quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vasco x Atlético-PR, 28ªrodada

Pelo jogo ficou de bom tamanho!

Não daria para ganhar o quinto colocado fora de casa com Rafael Coelho estragando o ataque, e Éder Luís apagado, bem como Zé Roberto na segunda etapa.

No primeiro tempo, o Vasco fez um jogo de igual para igual, e em alguns momentos até melhor, tivesse caprichado mais no último toque poderia ter marcado, mas como já disse, Rafael Coelho estava lá perdendo todas as bolas tocadas nele, e esta partida foi aquela que o Vasco precisava de um atacante dentro da área do Atlético para incomodar.

Com Éder Luís e Fagner em noite apagada, sobrava para Zé Roberto, que bem tentou, mas encontrava uma zaga alta,forte e raramente mal posicionada mantendo os jogadores vascaínos longe da área.

Se pelo chão estava difícil, pelo alto seria impossível.

Mas o Atlético também não criou, e a bem da verdade, nenhum time assustou no primeiro tempo.

Na segunda etapa, Acácio pôs Allan logo no início, mas não no vestiário, e sim em torno dos 5 minutos, após uma boa bola na área tocada por Fagner, que Éder Luís mandou na arquibancada.

Com a entrada de Allan, Zé Roberto assumiu a posição de Coelho no ataque, e SUMIU. Então o meio campo do Vasco possuía ZERO armadores: Jumar, Bastos, Carioca e Allan, que é segundo volante.

Não precisa ser um entendedor de Futebol para saber que o Vasco ali desistia do jogo e partiria para tentar o empate, afinal de contas, quem iria armar os ataques? A substituição não teve nenhum sentido, porque matou o Zé Roberto, matou o meio-campo, e não supriu a falta que o Vasco sentia, que era um atacante na área.

Daí para frente, foi se defender por meia hora e tentar contra-ataques, que não saiam, porque Fagner estava preso na marcação de Gonzalez e quando subia, não encontrava aonde tocar. Além dele, Zé Roberto e Éder não apareciam, e Ernani então, nem se fale! A melhor chance do Vasco foi um chute de fora da área por Fellipe Bastos.

O Atlético por outro lado, parecia só saber atacar pelo alto. Também pudera; Nieto e Rodolfo ganhavam todas as bolas altas na área do Vasco, mas felizmente erravam o alvo.

Por falar em Nieto, perdeu uma chance clara aos 48 quando SOZINHO cabeceou para fora. Aí eu pergunto: O Vasco só defendia, 11 jogadores atrás da linha da bola, e aos 48 o cara me aparece LIVRE na frente do Fernando Prass???

E pelo amor de Deus, quanto passe errado !

Não dava, o Vasco simplesmente hoje não têm time para vencer esses jogos, com tantos desfalques e falta de um artilheiro na frente. Um ponto foi um presente para os Vascaínos que assistiram esse jogo, e agora é pensar no próximo.

PS: Cesinha fez o arroz-com-feijão e não comprometeu, o que já é muito melhor que Titi, que se estivesse no jogo, teria cometido pênalti com tantas bolas alçadas na área.

O bom: Prass, Dedé, Fagner, Cesinha, e Jumar, que anulou Paulo Baier praticamente os 90 minutos.

O mal: Coelho, Ernani e Allan. Allan mais porque entrou para fazer uma coisa que não sabe.

O JOGO

Em um primeiro tempo de muita transpiração e pouca inspiração, o Atlético-PR tentou pressionar e encurralou o Vasco nos primeiros 15 minutos. Apesar da maior posse de bola, o Furacão pouco incomodou o goleiro vascaíno Fernando Prass. A equipe carioca adotou uma postura mais defensiva e apostou na rapidez de seus homens de frente, como Eder Luis e Zé Roberto, mas não produziu muito.

