quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vasco 1 x 3 Palmeiras, segundo jogo da Sul-Americana

 

O bicho vai para o iluminado Jumar, que acertou um pombo sem asas no ângulo do Marcos, porque o futebol que o Vasco jogou foi miserável.

Fomos a campo com seis mudanças no time considerado titular:

1- Anderson Martins, por contusão.

2- Julinho, por contusão.

3- Felipe, por contusão.

4- Alecsandro, poupado.

5- Éder luís,poupado, e

6- Juninho, que foi poupado para encarar o urubu.

Pelo fraco futebol que estão apresentando Alecsandro e Éder Luís, não se pode dizer que foram desfalques, mas os outros fizeram falta.

Renato Silva não chega a ser mal zagueiro, mas não está fazendo grandes partidas, joga inseguro e não faz boa dupla com Dedé, como ficou evidente no segundo tempo quando tocou uma bola curta para ele marcado pelo Kléber que quase acaba em gol palmeirense. E Márcio Careca em campo, é desfalque, seja quem for seu reserva. O camarada não sabe cruzar, não sabe driblar, não sabe chutar e quando sofre marcação entrega o ouro, além de ser uma nulidade no ataque.

Após perder dois jogos seguidos para o Vasco, o Palmeiras vinha mordido, o que ficou muito claro pela pressão que exerceu o jogo todo e pelo jeito que dividia cada lance.

O Vasco não acompanhou essa dinâmica, tentava um jogo muito devagar, de toque de bola e até chamava o Palmeiras para seu campo defensivo, só que pecava ao dar muitos espaços para Kléber, Valdívia e Luan que veio a marcar duas vezes.

Dedé fez uma partida afobada, errou passes, tentou driblar sem necessidade, muitos chutões e falhou ao não estar presente na marcação do Luan no primeiro gol, que foi pelo seu lado, após rebote para frente de Fernando Prass.

Allan continua naquele futebol vistoso mas pouco produtivo, dribla uma, duas e na hora de concluir erra. Se ele aprendesse a hora certa de cruzar, ou tocar para um companheiro melhor posicionado, e acertasse esse passe, seria um dos melhores laterais do Brasil porque vem mostrando muita habilidade, e melhorou bastante a parte defensiva.

Rômulo e Jumar não acertavam a marcação no meio campo, chegando ao ponto de tomarem um sonoro esporro de Fernando Prass que tinha sua meta alvejada constantemente pelo adversário. O primeiro errou muitos passes, desperdiçou chutes para longe, e se deixou ser marcado de muito perto perdendo várias bolas. O segundo sofria com a pouca opção de passe no meio já que os meias não recuavam para buscar e acabou se enrolando sozinho algumas vezes.

Com todos esses problemas atrás, o Vasco dava todas as condições para o Palmeiras sufocar, porque na hora de contra atacar, não tinha a mesma velocidade e não soube aproveitar os espaços que o time da casa dava atacando com quatro jogadores ao mesmo tempo. O tempo todo eu vi o Vasco tentando controlar a partida, não resolve-la.

Ao término da primeira etapa, a repórter perguntou ao Dedé sobre o jogo e o mito profetizou: “Temos que jogar na frente, porque se ficarmos atrás o tempo todo vamos levar outro”

Não deu outra.

Logo aos 8 do segundo tempo, Luan avançou pela direita do Vasco e cruzou para trás achando Kléber livre para empurrar para as redes.

Então o Vasco resolveu acordar, porque viu sua vantagem ir pro espaço. Conseguiu equilibrar a partida e ter mais a posse de bola, esbarrando na sua própria limitação técnica, de uma noite em que podemos dizer que ninguém jogou no seu melhor.

A exceção de Leandro, que para mim jogou bem melhor do que Éder Luís vem jogando, e Jumar que acertou um chute que talvez nunca mais acerte, todos foram decepcionantes.

Aí aos 12, o Jumar me faz isso aqui:

curva diabólica!

