domingo, 27 de abril de 2014

Campeonato Brasileiro, 2ª rodada: Vasco 1 x 2 Luverdense-MT

Eu não tenho a menor dúvida de que o Vasco sai da segunda divisão este ano mesmo. A menor. Até por que desta vez são quatro times que sobem!

Mas até agora o Vasco não entrou na competição, só figurou. Nestes dois jogos, tinham onze camisas do Vasco, mas não o time do Vasco. Não aquele time que merecia ter sido campeão carioca, pelo menos. Aliás, desde aquela final, o Vasco não entra em campo; jogamos muito mal contra o Resende, mas vencemos porque a disparidade era enorme. E nesses dois jogos da série B, o que eu vi foi um time apático, desinteressado, burro e que parece pensar que o adversário vai ser igual àqueles times do carioquinha.

Não vão. A série B não é um passeio no parque, ela é dura, longa, desgastante, e embora lhe falte a qualidade técnica da série A, a bola entra no gol do mesmo jeito, e se o adversário marca mais do que você,é derrota na mesma, não importa a porcentagem de posse de bola ou o tamanho do salário no fim do mês.

Ontem, eu vi o Douglas, jogador de 150 mil reais por mês, ser o pior em campo. E o Edinho, AQUELE Edinho lateral, um dos melhores, senão O melhor. Essa é a tônica da série B; vontade, raça e coração na ponta da chuteira fazem mais diferença que a qualidade técnica. Vi um time do Vasco jogar sem qualquer interesse, como se disputasse uma pelada, e tomar um OLÉ do pequeno Luverdense. UM OLÉ! Nunca pensei que veria uma coisa dessas, nem nos meus piores exercício de “futurologia”, que um dia o Vasco iria inaugurar um estádio e apanhar do Luverdense com direito a olé. Vi um garoto que fazia apenas seu segundo jogo como profissional, mesmo com sua limitação técnica, onde suas pernas se mexiam mais rápido do que seu cérebro processava a coisa, ser o melhor do Vasco. E de quebra marcar o único gol da equipe. Porque a ele, não faltou vontade.

Mas mesmo marcando, o Vasco acendeu o jogo cinco minutos e parou por aí. O luverdense, que já estava dando de calcanhar  e firulando, se apavorou, porque do outro lado, era o Vasco. Começaram a chutar pra onde o nariz apontava e prender a bola. E é mesmo o que o Luverdense podia fazer, era a estratégia certa pra eles, souberam “jogar o jogo”, e o Vasco não. Pouco agrediu, e se limitou a trocar passes de um lado pra outro na entrada da área, cruzar algumas bolas. Vejam só; no segundo tempo chutamos duas bolas de fora da área, praticamente. Um foi gol, no outro, Rafael Vaz obrigou o goleiro fazer uma grande defesa. No único dois-toques, Thalles deixou Diego Renan na cara do gol, e marcado,chutou mal, a bola bate no goleiro e vai em direção ao gol….e toca na trave. Fosse o Vasco um pouco mais agressivo, e minimamente organizado,( porque era um tal de zagueiro canhoto na frente e na direita, lateral no meio, atacante na lateral) teria empatado. A bola do Diego Renan merecia ter entrado, mas os deuses do futebol sopraram ela na trave para que o Vasco perdesse e ligasse o sinal de alerta.

Agora, é claro, só resta ao Vasco pôr a cabeça no lugar, entender a competição que está disputando ( e não me venham com salários atrasados, que a maioria dos times do Brasil devem salários), coisa que o time de 2009, bem mais limitado que este, compreendeu logo (tinha seis pontos e era o quinto colocado após duas rodadas) e mesmo com todas as limitações, sagrou-se campeão antecipadamente.

Ao que parece, nesta semana desembarcam quatro boas contratações, fato que me surpreendeu. Claro que não estamos falando de atletas de seleção, mas Rafael Santos e Anderson Sales, se destacaram no Ituano, campeão paulista, Henrique, ex-São Paulo, bom volante que se não se lesionar pode ser titular fácil no time, e finalmente, comunicado hoje, Guilherme Biteco, habilidoso meia do Grêmio. Um zagueiro, um volante, um meia e um atacante. Ou seja; uma espinha dorsal completa. São boas contratações dadas as circunstâncias, sem dúvida, mas para mim, não resolve a principal carência, que é um meia habilidoso que dite o jogo e abra espaços na defesa.

