quarta-feira, 30 de março de 2011

Vasco 0 x 0 ABC, 2ª rodada CB

Não dá para pegar um ABC da vida e ser tão pouco inspirado, mesmo com desfalques importantes como Ramon, Fágner e Felipe.

É claro que o adversário iria jogar a vida hoje, assim como vai fazer o mesmo na partida de volta em São Januário, isso é de praxe, então para uma equipe que ainda não está totalmente em forma, entrosada ou conhecedora do novo esquema, a mesma vontade que os jogadores do ABC demonstraram era essencial.

Não foi isso que vi, o Vasco sentiu a falta de seus jogadores, sentiu a pressão da torcida local e a bem da verdade, não se impôs como o time grande que é, dono do elenco que têm, e o ABC ganhava quase tudo; divididas, cabeceios, sobras…

No final das contas, o Vasco não ganhou não porque o adversário é um bom time. Não ganhou porque não mereceu, porque não agrediu o adversário, não soube marcar gols, e nem manter o time da casa longe do seu.

Os desfalques atrapalharam? Sim. Mas não justificam, embora Allan e Marcio Careca tenham jogado improvisados:

Allan como lateral , e Careca como jogador de futebol.

Uma  coisa que me incomodou, foi a falta de alterações no intervalo ou logo após. Alecsandro, Bernardo, Diego Souza, e o próprio Éder Luis nada produziram e qualquer um podia ser sacado, mas Ricardo Gomes apenas sacou o apagado Bernardo ( terceiro jogo onde nada faz) para a entrada de Enrico aos 33 minutos do segundo tempo. Pior que isso, promoveu a entrada de Elton aos 43. Sim, aos 43, esperando que ele fizesse não sei o que em dois minutos.

Contra o Fluminense, Elton já havia entrado em campo apenas para ouvir o apito final, e embora seja pago para atuar quando o treinador quiser, ninguém gosta de ter seu trabalho depreciado; Nem você, nem eu, nem o Elton.

A partida ficou marcada pela falta de vontade em vencer do Vasco, que talvez tenha achado que uma hora o ABC iria entregar o ouro, o que não aconteceu.

PS: Que jogador limitado, esse Marcio Careca…

O JOGO

Empolgado com o apoio da torcida, que fez bonita festa no Frasqueirão, o Vasco começou o jogo com mais posse de bola. Mas essa superioridade não se transformou em lances de perigo. O time sentia a falta de Felipe, que organizou bem o meio e o ataque nos dois últimos jogos. Bernardo correu muito, mas se mostrava um pouco afobado. Quando acalmou, levou perigo em um chute de longe e em uma cobrança de escanteio que quase surpreendeu o goleiro Wellington.

Diego Souza flutuou muito tentando dar opções de jogada. O camisa 10 encostou muito na dupla de ataque e isso dificultou a criação das jogadas. Sem Felipe, cabia a ele fazer essa transição. Percebendo isso, Alecsandro, que estreou como titular, saiu para buscar jogo, o que foge das suas características. Mas foi desta maneira que ele levou perigo em um chute de longe que acabou saindo por cima do gol.

Percebendo as dificuldades do Vasco, o ABC resolveu equilibrar as ações e, ao pouco, foi tomando conta do meio-campo. O confronto esperado era entre Dedé e Leandrão, que se irritou com as declarações do zagueiro dizendo que conhecia pouco o time rival. Mas quem infernizou mesmo foi Ederson. O atacante, muito veloz, foi um perigo constante. Quem também assustou foi Pio. O lateral-direito mostrou categoria em dois chutes de trivela que assustaram Fernando Prass.

No intervalo, Ricardo Gomes pediu ao time a mesma atitude do início da primeira etapa. Mas as mesmas deficiências se repetiram. O meio-campo não conseguia fazer a ligação com o ataque. Eder Luis, que costuma ser uma válvula de escape com sua velocidade, fez partida bastante discreta. O ABC seguiu levando perigo. Pio arriscou outra bomba, desta vez indo na direção do gol obrigando Prass a fazer belíssima defesa. O camisa 1 ainda salvou o Vasco em chute cara a cara de Ray.

O problema no meio ficou ainda mais evidente com a falta de apoio dos laterais. Os titulares Fagner e Ramon estão machucados e fizeram muita falta na noite desta quarta-feira. Na direita, o improvisado Allan, até criou a jogada de maior perigo do Vasco após uma tabela com Alecsandro fazendo papel de pivô na área. Mas tanto ele como Marcio Careca estiveram muito tímidos no apoio, dando poucas opções de jogada.

O comandante vascaíno, Ricardo Gomes ainda tentou mudar a dinâmica do setor vascaíno ao sacar Bernardo, que manteve a atuação discreta do primeiro tempo, e colocando Enrico. Mas pouco adiantou. Faltou mesmo foi aquele toque de qualidade para deixar os atacantes em boas condições. No jogo de volta a presença de Felipe é garantida. E é nos pés dele que mora a esperança do toque de classe.

FICHA TÉCNICA

ABC-RN 0 X 0 Vasco

Estádio: Frasqueirão, Natal (RN)
Data/hora: 30/3/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: João Bosco da Nóbrega (PB)
Auxiliares: Griselildo de Souza (PB) e Luis Felipe Gonçalves (PB)

Renda/público: Não divulgados

Cartões amarelos: Ray, Bileu (ABC); Rômulo, Márcio Careca (VAS)

ABC: Wellington; Pio, Tiago Garça, Irineu e Renatinho (Renatinho Carioca - 19'/2ºT); Basílio, Bileu, Cascata (Gabriel - 37'/2ºT) e Reinaldo; Ederson (Ray - 26'/2ºT) e Leandrão. Técnico: Leandro Campos.

VASCO: Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Márcio Careca; Rômulo, Eduardo Costa (Fellipe Bastos - 28'/1ºT), Bernardo (Enrico - 33'/2ºT) e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro (Elton - 43'/2ºT). Técnico: Ricardo Gomes.

Sem título

terça-feira, 29 de março de 2011

De volta.

Olá amigos!

Desde Junho do ano passado tenho a oportunidade de ser o ‘Almirante” desta nossa ‘Caravela”.

É muito bom escrever em blog, se você não possui um recomendo.

Ao mesmo tempo, você ganha uma “responsabilidade” para com seus “seguidores”. Eu por exemplo não posso deixar de comentar um jogo do Vasco, mesmo que eu não tenha vontade de escrever no dia, preciso manter o decoro e vir aqui abrir o espaço para que todos possam comentar. É difícil acontecer, porque eu sempre quero falar de Vasco, mas aconteceu; naquele empate de 2x2 com o Botafogo que Nilton fez um contra e Titi deu o pênalti aos 45 do segundo tempo para o foguinho.

