domingo, 25 de setembro de 2011

Vasco 3 x 0 Cruzeiro, pela 26ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Como eu havia dito anteriormente; Eu não ficaria surpreso se o Vasco fosse lá em Minas e devolvesse a goleada ao Cruzeiro.

Foi o que aconteceu a esse time que ao que parece se acostumou a tirar leite de pedra, tornar os momentos complicados em vitórias, após deixar de ganhar dois pontos contra o apenas mediano ( ou nem isso) Atlético-GO.

A começar pela logística da viagem, que se hospedou em Sete Lagoas e não em BH como havia sendo feito, o jogo de hoje foi muito diferente;

Uma disposição diferente, uma mentalidade diferente, e consequentemente um futebol diferente; eficaz e dinâmico.

Sabendo da necessidade do Cruzeiro de vencer para afastar a crise que assola não só o Cruzeiro mas todo o futebol mineiro, o Vasco, ou melhor, Cristóvão Borges optou pelo Fellipe Bastos no meio com Juninho, Rômulo e Eduardo Costa, sendo Diego Souza deslocado para próximo do ataque. O Cruzeiro não achava espaço para manter a bola no meio, congestionado pelos vascaínos que esperavam o momento de dar o bote.

Dessa vez o endereço era certo; Diego Souza, que vive uma fase iluminada e acabou com o jogo, com o Cruzeiro, e com o técnico celeste, Émerson Ávila, que não descobria como pará-lo.

No primeiro tempo, o time da casa até tentou, fez um gol em impedimento bem anulado, mas estava claro que assim que saísse o primeiro a porteira dos cruzeirenses se abriria. E o primeiro só saiu aos 39.

O intervalo veio, e antes que as câmeras da rede Bobo voltassem ao campo, o Vasco já estava lá. Sinal de que não havia necessidade de conversar muito, na verdade o jogo já estava ganho.

E foi assim mesmo, o Cruzeiro tentou abafar o Vasco e pra falar a verdade os dez primeiros minutos foram do mandante, mas i ímpeto logo se esvaeceu e o Vasco, ou melhor Diego Souza, marcou o segundo aos 14 ( novamente) após cruzamento de Fágner que Elton não alcançou, e aos 39 quando recebeu um passe lindo de Juninho Pernambucano por cima da marcação, dominou no peito, encobriu o goleiro e completou de cabeça, isso aqui olha;

Que isso Diego?

Para não dizer que tudo foi perfeito, volto a levantar uma questão sobre a marcação; Frouxa. O Vasco é O time a ser batido hoje, e todos que enfrentam o Vasco vem para campo com uma vontade ‘a mais” e na maior parte do tempo, o ataque vascaíno está sendo marcado, escorado e açoitado antes mesmo de receber a bola. Coisa que o Vasco não está fazendo.

Mesmo esse Cruzeiro fraco, desfalcado e mambembe rondava a intermediária, aonde os volantes deviam estar, com alguma liberdade. É preciso ter mais pegada, jogar mais em cima do adversário, obrigar o ataque adversário a receber a bola de costas para o gol, coisa que acontece volta e meia com o Vasco e, justamente nestes encontramos as maiores dificuldades. O Vasco é um time que joga bola e deixa jogar, mas infelizmente por mais de uma vez perdeu pontos para aqueles que não entram em campo para jogar e sim para se defender. Só que o campeão é aquele que marca mais pontos, e não mais gols.

Não preciso dizer com um placar destes, que o Vasco mandou no jogo, nem esmiuçar cada minuto de bola rolando ( deixo isso para o nosso competente amigo Léo) basta dizer que o Vasco colocou o Cruzeiro no lugar de direito. Estes cinco anos de domínio mineiro não foram contra o Vasco, foram contra o Eurico FC. hoje mais do que nunca, o Vasco está de volta com tudo.