A palavra do Nildeval:

Jamais pensei que sobreviveria para assistir o Gigante da Colina perder para o modesto e desconhecido Luverdense. Pior, com direito a gritos de olé.

Pois é, dos 06 pontos disputados até aqui, conquistamos apenas 01. Nem bem começou a patética serie B, e o Vasco já deixou bem claro como será o sofrimento de seu torcedor no restante da temporada. Modéstia ‘a parte, ganhar do Luverdense seria tarefa para os juvenis...

No campeonato, o Vasco será o time a ser batido. Todos, sem exceção, farão historia se conseguirem derrotar o Vasco. Vejam, porém, que nosso elenco, já precário, com 02 ou mais desfalques, vira um time típico de segunda divisão mesmo. Com os desfalques de hoje, esperava-se que jogadores como Douglas e Tales, por exemplo, fizessem a diferença. O que se viu, entretanto, foi o contrário.

Verdade também seja dita, Felipe Bastos, Bárbio, Reginaldo, Aranda, são jogadores que realmente não servem nem para reservas na segundona. O Vasco de outrora, nem pensaria em tais contratações. Começo a pensar que teremos que nos conformar com tais figuras, mais, a administração Dinamite, pode se tornar o maior fiasco de todos os tempos, pois, outros adversários mais tradicionais na serie B, logo, logo, poderão abrir boa diferença para o Vasco, transformando assim em pesadelo, a principal missão do time para o ano da Copa do Mundo no Brasil...

Apesar do gol de placa do garoto Yago, o que ficará marcado nesta data será mesmo o gol de número 01 da nova Arena Pantanal e o vexame histórico do Vasco da Gama. O tal gol inaugural, então, não deu para entender, o lateral adversário saiu driblando quem estava pela frente e deu um corte desconcertante no atabalhoado Luan, não fez o gol pela intervenção do Diogo, mas poderia até ter seu nome eternizado na historia do futebol...

Apesar da malandragem do atacante do Luverdense para o segundo gol, no penal, o juiz não teve a menor duvida em marcar. Poderia ter feito o mesmo, no lance em que o Tales fora derrubado na área, mas não, já viu né, tudo contra o Vasco. Apesar disso, fiquei impressionado com a passividade do Vasco, mesmo perdendo de 02 gols de diferença, não fez absolutamente nada em campo até os mais de 30 minutos de jogo, quando o Yago tentou o gol de longe e foi feliz.

Resumindo, prepare o seu coração, o restante do ano promete.

Um excelente domingo...

terça-feira, 22 de abril de 2014

Campeonato Brasileiro, 1ª rodada: Vasco 1 x 1 América-MG

Amigos, desculpem a demora, mas agora o blog está em dia:

Primeira rodada do Brasileirão, depois de perder o estadual (roubado), uma classificação desgastante na Copa do Brasil lá em Manaus, e o primeiro jogo da série B justamente com os portões fechados. Clima de amistoso total!

Mas deixo-vos com o comentário de nosso técnico:

- Não achei que o primeiro tempo foi ruim. Controlamos o jogo. No segundo, fizemos o gol e depois tivemos muitas dificuldades. Erramos domínios, passes, a transição... Erramos muito - disse, na análise do jogo, realizado com portões fechados. - Não teve nervosismo com juiz, torcida... Teve a questão técnica mesmo. Não conseguimos dominar, passar, driblar... A questão física pesou um pouco, a semana foi dura. O adversário jogou fechado, vamos relevar algumas coisas, mas sabemos que precisamos melhorar.

É um comentário no mínimo esquisito de Adilson. Várias vezes o Vasco jogou mal este ano, vezes por culpa de ninguém, vezes por sua culpa, e justamente num momento onde o desgaste físico é grande, os desfalques foram muitos, (Rodrigo, Guiñazu, Pedro Ken, Bernardo e Edmílson não jogaram), e jogando sem torcida, ele resolve criticar a equipe.