Pois bem, fato é que eu adoro escrever aqui, adoro vocês que acompanham o blog, mas o lado ruim do “Palavra” é que eu estou preso a um único assunto; Vasco.

Só que eu sou um chato que dá pitaco em tudo, e não posso vir aqui e dizer que o José Alencar morreu e vai ter que levar o cartão de crédito para o cemitério pois estava devendo à sepultura, porque fugiria do assunto do blog.

Por isso, ontem eu comprei um novo domínio e registrei o meu antigo blog nele, e a partir de hoje, voltarei a postar no “Blog do Gago”, um lugar onde posso falar de qualquer coisa, e espero ver vocês por lá também.

O novo endereço é www.blogdogago.com e todo o material antigo do blogspot foi movido para lá.

Não deixem de visitar, é um espaço para falarmos de tudo um pouco, não existe assunto específico.

Enquanto isso, estou orgulhoso em dizer que:

Desde Julho de 2010, ocasião onde instalei o HTML do google analytics para acompanhar o desempenho do “Palavra”, já são

Números longe de serem comparados com grandes blogs da Internet, como por exemplo do jornalista Flávio Gomes, que acompanho e recomendo, mas muito bons se comparados a outros blogs do Vasco, principalmente de torcedores.

Por isso, muito obrigado a vocês! Espero poder continuar contando com esse carinho aqui no “Palavra” e que ele seja estendido ao Blog do Gago.

Amanhã teremos o jogo contra o ABC pela CB e o habitual post, complementado por alguns assuntos como a volta de Juninho.

Até…/+/…

domingo, 27 de março de 2011

Vasco 0 x 0 Fluminense. 5ª rodada da Taça Rio

Antes de falar do jogo, para ficar registrado, quero parabenizar a equipe de Beach Soccer do Vasco, que como a tradição do clube manda, foi a primeira em algo: Título mundial de clubes.

O mundialito começou ruim, com uma derrota para o Barcelona em um jogo que  o time não mostrou o porque ser apontado como favorito da competição. Mas a medida que o campeonato progredia, também o Vasco crescia, e no final confirmou o favoritismo e trouxe a taça ( mais uma) para a colina, após vitória sobre um surpreendente Sporting.

Tinha tudo para ser um jogão; Dois times de qualidade procuravam a reafirmação no campeonato após um começo ruim através da vitória no clássico.

Mas não foi.

Oportunidades surgiram para ambos, uma ou duas defesas difíceis, uma bola na trave e um gol perdido por Éder Luís.

Mas o clássico vai ser lembrado como um jogo pobre, de mais erros que acertos e fraco de emoções. Que deveria ter sido ganho pelo Vasco por dois motivos:

O primeiro é que o Vasco deveria ter aproveitado melhor o momento: Vem de uma vitória maiúscula contra o foguinho e encarava um time sem treinador.

O segundo é que mesmo tendo sido um jogo equilibrado, a melhor chance de gol foi do Vasco, com Éder Luís que chutou bisonhamente para fora. Éder que já havia acertado uma bola na trave.

Antes do jogo, o senso comum era de que o empate seria um resultado ruim para as duas equipes, mas na verdade uma derrota seria um resultado desastroso para qualquer uma delas, e talvez por isso nenhum dos times tenha se exposto demais, o que ficou evidente a partir dos 25 do segundo tempo quando nem Fluminense nem Vasco atacavam, salvo um chute perigoso de Julio César defendido brilhantemente por Prass.

Fernando aliás foi perfeito embaixo das traves. Já nas saídas falhou como de costume. É fato que Prass é um ídolo da torcida, um excepcional goleiro, mas se ele tem um defeito é esse : Sair do gol.

Na verdade, jogamos desfalcados nas duas laterais, fato que irá se repetir por mais três partidas,e com Diego Souza ainda lento. Além disso, Bernardo que fez bom primeiro tempo sumiu no segundo, Alecsandro mostrou que também está sem ritmo, e Felipe cansou na metade da segunda etapa. Definitivamente estava difícil vencer assim.

Além disso, volto a bater na mesma tecla: Não é possível jogar sem homem de área. Não dá para botar Éder Luís na cara do gol e depender dele converter as chances, simplesmente não é o seu forte.

Aos 14 da segunda etapa, RG tentou mudar isso com a entrada de Alecsandro no lugar do apagado Bernardo, mas se ritmo de jogo, pouco contribuiu. Ao meu ver, esse jogo era para Elton, que já está pronto, não para promover a estreia de Alecsandro que pelo que vi, está longe do ponto.

Enfim, não deu. Voltamos com mais um ponto e a volta para liderança do grupo, a hora é de pensar no próximo adversário : ABC Terça-Feira pela CB, hora de cair matando e assegurar a vaga. Pelo carioca, a próxima partida são 3 pontos certos, contra o Bangu, e o resultado de hoje não vai fazer tanta diferença.

O JOGO

Antes de a bola rolar, o clima era de gozação entre as duas torcidas. Os tricolores, por exemplo, ironizaram o jejum de títulos do Vasco. Quando o árbitro apitou o início do jogo, a disputa continuou forte. Empurrados por sua torcida, em maioria no estádio, os cruz-maltinos começaram no ataque, mas, atrapalhados pelos seguidos erros de passe na tentativa de encontrar Diego Souza e Eder Luis na frente, o time deu chance para o Flu crescer.

Mais objetivo, o Tricolor assustou pela primeira vez com Conca em um chute de fora da área que Fernando Prass teve dificuldade para espalmar. Pouco depois, Emerson levou pela ponta direita e cruzou para Fred, que estava de cara para o gol. O capitão, no entanto, chegou um pouquinho atrasado e não conseguiu empurrar a bola para o gol. Ele ainda teria outra chance depois após aproveitar um desviou de cabeça de Valencia. O camisa 9, desequilibrado, não conseguiu acertar o alvo.

As primeiras duas boas oportunidades do Vasco saíram dos pés de Bernardo. Primeiro, em uma cobrança de falta longa, ele mandou uma bomba e Berna mandou para escanteio. Depois, o meia recebeu passe de Diego Souza e bateu forte, cruzado, e o goleiro tricolor conseguiu aliviar o perigo novamente. Mas a melhor chance veio com Eder Luis, aos 37 minutos. O atacante aproveitou um passe errado de Conca e arrancou desde antes do meio de campo até a entrada da área, de onde chutou firme e acertou o travessão.

Antes do fim da primeira etapa, o Vasco ainda chegou com muito perigo. Após boa troca de passes, a bola sobrou limpa para Romulo, que, da entrada da área, chutou forte no ângulo. Ricardo Berna deu um voo e, de mão trocada, fez uma linda defesa.

