sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Copa do Brasil, oitavas de final, segundo jogo. Vasco 2 x 1 Nacional-AM.

 

Bem, foi com mais emoção do que gostaríamos. Dorival martelou a semana inteira que o Vasco, apesar de encarar um adversário que já havia “jogado a toalha” e escalado um time de reservas, ia jogar com seriedade para evitar surpresas.

Pois bem, o time de reservas do Nacional que disputa a série B saiu na frente do Vasco em pleno estádio Vasco da Gama!

Que seriedade!

A verdade é que, o Vasco só jogou bola após sair atrás do marcador. Foi pra cima do time amazonense e logo chegou ao empate com Marlone. A virada só veio tarde no segundo tempo nos pés de Dakson.

Não vou mentir; esperava mais. Esperava que o Vasco goleasse esse time, não me envergonho de dizer. Mas ao invés disso, nitidamente o Vasco encontrava dficuldades em construir jogadas de atque, Tenório jogava quase isolado na frente e desperdiçava as (poucas) oportunidades que apareciam.

Isso é sinal de que a equipe como um todo, ainda carece de MUITO treinamento e entrosamento. Por mais que Fábio Lima e Montoya, nitidamente sejam jogadores de técnica apurada, a falta de tempo de jogo e entedimento do esquema atrapalham.

Mas, foi bom. Nos classificamos sem sustos e ainda demos tempo de jogo para jovens que podem ser muito importantes para o futuro vascaíno, como Fábio, Montoya, Marlone ( que ganhou a vaga), Willie e Jomar.

PS: A cada jogo fico com a impressão que Tenório não é aquele atacante que pensávamos.

PS2: Que caneta o Filipe Soutto tomou! e ainda fez pênalti!

PS3: Vasco precisa entrar em contato com  Nacional a respeito do Marcinho, Danilo Rios e o goleiro Gilberto. Jogadores interessantes para compor o elenco, certamente mais baratos que algusn sangue-sugas que existem no elenco.

A palavra do Nildeval:

Mais uma vitória em mais uma pelada de fim de noite. Sinceramente, o Vasco com o time B tem que golear uma equipe como o Nacional, que aliás, também veio desfalcada para o Rio, a fim de priorizar, imagine você, a série D.

O que se viu no início porém foi um filme de terror. Aos 05 minutos de jogo, o inesperado aconteceu. Numa penalidade infantil, o Nacional conseguiu seu golzinho, sendo que nem o mais otimista do torcedor amazonense acreditasse. Quase que o Diogo defendeu...

O gol obrigou o Vasco a acordar, e lógico, se lançar ao ataque, pois, para o Nacional conseguir sua classificação seria impossível. A partir deste momento, o jogo passou a ser de um time só. Apesar do Vasco perder vários gols, desta feita, temos que elogiar (e muito) o goleiro deles, que teve seu dia de fama.

O empate e a tranquilidade vieram somente após os 30 minutos, em jogada do Yotun, que fez sua melhor partida até aqui pelo Gigante da Colina. Num lindo lance pela esquerda ele deu passe perfeito para o Marlone (disparadamente o melhor em campo), fazer um golaço. Antes disso, o goleiro havia defendido uns 02 gols feitos do Marlone. Repito, méritos do goleiro.

Um segundo tempo de uma pelada medonha. Claro, pelas circunstancias do jogo, com o Vasco já classificado e correndo risco ZERO, ninguém quis mais fazer qualquer coisa. Enquanto isso, o Inter tambem protagonizava um joguinho feio diante do Salgueiro. Vasco e Inter tiveram adversários fáceis.

O gol da virada vascaína veio quase que no apagar das luzes com o Dakson aproveitando-se de uma saída infeliz do goleiro adversário, que aliás, errou somente neste lance.

Um jogo deste quilate não era nem para existir. Após 0s 2 X 0 no jogo de ida, bem que o de hoje deveria ser eliminado. Ficamos atentos para ainda tentar tirar algo proveitoso, numa missão quase impossível. Neste jogo, o Cris foi bem e o inimaginável aconteceu. Finalmente o Nei resolveu jogar alguma coisa. O banco lhe fez bem? Sombra do Fagner? Ele é melhor que Neymar? Pois é Amigos, ainda por cima, bateu uma falta no travessão...

Como disse anteriormente, a Copa do Brasil vai começar agora para o Vasco. Para tanto, creio que entramos como franco favorito diante do Goiás. Acredito, por exemplo, que completo, o Vasco poderá fazer um excelente jogo em São Januário (caso jogue o primeiro em casa), e cumpra somente calendário em Goiânia. Fiquemos com os pés no chão...

É bom já começar um planejamento. Se for o caso, poupem o Juninho, trabalhem a parte física, concentre-se mais cedo, coisas deste tipo. Lembrando sempre que, nosso adversário sairá do jogo Flamengo X Botafogo, ou seja, qualquer que passar lá, terá a difícil missão de eliminar um outro rival regional. Mesmo embalado, a missão (de quem passar lá) será dificílima.

Abraços e um excelente final de semana para cada um de vocês.

ps: Será que o genérico do Vasco em Minas vai querer jogar no domingo ou vai amarelar como na quarta-feira?

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Brasileirão, 16a rodada. Vasco 1 x 1 Corinthians

 

Amigos, peço-lhes a licença de falar sobre outros assuntos que não o jogo, que o nosso bom amigo Nildeval sempre faz com maestria.

Em primeiro lugar: o mando de campo.

Já era sabido a algum tempo que o Vasco mandaria este jogo em Brasília. Entre renda por esta venda do mando de campo, e benefícios pagos ao clube, esta venda beneficiou o clube em R$ 1,5 milhões.

Poderíamos falar sobre o prejuízo técnico que o Vasco teve ao “perder” este mando de campo, mas como tudo na vida, é preciso medir os benefícios e as consequências; o acordo firmado com a Fazenda, lavrado em D.O na data de hoje, por um lado abre o caminho para que as receitas do clube sejam recebidas sem transtornos e penhoras. Sejam estas oriundas de patrocínios longos, pontuais, vendas de atletas ou qualquer outra extraordinária. Por outro, impõe que o clube faça pagamentos pesados todos os meses para que estas certidões que virão, que tem validade de três meses, continuem sendo recebidas e a situação do clube não volte à de antes. Começam com 600 mil mensais, que sobem todos os anos e chegarão a um milhão e meio até o fim do parcelamento.Trocando em miúdos, começa por o que era o salário de Carlos Alberto, e acaba com o que é metade da folha de pagamento atual.

Portanto, a publicação do acordo e consequente assinatura com a Caixa, que nos pagará 15 milhões para estampar seu logo por um ano em nossas camisas, não pode ser encarado como a solução, mas apenas o começo dela. O clube precisa correr atrás de outros parceiros e outras receitas pontuais. Entre elas, a venda de mandos de campo, porquê não?