Certamente precisamos melhorar Adilson. Já se foram 19 jogos de estadual e mais alguma coisa, e ainda precisamos melhorar, não chegamos na série B com um time pronto, que possamos escalar de cabeça. Para piorar, um jogador que vinha fazendo a diferença, Éverton Costa, sofre um mal súbito após ser substituído contra o Resende, e não deve voltar ao futebol em 2014 pois sofre de um problema cardíaco. É tudo que precisávamos!

E com as eleições dobrando a esquina, cada dia surgem notícias de algum calote do Vasco, e jogadores com dívidas enroladas se apressam para entrar na justiça, antes que essa administração saia.

Comecinho complicado.

Copa do Brasil – Vasco 1 x 0 Resende

Num momento meio que conturbado em que vive nosso Vasco, valeu pelo avanço na Copa do Brasil. O jogo em si, foi uma pelada de dar dó.

Após perda do titulo estadual, ficamos apreensivos sobre o futebol que o Vasco levaria a campo. Desnecessário, mas, como de costume, nosso técnico entrou com 03 volantes, abrindo mão de um atacante, apesar da necessidade de vitória, pois o placar de zero levaria para os pênaltis e poderia nos tirar precocemente da Copa do Brasil.

O jogo estava morno, mas poderia ter sido bem melhor, não fosse a arbitragem (sempre ela), ter anulado mais um gol legitimo do Vasco. Agora, não importa o local, nem tampouco o adversário, o Vasco é roubado ao vivo e a cores para que todo mundo possa ver. Já ficou chato essa historia...

Se o primeiro tempo foi de dar sono, o segundo não foi diferente. Parece-me que os jogadores tinham em mente que a qualquer momento poderiam decidir a parada em favor do Vasco, talvez muito pela falta de técnica do adversário, que, a bem da verdade, veio para empatar em São Januário, e, de preferência, marcando gol...

O grande problema do Vasco atualmente, é não liquidar logo a fatura em quase todos os jogos, principalmente quando sai na frente no placar. Quando não recua, costumeiramente tira os pés do acelerador e se acomoda em campo. No titulo carioca, apesar de ser escandalosamente lesado, bem que o Vasco poderia ter decidido desde cedo a parada, após marcar primeiro, mas preferiu se preservar um pouco. Na Copa do Brasil, o gol na casa do adversário vale ouro, com isso, um gol do Resende poderia mudar nosso destino no torneio. Vamos em frente.

Repito, pelas circunstancias, está de bom tamanho, e nosso próximo adversário será o Treze de Campina Grande-PB, um adversário um pouco melhor que o Resende, mas que pode perfeitamente ser eliminado no jogo de ida. O Vasco precisa jogar como Vasco...

Abraços e um excelente feriado a todos.

Em tempo, num jogo chato, o gol só poderia ser mesmo de bola parada.

Ps. Parabéns torcida vascaína, você provou que é diferente de todas as outras. Primeiro, lotou a Arena Manaus (40 mil), depois, foi maior no jogo final do fatídico Carioca (aplaudiu de pé o time), ontem, compareceu e prestigiou o time em São Januário. Por isso, sou Vasco. Podem roubar a vontade, vou continuar Vasco...

segunda-feira, 14 de abril de 2014

"Cariocão" 2014, segudo jogo da final. Vasco 1 x 1 (Sóquenão) Flamengo


Não é a primeira vez que somos roubados, mas nessa, sinceramente, estou até de saco cheio de futebol. 

Do que adianta ficarmos aqui falando sobre o imponderável jogo de bola.... se ele não é tão imponderável assim?  É um jogo de cartas marcadas, já dizemos isto a um bom tempo, mas dessa vez, fico até contente que tenha terminado dessa forma. 

No duro! Eu não trocaria o resultado desse jogo, por uma vitória do Vasco. Não levamos o carioca, que pouco importa, mas ficou registrado de maneira inequívoca, clara, e inquestionável, como as coisas "funcionam" aqui no campeonato da FFERJ. Um gol ilegal aos 45 do segundo tempo deu o caneco pro time "deles". 

Portanto que ninguém nunca mais duvide de como " é a coisa". Está aí para todo mundo ver. Só não fica mais comprovado, porque os envolvidos não vão admitir a culpa!