Com o gramado molhado, o que mais se viu foram, além de passes errados, encontrões entre os jogadores e derrapadas. Quem se machucou, mas em um lance isolado, foi o lateral-esquerdo Max. Ele precisou ser substituído por Ernani.

O saldo da primeira etapa foi uma boa jogada de ataque para cada lado. Aos sete minutos, Ivan González cruzou na direção de Federico Nieto, que desviou de cabeça e a bola saiu rente à trave direita de Fernando Prass, que nada poderia fazer. O susto dado pelo Vasco no Furacão aconteceu aos 12 minutos. Zé Roberto recebeu de Fagner, girou e finalizou. Ele, no entanto, falhou na pontaria.

A ida para o vestiário não mudou muito o panorama da partida. Assim como na primeira etapa, o Atlético ensaiou uma blitz no campo do Vasco mas errava reiteradamente o último passe. Quem mais incomodou a defesa carioca era o rápido Maykon Leite, que lutou muito. Dentro da área, entre os zagueiros, quem se esforçava era o atacante Nieto, que levou vantagem na maioria das bolas aéreas.

A dificuldade do Rubro-Negro de criar já deixava impaciente a torcida do Furacão, que mesmo assim não deixou de apoiar. Uma das armar encontradas pela equipe da casa foi tentar levantar bolas na área. Em uma delas, aos 23, Rodolpho subiu bem e mandou rente ao travessão de Fernando Prass.

A esta altura, o Vasco já não tinha Rafael Coelho, que errou tudo o que tentou e foi substituído pelo meia Allan. Acuado até então, o time da Colina teve sua melhor chance em um contra-ataque, aos 26. Fellipe Bastos avançou e arriscou de fora da área de perna esquerda. João Carlos, que substituía Neto, que está com a Seleção Brasileira, fez boa defesa.

O Atlético ainda teve duas boas chances, as duas com Rodolpho. A primeira em um chute de fora da área bem defendido por Prass e a outra em uma cabeçada que passou rente à trave. Até o fim o Furacão tentou pressionar, mas a zaga vascaína, em grande noite, conseguiu se virar bem. O momento de mais desespero dos atleticanos foi quase no último minuto, quando Nieto, de cabeça, perdeu de cara para o gol.

As equipes voltam a campo no próximo sábado. Em São Januário, às 18h30m (de Brasília), o Vasco recebe o Grêmio. O Atlético-PR, no mesmo horário, vai até a Vila Belmiro medir força com Santos.

VÍDEO

 

ATLÉTICO-PR 0 X 0 VASCO

Estádio: Arena da Baixada, Curitiba (PR)
Árbitro: Paulo Cesar de Oliveira (SP - Fifa)
Auxiliares: Ednilson Corona (SP - Fifa) e Emerson Augusto de Carvalho (SP - Fifa)
Cartões amarelos: Paulo Baier (APR); Fagner, Eder Luis (VAS)

ATLÉTICO-PR: João Carlos, Elder Granja (Marcelo - 42'/2ºT), Manoel, Rhodolfo e Paulinho; Chico, Deivid (Wagner Diniz - 34'/2ºT), Iván González e Paulo Baier; Maikon Leite (Thiago - 26'/2ºT) e Nieto. Técnico: Sérgio Soares.

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Cesinha, Dede e Max (Ernani - 24'/2ºT); Jumar, Rafael Carioca, Fellipe Bastos e Zé Roberto; Eder Luis (Nunes - 39'/2ºT)e Rafael Coelho (Allan - 11'/2ºT). Técnico: Acácio Barreto

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Como podem ver, caímos uma posição, e nesta seqüência de jogos difíceis o próximo adversário é o Grêmio do artilheiro Jonas, e uma vitória cairia muito bem.

Saudações…/+/…

10 comentários:

Ruy disse...

Ontem foi lucro. Só quero entender o verdadeiro motivo pela insistência com o Coelho, há jogos que estamos jogando com 10. Paciência tem limite!

abraços

Zé Julio disse...