Literalmente, um gol que valeu por dois. Com este “mísero” gol, o Vasco obrigava o Palmeiras a vencer por 4 x 1 uma partida que viria a ter apenas mais trinta minutos.

E o Palmeiras tentou de tudo, mas encontrou um Vasco mais tranquilo, que administrava o jogo apesar de ter perdido seu principal jogador, Leandro, logo após o gol.

Aliás, misteriosamente, apesar de ter Éder luís e Kim no banco, Ricardo Gomes inventou de lançar Fágner na lateral e deslocar Allan para o meio. Não funcionou. De um dos melhores jogadores em campo, o Allan passou a errar tudo em parte por jogar com Fágner pelo mesmo lado, justamente quem ele vem substituir. A ideia do monsieur era segurar o palmeiras, e foi isso que o Vasco fez chutando tudo que era bola para frente. O Vasco não teve meio campo nesse jogo é essa a verdade.

Nos minutos finais, Jumar deu lugar a Victor Ramos, que já entrou fazendo falta, e acabou com o gol de falta do Marcos Assunção que cobra uma falta malandra no canto do Fernando Prass que pulou e não achou nada.

A vaga é nossa apesar dos pesares. Jogar contra o Palmeiras nunca é fácil, é sempre sofrido.Só dia 20 de Setembro conheceremos o nosso próximo adversário na Sul-Americana, até lá a atenção é toda no brasileirão e Domingo temos o clássico dos milhões.

Vamos torcer para que a vitória em um clássico esteja guardada para este dia 28.

Vasco 1 x 3 Palmeiras

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 2 X 1 VASCO

Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)

Data/hora: 25/8/2011 - 20h15 (de Brasília)

Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Carlos Berkenbrock (Fifa-SC)

Renda/público: R$ 291.048,00 e 9.493 pagantes

Cartões amarelos: Gabriel Silva, Maikon Leite (PAL); Allan, Renato Silva (VAS)

GOLS: Luan, 12'/1ºT (1-0); Kleber, 8'/2ºT (2-0); Jumar, 12'/2ºT (2-1); Marcos Assunção, 47'/2ºT (3-1)

PALMEIRAS: Marcos; Cicinho, Henrique, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção e Valdivia; Luan, Kleber e Maikon Leite (Vinícius, 25'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

VASCO: Fernando Prass, Allan, Dedé, Renato Silva e Márcio Careca; Rômulo, Jumar, Bernardo e Diego Souza; Leandro (Fagner, 15'/2ºT) e Elton. Técnico: Ricardo Gomes

 

A palavra do convidado: Léo

Palmeiras 3 x 1 Vasco.

O Vasco perdeu e levou. O Palmeiras ganhou e dançou.

Vitória com sabor de derrota para o verdão.

Derrota com sabor de vitória e treino de luxo para o Vascão.

Pois é Meus Diletos Amigos. Estamos na próxima fase da Copa Sul Americana. Mas não foi fácil. Aliás, meus caros, qualquer hora dessas, este time ainda mata a gente do coração.

Em primeiro lugar, cabe ressaltar, que tudo o que interessava ao Vasco hoje, era mesmo a classificação.

O time veio para o jogo com vários desfalques, poupados para o clássico de domingo.

O jogo começou num ritmo alucinante. Ao Palmeiras, tudo que interessava, era partir pra cima. Tirar a diferença, era o objetivo.

Os primeiros 20 minutos foram todos do Palmeiras e o gol era questão de tempo. E não poderia vir num momento melhor. Aos 13 minutos Cleber bate uma bola cruzada e o excelente Prass espalmou nos pés do Luan, que não desperdiçou.

O jogo ficou elétrico, e, ao Vasco, caberia administrar a partida e dar tranquilidade ao jogo. Lógico, ao Palmeiras, somente outro gol daria tranquilidade.

O Vasco equilibrou o jogo, mas a bola chegava bem pouco ao ataque, tanto que, até o final do primeiro tempo, O Vasco chegou com perigo apenas duas vezes. Primeiro, aos aos 25, num lindo chute de fora da área, em que Marcos, fez um milagre. Em seguida, foi a vez do Elton bater com perigo e na rede pelo lado de fora.