Se o estádio estava vazio, é culpa da empresa que cobrou muito caro pelos ingressos,  isto é problema dela, já que o Vasco recebeu 800 mil limpos na mão. Pelo mando de UM jogo, recebemos uma receita que supera em 500 mil a que tivemos no jogo contra o Grêmio, de 300mil, e paga o primeiro mês de parcelamento com a receita. O prejuízo técnico existe, mas não nos enganemos; futebol é negócio e uma empresa (clube) só pode existir se for economicamente viável.

 

Em segundo lugar: Éder Luís

Seguindo o raciocínio do parágrafo acima, podemos comparar o clube de futebol com uma bolsa de valores, onde o lucro vem de comprar barato e vender caro. O jogador de futebol precisa ser encarado (dentro do terreno de jogo, não confundir com o lado humano) como uma ação da bolsa. Quando uma ação não lhe traz lucro, segura-la só vai aumentar o tamanho do buraco, o momento certo de vende-la é quando esta começa a apresentar sinais de desvalorização. O Vasco perdeu a chance de fazer dinheiro com Éder Luís a muito tempo. Após o título da Copa do Brasil, onde este jogador foi muito importante, Éder atingiu seu maior momento de valorização, mas ainda em 2011 começou a declinar do jogador que vinha sendo. Ainda assim, o Vasco ( compreensivamente) conseguiu adquirir seu passe e o de Fellipe Bastos junto ao Benfica. Vender naquele momento era o economicamente correto, mas o Vasco seguiu o pensamento da maioria dos clubes de futebol e permaneceu com o atleta, mesmo em má fase. O resultado todos sabemos; o futebol de Éder Luís desapareceu, se lesionou, voltou ainda pior, e a torcida do Vasco, ao invés de lembrar de Éder com saudosismo de um jogador que foi importante para um título importante, o encarava como um fardo, um desperdício técnico e econômico.

Com a chegada de Dorival e Fágner o futebol de Éder evoluiu, sem dúvida, ainda que MUITO abaixo daquilo que o atacante ficou conhecido, e o interesse nele começou a surgir. o Al-Nasr acenou com uma proposta de empréstimo por dois anos pagando 2 milhões de euros, quase seis milhões de reais, sendo que o clube deve ao Benfica 5 milhões de euros pelo seu passe e o de Fellipe Bastos. Ao final do empréstimo, o clube árabe tem a opção de compra de seu passe por mais 4 milhões de euros. Ou seja, trocando em miúdos, o Vasco sai lucrando 3 milhões de reais se for isto que acontecer.

É um grande negócio? Não, mas é um bom negócio. A vida real não é a vida real, e não vídeo-game. Ninguém vai chegar com um caminhão de dinheiro para comprar um jogador em má fase a dois anos, portanto a possibilidade de transformar um prejuízo de quinze milhões em um lucro de três, ainda por cima se “livrando” de um alto salário que retorna pouco resultado, é bastante agradável. Eu teria feito esse negócio, com toda a certeza.

A torcida e o técnico do Vasco reclamaram da repentina saída de Éder, que deixou até de enfrentar o Corinthians, mas ambos não pensaram no que eu disse acima. Além do mais, não ter entrado em campo, foi um pedido de Éder Luís, que QUERIA sair. Com 28 anos e uma possível carreira na Europa no passado, o mineiro vislumbrou sua última oportunidade de fazer dinheiro grande no futebol e a agarrou.

O futebol é engraçado, paga ao jogador de futebol pelo atleta que ele FOI, e não pelo que ele É….

 

Em terceiro lugar; Dorival Júnior.

Semana passada, Dorival encabeçava uma lista de treinadores, (que estranhamente, a exceção de Felipão não possuem títulos de expressão) criando a FBTF, Federação Brasileira de Técnicos de Futebol, botando a boca no mundo e dizendo que todos os clubes brasileiros tratam os técnicos como coitados, sem respeito e seriedade.

Não vou desmenti-lo. Os clubes brasileiros tem o péssimo hábito de despedir um profissional ( inclusive treinadores) sem quitar sua dívida com este. Fato lamentável sem dúvida!

Mas, o treinador brasileiro também tem o péssimo hábito de falar de mais, se achar a última bolacha do pacote e dono do time. A autoridade máxima do clube é seu presidente e os profissionais (ou amadores até) abaixo dele na cadeia de comando, até chegar ao treinador, que é apenas um funcionário.

O futebol, brasileiro incluso, tem o péssimo hábito também, de dar poderes demais a este profissional. Contrata jogadores a pedido deste, dispensa, altera horários de treinos, e mais uma miríade de cessões àquele que hoje está aqui, e amanhã pode estar no maior rival. Em outros esportes isso não acontece. Futebol americano, beisebol, rúgbi, basquetebol, e muitos outros esportes, tem um profissional para administrar o time, planejar o elenco, negociar transferências, etc. No futebol, há uma “mania” de achar que o treinador precisa concordar com uma transferência, quando a função deste é, na teoria, a de formatar uma equipe com as peças que tem, e não com as que ele queria.

Dorival pediu Guiñazú e o recebeu. Quis o destino que no primeiro jogo ele se lesionasse seriamente. Pediu Emerson Sheik e o Vasco quase o trouxe. Pediu Ganso, e o Vasco tentou-o. Não sei se pediu Fágner, mas o recebeu. Para um clube em dificuldades financeiras, é até admirável que estas aquisições pudessem acontecer, até mesmo a vinda do então desacreditado André.

E quando a diretoria entende que negociar Éder Luís é o melhor para o clube, ele dá um ataque de piti inexplicável!! O Vasco tem, sem Éder Luís, mais SEIS atacantes; André, Tenório,Reginaldo, Edmilson, Leonardo e Willie, isso para não falar nos que foram afastados ou emprestados.

Ao “detonar” a diretoria, Dorival deu uma tremenda falta do profissionalismo que ele exige do seu empregador, que é quem deve tomar esse tipo de decisão, e ao mesmo tempo deixa claro aos outros atacantes, de que eles não contam com sua confiança.

Cristiano Koehler assegurou que Ricardo Gomes sabia da negociação, portanto o dpto. de futebol não pode alegar que estava ignorante do assunto. Dorival pode até não ter ouvido isto de Gomes, pode até ter ficado insatisfeito com a perda de um atleta que julgava importante, mas isto é assunto para se tratar internamente. Dizer que o clube precisa se reforçar ao invés de perder atletas é chover no molhado, é fácil para quem não lida com dinheiro, para quem sempre pode alegar que o clube não lhe oferece os atletas necessários para uma melhor campanha.

Portanto, o melhor é que cada um faça o seu, e Dorival deixe de reclamar, pois está jogando contra ele mesmo, desestabilizando o elenco e aborrecendo a diretoria que o contratou. Melhor do que ele, sabe a torcida do Vasco, que acompanha Éder Luís a quase quatro anos e sabe quem é, e quem foi Éder Luís.

O que Dorival fez, é tão grave quanto uma teórica reclamação do Dinamite quanto à escalação de Cris, e não Renato ou Jomar. De Pedro Ken que não conta com o apoio da torcida, de Wendel, De Diogo Silva… enfim. Se o treinador não gosta de ser questionado pelo seu trabalho, não deveria questionar o da diretoria. E isto é opinião de alguém que critica esta mesma diretoria, mas acredita na hierarquia e no respeito.