Considerações finais;

  1. Como sempre digo; O Diego Souza é o termômetro do Vasco, quando joga bem o Vasco ganha. Quando joga muito bem, o Vasco goleia. É para se vestir a 10 da seleção, nunca duvidei da capacidade dele para tal, é uma pena ( ou uma felicidade para nós) que só este ano ele esteja recuperando o futebol que todos sabemos que ele possui.
  2. Na última partida reclamei dos dois minutos de acréscimos dados pelo Sr. Evandro Rogério Roman. O que dizer do mísero UM minuto dado hoje pelo Sr. Fabrício Neves Correa? Foram cinco substituições. O Cruzeiro não ia conseguir NADA hoje, mas se fosse ao contrário…
  3. Não preciso dizer que eu sou um defensor do Élton, mas está claro que esse período de tranquilidade como única opção do técnico lhe fez mal. Alecsandro, Elton… a verdade é que nenhum dos dois está a altura do futebol do restante do time.
  4. Não dá para entender a dúvida do Juninho em permanecer jogando em 2012, hoje só faltou gol, mas foi o segundo melhor em campo.
  5. É difícil defender o Márcio Careca!

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 0 X 3 VASCO

Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data: 25 de setembro de 2011 (Domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS)
Assistentes: Alessandro de Matos (Fifa-BA) e José Franco Filho (RS)
Cartões amarelos: Felipe Bastos (Vasco)
Cartão vermelho: Marquinhos Paraná (Cruzeiro)
Gols: Diego Souza, aos 39min do 1o tempo, aos 14 e aos 36min do 2o tempo
CRUZEIRO: Fábio, Vítor (Élber), Cribari, Victorino e Everton; Marquinhos Paraná, Charles (Bruninho), Fabrício, Roger e Montillo; Bobô (Keirrison)
Técnico: Emerson Ávila
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Renato Silva e Márcio Careca; Rômulo, Eduardo Costa, Felipe Bastos (Allan), Juninho Pernambucano (Diego Rosa) e Diego Souza (Leandro); Elton
Técnico: Cristóvão Borges

A Palavra do convidado: Léo

Vasco Líder Isolado e quase Campeão 3 x 0 Cruzeiro

O Vasco caminha a passos MUITO LARGOS rumo ao título. Diego Souza e Cia deram uma verdadeira aula de futebol. Pobre Cruzeiro, praticamente assistiu  ao jogo e nada pode fazer.

Pois é Meus Diletos Amigos.

A liderança continua em nossas mãos e de uma maneira sensacional, num jogo tão dramático quanto emocionante.

Meu Nobre, se você é pessimista, pare de ler este post, me perdoe, mas, dificilmente este troféu deixa de ir para São Januário. Simples.

Como era de se esperar, o Cruzeiro começou a todo vapor, pois, sob total pressão, somente a vitória interessava. Com isso, os primeiros 10 minutos foram todos do Cruzeiro.

Sem Eder Luís, ao Vasco restava sair tocando a bola, pois não tinha quem puxasse o contra-ataque.

Foi assim que, aos 11 minutos, o selecionável Diego Souza deixou Márcio Careca na frente do goleiro. Meu Deus, Ele não soube o que fazer com a bola e praticamente atrasou para o bom goleiro.

O Vasco equilibrou o jogo e começou a dominar. Foram várias chances de gols. Aos 13, Diego Souza chutou fraco, quando Elton estava ao seu lado sozinho. Os jogadores vascaínos, precipitados, queriam, cada um, resolver a questão. Foram pelo menos umas 03 chances. Numa delas, Fábio fez um milagre, numa cabeçada do sempre perigoso Diego Souza. No mesmo lance, quase que o Felipe Bastos marca de fora da área.

Aos 38, não teve jeito (aliás, abro um parênteses, seria um dos placares mais injustos se o primeiro tempo terminasse no zero).

Diego recebeu, driblou o zagueiro, desviou de Fábio e a bola foi morrer caprichosamente no cantinho, tocando ainda na trave.

O gol fez com que o Cruzeiro partisse pra cima. Roger já havia perdido um gol feito de cabeça, sozinho, com Fernando Prass.

O Vasco voltou muito bem para o segundo tempo. Logo aos 02 minutos Fábio defendeu uma bola em cobrança de falta do Juninho e na sobra, quase que o Elton marca.