Nessa trajetória tivemos:

- Um gol mal anulado de Douglas em cima deles, não validado pelo Rodrigo Castanheiras, que virou até fantasia de Carnaval. 

- Gol impedido de Fred no jogo seguinte, um Vasco X Fluminense, já pelas semi-finais.

- Cartão amarelo por simulação que não houve de Éverton Costa, que culminou numa expulsão. ( Expulsão essa que poderia ter sido impedida pelo Adilson Batista)

- Uma semana de tensão, onde a mulher do árbitro afirmou com todas as letras, apesar de Vascaína, que o "vice era certo" ( O que será que ela já sabia?), coisa que, em qualquer lugar que se leve o futebol a sério, seria motivo de investigação, e imediata substituição por outro profissional.

- E ontem, um gol MUITO impedido, 69cm para ser exato, que não foi denunciado por um bandeirinha que; era o mesmo do fatídico gol de falta do Douglas ( apesar do auxiliar de linha ter levado a culpa), e o mesmo que, já auxilio o Flamengo duas vezes antes disso; http://globoesporte.globo.com/platb/meiodecampo/2014/04/13/nao-foi-a-primeira-vez/

Eu ia falar pra caramba de toda essa sacanagem que está acontecendo, mas não vou. No lugar disso vou colocar aqui um vídeo que exprime bem meu pensamento ( diálogo de um jornalista Flamenguista, por sinal) do Mauro Cézar Pereira, da ESPN Brasil, e um trecho do juíz da partida, em entrevista concedida ao jornal Extra:



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"O que achou de o goleiro Felipe ter dito que "roubado é mais gostoso"?
Não quero falar sobre o Felipe, nem nenhum jogador. Não vou criar polêmica. Mas eu te digo que a nossa sociedade está doente. Estamos numa sociedade doente. Você, como jornalista, vê isso todo dia. Mas cada um que dê conta da sua frase.




quarta-feira, 9 de abril de 2014

Tensão

A arbitragem do último jogo foi tão frouxa, que os dois presidentes foram à zona de imprensa com o intuito de reclamar.

A diferença é que a reclamação do Dinamite é fundada, e a do Eduardo Bandeira de Melo, é estratégica, com o intuito de botar pressão no árbitro a não favorecer o Vasco.

Porque ele não tem motivos para reclamar...

O Gol vascaíno não teve falta no goleiro P%$#@ nenhuma. O goleiro não é intocável. Na pequena área, ele não pode ser IMPEDIDO de se mover, mas o adversário não é obrigado a sair da frente dele. O Éverton Costa estava ali, malandramente, para complicar a vida dele sim. Mas infração, não houve. O Felipe sai, esbarra no atacante vascaíno, que não faz nenhuma menção de impedi-lo, e caça borboletas. Não tivesse o Éverton Costa ali, todos iam dizer que o Felipe saiu mal, atrasado, no ponto onde esperava que a bola passasse, e não se precipitou ao Rodrigo.

A tal "simulação" do Éverton Costa, não foi simulação coisa alguma. Tá aqui a prova:


O contato acontece, como fica claro. Portanto não só o cartão amarelo foi mal aplicado, como não foi marcado o pênalti a nosso favor. Novidade? Nenhuma.

Sobre os agarrões dentro da área, muito me surpreende que o Flamengo esteja reclamando. O André Rocha puxa a camisa de Sammir, com a bola parada, e é punido justamente com o amarelo. Situação que não aconteceu com o próprio Sammir, quando faz o mesmo com Rodrigo logo depois. A única diferença foi a camisa, e que desta vez a bola estava em jogo.

E para completar o circo, a FFERJ define que o próximo jogo será arbitrado por Marcelo de Lima Henrique, reconhecido flamenguista. Precisa disso? Não há um árbitro não-flamenguista, que não tenha já sido envolvido em polêmica em título do Flamengo (sobre o Botafogo) para escolher? precisam criar um motivo para reclamação? 

Domingo que vem, se por acaso acontece um lance em que o Marcelo erre honestamente, a favor do Flamengo, o que você acha que vai acontecer? 

E para completar, a esposa do juiz, que não tem merda nenhuma a ver com a história, e mais do que nunca, deveria estar calada e não criando mais pressão para cima dpo marido, se envolve em confusão no Facebook com torcedores vascaínos. Diz que o "Vice é certo".