 

Em quarto lugar: Marlone e Willie

O primeiro continua crescendo sob a batuta de Dorival. ontem perdeu mais um gol na cara, para não perder o costume, mas esse nervosismo na frente do goleiro há de acabar quando sair o primeiro. Já Willie, para mim substituiu a altura o que Éder Luís fazia no segundo tempo. A altura? Jogou melhor inclusive. O garoto não se intimidou com o zagueiro Gil e partia para cima, com habilidade e domínio de bola que Éder nunca teve. Gosto de jogador assim, talentoso e de personalidade. Se receber chances e tiver a cabeça no lugar, pode ser uma grande-valia ao Vasco.

 

A palavra do Nildeval:

Mais uma oportunidade de ouro do Vasco engrenar no campeonato. Mais uma vez, faltou caprichar nas finalizações. O Vasco ainda carece de um jogador estilo matador. Nosso ataque continua perdendo muitos gols, alguns fáceis. Hoje, por exemplo, pelo menos 03 chances claras poderiam nos dar a vitória e uma melhor colocação na tabela. Claro, o Corinthians também perdeu gols.

A bem da verdade, o Vasco fez um primeiro tempo irreconhecível. Tomar gol com apenas 04 minutos dificulta a reação de qualquer equipe. O gol do adversário, que mais uma vez mostrou o desespero de nossa defesa com as bolas altas na nossa área, desestabilizou o Vasco, que tinha em seu lado esquerdo uma avenida.

Logo em seguida, quase que o Corinthians chega ao segundo gol, aproveitando-se de um Vasco perdido, numa bola cabeceada na trave, para sorte de nosso goleiro. A única jogada do Vasco vinha na tentativa individual, do Juninho, ou do Marlone, que entrou muito bem como titular, mas precisa muito trabalhar finalizações. Hoje, ele desperdiçou pelo menos 03 gols.

Mesmo equilibrando a partida a partir dos 20 minutos, o Vasco não conseguia criar nada, com Juninho bem marcado, Pedro Ken mais uma vez sumido no jogo e nossa defesa nos proporcionando aquela velha preocupação, das bolas lançadas na área.

Outra jogada que o Vasco precisa trabalhar mais, são os cruzamentos para nossos atacantes. Hoje, nosso ataque simplesmente não ganhou uma bola sequer. Um primeiro tempo em que poderíamos ter levado mais gols.

O Vasco voltou totalmente diferente para a segunda etapa e poderia sim, sair com os 03 pontos na tabela. Começou pressionando, teve uma oportunidade clara após passe espetacular do Juninho, em que Wilie chutou por cima do travessão. O gol era questão de tempo, e viria aos 09 minutos, numa saída errada do goleiro corintiano, que tirou mal com os pés e o Juninho acabou dando um toque, deitado, mas açucarado para o André, que não perdoou.

O Vasco continuou buscando a virada. Foram boas chances perdidas, primeiro com o André, que ficou esperando uma bola em que o zagueiro tirou no último segundo. Mas o maior vilão foi mesmo o Marlone, que por 02 vezes teve a bola do jogo e desperdiçou.

Temos que lembrar também que do outro lado estava uma equipe entrosada, com um ataque muito forte, que poderia também ter saído com um resultado positivo. Seu ataque perdeu gols, inclusive, nosso goleiro trabalhou muito bem na partida. Hoje, o Juninho não acertou nas faltas. O Pedro Ken melhorou muito na segunda etapa, creio porém, que já passou da hora do Montoya ter uma oportunidade como titular, afinal, nas vezes em que entrou, correspondeu...

Mais um empate, e nossa posição na tabela vai cada dia mais se estabilizando, ou seja, de empate em empate, não conseguimos sair da nona, décima posição... Próxima parada, jogo de volta da Copa do Brasil, um treino para a próxima rodada do brasileirão.

Abraços e boa semana.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Copa do Brasil, oitavas de final, jogo 1; Vasco 2 x 0 Nacional-AM

 

Não sei se foi a eufórica torcida manauara…

…o clima de oba-oba…

…o estádio, pequeno, acanhado, espezinhado de gente por todos os lados…

…o campo curto e estreito…

…mas este foi um dos piores, jogos do Vasco, que eu já tive o desprazer de assistir. Não digo que foi o pior, porque me lembro aqui do Baraúnas, XV de Campo Bom,Gama…

Não é admissível, que um time de primeira divisão – quanto mais o VASCO!, seja agredido como foi pelo nacional. Se o Leonardo soubesse que deveria estar atrás da linha da bola para completar para as redes, com cinco minutos de jogo estaríamos perdendo.

Tamanha era a confusão da zaga, e de todo time vascaíno, pixotando bolas para lá e para cá, errando passes de um metro, levando dribles desconcertantes de atletas que disputam a série D (!), que o Nacional perdeu, no mínimo, três ou quatro chances claras, fora os tirambaços de fora da área que Diogo Silva salvou. Sim, Diogo Silva, o goleiro que transpira insegurança, vaiado no jogo anterior, foi o melhor em campo e o salvador da pátria cruzmaltina. Como não ser romântico sobre o futebol?

Não é que o Vasco não tenha criado chances. De fato criou em número muito menor, mas criou. É que desperdiçou todas! E no segundo tempo, não criou uma sequer, se não contarmos aquela bola que Rafael Mourisco entregou de graça para Éder Luís sofrer o pênalti – menos mal, porque já ia perdendo o gol…

Então pergunto; Como pode um time de série A, passar esse sufoco?

Como podemos não criar chances contra o Nacional? Como podemos ter uma posse de bola apenas ligeiramente superior, e uma quantidade de finalizações muito inferior? Futebol não é um jogo de estatística, mas a matemática me diz que, quanto mais chutes ao gol, maiores as chances de marcar. E bastava UM daqueles chutes do Nacional entrar, para virar a torcida local de a favor, para contra.

Quem se limitar a ver apenas o scout final da partida, não vai entender a sorte que foi este placar. Um placar de 2 gols a favor, fora de casa, que praticamente sela o futuro manauara. mais do que isso, ficou evidente que, sem os reforços que chegaram ao longo do brasileirão, André, Juninho e Rafael Vaz, o Vasco é um time limitadíssimo, mesmo com Fágner em campo. Cris, Tenório, Éder Luís, Wendel… jogadores caros que brigam COM a bola, ao invés de liderar o time. Apontar culpados em uma noite em que todo o time jogou como peladeiros do aterro do Flamengo seria covardia, mas não dá para passar despercebido.

 

A palavra do Nildeval:

NACIONAL 0 X 2 VASCO

A Copa do Brasil é o caminho mais curto para se chegar à Libertadores, além de dar ao campeão o titulo do segundo campeonato mais atraente do país. Diferente dos anos anteriores, quem participou da Copa Libertadores, entra no torneio a partir das oitavas de final. O Vasco entrou somente agora, pela sua classificação no brasileirão do ano passado.

