou absolutamente nada, Leandro, nem deveria ter entrado. Nosso ataque hoje foi horroroso. Diego Souza parou na marcação santista, Elton até lutou e tentou alguma coisa sem muito sucesso o Eder Luís passou quase que despercebido.

Engraçado é que nosso lado esquerdo não existe há muito tempo. A cada jogo uma improvisação e no final das contas, ficará aquele gostinho amargo em nossa boca, pois, quem entra, não consegue se firmar. O Tal Julinho jogou um único jogo na vida, aquele do Avaí contra o Vasco e mais nada. Hoje, o lado direito também não funcionou, pois, o Fagner errou TODOS os cruzamentos. Lamentável.

Ainda dividimos a liderança com o Corinthians É Amigos, eles também não conseguem engrenar, mesmo diante do mesmo lanterna que nos derrubou. Quer dizer, nada está decidido. Percebe-se que o atual líder ainda vai tropeçar. Agora, são 02 jogos e apenas 01 pontinho. Está na hora de jogadores como Diego Souza e Eder Luís chamarem a responsabilidade, e mais, passou da hora do Vasco ganhar um clássico, aliás, 03 clássicos né... ? ? ?

Faltam 05 rodadas, 15 pontos em jogo. A briga continua entre Corinthians e Vasco e o campeão sairá mesmo destes dois. Dizer quem será o campeão ficou muito difícil após esta rodada. Ao Vasco, numa tabela totalmente desfavorável, resta dar aquele fôlego final. Ainda dá...

Uma ótima semana, grande abraço.

Ps. Se o Vasco não pode mandar jogos em São Januário, o que dizer daquele gramado da Vila Belmiro? ? ?, um chiqueiro. Por favor chamem a policia...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Vasco 0 x 2 Universitário-PER, pela 3ª rodada da Sul-Americana.

 

Novamente um jogo ruim fora de casa na Sul-Americana, 2-0 para o time mandante mesmo o Vasco mostrando ser melhor e tendo a maioria absoluta da posse de bola.

O fracasso veio na fragilidade da defesa, com um jogador jovem e um volante improvisado que nunca jogaram antes. Além disso o inexplicável Diego Rosa cometeu penalidade. Diego Souza e Alecsandro não jogaram nada sendo que o segundo para não perder o costume , perdeu gol claro.

Começo a ficar preocupado com a situação do Vasco. Lógico que como torcedor eu quero ver meu time disputando para vencer tudo, mas essa reta final de brasileiro desgastante, somada a um jogo no meio da semana em outro país, com viagens de 5 a 10 horas ida e volta, a qualquer hora vai cobrar seu preço.

Está mais do que claro que, o Vasco com seus reservas é muito mais time que o Universitário. Mas cada vez que o Vasco joga fora de casa, é irreconhecível. Além de claro, desfalcado, falta pegada, concentração e por que não, qualidade. 2-0 ficou um placar ruim, sem gols fora de casa, que obriga o Vasco a vencer sem tomar gols. Em São Januário a estória vai ser bem diferente, jogando completo, ou quase, diante de 20 mil vascaínos o Vasco têm tudo para virar esse resultado.

O JOGO

O início da partida demonstrou que se enfrentariam duas equipes com características semelhantes: muito toque de bola no meio e velocidade no ataque. Mas o time peruano é que ocupou primeiro o campo de ataque, especialmente pelo lado esquerdo, com Flores. E a primeira grande oportunidade de gol surgiu antes dos dez minutos, partindo da esquerda para o meio, onde Ruidíaz recebeu livre, mas bateu fraco. Prass defendeu. Logo depois, Vitti teve outra grande chance, mas desperdiçou.

O Vasco encontrava dificuldades para articular jogadas no meio-campo e só conseguiu uma chance aos 16, em chute de fora da área de Diego Souza. Mas nem de longe pode ser comparada às oportunidades que o Universitário havia criado até então. Aos poucos, porém, o time carioca foi acertando os passes e entrando mais vezes na área adversária. Curiosamente, foi neste momento que o time peruano só não comemorou, porque Nilton salvou o Vasco quase em cima da linha, após cabeçada de Fano.

A partida ficou mais equilibrada, mas sempre com a equipe da casa mais objetiva e perigosa. Tanto que conseguiu um pênalti muito bem cobrado por Ruidíaz e abriu o marcador, aos 37. O time brasileiro se adiantou, mas o jogo ficou truncado, o que dificultava muito a criação de lances de gol. Além disso, foram abertos espaços para os contra-golpes do Universitário, que ficou muito perto do segundo gol, em lance com Flores, mas novamente Nilton salvou depois de a bola ter passado por Prass. E o primeiro tempo terminou com violência que rendeu apenas um cartão amarelo para Bernardo, que chutou um adversário.