Hummmmmm.... o que será que ela sabe, que nós não sabemos? "O vice é certo" ? No futebol um precisa perder para o outro ganhar, mas sendo a senhora esposa d cara que vai mandar no jogo, me parece que ela está sabendo muito. 

Agora qual é a tranquilidade para esse cara arbitrar? É polêmica a semana toda, e para completar a esposa faz isso. Mesmo que ele não estivesse disposto a roubar o Vasco, quem me garante que ele agora não vai tomar as dores da "patroa" e resolver fuder o Vasco, para ajudar o "mengão" dele a conquistar mais uma taça no apito amigo?



segunda-feira, 7 de abril de 2014

Cariocão 2014, final: Primeiro jogo, Vasco 1 x 1 Flamengo.

Por Nildeval Stein:

No primeiro jogo da decisão, tudo terminou empatado. A vantagem continua sendo do Flamengo. No jogo de hoje, o Vasco poderia ter revertido a vantagem. Teve chances, saiu na frente, fez um ótimo primeiro tempo, mas não soube usar de malandragem.

Vou viver 200 anos e jamais conseguirei entender a cabeça de um técnico de futebol. Aplicado e bem armado em campo, o Vasco foi bem superior no primeiro tempo, mas, assim como aconteceu no jogo contra a Unimed, os jogadores do Flamengo tentaram apitar o jogo.

Qualquer amador teria sacado o Everton Costa do jogo. Ao fazer falta para cartão amarelo logo no início do segundo tempo, sem ser advertido pelo árbitro, estava mais que claro, ao fazer nova falta (prá cartão ou não), o juizinho iria expulsa-lo. Ninguém, eu disse ninguém tem chances contra esta corja, muito menos o Vasco. Somente nosso técnico não viu o óbvio.

Quer dizer, o Everton Costa, que vem jogando bem os últimos jogos, e que estava bem no jogo de hoje, embora muito nervoso, ao ser expulso, praticamente matou todo o esquema tático do Vasco. Ainda, além dos quase 40 minutos em que prejudicou o time, está fora do jogo final.

Resumindo, o Vasco precisa repensar as decisões contra o maior rival. Perder a cabeça, escalar errado, demorar em substituir, etc, tem custado muito caro ao Gigante da Colina.

O Vasco começou pressionando o Flamengo e conseguiu o gol logo aos 11 minutos, numa cabeçada do zagueiro Rodrigo. O adversário vinha de uma maratona cansativa, poupando alguns titulares e parecia entregue em campo. Mais ousadia e o jogo estaria nas mãos. Com a expulsão do Everton Costa, o panorama mudou e, quem parecia entregue em campo era o Vasco. A retranca estava armada e somente num contra-ataque (pouco provável), ou num lance de bola parada poderia sair um gol. Passamos a depender do Felipe Bastos ou mesmo do Bernardo, que entrou aos 42 minutos (para mim, uma falta de respeito com o atleta).

O jogo estava todo a nosso favor. Agora, vamos para o desespero. Com o Flamengo já definido na Libertadores, o jogo final está muito mais difícil. A vantagem poderia mudar de lado. Achei os jogadores do Vasco muito nervosos, claro, algo normal para uma final. Porém, é preciso trabalhar a cabeça de cada atleta. Embora o Adilson tenha errado, nosso jogador fez uma falta desnecessária. Não vale a pena lamentar a arbitragem. Quando nosso zagueiro tirou a camisa do atleta adversário antes de uma cobrança de falta, não houve qualquer hesitação do juiz em aplicar o amarelo. Logo em seguida, o Felipe Bastos quase teve a camisa arrancada dentro da pequena área e o mesmo juiz fingiu não viu. Podem conferir...

Semana difícil e de muito trabalho no Vasco. Além do substituto do Everton Costa, será preciso trabalhar muito a parte física dos considerados titulares. Bom sempre lembrar que o Flamengo novamente terá um jogo complicado no meio de semana e o desgaste será bem maior. Portanto, ainda dá tempo, basta trabalhar neste que será novamente o jogo mais importante da temporada.