Pouco atraente até as oitavas, na verdade, o Vasco deu muita sorte ao pegar o Nacional-AM. Como disse anteriormente, somente um desastre tirará nossa classificação, ou seja, para o Vasco, a Copa do Brasil começará de verdade nas semifinais.

Outra atração da Copa do Brasil é o regulamento, que permite um time de menor expressão eliminar um considerado maior, pois, o gol marcado na casa do adversário tem peso dobrado. Sendo assim, equipes como Juventude, Criciúma e o inesquecível Santo André já se sagraram campeões. Hoje, com a entrada dos que disputam a Libertadores, fica mais difícil, não impossível.

O jogo de hoje foi uma das maiores peladas dos últimos tempos. Mesmo com um time repleto de reservas e sem sua principal estrela, o Vasco é infinitamente superior ao Nacional, que, aliás, poderia até ter levado uma goleada histórica, num gramado irregular, onde o Gigante da Colina jogou o suficiente para garantir os 02 gols, e o jogo de volta será apenas para cumprir calendário.

Bom para jogadores como Cris e Montoya que vão aperfeiçoando a forma, se entrosando e mostrando que podem brigar pela vaga de titular. Bom para o Tenório, que se quiser se manter no elenco, tem que começar a fazer gols, hoje, ele fez dois e nos deu a vitória e consequente classificação. Outro que se destacou foi o Diogo Silva, com boas defesas nos poucos momentos de inspiração do time do Nacional-AM.

O que mais me chamou a atenção foi o fato da maioria absoluta estar torcendo para o Vasco. Realmente nossa torcida está espalhada pelos 04 cantos do planeta, pena que a partida não tenha sido disputada em um estádio com capacidade para abrigar uma maior torcida.

Próxima parada, campeonato brasileiro contra o Corinthians no Mane Garrincha, mesmo o mando sendo do Vasco. Boa sorte e bola pra frente.

Abraços.

domingo, 18 de agosto de 2013

Brasileirão 15a rodada. Vasco 2 x 3 Grêmio

 

Vou deixar o sábio Nildeval discursar sobre o jogo, e vou apenas comentar rapidamente;

  • Jamais vi uma partida de futebol debaixo de tanta chuva! Pela televisão, houveram momentos em que não se via a bola! E o mais incrível é que o gramado fico impecável, sem nenhuma poça d’água!
  • Quisera o destino que Cris, recém-contratado, com uma semana de clube, e execrado em seu último time, por acaso o próprio Grêmio, estreasse no lugar de Jomar, doente. O preço de escala-lo e não Renato Silva foi que com cinco minutos, ele já mostrou para quê veio e furou miseravelmente o corte  no lance do primeiro gol (E também foi driblado como uma criança no terceiro). Começar o jogo assim, debaixo daquela chuva, minou as forças do Vasco.
  • Outra vez, gols do Vasco oriundos de bola parada. Não é sorte, é treino, mas anda faltando treinar com a bola no chão, então…
  • No momento que o jogo estava igual, Diogo Silva toma aquele gol do meio da rua. Queria eu que no futebol fosse simples analisar o jogo de um atleta, como no beisebol, onde há números para tudo que o atleta fez em jogo, onde erros são deduzidos e acertos creditados. Acontece que não é, avaliação de jogador, no futebol, é sempre subjetiva e necessita de um pouco “sexto sentido”. Eu não gosto do Diogo Silva, me dói vê-lo com a camisa do Vasco e não enxergo nele a segurança que um time da grandeza do Vasco precisa. E parece que não sou só eu, porque Dinamite disse hoje que vai atrás de um Goleiro.
  • Recorde de passes errados. Parece que o Vasco piora, ao invés de melhorar neste sentido.
  • Como é irônico um time fazer campanha para a torcida comparecer, e joga melhor fora de casa….

A palavra do Nildeval:

Incrível como o Vasco continua decepcionando, quando todos esperam algo mais. Após conquistar 04 pontos, em 02 jogos fora de casa, a torcida compareceu em bom numero para uma noite de sábado e com muita chuva. Isso só demonstra o quanto ainda estamos abaixo daquelas equipes que lideram o campeonato. Foi a terceira vitória seguida do Grêmio, que entrou na briga pelo titulo. Quanto ao Vasco...

Pra falar a verdade, ninguém jogou absolutamente nada neste jogo, e o time continua com aquela velha sina de atuar muito bem longe de casa, e geralmente acontecer um apagão em São Januário. Ganhar como mandante neste campeonato, é fundamental para qualquer equipe que deseja chegar um pouquinho mais longe.

Por ironia, na estreia do Cris, aos 05 minutos, numa falha bisonha, o Barcos abriria o placar, escolhendo o canto com muita facilidade. Num campo muito molhado, tomar gol logo no inicio fica difícil recuperar. A boa equipe do Grêmio veio toda fechadinha, com 03 zagueiros e 03 volantes, explorando os contra-ataques. O gol ajudou muito a equipe gaúcha, que marcava muito bem a saída de bola vascaína.

Somente aos 24 minutos o Vasco chegava ao empate, como sempre, num lance de bola parada, com Juninho Pernambucano batendo com a velha categoria e a bola desviada pela zaga gaúcha. Não podemos depender somente desta jogada do Juninho, o Vasco precisa criar mais. O Pedro Ken, muito bem marcado, desapareceu em campo. O Eder Luís não joga mais.

Quando o jogo estava equilibrado, eis que nosso goleiro aceita uma bola do meio do campo, adiantado, não pode evitar um chutaço do atacante gremista, que nem esperava o gol de placa. Culpar nosso terceiro goleiro seria uma injustiça de outro mundo, por outro lado, porém, o goleiro Dida, dava toda tranquilidade para a equipe gaúcha poder trabalhar.

O Vasco voltou para o segundo tempo com Montoya e Tenório. O primeiro mostra a cada rodada que tem condições de ir longe, quanto ao segundo, sinceramente, o prazo dele no Vasco já venceu faz muito tempo. Hoje, o Tenório foi nulo. Errou todos os passes, participou muito pouco das jogadas e não tem mais mobilidade alguma. Um zero e esquerda.

Assim como no primeiro tempo, aos 05 minutos, novamente o Barcos saiu driblando toda nossa defesa para decretar o terceiro gol gremista. Ninguém discute a categoria do argentino, mas, cadê o zagueiro para fazer pelo menos a falta? Este gol simplesmente selou qualquer reação vascaína. Imagine você ter que tirar 02 gols de diferença com um gramado prejudicado e com uma equipe tão limitada?

Pois é Amigos, aquela velha desconfiança nossa se fortaleceu. Acredite, não temos time suficiente para brigarmos na parte de cima. A temporada vai se mostrando perdida. Nem deu para comemorar o segundo gol vascaíno...

Nem quero discutir o fato de termos encarado uma das melhores equipes do brasileirão, e olha que o Grêmio estava desfalcado de 03 de seus titulares, Elano, Zé Roberto e Vargas, imaginem este time completo? Claro também, que os 02 primeiros gols deles foram de falhas bisonhas de nossa equipe. Entretanto, a atuação impecável diante do Coritiba e o bom jogo diante do Santos, acabaram por maquiar as fraquezas de nosso elenco.