O Flu voltou do vestiário com Deco no lugar de Souza, e o luso-brasileiro logo criou uma boa oportunidade. Ele deu passe para Fred, que enganou o marcador e bateu colocado da entrada da área. A bola passou rente à trave esquerda de Prass. Apesar do início bom, o jogo caiu um pouco de rendimento na segunda etapa. Vendo que seu time estava em dificuldade, Ricardo Gomes também mexeu: promoveu a estreia de Alecsandro, que, aos 14 minutos, entrou no lugar de Bernardo. No lance anterior, os cruz-maltinos pediram pênalti em lance que Eder Luis se chocou com Digão dentro da área, mas o árbitro mandou o jogo seguir.

Aos 24 minutos, um lance, a chance mais clara de gol até então, esquentou a partida. Marcio Careca deu lançamento na medida para Eder Luis, que ficou de cara para o gol mas chutou muito mal. Depois, foi a vez de o Flu ameaçar, mas a pontaria não estava em dia. Na primeira, Deco chutou, a bola desviou e Prass teve dificuldade para defender. Na sequência, Julio Cesar teve duas outras oportunidades. Primeiro, errou o alvo após tabelar com Araújo. Depois, chutou cruzado e o arqueiro vascaíno rebateu para o meio da zaga. Ninguém conseguiu aproveitar o rebote.

Apesar da tentativa de pressão tricolor no fim, o árbitro deu o apito final sem que o placar fosse alterado.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 0 X 0 VASCO

Competição: Campeonato Estadual - Taça Rio - 1ª fase - 5ª rodada

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 27 de março de 2011 (domingo)
Horário: 18h30min (de Brasília)
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ)
Assistente nº1: Rodrigo Pereira Joia (RJ)
Assistente nº2: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (RJ)
4º Árbitro: Marcelo Domingos de Souza (RJ)
Público: 22.945 pagantes; 27.480 presentes
Renda: R$ 632.665,00
Cartões Amarelos:
Conca (Fluminense) - 27' - Primeiro tempo
Diguinho (Fluminense) - 7' - Segundo tempo
Deco (Fluminense) - 18' - Segundo tempo
Diego Souza (Vasco) - 18' - Primeiro tempo
Eduardo Costa (Vasco) - 3' - Segundo tempo
Alecsandro (Vasco) - 29' - Segundo tempo
FLUMINENSE: Ricardo Berna; Mariano, Gum, Digão (Edinho, 2º T - 26min) e Julio Cesar; Valencia, Diguinho, Souza (Deco, intervalo) e Darío Conca; Emerson (Araújo, 2º T - 32min) e Fred [cap]. Técnico: Enderson Moreira
VASCO: Fernando Prass [cap], Allan, Dedé, Anderson Martins e Márcio Careca; Eduardo Costa, Rômulo, Felipe (Jéferson, 2º T - 27min) e Bernardo (Alecsandro, 2º T - 15min); Eder Luis (Leandro, 2º T - 30min) e Diego Souza. Técnico: Ricardo Gomes

 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Camisas negras

Temos uma nova camisa amigos;

camisa

Assim como foi a camisa templária, não é exatamente uma novidade, já que está na internet a pelo menos dois meses, mas oficialmente, aí está.

Ficou bonita, e vem para relembrar o mais belo momento desse clube, 85 anos da  “resposta histórica”. Uma bela homenagem aos camisas negras, que tanto fizeram por esta agremiação e pelo futebol nacional.

Assim como foi a camisa templária, será um sucesso de vendas, sem dúvida.

…/+/…

Ontem se completou 8 anos sem títulos no Vasco. Para comprovar que não se precisa de necessariamente um grande time para ser campeão, Antônio Lopes mesmo admite que o elenco estava longe de ser excepcional. De lá para cá, Eurico mandou, desmandou, saiu, o Vasco caiu, voltou, fez uma temporada irregular e hoje, podemos dizer que possui o melhor elenco dentro de muito tempo, para mim, desde o desmanche do time campeão brasileiro. Então já deu. Se não tínhamos time, hoje temos, a hora já passou de gritar  “é campeão” outra vez.

…/+/…

Éder Luís já admite a vontade de ficar no Vasco pelo menos até dezembro, agora é hora de Caetano procurar o Benfica para conversar sobre essa possibilidade. Em forma e com ritmo já vimos do que o chico bento é capaz.

…/+/…

Já são seis candidatos a presidência. Já escolheu o seu? eu já.

…/+/…

O Vasco vai receber menos que o urubu da globo. Estima-se em 40 milhões.

PQP. Só falando assim!

…/+/…

E agora falando do time:

O Negócio tá preto: Fágner arrumou uma porrada do joelho e pára por 15 dias.E Ramon tomou um gancho de três jogos pelo STJD.

O período sem os dois é o mesmo; 3 jogos. Além do clássico contra os tricoletes, ABC pela CB, e Bangu.

Éeeeeeee… negócio é testar um 3-5-2 aí viu?

domingo, 20 de março de 2011

Vasco 2 x 0 Botafogo, 4ª rodada Taça Rio

Desta vez vai ser muito fácil escrever o post do jogo.

Porque ganhamos de forma imponente, sem sustos, é até difícil encontrar pontos negativos na partida de hoje.

Mas há pontos em que podemos melhorar, sim.

Primeiramente, Ricardo Gomes e os jogadores estão de parabéns pela vitória. Com muita garra aliada a superioridade tática e técnica, o Vasco atropelou o foguinho, e só não goleou porque Jéferson salvou pelo menos três gols. É uma merecida vitória.

O time cada vez mais vem se acertando, e hoje bastou ter a concentração e a dedicação que vinha tendo, mas durante os 90 minutos da partida, sem “apagões”, que ganhou fácil.

É bem verdade que o Botafogo, com todo respeito, é um time fraco, que só consegue algo as custas do bom técnico que tem por trás. Mas que não faz milagres.

Ao início da transmissão, que assisti com meu amigo e frequentador do Blog Reinaldo, por um instante deixei a tensão normal de clássico de lado, e observei com atenção a escalação do foguinho.

- Porra, o Vasco não pode perder para um time desses.

Foi O comentário. E é verdade, o Botafogo tem um grande goleiro e um atacante malandro, Loco Abreu. E só.

Lógico, que “Clássico é clássico e vice-versa” mas o Vasco hoje tem um plantel duas vezes ou mais melhor.

Portanto, hoje devemos comemorar com toda razão uma vitória merecida, mas ter em mente que Fluminense e Flamengo possuem um time muito mais qualificado que a presa de hoje.

