sábado, 26 de janeiro de 2013

Olho grande

 

Dedé é a imagem do vasco que queremos. É nosso capitão e ídolo da torcida.

Não são palavras minhas, mas do CEO do Vasco, Cristiano Koehler, em entrevista coletiva cedida as 14h de ontem no auditório Chico Anysio.

Foi uma espécia de “Dia do fico” vascaíno. Bateu-se o martelo para cravar a permanência do jogador mais significativo do atual elenco cruzmaltino.

Dedé nunca disse que gostaria de sair, ou ainda que não gostaria de sair do Vasco. Como profissional, eu compreendo que ele possa ter ficado balançado com uma atual proposta do Corinthians, que vai jogar uma libertadores, está com a burra cheia de grana e iria pagá-lo o dobro do que recebia no Vasco. Em dia.

Mas, jogador de futebol tem que entender que contrato existe para ser honrado. Quando o camarada joga bem, corre pra sala do presidente para pedir aumento, mesmo com um contrato em vigor. O clube acaba cedendo, já que não quer o jogador de má vontade. – Aliás, é a única profissão do MUNDO aonde o profissional ameça trabalhar mal e o empregador aumenta seu salário.

Salário esse, que foi aumentado quatro vezes desde que o mito chegou na colina.

Agora, o outro lado da moeda, quando o jogador está atuando muito abaixo daquilo que o fez conseguir aquele salário espetacular… aí o camarada fica quietinho né… o empresário dele, que vivia na sala do presidente, some! que é para não precisar justificar ao empregador, porque seu atleta não está jogando porra nenhuma com um salário astronômico.

Dedé tem contrato com o Vasco. Recebe MUITÍSSIMO BEM, é ídolo, e se não fosse uma conjunção de fatores que o Vasco lhe proporcionou, não seria o atleta que é hoje. Ele provavelmente receberia muito mais no Corinthians, mas o fato é que ele assinou um contrato com o Vasco e deve cumpri-lo, ou rescindir esse contrato e indenizar o clube.

A intenção do Vasco sempre foi de mante-lo. Aliás, a intenção era manter todos os jogadores que sairam. Não foi possível. Seja por incopetência, seja por falta de recursos.

Mas o Dedé, que já foi chamado de “Baú de moedas de ouro” pelo René com toda razão, continua despertando a cobiça do Corinthians.

O grupo SONDA adquiriu os 45% dos direitos econômicos do zagueiro que pertenciam à Liga participações. Isso significa, em outras palavras, que aquele contrato vazado pelo Blog do Paulinho, era verdadeiro. Que o Dinamite realmente vendeu 45% do passe do atleta por miseráveis 1,5 milhões de euros. Que um atleta que pertencia 90% ao Vasco, teve quase metade do seu passe prostituído por uma merreca, que sabe lá Deus aonde foi parar.

E o que o grupo SONDA tem a lucrar com isso? Ora, elementar meu caro Watson :

Dedé falhou na primeira convocação de Scolari - que favoreceu atletas que atuam na Europa por estarem em plena condição física, já que estão apenas no meio de sesus campeonatos- mas em breve voltará à Seleção. Provavelmente estará na Copa das Confederações no meio do ano, e quando a Copa acabar, voilá, a janela de transferências do verão europeu se abre.

Não me entendam mal. A troca da LIGA pelo grupo SONDA foi bom; a multa que era de 7,5 milhões de euros passou para 10. Ou seja; o Vasco, sem gastar um centavo, vai lucrar mais quando a venda sair. O Vasco continua sendo detentor dos seus direitos federativos, e só assina a venda se quiser.

Só que esse “se quiser” é folclore. Com 55% do passe do atleta ligado à terceiros, vai chegar um momento em que a venda será inevitável. O momento, vai depender do Vasco e do atleta, principal voz nessa situação.

Ninguém é intocável, ninguém é insubstituível, ninguém é inegociável.

Inegociável, como diria Carlos Brunoro, que assumiu a vice-presidência do Palmeiras ontem, é aquele jogador ruim, que ninguém quer comprar. Eu não sei vocês, mas eu prefiro ter 45% do passe do Dedé do que 100% do passe do Renato Silva.

Portanto, a saída dele, como digo aqui a muito tempo, é questão de tempo. O capitalismo nos ensina “Buy low, sell high”  ( literalmente Compre por pouco, venda por muito) e o melhor negócio é esperar o momento de maior valorização do atleta para fazer negócio.

Isso é o futebol. Brian Clough e Peter Taylor,( que na década de 70 levaram o Derby County, clube pequeno da segunda divisão inglesa até a Copa dos campeões, e depois o rival Nottingham Forest a dois títulos da mesma Copa ) já diziam que para ter sucesso no mundo do futebol, você não pode se apegar a um jogador.Que o atleta, por melhor que seja, é um “produto” e que os melhores times são formados por grandes jogadores, que normalmente recebem os melhores salários, e finalmente, para poder oferecer os melhores salários, você precisa fazer dinheiro vendendo jogadores.

É um círculo vicioso.

O clube sobrevive. Sobreviveu sem Juninho, sem Felipe, e quando Dedé sair, vai sobreviver também.

Portanto, vendam o Dedé quando ele valer mais. Mas usem esses recursos para fortalecer o time, e não para cair na conta do Romário. Porque se for para vender o Dedé e o dinheiro ficar penhorado, é melhor esquecer.

 

E por falar em grupo SONDA, há quem jure de pés juntos que o mesmo se aproximou da diretoria e pode trazer jogadores para o Vasco.

Ótimo! Como já disse, prefiro tem uma parte de um bom jogador que um jogador ruim inteiro. O que não pode é vender meio time na metade de um brasileirão.

Um comentário:

Anônimo disse...

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