Na terça-feira teremos um jogo fácil nas oitavas da Copa do Brasil. No sorteio, o Vasco se deu bem e deve passar fácil de fase. No brasileirão, jogaremos mais uma vez em São Januário diante do Corinthians, no próximo final de semana. Difícil prever qualquer resultado...

Aquele abraço.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Brasileirão, 14a rodada. Vasco 1 x 1 Santos.

 

Seguindo meu recente hábito de ser sucinto neste espaço:

No apagar das luzes, Rafael Vaz salvou a noite do Vasco, que jogou melhor na maior parte do tempo, mas pecou MUITO na hora de finalizar.

Perdemos um caminhão de gols, alguns deles na cara do goleiro, porque jogamos melhor, sem trazer o jogo para dentro de nosso campo, mas se aproveitando do contra-ataque. É o que sempre digo; não é preciso trazer o adversário para jogar na sua área, para usar o contra-ataque.

Essa quantidade de gols perdidos, passa pela recente “moda” entre os técnicos de usar de um atacante só. Sim, porque Éder Luís não é atacante; é um meia que joga pelas beiradas e chega ao ataque. É o hábito de copiar a formação do Barcelona, achando que o que ganha as partidas do azul-grená é esta, e não a filosofia de jogo…

Para jogar dessa maneira, é preciso ter um meia que se projete da área, que jogue de falso-atacante. É o que o limitado Pedro Ken vem fazendo, e surgindo de surpresa na área, marca gols como aquele contra o Coritiba… com Montoya caindo pelas pontas, Éder Luís caindo pelas pontas, Wendel, Abuda e Filipe Soutto no meio… quem diabos faria esse papel?

Ainda assim, repito; fomos melhores. Até o Santos achar seu gol, merecíamos estar liderando por dois ou três de vantagem. Acontece que após o gol, o Santos não se fechou, como o Vasco costuma fazer, e sim se lançou a frente e quase marcou mais três ou quatro, dado o número de vezes que nos salvamos através de Jomar, Diogo Silva ou a falta de pontaria de Leílson e Montillo.

No fechar da cortina, uma bola marota sobrou para Rafael Vaz marcar mais um com a camisa do Vasco e trazer um ponto de São Paulo. Hoje o Vasco foi a Ponte Preta do Santos…

A palavra do Nildeval:

O Vasco, mais uma vez, jogou muito bem. Com um pouquinho mais de capricho, poderia sair com a vitória da Vila Belmiro. Faltou tranquilidade, malandragem, principalmente do estreante Montoya, que precisa aprender a chutar com os 02 pés. O André pouco apareceu.

O Santos começou o jogo com tudo. Em apenas 15 minutos chegou 04 vezes ao gol do Vasco, que, assistia ao adversário jogar, sem sequer ver a cor da bola.

A partir dos 20 minutos o Vasco equilibrou o jogo e teve 03 oportunidades claras de gol. Aos 21, com Montoya, que chutou para fora, cara a cara com o Aranha. Em seguida, numa falta perigosa, a bola foi batida com força, para longe (era para ser colocada). Por fim, com André, que perdeu sozinho com o goleiro, numa falta batida na área pelo Wendel.

O segundo tempo começou como o primeiro, mas as melhores chances foram do Vasco, que simplesmente não as soube aproveitar. Montoya, mais uma vez, perdeu gol feito, mas mostrou que tem categoria. Dribla bem, parte pra cima, mas tem que treinar finalizações. Claro, após 60 dias só treinando, tem que ter um desconto.

Aos 07 minutos, Montoya deu lugar ao garoto Marlone, que mais uma vez, incendiou o jogo. O Vasco continuava a perder gols, e o castigo veio num lance em que o lateral do Santos voltava de impedimento, mas faltou um pouquinho de malandragem da nossa zaga, que não soube fazer a chamada linha burra.

Seria uma das maiores injustiças do futebol se o Vasco saísse derrotado, pois jogou melhor a maior parte do jogo. No futebol, porém, isso não existe. Premia-se quem faz gols e pronto. O Santos, após o gol, ainda teve algumas chances no contra ataque, não aproveitou e, quando contava com a vitória, levou o gol no apagar das luzes. Méritos para o time de Dorival, que não desistiu em momento algum. Acreditou, foi lá e buscou o que parecia impossível, quase aos 48, e com um zagueiro, pois se o ataque não faz...

Bater o Santos na Vila Belmiro não é tarefa fácil, tanto é que lá se vão uns 200 anos sem uma vitória do Vasco. Dava para ganhar? Sim, mas temos que entender que nossos jogadores mais experientes do elenco estavam de fora. Nunca vou concordar que o empate seja um bom resultado, mas, pelas circunstâncias...

Portanto, nem bem vamos respirar e já teremos o confronto contra outra boa equipe, o Grêmio de Renato Gaúcho, em pleno sábado as 21 horas. Diferente dos outros jogos como mandante, o time vai ganhando confiança e acredito que a vitória é totalmente possível. Um pouquinho de tranquilidade, um pouquinho de malandragem...

Abraços.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Brasileirão, 13a rodada. Vasco 1 x 0 Coritiba

 

Vamos lá direto ao assunto:

Parece que alguém andou lendo o “Palavra” e entenderam o que eu quis dizer. O Vasco saiu na frete do placar, assim como contra Goiás e Ponte, mas desta vez não se acovardou e sentou na defesa esperando o gol adversário sair; tocou a bola no campo adversário, levando o jogo para longe de sua meta.

Simples.

No segundo tempo isto não deu tão certo, o Coritiba voltou melhor e agrediu o Vasco desde o início. Felizmente, a zaga jogou bem, e pouco errou posicionamento. Ainda assim, o coxa teve pelo menos três chances claras, em uma delas, Diogo fez defesa espetacular, coroando eu primeiro jogo sem sofrer gols.

A diferença é que desta vez, tivemos chances claras de matar o jogo em contra-ataques. Desperdiçamos todas. Outra vez. Está faltando a qualidade e a calma para dar o último toque e colocar alguém na cara do gol. E quando Marlone faz aquela jogada de Messi, mas perde na cara do goleiro, é para matar qualquer um do coração. Faltou-lhe confiança. Um jogador com a cabeça tranquila leva a aquela bola para dentro do gol, mas Marlone olhou para trás várias vezes, procurando alguém para receber em melhor condição, e quando não encontrou, ficou nervoso e chutou de qualquer jeito.

Temos que tirar o chapéu para o garoto Henrique, que fez uma partidaça, nada parecida com sua estreia. Parecia um veterano jogando, e um bom veterano. Jogando dessa maneira, é sério concorrente ao peruano, que ainda vai desfalcar o Vasco muitas vezes este ano.

Pedro Ken. Tá aí um cara engraçado. O japonês parece que corre em câmera lenta. Embora seja um jogador pouco espetacular, vem fazendo um trabalho sólido, tático, e volta e meia aparece dando um toque para gol, ou marcando o seu. Neste jogo, cansou no segundo tempo e perdeu muitas bolas. Para um jogo de contra-ataque, não dá para ter Juninho e Pedro Ken cansados ao mesmo tempo.