Mas, voltando a falar do jogo: Não há o que discutir, o Vasco desde o primeiro minuto mostrou quem mandaria na partida e poderia ter saído logo na frente se Éder Luís não cabeceasse tão mal uma bola espirrada por Jéferson na grande área.

Após 20 minutos de pressão inteiramente vascaína, o Botafogo acordou e procurou atacar, mas esbarrava numa zaga que estava decidida a não sofrer gols. Prova disso é que tanto Ramon quanto o improvisado Allan praticamente não apoiaram, preocupando-se mais em fechar as laterais que municiariam o jogo aéreo de Sebastian Abreu. E foi AÍ o pulo do gato de Ricardo Gomes; a principal arma do Botafogo estava limitada a receber bolas altas oriundas de escanteios e cruzamentos de longe.

A segunda parte da missão foi ter o controle do meio campo. Eduardo Costa e Rômulo foram mantidos no meio ao contrário do que vinha se dizendo de que o segundo iria ser improvisado na lateral direita. A escalação de Allan só foi revelada momentos antes da partida, e o meio campo que iria ser composto por três meias e um volante, veio com três meias e dois volantes. Se isso custou a escalação de Elton que fez falta em alguns momentos ao ataque do Vasco, também lotou o meio campo de cruzmanltinos e o Botafogo não tinha a menor posse de bola.

Foi arriscado, no sentido de confiar muito nos meias e em Éder Luís, (quem até então só marcou uma vez no ano)para marcar gols. Vale lembrar que o primeiro gol veio de um lance individual de Diego Souza e o segundo de um escanteio.

Pessoalmente, eu acho que nunca, NUNCA se deve jogar sem um homem de área. Pode até parecer estranho agora que já sabemos o resultado e quem marcou os gols, mas eu sacaria Éder Luís e não Elton do time hoje. Ou Elton no lugar de Allan e Rômulo na lateral.

Se você está se perguntando por que, deveria ver o compacto do jogo e perceber que em três oportunidades o Vasco saiu na cara do goleiro e perdeu a chance de marcar. Curiosamente, as três nos pés de Éder Luís. Sem contar a fomeada de Bernardo no segundo tempo que não quis tocar para Ramon que entrava sozinho na área.

Aliás, Bernardo não jogou nada próximo das duas últimas partidas e foi corretamente substituído por Fellipe Bastos ( que perdeu outro gol após passe GENIAL de Felipe).

E agora, acreditam no que eu disse? Pois eu profetizo: Tivéssemos Elton no ataque hoje, seria 3-0/4-0.

Contamos com um pouco de sorte, e com um pouco de ‘justiça divina” nos gols. Isso nem sempre vai acontecer.

Falando sobre a defesa novamente, a avenida Ramon foi fechada. Pode parecer que a sua atuação foi apagada para alguns, mas pelo contrário, acho que foi uma das melhores partidas de Ramon, porque não expôs ao adversário uma fraqueza do time, que são as temíveis bolas aéreas. Além disso, merece aplausos a dedicação de Allan que mesmo improvisado não comprometeu, porque criar jogadas já era de se esperar que não fizesse.

Dedé colou em Loco Abreu e perdeu uma ou duas bolas aéreas, e só.  Seu companheiro, Anderson Martins fez o arroz-com-feijão e saiu-se muito bem, sem inventar.

Para não dizer que a zaga foi perfeita, porque perfeição não existe, no segundo tempo, Somália recebeu uma bola livre na área, erro crasso de marcação que poderia ter custado um gol.

Se Bernardo não jogou nada ( apenas um grande passe para Éder Luis que perdeu) perto do que poderia, Felipe foi novamente o maestro do time. Ao seu lado, Diego Souza mesmo sem ritmo de jogo deu mais combate e dinamismo na mesma proporção de habilidade. Sua participação foi coroada com um gol que teve de tudo: Acreditou no lance, dividiu com o zagueiro, invadiu a área e com muita classe driblou o goleiro e tocou no espaço vazio. Genial.

Éder Luís… o tiririca perdeu gols, mas ele não deveria estar ali para finalizar em primeiro lugar. Dá para isenta-lo de culpa? Se movimentou bem, mas se não tivesse marcado um (BELÍSSIMO) gol de voleio, estaríamos tão satisfeitos com sua atuação?

Uma nova era está nascendo amigos. Jogando com hoje, corrigindo algumas poucas falhas e encontrando o lugar ideal para cada um que esta chegando, o Vasco tonar-se-á uma força a ser batida.

Antes da encerrar o post, queria dizer que está sendo extremamente deselegante a maneira que está sendo tratada a situação de Alecsandro: Mal chegou já está se cobrando um lugar para ele, e já se fala até quando estreará. Devemos nos lembrar que antes dele, Elton já estava jogando e deve no mínimo ser tratado com respeito e igualdade de condições. Jogar Alecsandro logo de cara, sem estar 100% fisicamente é fazer muito pouco caso de um cara que certamente, titular ou não pode ajudar muito o time neste ano.

Eu acredito que Alecsandro tenha tudo para ser titular, por ter mais “currículo” que Elton. Mas ele não é nenhum Diego Souza que se precise apressar a escalação.

PS: COMO É CHATO ESSE HERRERA!!! CACETE O CARA NÃO CALA A BOCA UM MINUTO,RECLAMA DE TUDO!

PS2: A torcida gritava “Burro” para Joel que sacava Everton do time, mas não percebeu que foi o jogador que pediu para sair.

O JOGO

O primeiro tempo mostrou uma superioridade vascaína traduzida de cara pela postura tática da equipe desde o início. Não que o Botafogo não tenha assustado. Mas Ricardo Gomes deixou claro que manteria o esquema ofensivo que vem dando certo nos últimos jogos. E o torcedor que foi ao Engenhão não teve motivos para reclamar: viu bonitos lances. E o goleiro Jefferson inspirado, ainda que tenha falhado em duas saídas de gol.

Sem Fágner, suspenso, o técnico Ricardo Gomes escalou o meia Allan improvisado na lateral direita. Com isso, Rômulo seguiu no meio-campo. E Diego Souza estreou na vaga de Elton. Do lado do Botafogo, Joel Santana manteve Márcio Azevedo na lateral esquerda e Somália na meia cancha. Era bom esperar com um bom bloqueio o que fico nítido desde o início da partida: o Vasco com a iniciativa do ataque. E logo aos dois minutos, o time cruz-maltino deu o primeiro susto num centro pela direita. Jefferson, normalmente seguro nas saídas, dessa vez foi mal e espalmou a bola na cabeça de Eder Luis, que não esperava a sobra e mandou mal, para fora.