O Cruzeiro partiu para o tudo ou nada. Nossa defesa, bem postada, tirava todas, Dedé não perdeu um lance sequer. Mesmo assim, foi um sufoco total nos primeiros 10 minutos. Ao Vasco, mais um golzinho, daria a tranquilidade de que tanto precisava.

E ele veio. Juninho deu um passe açucarado para Fagner, que, cruzando, pegou Diego Souza sozinho, este, só teve o trabalho de empurrar para as redes.

Pobre Cruzeiro, tirando uma falta de Roger, que Prass defendeu com categoria, nada fez. O Vasco estava bem mais próximo do terceiro do que o Cruzeiro do primeiro.

Aos 28 o Vasco teve uma chance incrível de matar o jogo, mas, de novo Ele, Marcio Careca, perdeu cara a cara, de frente para o Fábio.

Aos 30 (que jogo Amigos), Diego Souza iria marcar o terceiro e foi puxado na entrada da área, com a devida expulsão do zagueiro Cruzeirense. Juninho, quase marca.

Aos 36, para fechar o caixão cruzeirense, um gol antológico do Diego Souza. Após passe milimétrico do Juninho, teve categoria suficiente para matar a bola, tirar do zagueiro, dar um lençol no excelente goleiro, e marcar. Posso estar exagerando, mas este gol, talvez, seja o mais lindo do campeonato até aqui. Uma verdadeira pintura.

Uma vitória indescritível. Sinceramente, o campeão voltou. Poderia ser de mais, porém, estamos aliviados. Se estávamos há 05 anos sem vencer este adversário, hoje, o time não apresentou defeitos.

Parabéns Vasco.

Para completar a rodada, um empate do Foguinho seria perfeito. Não é que ele veio no finalzinho. Amigos, desse jeito meu coração vai acabar parando numa hora dessas.

Diego Souza é seleção.

O Vasco é campeão.

Uma semana de muita luta, paz, alegria, bandeiras e camisas do Vasco por todo este País afora.

Abraços.

Ps. Esta semana, perdi um irmão mais velho. Exatamente o que me ensinou a ser Vasco. A Ele, se me permitem, dedico esta vitória. 

6 comentários:

Digo disse...

Diego é Showza!

Vaascoooooooooooooo

Zé Julio disse...

Vamos esgotar os ingressos do jogo contra o Corinthians !

Todos a São Januário, será a manutenção da liderança!

sds

Lenon disse...

Uh, vai prá coma o trem-bala da colina!
Saudações cruzmaltinas!

Lair Dias disse...

O time do Vasco está de parabéns, e o grande nome do jogo foi sem dúvida Diego Souza, o terceiro gol foi uma pintura uma obra de arte. O Ricardo Gomes deve estar muito feliz, ele é o grande arquiteto desse time.

saudações cruzmaltinas

Lair Dias disse...

Meus sentimentos Leo!

Gabriel Gago disse...

Eu nãoo consigo compreender essa onda de " mão de alface" que está rolando na internet sobre o goleiro Fábio.

Inclusive um folgado chegou a insultar o jogador no aeroporto quase gerando um problema maior porque ele claro, não gostou foi tomar satisfação com toda a razão.

O Fábio é um goleiro fenomenal, um dos melhores do país e sem dúvida merece estar na lista da seleção mais do que Jéfferson, Victor e Raffael do Santos ( esse sim um TREMENDO FRANGUEIRO). E se pensar um pouco atrás, todas as vezes em que Doni e Gomes serviram a amarelinha e Fábio não...

Hoje, o nosso ex-goleiro salvou pelo menos mais dois gols do Vasco, e curiosamente ambos chutes de Juninho Pernambucano, e não teve "culpa" em nenhum dos três.

É preciso parar de achar que gol bonito é falha do goleiro e não mérito do adversário, no lance do chapéu ele fez o que Pôde, que era sair para abafar o chute.

Só que ele encontrou um Diego Showza em tarde inspiradíssima.

Se a torcida do Cruzeiro acha que o Fábio não presta, podem mandar de volta ao Vasco que receberemos com todo prazer.

PS: Com quantos reais se compra um chapéu?
R: Reais eu não sei, mas com um Cruzeiro se recebe ele em casa.