E por fim, Fágner já melhorou o nível do time, e do Éder Luís.

Agora, é pegar o Santos sem Juninho, mas com finalmente a estreia de Montoya. Precisamos vencer outra vez para dar uma injeção de ânimo que este time precisa.Disse várias vezes que não falta qualidade individual no Vasco, mais do que em 90% dos times do campeonato, apenas precisavam ser trabalhados corretamente, o que vem acontecendo. Mas jogar bola é questão de confiança, e isto só vem com vitórias.

A palavra do Nildeval:

Um jogo de primeiríssima categoria, para deixar qualquer papai orgulhoso. Uma vitória com “V” maiúsculo. O futebol apresentado pelo Vasco nesta tarde de domingo foi impressionante. E olha que ganhamos do terceiro colocado, com Alex e Cia, que não costuma perder em seus domínios.

O Vasco começou o jogo marcando sobre pressão, dificultando e muito a saída de bola do Coritiba, que praticamente não passou do meio de campo na primeira etapa. Deu certo, logo aos 4 minutos, abriu o placar com oportunismo do Pedro Ken. Tenho criticado muito este garoto. Hoje porem, tenho que tirar o chapéu para ele. Correu muito, deu passes perfeitos, buscou o jogo e ainda nos deu a vitória com seu gol. Parabéns Pedro Ken.

Com André suspenso, o Vasco entrou com Tenório, que literalmente deu sangue enquanto esteve em campo, não decepcionou, mas foi substituído pelo Edmilson ainda no primeiro tempo, que quase amplia o placar.

Precisando da vitória, o Coxa voltou para a segunda etapa e tentou pressionar o Vasco. Não contava porém com uma atuação perfeita da sua defesa vascaína. Com Fagner na lateral direita (ainda bem que o Dorival Junior viu em tempo), o futebol do Eder Luís enfim desencantou. Ele deixou a defesa do Coxa doida. Um pouquinho mais de treino nas finalizações e o Eder poderia ter feito uns 02 gols.

Com uma postura ofensiva (desta feita o time não recuou em momento algum), o Vasco poderia ter aplicado até um placar maior, não fosse as chances desperdiçadas aos 21 minutos com Fagner, na trave e, ao final do jogo, 02 vezes com o garoto Marlone, que inclusive, também fez uma ótima partida, e premia um jogador da base. Outro a mostrar as caras foi o garoto Dakson, que pensávamos que estava de saída.

Sinto-me um Pai honrado, vi um Vasco completamente diferente em campo neste domingo. Não posso prever melhoras, mas, a bem da verdade, o time ganhou moral para a sequencia do campeonato. Nossa próxima parada outro jogo difícil diante do Santos na Vila Belmiro. A postura deve ser mantida, afinal, encostamos novamente na parte de cima...

Uma excelente semana a todos.

ps. 1 Obrigado Pedro Ken, continue Assim.

      2 Os entendidos de futebol davam como certa a vitória do Coritiba. Quebraram a cara.

sábado, 10 de agosto de 2013

Brasileirão, 12a rodada. Vasco 1 x 1 Ponte Preta

 

Amigos, desculpem o atraso.

Vasco x Ponte preta tinha TUDO para ser o reencontro do gigante da colina com a vitória depois de duas rodadas de resultados extremamente ruins. Após o empate com o Goiás, e derrota no clássico com o Botafogo, a moral do time que subia após vitórias contra Fluminense e Criciúma, parece ter despencado.

Isso fica óbvio, quando vemos o Vasco recuar novamente, trazendo o jogo para dentro de sua área após sair na frente do placar. Não é que a qualidade do elenco seja abundante, mas não é coincidência que o Vasco saia na frente de equipes fracas e ceda o placar, mas corra muito atrás, quando enfrenta equipes fortes.

Isto é falta de maturidade, e daquele ego que todo jogador precisa na medida certa. Um ego saudável, que é a diferença entre um Nei e um Daniel Alves, onde um some após ser vaiado, e outro corre atrás. Um ego que bata à consciência e diga; Eu sou Vasco, e dentro de São Januário, é o adversário que deve dançar conforme a minha música.

Não temos isto. Quando vejo o Vasco abrir o placar, ao invés de comemorar, fico apreensivo, pois sei por FATO, que o time vai recuar, trazer o jogo para dentro de seu campo, e mais hora menos hora vai entregar a paçoca. Essa tática defasada, do tempo que se amarrava cachorro com linguiça, não dá em nada. Eu desafio aos colegas que me apontem um time, de qualquer lugar do mundo, que jogue desta maneira e consiga resultados positivos e em sequência. Não há. Todo grande time no mundo hoje, pratica um futebol de jogo coletivo, rápido e de posse de bola no campo adversário. Não há nada de errado com cautela e usar de contra-ataques na hora certa, mas isto não significa permitir o adversário trocar passes a frente da área, inverter a jogada para laterais desmarcados, e entrar tocando na área a base de 1-2. O Vasco não tem a qualidade, consistência, ou consciência defensiva que o permita fazer isto. Temos um péssimo goleiro, uma zaga ruim com Renato Silva e pior sem ele, e dois laterais que pouco defendem e pouco roubam bola. Um atributo inclusive em que o Vasco é o segundo pior time do campeonato. A pior defesa e o segundo pior número de roubadas de bola; só podia dar nessa defesa patética que temos.

Portanto, o jogo tem de ficar LONGE da nossa área, não perto. Porque do meio para frente, o Vasco está bem-servido. Este tipo de jogo que o Vasco vem praticando, não combina com seus jogadores de frente; Juninho, Ken, André. O último, tem a boa vontade de se movimentar bastante, mas logo cansa e passa a desperdiçar lances bobos por falta de fôlego. Ou seja, o Vasco joga numa correria desenfreada, atrapalhando a maior parte de seus jogadores, para beneficiar Éder Luís, atacante que fez seu melhor jogo nos últimos dois anos. O problema é que enquanto Éder corre, e normalmente perde a bola, os outros se cansam. Este precisa correr com a bola sim, mas encontrando um time postado no ataque, e não botando a língua de fora para acompanhar o lance. Noção básica de futebol; O melhor esquema de jogo é aquele que seus jogadores permitem. O Xavi, embora grande jogador, não serviria para jogar no Brasil por exemplo, já que aqui se joga muito com a bola nos pés e pouco sem. No Barça é o contrário, a movimentação é constante, fruto de uma equipe bem planejada, que biótipo e estilo de jogo semelhante, onde apenas ele, Xavi, se diferencia.

E mesmo assim, ainda que o Vasco se defendesse com perfeição, um único lance de marcação frouxa na área é o suficiente para ceder o gol, como aconteceu. Willian, atacante falastrão mas de qualidade, estava livre e desimpedido dentro da pequena área, para chutar uma bola que já saia, mas foi posta de volta em jogo pelo lateral da Ponte, enquanto o vascaíno se limitou a olhar.

