O tópico de hoje tem como nome o filme homônimo de Sérgio Bianchi, lançado em 2005.
Para quem não conhece, eu recomendo fortemente que assistam, porque irão entender perfeitamente a ligação que eu faço com o caso que vamos tratar:
Dedé.
O antes inegociável zagueiro-ídolo já começou a ser esvaziado dentro de São Januário. Sua venda começou a ser esquematizada por Dinamite a bastante tempo, quando vendeu 50% do seu passe por um “milhãozinho” sequer ao ex-presidente do Inter. Já falamos bastante sobre isso, e não quero voltar a explicar tudo, porque sinceramente dá muito trabalho.
O importante é: Essa situação possui dois lados.
O primeiro, é que Dedé é atleta do Vasco, tem contrato em vigor, e o Vasco não é obrigado a vendê-lo. Existe sim, no contrato uma cláusula de venda de seu passe ( a parcela que pertence ao Vasco) de 4,5 milhões de euros. Mas, até que algum clube deposite esse valor, nada obriga o Vasco a se desfazer do atleta. E mesmo que isso aconteça, o Vasco ainda tem a prioridade para compra.
Ou seja, se algum clube depositar estes 4,5 milhões de euros, ou o Vasco cobre este valor, ou verá o atleta sair.
Mas isso ainda está no campo da hipótese. A anos se fala que Dedé vai sair do Vasco, mas até hoje ninguém botou o dinheiro na mesa.
Então, não acreditemos nessa estorinha que a mídia nos faz tentar fazer acreditar que a saída de Dedé seja algo obrigatório e iminente, porque não é. Pode acontecer, sim, mas até que chegue esse dinheiro na conta do Vasco, não há negócio.
Esse foi o primeiro ponto. O segundo ponto é:
Dedé é um ativo do clube. O Vasco vai continuar existidno com ou sem Dedé, e ele não será o primeiro ídolo que perderíamos. Os errados somos nós, que os endeusamos. Anderson é um profissional de futebol, sua passagen no Vasco só tem pontos altos e tenho certeza de que é uma boa pessoa.
Mas não é insubstituível. ninguém é.
Entre ter o melhor zagueiro do Brasil, e um time competitivo, eu fico com a segunda opção.
O Cruzeiro comprou um tal de Montillo até então desconhecido, e por méritos próprios, e do atleta claro, se tornou um dos jogadores mais valorizados do Brasil. Em 2012, o Cruzeiro penou no Brasileirão, mesmo tendo um dos melhores jogadores do campeonato teoricamente. Sabem porquê? por que o time era fraco!
Em 2013, o Cruzeiro acertadamente chegou à conclusão de que uma andorinha não faz verão, e que Montillo era a possibilidade de fazer caixa e então construir um time mais forte. Fizeram negócio com o Santos, e vejam como o Cruzeiro está hoje, sem Montillo.
O mesmo vale para o Vasco. Se o único jogador valorizado do Vasco pode render um lucro razoável, que possibilite a aquisição de outros jogadores e torne o Vasco um time mais forte, ótimo! Adeus, e boa sorte!
Agora, que ninguém faça o Vasco de palhaço, e nos tratem com troça. Imaginar que o vasco possa trocar o melhor zagueiro do Brasil por um atacante de 35 anos com um salário maior que seu talento, é forçar e MUITO a barra. É tratar o vasco como time pequeno, assim com “v’ minúsculo.
Então o Corinthians acha que é espertão, que paulista é inteligente e carioca é trouxa? Que pode oferecer quatro jogadores fraquíssimos, que não tem espaço em seu próprio elenco, e mais um saco de jujubas e levar o Dedé?
Que vendam Dedé pela maior oferta, a mais vantajosa para o clube. Ou não vendam. E o pior é que a diretoria admite publicamente a possibilidade de negociar o atleta e ninguém se preocupa em valorizar o jogador.
Se eu estivesse nos sapatos de René Simões, convocava uma coletiva de impresa, batia na mesa e falava bem alto:
O DEDÉ É JOGADOR DO VASCO, E QUEM QUISER COMPRÁ-LO TEM QUE CHEGAR AQUI COM 30 MILHÕES DE REAISJ, OU NÃO TEM NEGÓCIO.
Qualquer dono de botequim ( sem desmerecer) sabe negociar. Sabe que para conseguir vender algo por 20 reais, tem que começar pedindo 40. Mas parece que não tem UM PUTO no Vasco que saiba isso.
3 comentários:
Estamos a deriva.....
RENUNCIA ----> Dinamite!!!!
Esse babaca do Roberto vai acabar vendendo o Dedé pra qualquer um e por qualquer grana. Aí tem!
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