Se o primeiro lance de perigo do Vasco ocorreu mais pela falha do goleiro alvinegro, o segundo mostrou que o time queria incomodar com meio-campo mais arrumado e bom toque de bola, puxado sempre por Felipe. Era a saída para furar o forte bloqueio alvinegro. Foi assim no primeiro lance bonito da partida, quando Bernardo, a sensação vascaína das últimas partidas, lançou nas costas da marcação adversária para Eder Luis avançar rumo ao gol. Dessa vez, o atacante encontrou o Jefferson habitual, muralha. Saiu bem e salvou o Alvinegro com boa defesa.

Com o estreante Diego Souza mostrando mais vontade do que a costumeira técnica, o Vasco dava as cartas nos primeiros dez minutos. O Botafogo vinha com a costumeira tática da prancheta de Joel: time compactado, marcando bem, à espera da hora certa de dar o bote. Por pouco Arévalo conseguiu aos 11, ao matar e bater de fora da área um rebote de Dedé. A bola raspou a meta de Fernando Prass, que se esticou, mas não chegaria na bola. O lance de perigo deu um gás a mais à equipe. Outro bom lance agitou a torcida alvinegra: Herrera recuou para dar um toque por cima para Loco Abreu. O uruguaio pegou como a bola veio, de prima, mas bateu por cima.

Do lado cruz-maltino, Diego Souza começava a se soltar mais. Mexia-se melhor pelos lados do campo. E foi num desses deslocamentos que, por uma fração de segundo, poderia ter aberto o placar para o Vasco. Eduardo Costa dominou pela meia direita e chutou bola rasteira cruzada na área para o camisa 10, que ainda se esticou de carrinho para bater de perna direita. Mas a bola saiu.

Àquela altura, o Vasco já recuperava o domínio da partida. O Botafogo tentava surpreender nos contra-ataques contando com inspiração do solitário Everton na armação. Em uma jogada de ataque do time, Dedé levou vantagem, matou a bola no peito e ela tocou na mão. O árbitro interpretou como toque involuntário. Loco Abreu reclamou e levou cartão amarelo.

A partir dos 30 minutos, o domínio do Vasco ficou mais evidente. O time explorava melhor as laterais. Principalmente com Ramon, que lançou Eder Luis. Mais uma vez, Jefferson fez defesa sensacional. Ali, o goleiro já era o destaque da partida. Voltou a brilhar logo na jogada seguinte, na cobrança de escanteio, quando Anderson Martins subiu melhor e testou firme, para nova defesa difícil, à queima-roupa.

O jogo cresceu em emoção. O Botafogo, com pouca criação no meio, procurava reagir no talento da dupla que tem na frente. E numa disputa de bola aérea, Loco Abreu levou a melhor para tocar na medida para Herrera. O atacante girou com categoria e mandou a bola para as redes, mas a arbitragem marcou impedimento duvidoso, aos 37 minutos.

A partida manteve o ritmo pegado até o fim do primeiro tempo. Ramon, bem pela esquerda, ainda arriscou de fora da área, com perigo, e Diego Souza, visivelmente sem ritmo de jogo, cabeceou para fora um centro da direita de Eder Luis, destaque do time. Na saída de campo, o camisa 7 reclamava de pênalti sofrido e de xingamento de um dos auxiliares da partida.

No segundo tempo, houve uma inversão. Joel tentou soltar mais o Botafogo. Com menos de dez minutos, o tímido Lucas e o vaiado Somália já haviam arriscado de fora da área - tudo bem que para fácil defesa de Fernando Prass. O time forçava mais o ataque, ainda que, pelo lado esquerdo, contava com um Márcio Azevedo muito inseguro para subir. O Vasco, mais recuado, agora fazia o papel de malandro à espera do momento para dar a tacada final. Sempre puxado por um inspirado Felipe.

O camisa 6 vinha de trás driblando. Numa de suas jogadas, serviu Ramon na esquerda. O lateral chutou com violência, a bola desviou na defesa e encobriu Jefferson, que rezou. Teve sorte. Raspou a trave. Mas, três minutos depois, não houve jeito. O estreante Diego Souza levou a melhor. Após lançamento de Bernardo pela direita, o novo camisa 10 vascaíno aproveitou-se da indecisão de Márcio Rosário e João Filipe para levar vantagem sobre os dois zagueiros, dominar a bola, cortar para o meio e bater sem defesa, rasteiro, à esquerda de Jefferson, que saiu mas nada pôde fazer. Na comemoração, os jogadores ainda deram cambalhotas.

O Trem-Bala vascaíno tinha o domínio total. Desesperado, Joel fez duas mexidas de uma vez só: trocou os laterais Lucas e Márcio Azevedo por Marcelo Mattos e Caio - Somália acabou deslocado para a lateral esquerda. Não deu certo. O Vasco sobrava tanto que ainda teve direito a golaço. Aos 25, após cobrança de escanteio de Bernardo, Dedé escorou de cabeça. A bola sobrou na esquerda para Eder Luis, que, numa meia-bicicleta, mandou para as redes, sem defesa para Jefferson. Na comemoração, o Trem-Bala e as cambalhotas enlouqueceram a torcida vascaína.

No banco, Joel também enlouqueceu do lado alvinegro. Sacou Everton, único que tentava criar, para pôr Alex. A torcida não perdoou. Aos gritos de "burro!", mostrou a desaprovação com a mudança. E tinha razão. Sem criação, não adiantava ter Caio, Herrera e Loco Abreu na frente.

Do lado vascaíno, Ricardo Gomes tirou Eder Luis, destaque do time, mas cansado, para pôr Leandro. Com o Botafogo mais aberto, sobrava espaço para ampliar o placar. E Bernardo podia ter sacramentado a vitória, não fosse fominha na jogada em que bateu para defesa de Jefferson. Pouco depois, acabou punido com a substituição - entrou Felipe Bastos.

O tempo passava, e Joel Santana ficava mais desesperado. Ao reclamar de marcação da arbitragem, acabou expulso. E saiu vaiado pela torcida, que fazia coro pedindo sua expulsão.

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 0 BOTAFOGO

Local: Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 20 de março de 2011 (Domingo)
Horário: 18h30(de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Assistentes: Jackson dos Santos (RJ) e Wagner Santos (RJ)
Cartões amarelos: Eduardo Costa, Bernardo, Ramon, Leandro e Diego Souza (Vasco); Loco Abreu, Everton, João Filipe, Herrera e Rodrigo Mancha (Botafogo)
GOLS: VASCO - Diego Souza, aos 14, e Éder Luis, aos 25 minutos do segundo tempo
VASCO: Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Romulo, Eduardo Costa, Felipe e Diego Souza (Élton); Bernardo (Fellipe Bastos) e Eder Luis (Leandro). Técnico: Ricardo Gomes
BOTAFOGO: Jefferson; Lucas (Caio), João Filipe, Márcio Rosário e Márcio Azevedo (Marcelo Mattos); Arévalo, Rodrigo Mancha, Somália e Everton (Alex); Herrera e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana

Fonte: GloboEsporte.com (texto, vídeo), Gazeta Esportiva (ficha), O Globo online (fotos), Fotocom (fotos), Site oficial do Vasco (fotos)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Chegou

Demorou; desde o início deste ano tentando, mas finalmente Alecsandro é do Vasco. Vestiu a camisa, já era.