Errando deste jeito, não dá. Pegar a Ponte, candidata ao rebaixamento, e jogar dois pontos no lixo, é sinal de que o trabalho não está sendo o suficiente, e se não dá para fazer um perna de pau jogar bola, dá para fazer com que ele entenda um plano tático, e como evitar riscos.

Embora, reitere; Não é apenas a instrução do treinador ( e as vezes esta não existiu!) que precisa mudar, mas como a mentalidade da equipe. É preciso pensar grande, para frente, e passar a jogar na retranca e a base de contra-ataque, com placares bem maiores que 1-0.

A palavra do Nildeval:

 

Torcer para o Vasco hoje tornou-se uma das tarefas mais ordinárias para o tão sofrido torcedor. Se levar em conta que você poderia ter ido ao shopping ou cinema com seu filho então...

Esperávamos uma vitória, ainda que sofrida, mas os 03 pontos já estavam contabilizados e nosso final de semana garantido, mas...

Ganhar em casa é obrigação diante de qualquer adversário. Se considerarmos o fato da Ponte Preta no final, lutar apenas para não cair, fica difícil aceitar este empate.

Um jogo chato, previsível, em que somente aos 35 minutos de jogo, após o penal sofrido pelo Eder Luís é que se viu um bom futebol. O que era improvável aconteceu e o Juninho acabou por perder a penalidade, após bater displicentemente. Lembram do que falei no post anterior? Pois é Amigos, não podemos ficar somente na dependência de 01 jogador, ele também erra.

A partir deste lance, a Ponte, até então desacordada, levantou a cabeça e sentiu que o Vasco não é lá essas coisas, mesmo em São Januário. No lance seguinte, seu ataque chegava com perigo e carimbava a trave do Diogo Silva.

Na volta do intervalo, com as substituições do inoperante Nei pelo Fagner, o jogo melhorou muito e logo de cara o Vasco chegava ao seu gol, num lance de bola parada, com o André, que a cada dia vai mostrando seu oportunismo. Mas faltava alguma coisa. O time estava atuando até bem, mas nossa defesa, e porque não dizer o time inteiro precisa tomar mais cuidado, principalmente quando sai na frente do placar.

Quando tudo parecia caminhar para uma sofrida, mas certeira vitória, eis que a Ponte chega ao empate e joga aquele balde de água fria na nossa cabeça.

Não tem jeito, com praticamente um terço do campeonato em andamento, estamos apenas com 15 sofridos pontos, com isso, ao final, a média será mesmo aquela que faz qualquer coração bater mais forte. A luta constante contra o rebaixamento.

Um bom final de semana...

ps: Em outros tempos, o Vasco seria franco favorito diante do Coritiba, hoje, nem tanto.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

quartafeiras

 

Sem Renato Silva e Wendel, suspensos, Guiñazú que ficará o resto do ano fora, e Sandro Silva por um mês, o Vasco vai pegar a ponte com uma dupla de volantes que atuará pela primeira vez juntos, independente da combinação.

Parece incrível! O camarada chega, e no PRIMEIRO jogo se lesiona com muita seriedade. E para um camarada de 34 anos, isto preocupa, e já se fala inclusive em voltar ao mercado em busca de um volante.

Com isto, Dorival definiu hoje a equipe que vai pegar a Ponte Preta:

Diogo, Nei, Jomar, Rafael Vaz, Yotún; Fillipe Soutto, Abuda. O resto do time vai ser o mesmo do clássico, Juninho, Pedro Ken, Éder Luís e André.

Enquanto Reginaldo vai pela primeira vez ficar no banco, Dakson e Alisson não. Aliás, este último foi devolvido ao Cruzeiro. (Que bom! Queria entender esse negócio; você vende o seu principal jogador, traz um, e apenas um, jogador emprestado, que nem é isso tudo, deixa ele no banco, e uma hora devolve ele ao comprador, sem exigir uma contra-partida. Que negócio! Para o cruzeiro….) Marlone volta a figurar no banco, e o jovem Baiano, que Dorival andou testando também. Por outro lado, Não há zagueiros. Isto mesmo! com Renato suspenso, Jomar joga, e acabaram-se os zagueiros, já que Luan está lesionado, e Rodolfo… parece ter apodrecido.

Então para resumir:

O Vasco de Dorival Júnior está escalado com Diogo, Nei, Jomar, Rafael Vaz, Yotún; Fillipe Soutto, Abuda, Juninho e Pedro Ken; Eder Luís e André.
Banco de reservas do Vasco: Michel Alves, Fagner, Henrique, Baiano, Marlone, Fábio Lima, Tenório, Edmilson, Reginaldo, Willie e Robinho.

CINCO ATACANTES NO BANCO! Não acredito que Dorival vislumbre uma situação onde CINCO atacantes sejam adequados. Já que o banco de reservas pode ter 11 jogadores agora, mais valia ter levado um zagueiro qualquer da base…

PS: Esta imagem resume o Nei:

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Brasileirão, 11a rodada. Vasco 2 x 3 Botafogo.

 

Vamos lá; perdemos um jogo por pouco. Parabéns ao Botafogo que está jogando um futebol de alto nível, provando que um elenco razoável com um líder e bem treinado pode fazer grandes coisas.

Parabéns ainda, por atuar com quatro jogadores oriundos da base ( e os quatro jogando bem) coisa que o Vasco não faz mais…

Mas apesar de superior, o Botafogo não merecia ter vencido. Tivemos um gol mal anulado, e aquele primeiro deles foi pura sorte, um chute despretensioso que encontrou Rafael Marques em posição onde, não fosse pela demora de Rafael Vaz em compor a linha de impedimento, não daria em nada.

Podemos ainda ficar orgulhosos com a evolução da equipe, pelo caráter em ter corrido atrás e igualado o placar, pelo amor à camisa que Juninho demonstra, pela jogada sensacional no primeiro gol ( que valeu).

De negativo fica o seguinte:

Nei. Que drible escroto esse cara tomou do Rafael Marques. E não é a primeira nem décima vez que vejo ele se jogar que nem louco no carrinho e tomar um “come”.

O sistema defensivo precisa se recompor mais rápido. Todo contra-ataque alvinegro encontrava o miolo de zaga na intermediária, e tinha sempre um meia botafoguense avançando pela lateral e invadindo a área. Foram cinco ou seis oportunidades criadas dessa maneira.

A palavra do Nildeval:

Incrível como o Vasco continua a ser roubado. Disparadamente é o time mais prejudicado pela arbitragem nos últimos anos, sem que ninguém consiga fazer nada. O time atual já não é lá essas coisas, e ter que lutar contra tudo e todos, não vamos longe, ao contrario, a campanha será mesmo aquela entre o oitavo e décimo-quarto lugar. Pior, antigamente ladrão ia para a cadeia, hoje...

Fico revoltado, pois, com um elenco bem mais qualificado, o líder poderia sim, vencer o Vasco na bola. Acontece porem, que se não houver roubo, ninguém fica satisfeito. Perdemos um campeonato brasileiro para a arbitragem (ou seria ladroagem?), e sequer conseguimos regularizar um jogador contratado há quase 02 meses...???