O time peruano começou um pouco melhor na etapa final, mas foi o Vasco que quase empatou, em boa cobrança de falta feita por Bernardo. Com o passar do tempo ficou claro que o Universitário tentaria atrair o adversário para buscar o segundo em contra-ataque. Uma tática perigosa, pois aos 13 Alecsandro desperdiçou ótima chance. No entanto, quem não arrisca... Um minuto depois Fano recebeu livre e só deslocou Prass para marcar o segundo gol. Quem não faz...

Pouco antes dos 20, Cristóvão Borges tentou dar mais agressividade ao Vasco, tirando Diego Rosa e colocando Leandro em campo. A equipe cruz-maltina já tinha a maior posse de bola quando levou o segundo gol, mas atuava com pouca objetividade, com poucos arremates perigosos. E o time peruano tentava encaixar mais um contra-golpe para ampliar o placar, mas sem arriscar tanto quanto antes.

A torcida do Universitário cantava a plenos pulmões, feliz com a boa vitória em meio a uma grave crise financeira que o clube atravessa, enquanto o Vasco tocava, tocava, tocava e nada criava. E por pouco os peruanos não tiveram mais motivos para festejar, aos 42, mas Ruidíaz chutou fraco diante de Prass, facilitando a defesa do goleiro vascaíno. Porém, os torcedores do time peruano puderam sair bastante satisfeitos do remodelado Estádio Nacional, enquanto os cruz-maltinos esperam sair de São Januário daqui a uma semana cantando que o Vasco é o time da virada.

FICHA TÉCNICA

UNIVERSITARIO (PER) 2 X 0 VASCO

Local: Nacional, Lima (PER)
Data-Hora: 2/10/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Vera (EQU)
Auxiliares: Christian Lescano (EQU) e Carlos Herrera (EQU)
Cartões amarelos: Rabanal, Vitti (UNI); Nilton, Leandro, Bernardo (VAS)
Cartões vermelhos: Não houve

Gols: Ruidíaz 37"/1ºT (1-0) e Fano 14'/2ºT (2-0),

UNIVERSITARIO (PER): Llotonp, Mendoza, Galván, Galliquio e Rabanal; Miguel Torres (Ampuero), González, Flores e Vitti (Torres); Ruidíaz e Fano (Andy Polo). Técnico: José Del Solar.

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Douglas, Nilton e Julinho (Marcio Careca); Diego Rosa (Leandro), Fellipe Bastos, Allan e Bernardo; Diego Souza (Patric) e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges

terça-feira, 1 de novembro de 2011

"Se Deus disser que é mais vascaíno do que eu vai dar briga muito boa".

 

Algumas pessoas se tornam símbolos de um clube sem nunca terem entrado em campo.

Na minha juventude eu vi o Vasco campeão de tudo, e também vi o Pai Santana no meio de todos aqueles craques, com seu paletó branco ajoelhando para beijar a bandeira do gigante da colina.

O Senhor nos dá e nos tira a vida, e o tempo de Eduardo Santana nesta terra acabou nesta chuvosa manhã de Terça, nublada como o sentimento de todo Vascaíno. Fica aqui o meu desejo de paz para sua família e a certeza de que ele foi para um lugar melhor.

Obrigado pela dedicação Santana, de toda a família vascaína.

A palavra do convidado: Léo

Ao Mestre, com muito carinho.

Pai Santana.

Saudade.

Impossível olhar para Ti e não confundir com o Gigante da Colina.

Impossível olhar para o Gigante da Colina e não lembrar-se de Ti.

Em seu sangue sempre correu o Vasco da Gama.

O Vasco sempre foi sua primeiríssima casa.

Quantas pessoas aliviastes da dor, sofrimento. Quantos jogadores estendidos no gramado, e lá estavas Tu, com tuas mãos santas, poderosas, milagrosas.

Oh, Pai Santana, quantos ídolos passaram por tuas mãos? Roberto, Zanata, Dirceu, Bebeto, Romário, Geovani, Edmundo, Carlos Germano, Pedrinho, Felipe, os Juninhos, Viola, Euler. Tu nunca dissestes não...

O mais engraçado é que você sempre nos confundiu, sim, pois não sabíamos quem era mais ídolo, se aquele caido no gramado ou Vossa Pessoa. Aliás, Papai, os próprios acima citados o reverenciavam.

Sua simpatia, carisma, amor, todo folclore que sempre envolveu sua vida ficará para sempre gravado em nossos quebrantados corações.

O Vasco hoje está mais triste, nós, ainda não nos acostumamos a perder nossos entes queridos, porém, seu legado certamente falará mais alto.

A cada vez que pisarmos em São Januário, a cada bandeira hasteada, a cada camisa exibida, sua lembrança virá a nossa mente. Saiba Pai Santana, você nos acostumou mal. Agora, teremos que pagar este preço altíssimo de sua preciosa perda.

Muito Obrigado ...