E para nossa surpresa, já está inscrito no BID:

( para jogar neste carioca, ainda é preciso aparecer no BIRA da FFERJ)

A diretoria deu um show de agilidade dessa vez. 24 horas atrás o vascaíno nem pensava em Alecsandro, agora o Vasco já é dono de 60% do passe ( hoje em dia é moda essa porra de dividir o passe como se fosse loteamento) dele.

Logicamente, Alecsandro precisa retornar a Porto Alegre para tratar de sua mudança para o Rio e a tendência é que só treine a partir da próxima semana.

Mas, a julgar pela boa vontade dele na entrevista, parece estar louco para jogar:

…/+/…

Mas não foi a única notícia boa de hoje, não.

Olha aí o Gene Simmons mostrando que é Vascão:

…/+/…

Vocês estão entendendo alguma coisa desse rolo envolvendo Globo,C13, CBF, Redetv e o escambau? Porra eu não sei de mais nada, só sei que estamos correndo o risco de não assistir partidas envolvendo dois clubes com contratos em canais diferentes a partir de 2012.

Para mim, isso vai acabar em Pizza e todos vão ficar na Globo, com Clube dos 13 ou não.

Só sei que Vasco não pode receber menos que urubus e gambás, nunca.

…/+/…

Depois, o Euvírus têm a audácia de dizer que não deixou dívidas no Vasco, ou melhor, que elas estavam “equacionadas” dando um sentido que só ele inventou à essa palavra.

As dívidas nos grandes clubes do futebol brasileiro parecem não ter fim. O Vasco da Gama vai pagar um pouco mais cara por não ter entregue uma de R$ 3,5 milhões ao atacante Euller, quando ele ainda atuava pelo time da colina. Para poder pagar a quantia, o time carioca terá 30% dos direitos de TV penhorados.

Fonte: FutNet

…/+/…

Contra o Botafogo vai ser mole escalar Diego Souza. Isso porque Fágner está suspenso e  Irrazábal e Max lesionados. O “sorteado” para ser improvisado na right direita do time será Rômulo, testado durante a semana na posição.

Com isso, o time ficou com uma cara bem ofensiva; Prass, Rômulo, Ramon, Dedé,Anderson, Eduardo,Diego, Felipe, Bernardo, Eder e Elton.

É uma tática ousada de Ricardo Gomes, jogar com apenas um volante de ofício em um clássico.

Mas ao que tudo indica, Diego Souza começará sua carreira no Vasco atuando um pouco mais recuado, fazendo companhia a Eduardo Costa, pelo menos de início.

Já Alecsandro quando puder jogar, tem uma concorrência mais óbvia; a de Elton.

Depois disso, RG vai ter que se virar para escalar esse time. Graças a Deus, ao contrário de 2010, pelo EXCESSO de jogadores de qualidade.

Felipe, Diego Souza, Bernardo, Jéferson,Eder Luís, Elton,Alecsandro, Felipe Bastos, todos lutando por um lugar ao sol.

O jornalista André Rocha, do Blog  “olho tático” deu seu pitaco:

 

Hoje, eu sacava Eder Luís. Nada contra o tiririca, mas é quem está em “menor ritmo” de todos, apesar de vir melhorando tanto de lesão, quanto de produção.

Fosse o Eder Luís de 2010, tinha vaga certa, mas o de 2011…

O certo, é que ELTON OU ALECSANDRO precisam jogar! Em um passado muito recente, vimos como é catastrófico não ter um homem de área. Daí não adiantaria NADA ter um meio campo criativo se ninguém consegue empurrar para o fundo do gol.

Saudações…/+/…

quarta-feira, 16 de março de 2011

uh, fudeu, Alecsandro Apareceu!

Ah moleque, agora é oficial!

Caetano foi para o sul, e na bagagem traz Alecsandro.

O negócio foi “da China” trocou-se uma dívida que até que se prove não se sabia se o Vasco ia receber, pelo contrato do atleta, um troca-troca, no bom sentido.

Não é preciso falar sobre Alecsandro, todos conhecem e sabem que é um baita atacante.

Felizmente passava um mal momento no Inter, que possibilitou a sua vinda, e depois de muito namoro saiu o casamento entre Vasco e o atacante, que já tem contrato redigido inclusive, e especula-se que seja de três anos.

Existe a pressa em inscreve-lo ainda na Taça Rio, mas o prazo é somente até amanhã, ou seja, até a documentação estar regularizada, a FFERJ vai “fechar” ou exigir algum documento que só exige ao Vasco, e muito provavelmente só veremos o novo atacante jogar na CB. Até porque está lesionado.

Mas, como a esperança é a última que morre ( graças a Deus minha sogra se chama Deusa) o negócio é esperar e ver que bicho vai dar.

Nome: Alecsandro Barbosa Felisbino
Nascimento: 04/02/1981 (30 anos)
Local: Bauru (SP)
Altura: 1,83 m
Pé: Destro
Clubes:
1997 a 2001 - Vitória-BA (base)
2001 a 2003 - Vitória-BA
2003 a 2004 - Sport-PE
2004 a 2005 - Ponte Preta-SP
2005 - Vitória-BA
2005 a 2006 - Cruzeiro-MG
2006 - Sporting-POR
2007 - Cruzeiro-MG
2008 a 2009 - Al Wahda-EAU
2009 a 2011 - Internacional-RS
2011 - VASCO
Títulos:
1999 - Copa Nordeste - Vitória
2000 - Campeonato Baiano - Vitória
2002 - Campeonato Baiano - Vitória
2003 - Campeonato Baiano - Vitória
2005 - Campeonato Baiano - Vitória
2006 - Campeonato Mineiro - Cruzeiro
2007 - Copa de Portugal - Sporting
2009 - Campeonato Gaúcho - Internacional
2009 - Copa Suruga - Internacional
2010 - Copa Libertadores da América - Internacional

 

Ano de eleição é uma beleza, mesmo!

Com isso, e a desistência de Juninho permanecer no Catar, eu começo a enxergar uma possibilidade real de contar com o reizinho no elenco a partir de Junho.