Eta joguinho ruim ! O futebol dos dois times foi muito chato. Fazer o quê, valeu pelo ponto conquistado!

E o Rifa-se Coelho? Pode parar!

Abraços

Fabinho disse...

Mais uma vez gostei do nosso sistema defensivo. Acredito que o Fagner não pode exibir todo o seu fiutebol, justamente porque teve que ficar mais presente na defesa. Já quanto ao Eder Luis, mesmo não tendo tido uma atuação como as dos últimos jogos, eu achei ele bem. Nossos passes, mesmo os de curta distância, continuam péssimos.

Também acho que foi lucro esse pontinho, Prass garantiu!

Abraços

Caio disse...

Poderoso esse empresário do Rafael Coelho. Se o Titi foi barrado por que não acontece o mesmo com esse cara???? Agora é esperar o Grêmio do gaúcho que está embalado! Sábado teremos pressão na Colina

Feriadão chegando........

Saudações

Lair Dias disse...

Palavras do Zé Roberto:

“A gente tem que ser mais ousado para criar alguma coisa. Dentro das circunstâncias do jogo, acabou sendo um ótimo resultado.”

Eu concordo e acho que não dá mais para sustentar o Coelho.

Abraços

Gabriel Gago disse...

Não dá para explicar Coelho no time hoje, Acácio bem tentou, mas não convenceu, dizendo que ele se adapta melhor ao tipo de gramado da arena da baixada.
Pode ser verdade, mas o que ele não se adapta é com a bola usada; Redonda.

Tenho fé que com essa substituição logo na volta do intervalo ele fique barrado no próximo jogo.
não dá, simplesmente não dá, o Coelho é titular a quantos jogos? 6? E marcou quantos gols? ZERO.

Acho que ele deveria ser preservado, derrepente integrar o elenco do Sub 23, e no final do ano quando seu contrato vence, ver o que é melhor parta os dois, Vasco e Coelho, porque ele no fundo tem potencial, mas não se achou aqui, infelizmente.

Jean Rosa disse...

Olá, aqui é o Jean Rosa, um dos responsáveis do blog TORCEDORES DO VASCÃO. Gostaria de saber se os nossos blogs poderiam formar parceria através de compartilhamento de links.
O e-mail de contato é este- torcida.crvg@gmail.com
Estou aguardando a resposta de vocês.
Abraços e saudações vascaínas.

Lima disse...

Diziam que a torcida pressionava o Coleho, piada... e ontem longe de São Janú, o que houve? Barração imediata!

Saudações

Carla Lia disse...

Fico com pena do Rafael Coelho que está se queimando a cada dia. Ontem até o narrador global perdeu a paciência. Seria melhor, para ele e para o vasco, que ele passasse um tempo no banco.

Eu não contava com os 3 pontos.

Abraços

Léo disse...

E aí Meus Amigos:

Vejo que todos estão insatisfeitos com o R.Coelho, e com razão...

Mas, vejam, ontem ninguém jogou lá essas coisas, aliás, como já dito, o jogo foi muito ruim. É uma pena não brigarmos por título e nem pela Libertadores, pena também os clubes não darem a menor importância para a tal Copa Sul Americana...

Daqui prá frente, ficaremos na torcida por jogos bonitos(?) do nosso Vascão. Ganhamos do Santos, e, se batermos o Grêmio (que está subindo de produção), pelo menos, renovaremos nossa esperança de um 2011 melhor.

Até o final da temporada ainda discutiremos muito a respeito do que deu certo ou não no Vascão. De antemão, porém, é unanimidade o fato de não termos tido a oportunidade de ver um atacante/centroavante nato no nosso time durante toda a temporada, o que, convenhamos, poderia ter feito toda a diferença.

Para mim já está bom. Permaneceremos na primeirona. Sei que é pouco pela grandeza do Vasco. Quero porém transformar meu aborrecimento em satisfação e terminar o ano em paz.

Abraços.