Dito isso, assistimos a um clássico eletrizante, onde, mais uma vez, venceu o time mais malandro em campo. Nossa defesa, uma mãe, continua entregando o ouro, assim, fica fácil para qualquer que apresente uma melhor qualidade. Ultimamente, para sair vitorioso, basta forçar um pouquinho a barra para cima da nossa zaga.

Tanto o Vasco como Botafogo entrou em campo apostando suas fichas nos velhos e conhecidos Seedorf e Juninho. O Botafogo, mais entrosado, uns 02 jogadores com um talento melhor, acabou se dando bem. Quanto ao Vasco, fica cada dia mais latente sua hiper-dependência do Juninho Pernambucano. A rigor, mesmo com uma perna a partir dos 33 do segundo tempo, foi o único a chutar uma bola em gol e quase empatar a pelada.

Nossa defesa continua a fazer lambança. Sempre afobada, fazendo faltas desnecessárias próximas ao gol e levando ao desespero sua torcida nas bolas aéreas. Assim sendo, se conseguirmos regularizar o Cris ate dezembro, há esperanças de pequenas melhoras para o setor.

O Botafogo abriu o placar aos 22 da primeira etapa e parecia esboçar uma goleada. Porém, o panorama do jogo poderia ser outro não fosse o golaço mal anulado pelo pilantra do bandeirinha. Assim sendo, o Vasco poderia ter empatado, e até virado. Por azar, logo em seguida, no primeiro lance, o Botafogo chegava ao segundo gol, num lance duvidoso, mas prontamente confirmado pelo bandeirinha.Mais uma vez, promessa de goleada, mas quem tem Juninho...

O Vasco melhorou muito para o segundo tempo e com menos de 02 minutos chegava ao improvável empate, novamente com o André. Olha nossa defesa ai novamente... a torcida ainda comemorava, quando, a anta do Ney, com sua ampla categoria, levou um drible seco, para o único lado onde o atacante ficaria cara a cara com o goleiro. Pois é...

A partir daí o jogo ficou completamente aberto. Sou da época em que o camisa 10 de cada equipe era o jogador principal, geralmente o melhor. Ter o Pedro Ken com a 10 me incomoda (só dele estar vestindo), parece brincadeira. Aos 16 minutos o Botafogo poderia ter liquidado a fatura, não fosse nosso goleiro tirar dos pés do atacante. O Botafogo cozinhou o galo e o Vasco perdeu fôlego e as substituições não surtiram nenhum efeito, alias, com Juninho não podendo mais sair de campo, mesmo se arrastando, foi o único que ainda tentou num Chutaço de longe.

Como dito no post anterior, uma vitória contra o Goiás seria de uma importância sem igual. O mesmo valor devastador de uma vitória tem uma derrota. Hoje, estamos em décimo, com 14 pontos, vejam porém, que o primeiro fora da zona da morte está com 11 pontos, ou seja, a uma vitória somente. Assim sendo, nem precisa lembrar dos 03 pontos diante da Ponte Preta. Virou obrigação...

Uma excelente semana.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Brasileirão, 10a rodada. Vasco 1 x 1 Goiás

 

O ditado é muito antigo; “O medo de perder, tira a vontade de ganhar”

Ainda que se pese que o Vasco está passando uma fase de transição de comando, e que seja verdade que jogo após jogo vai aparecendo um esquema tático lúcido… não podíamos ter deixado escapar estes dois pontos!

Fizemos o mais difícil, que é sair na frente, começar o jogo agredindo o time da casa, abrimos o marcador e jogávamos melhor… aí o Vasco deixa de jogar e se limita a contra-atacar.

O futebol mudou. Esse negócio de contra-ataque, jogar na retranca, etc, é coisa do passado. Demodé. Ultrapassado.

Não há nada de mais em se proteger e esperar um momento certo de liquidar o jogo, mas dar o campo ao adversário e trazer a partida para dentro da sua área, é pedir para dar merda. E deu! Mesmo um time ridículo como o Goiás, de tanto insistir, uma hora encontrava um passe dentro da área, um atacante livre, um pênalti maroto…

E a três minutos de acabar o jogo, Diogo Silva faz aquilo. Todo jogo é a mesma coisa; salva um gol e entrega outro.

Não vou falar muito; dos 9 últimos pontos, conquistamos 7. Devemos 6 a Juninho, subtotal “positivo” de 1. Aplica-se o ponderador “time ruim que deveríamos ter ganho”, e o saldo é –1. Matemática básica  !  ;D

 

A palavra do Nildeval:

Sem Juninho Pernambucano em campo, o Vasco perdeu uma oportunidade de ouro de encostar definitivamente no bloco de cima e engrenar de vez no campeonato.

Não sei quem inventou esta maldita cultura de time que faz um gol, começa a recuar, dando campo ao adversário, principalmente quando joga longe de seus domínios. Para fazer isso, seria preciso um jogador de excelente precisão nos passes, tal como o Juninho.

O castigo do Vasco foi merecido, pois, ao fazer o gol, logo aos 15 minutos do primeiro tempo com Pedro Ken (UFA), poderia ter liquidado a fatura, ainda na primeira etapa, ou, em 02 oportunidades claras de gol, na segunda, quando Eder Luis e Cia ainda tinham fôlego.

O que mais frustra a gente é o fato de um jogador adversário veterano e mais barrigudo do que qualquer um de nós (rs) deitar e rolar em cima de nossa defesa, composta por jogadores magrinhos. Pois é Amigos, o tal do Valter só faltou fazer chover. Por fim, foi premiado com o gol de pênalti.

Outra curiosidade também foi o fato do time não ter demonstrado aquela velha malandragem, ou seja, tomar o gol já no apagar das luzes, demonstra total imaturidade do nosso time.

Após o gol, o Vasco recuou tanto que, até as bolas repostas pelo nosso goleiro eram feitas de maneira precipitada, a rigor, quase todas, paravam nos pés dos jogadores adversários. Outra coisa, nossa defesa, andou recuando bolas fáceis, colocando assim o time sempre em perigo.

Se notarem o lance que originou o gol do Goiás, perceberão que o Eder Luis estava com a bola dominada na entrada da área adversária, ele tinha 02 opções: Partir pra cima da defesa ou tentar o cruzamento. Esgotado, preferiu recuar a bola para o meio de campo, ofereceu o contra-ataque e obrigou nosso arqueiro a cometer o penal. Para mim, o Eder Luis deveria ter sido substituído, não que ele não estivesse jogando bem, pelo contrario, porém, estava totalmente “morto” em campo.

Resumindo, na próxima rodada teremos o clássico contra o líder, uma derrota pode ser considerada normal, com isso, em 02 jogos, poderemos somar apenas 01 ponto, o que convenhamos, farão muita falta no somatório geral.

Abraços e um excelente final de semana.

ps. . Obrigado Cristovão Borges, mesmo longe de SJ você continua nos dando alegria.

. Desta feita, nao vi o presidente rubro-negro dancando.

. E o Autuori? estou com pena...