Já disse aqui antes, que não sei quanta contribuição EM CAMPO Juninho poderia dar o Vasco ainda, mas certamente, seria uma grande aquisição para o clube, pois é um jogador emblemático que por si só atrairia a torcida.

Eu apoio com toda a veemência sua vinda, repito, só não acho que em campo fará grande diferença, até porque de meio campo o Vasco anda bem, está até difícil escalar a meiuca.

Feliz.

terça-feira, 15 de março de 2011

Peneira

Já dizíamos que a defesa do Vasco em 2011 era o ponto fraco do time, mas hoje veio a confirmação, e assustadora:

Desde 1967 o gigante da colina não tinha uma média de gols sofridos tão ruim nos doze primeiros jogos do ano.

1967: 20
2011: 17
1969, 1999, 1985: 16
1971, 1997 e 2005: 15
1975, 1972, 2006, 2007 e 2008: 14
1968, 1978 e 1996: 13
1984, 1991, 2001 e 2002: 12
1970, 1981, 1987 e 2003: 11
1974, 1977, 1983, 1992, 1998 e 2000: 9
1976, 1982, 1989 e 2004: 8
1986, 1988, 1990 e 2010: 7
1980, 1993, 1995 e 2009: 6
1973, 1979 e 1994: 5

É de facto, o grande problema desde time. Possuímos jogadores de qualidade, os gols estão acontecendo, mas na hora de segurar a vantagem, acontecem os tais apagões e normalmente acompanhando de gol adversário.

Como o próprio Ricardo Gomes diz, o Vasco joga melhor com a bola do que sem ela.

Pombas, não é possível que ele, Ricardo Gomes que foi um puta de um zagueiro não consiga mostrar a defesa o Deus-nos-acuda que acontece na zaga quando uma bola é alçada na área.

…/+/…

Foi divulgada a tabela do Brasileirão de 2011, como prometida com clássicos regionais nas últimas rodadas:

TURNO

21 ou 22/05 Ceará x VASCO Presidente Vargas
28 ou 29/05 VASCO x América-MG São Januário
04 ou 05/06 Coritiba x VASCO Couto Pereira
11 ou 12/06 VASCO x Figueirense São Januário
18 ou 19/06 Grêmio x VASCO Olímpico
25 ou 26/06 Atlético-GO x VASCO Serra Dourada
29 ou 30/06 VASCO x Cruzeiro São Januário
06 ou 07/07 Corinthians x VASCO Pacaembu
09 ou 10/07 VASCO x Internacional São Januário
16 ou 17/07 VASCO x Atlético-PR São Januário
23 ou 24/07 Atlético-MG x VASCO Arena do Jacaré
27 ou 28/07 VASCO x Bahia São Januário
30 ou 31/07 São Paulo x VASCO Morumbi
03 ou 04/08 VASCO x Santos São Januário
06 ou 07/08 Botafogo x VASCO Engenhão
13 ou 14/08 VASCO x Palmeiras São Januário
17 ou 18/08 Avaí x VASCO Ressacada
20 ou 21/08 VASCO x Fluminense São Januário
27 ou 28/08 Flamengo x VASCO Engenhão

RETURNO

31/08-01/09 VASCO x Ceará São Januário
03 ou 04/09 América-MG x VASCO Arena do Jacaré
07 ou 08/09 VASCO x Coritiba São Januário
10 ou 11/09 Figueirense x VASCO Orlando Scarpelli
17 ou 18/09 VASCO x Grêmio São Januário
21 ou 22/09 VASCO x Atlético-GO São Januário
24 ou 25/09 Cruzeiro x VASCO Arena do Jacaré
01 ou 02/10 VASCO x Corinthians São Januário
08 ou 09/10 Internacional x VASCO Beira Rio
12 ou 13/10 Atlético-PR x VASCO Arena da Baixada
15 ou 16/10 VASCO x Atlético-MG São Januário
22 ou 23/10 Bahia x VASCO Pituaçu
29 ou 30/10 VASCO x São Paulo São Januário
05 ou 06/11 Santos x VASCO Vila Belmiro
12 ou 13/11 VASCO x Botafogo Engenhão
16 ou 17/11 Palmeiras x VASCO Pacaembu
19 ou 20/11 VASCO x Avaí São Januário
26 ou 27/11 Fluminense x VASCO A Definir
03 ou 04/12 VASCO x Flamengo A Definir




Acho que é uma boa idéia guardar os clássicos para o final, é uma maneira de evitar entregas de resultados e guardar um resto de emoção para o final.


Porém, a tabela nos “presenteou” com uma sequência de jogos sinistra entre a rodada 7 e 11, com Cruzeiro, Corinthians, Inter, Atlético-PR e Atlético-MG.


…/+/…


Como todos já sabem, Muricy entregou o boné no Fluminense. O motivo seria a falta de infraestrutura do clube, que teria prometido-lhe a construção de um CT.


É um assunto recorrente no futebol do Rio, esse tal desse “CT”, ou melhor a falta dele.


Acho que todos aqui do blog já sabem a minha opinião sobre esse assunto, que é “ CT de cú é rola”. Mas estão sempre cobrando, comparando com outros clubes e desvalorizando o futebol do Rio pela pouca estrutura dos grandes times. 


Quem precisa de estrutura é viaduto! Clube precisa é de jogadores e um treinador de qualidade para ser campeão. Prova disso é que os dois últimos campeões brasileiros nem estádio para jogar possuem, enquanto clubes com CT’s de primeiro mundo estão na fila.


Então vamos parar de fazer charminho e dizer que “ah os clubes do rio são amadores, não têm CT para treinar” e o caralho. Clube carioca não têm CT e ponto final, e isso não vai mudar tão cedo, porque estão os quatro fudidos e antes de construir CT, precisam manter os salários em dia.


Durante bastante tempo, o Vasco teve o Vasco-Barra e não ganhou picas com ele. Hoje não mudou nada sem ele, continuamos sem ganhar nada, infelizmente.


Então se prometeram um CT para Muricy, mentiram, e se ele caiu, problema dele. E para que a unimed precisa de um CT, afinal? Eles não jogam nas laranjeiras mesmo, precisam poupar o gramado por acaso? 


E no Vasco a coisa não muda muito, no passado a falta de um CT já motivou a saída de Dorival JR, muito se falou que a administração buscaria um local para a construção de um, o que acredito ter acontecido de verdade, mas nada se resolveu. E nem deve.


Sinceramente, acho essa história de CT uma papagaiada. Eu RECONHEÇO que um time grande não pode ter apenas um campo para treinar e mandar seus jogos, isso seria absurdo. Mas construir uma estrutura com meia dúzia de campos,e ter o compromisso de arcar com todas as despesas do local- água,luz,IPTU,pessoal- me parece um fardo muito grande, que o Vasco hoje não pode carregar.