Prá terminar, a mídia(sempre esperta), trabalha tentando colocar na cabeça (principalmente dos vascaínos), algo mais ou menos assim. "Se o Vasco não ganhar desta vez, não ganha nunca mais". Quer dizer, em caso de fracasso do adversário, a justificativa já está dada.

Abraços e excelente semana...

domingo, 6 de abril de 2014

Copa do Brasil – Vasco 0 x 0 Resende

Amigos, mais um post com demora, que tenho certeza que vocês entenderão.

 

O Vasco emprestou seu nome, torcida e prestígio para levar ao Amazonas uma partida de futebol em que comparecessem mais de 5 mil pessoas, público comum do clássico local.

Enchemos o estádio, a torcida do Vasco, que ao contrário de certos times é em todo país, compareceu e fez grande festa…

…mas não foi presenteada com uma bela partida.

Já sabíamos que era o time reserva que jogaria. Afinal de contas, estamos na decisão do Estadual depois de muitos anos, e contra “eles”, aquela turma que come atum e arrota caviar. Portanto nada mais justo. Eu faria a mesma coisa, encarar o Resende não precisa do time titular, os reservas já bastavam, e só não saímos com a vitória por uma falta de sorte e de pontaria.

Mas não vale a pena falar muito desse jogo. Apenas que mais uma vez, tivemos que aturar o Diogo Silva nos dando sustos, e não tivemos a oportunidade de ver o Jordi. Que Lorran surpreendeu, assim como Marquinhos. E nada mais. Que o jogo da volta é no Rio e me chamem de mico de circo, se o Vasco não vencer.

O que vale a pena falar é que, da renda de dois milhões de reais, o Vasco não levou nada. Foram taxas disso, daquilo, pra federação Amazonense (ok) e do Rio ( HÃN?!), e nem mesmo as passagens de avião, os amazonenses queriam pagar. Mas acabaram pagando, porque time nenhum iria se deslocar tanto para estrear um estádio de graça. Sobre as acusações de nosso Vice-presidente à arbitragem, prefiro não falar nada. Acho que ele poderia pensar isso, mas deveria ter guardado as especulações, porque daqui a pouco vamos ser taxados de chorões. Não houve nenhum lance crítico com erro da arbitragem para reclamar.

Vale a pena dizer que, mais uma vez, a camisa da Penalty demonstra a falta de qualidade do material:

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Ok, camisas rasgam, mas quantas vezes isso já aconteceu com a camisa da Penalty?

É notável que a Penalty anda pouco se lixando para o Vasco, e a torcida vascaína gosta menos ainda dela, com seus preços no nível de Nike por um produto inferior, seus silks que descolam, costuras que se desfazem, etc. Por isso, muito me impressiona que o Vasco anda negociando com esta empresa para renovar um contrato que já é meia-boca. Se o dinheiro dos royalties só chega ao clube se a camisa vender, e a camisa pouco vende porque é cara, ruim, e feia… como pode o Vasco esperar retorno?

Já passo da hora do Vasco procurar uma empresa à altura de nossa história, ao invés de ficar esperando ela bater à porta, assim como fez nesse jogo, estampando o logo da Caixa atrás da camisa, numa tentativa de fazer ver à Caixa que vale a pena uma extensão da parceria.

E por falar em parceria, mais de um ano se foi desde que a Eletrobrás não é mais a nossa, mas no ginásio do Forninho ainda tem o logotipo da empresa bem grande na parede, assim como nos uniformes de basquete. Aliás, o fornecimento de uniformes para tudo no Vasco, a não ser o time principal (AHAM, MENTIRA) é falha e lenta.

E por falar em parceria outra vez, a rede de supermercados Mundial, que a anos ajudava o Vasco com uma cota de alimentos no valor (patético) de 10 mil reais mensais, cortou a mesma sem maiores explicações. (mais sobre isto AQUI). Com as eleições na esquina, você acredita que o motivo é outro?

E já que estamos falando de novidades, saibam que Felipe decidiu mesmo parar de jogar oficialmente. nenhum clube do Rio o queria, e ele não queria ir pra fora do Rio, ficar longe do futevôlei e do restaurante, que são o que lhe importa. Felipe, obrigado pelos serviços prestados, e bem-haja.