Alan e Jumar foram os grandes destaques da primeira etapa.

O segundo tempo começou como o primeiro, com o Vasco sendo muito pressionado. Novamente, o gol do Palmeiras veio logo no início, antes mesmo dos 10 minutos, com o Gladiador. Um sonho que nem os jogadores estavam acreditando. Para a torcida, ainda restava o trauma de 2000.

O gol acordou o Vasco, que, enfim, começou a pressionar. Se os gols palmeirenses saíram na hora certa, o do Vasco não poderia vir num momento melhor. Jumar (quem diria), fez um golaço. Fosse em São Januário e uma placa já poderia ser confeccionada. São Marcos, pobre coitado, está com torção até agora.

Aí Amigos, se a missão do Palmeiras já era das mais difíceis, ficou praticamente impossível, mesmo porque, claramente, o gol abateu o time verde, que, cansado, parecia não ter mais forças para qualquer reação.

O Palmeiras lutava desesperadamente, e, a cada falta, jogadores e torcida, iam a loucura, tentando pressionar a arbitragem.

Ao Vasco caberia o tiro de misericórdia. Armar um contra-ataque para afastar de vez qualquer chance palmeirense.

Mas quem assustou mesmo foi o Palmeiras. Primeiro, com uma bola na trave, num chute de longe do Valdivia. Depois, com o terceiro gol, no derradeiro lance da partida. Este gol, sim, veio na hora errada, pois o jogo já estava decidido.

Ps.

- Jogamos com o regulamento debaixo do braço.

- Ganhamos moral para o jogo de domingo.

- Apontar erros no jogo de hoje nem vale a pena, ficaram em segundo plano.

Abraços e até domingo.

9 comentários:

Digo disse...

É AMIGOS, QUE PARTIDA HORRÍVEL DO VASCO, ATÉ TU DEDÉ?

Léo disse...

Gabriel.

Esqueci-me de destacar o Leandro, que jogou muito.

Jogar com o regulamento é perigoso. Por pouco, poderíamos ter perdido uma classificaçao quase certa. Só para se ter uma idéia, nem a torcida palmeirense compareceu.

Agora, como voce disse. Jogar contra o Palmeiras é tarefa difícil. Jogar contra o Palmeiras mordido, completo e ainda com vários reservas do nosso lado, é tarefa árdua, áspera, etc.

É o que eu citei anteriormente. Qualquer hoa dessas, um Marcio Careca da vida pode fazer nosso coraçao paraar (rs).

Bom final de semana a todos voces.

Zé Julio disse...

Repetimos alguns jogos da Copa do Brasil quando jogamos com o regularmento em baixo do braço.
Prass falhou no 1o gol e não podemos repetir os clássicos erros no domingo. Estamos nas oitavas.
Abrços

Zé Julio disse...

esqueci.....

Marcio Careca é jogar com 10.

Paulo da Cancela disse...

Que susto danado (né Liso?). Aquele belo gol espirita do Jumar, só foi para parabeniza-lo pela boa partida dele, o melhor em campo.

Agora é pensar no domingo, com muito isordil do lado.

abs

Carla Lia disse...

Seguimos na competição apesar do nosso fraco futebol e agora o pensamento está no clássico, já é hora de vencermos e bem esse eterno rival.

Preparem o coração.

Bom final de semana.

abs

Lair Dias disse...

Já era esperado um jogo difícil, só não esperávamos o nosso fraco futebol apresentado. Afinal, vencer trés jogos consecutivos do Palmeiras não é nada fácil. Gostei do Leandro e do empenho do D.Souza. Jumar o destaque.

Preparados para domingo?

saudações

Gabriel Gago disse...

Pombas... o Márcio Careca, ao contrário do Paulo Betti, não se parece em nada com o Careca.

Nem apelido o desgracento acerta.

Murilo disse...

E o domingo está chegando e o coração já batento forte!

saudações