Então surgiu a idéia de construir mais um campo atrás das cabines de rádio em São Januário. Eu acho que o pessoal das escolinhas vai ficar muito puto, mas é um mal necessário. O que o Vasco precisa é de mais um ou dois campos para poder dividir o grupo para trabalhos específicos, sem que seja necessário usar o gramado principal, já que é o treino e não o jogo que desgasta o gramado.


Aonde eles vão achar espaço, eu não sei e é trabalho da administração descobrir, mas eu penso ser muito mais viável investir na estrutura principal do clube que é o complexo de São Januário e seus entornos.


Aliás, cabe aqui uma observação: Duas coisas que afastam a torcida de SJ é o trânsito para chegar e sair do Estádio, bem como estacionar, e a péssima iluminação ao redor do estádio. Quando levei minha antiga namorada pela primeira vez, a coitada segurava minha mão que parecia que ia quebrar, de tanto receio que estava.Será que isso não é mais importante que um CT também, oferecer conforto ao torcedor, que efetivamente comparece à casa do clube e paga ingresso?


…/+/…


Diego Souza já têm condições de jogar contra o Botafogo, físicas e agora legais.


Nome de Diego Souza já consta no BID




Terça-feira, 15/03/2011 - 17:42





Fonte: Site da CBF




…/+/…



Hoje, Juninho Pernambucano decidiu que no Catar, ele não permanece.



Ele estaria puto da vida com a saída do técnico brasileiro Caio Júnior do Al-Gharafa ( time onde deveria jogar o Beto cachaça) e isso o fez decidir que até dia 5 do próximo mês define se ao final de seu contrato em Junho pendura as chuteiras, ou volta a vestir a cruz de malta.



…/+/…



Saudações.

domingo, 13 de março de 2011

Vasco 4 x 2 Madureira, 3ª rodada da Taça Rio

Foi o mesmo enredo do último jogo: o Vasco abre o placar, domina o primeiro tempo, e quando tudo parece correr da maneira que queremos, o time sofre um “apagão”  no segundo tempo que quase põe tudo a perder, e só no final marca o gol que sela a vitória.

Resta saber até quando esse “gol no final” vai acontecer, pois não será sempre.

O caminho do gol vascaíno já é conhecido; pelas laterais. Hoje, a avenida Ramon estava com trânsito livre no sentido “gol” e o ataque do Madureira sempre chegava com dois por ali.

Mas se os laterais deixam lacunas na defesa, os volantes são igualmente culpados em não preencher estes espaços. Para completar, quando a bola chega na área encontra uma defesa insegura e que na maioria das vezes não chega na bola, como foi no segundo gol do tricolor suburbano, apesar dos esforços de Dedé, ele não é onipresente.

Até Fernando Prass anda inseguro e levando gols que outrora salvaria. Esse mesmo gol foi marcado de dentro da pequena área. Bola na pequena área amigo, é do goleiro. Já no primeiro, embora Marcelo tenha acertado um chute de rara felicidade, Prass nem pulou.

O problema não está sendo marcar gols; Desde a saída de PC, o Vasco ganhou fazendo três ou mais gols, a exceção da derrota para o Macaé. Não é propriamente o ataque que está sendo altamente eficiente, é o sistema ofensivo como um todo. Por outro lado, o defensivo tem dado muita bobeira. Em todos os jogos, o Vasco sofre um apagão durante 10, 20 minutos sendo atacado por todos os lados até ceder o gol para só então acordar.

Pessoalmente sou adepto do sistema ofensivo do Ricardo Gomes, procurando fazer o time jogar para frente com posse de bola, passes e infiltrações. Mas como já estou cansado de dizer, ele precisa corrigir esse posicionamento da defesa que entra em parafuso quando é atacada pelos lados.

E o que me surpreende, é que para quem acompanha o clube, fica muito claro que o sistema defensivo é o que se mais trabalha no Vasco,então o problema só pode ser humano.

Ramon e Fágner são bons jogadores ofensivamente falando, mas defensivamente deixam muito, muito mesmo a desejar. São pequenos, fracos, tomam muitos dribles e não sabem marcar as vezes até apelando para faltas. Desta vez Fágner não foi tão mal quanto Ramon, mas acho que muito mais porque o Madureira tinha mais opções na direita do seu ataque do que na esquerda.

No meu entender, nenhum deles é lateral. Estão mais para alas.

O problema é que inventar de mudar a tática agora seria muito complicado por dois motivos:

1- Pouco tempo para assimilar o novo esquema e a necessidade de resultados imediatos.

2- Com a chegada de Diego Souza, o que já está difícil que é escolher um do meio para sair ficaria ainda pior.

Portanto, o jeito é continuar trabalhando forte nesta defesa, como Ricardo Gomes mesmo sabe.

Vale a pena ressaltar mais uma arbitragem ruim, e que coincidentemente ou não prejudicou o Vasco. Inverteu-se faltas, inventou-se outras e ignorou-se mais algumas, fora que logo no início do jogo Elton recebeu um belo passe infiltrado na área adversária e chutou forte cruzado. Bola na rede, mas o bandeira inventou um impedimento que só ele viu e o juiz caiu na dele.

Felipe novamente foi um maestro, Já dizer que Bernardo foi O CARA hoje é chover no molhado, ao contrário, vou me vangloriar de ter dito desde o início que ele era um ótimo jogador e que o Vasco tinha feito um puta negócio trazendo ele.

A informação é que o Vasco tem no contrato dele uma opção de compra automática no valor de 2 milhões de Euros. Seria uma notícia boa, se o clube tivesse como pagar isso.

O JOGO

Com seus apoiadores Felipe e Bernardo inspirados, o Vasco iniciou a partida com amplo domínio do jogo. A equipe da Colina marcou logo no início da partida, mas o árbitro anulou de forma errada. Felipe deu ótimo passe para Elton, que, da esquerda, acertou o cantinho do goleiro Anísio. O camisa 9 estava em posição legal quando recebeu o lançamento. Velozes e perigosos nos contra-ataques, os vascaínos chegaram perto de abrir o placar logo depois, com Éder Luis. O camisa 7 recebeu um bola primorosa de Bernardo e chutou firme. O goleiro se esticou para fazer a defesa e colocar para escanteio.

Depois de um início promissor, o Vasco não conseguiu manter o ritmo e passou a levar alguns sustos. Primeiro, Ramon cochilou na hora de dominar a bola e permitiu que Adriano Magrão finalizasse de primeira. Fernando Prass fez boa defesa. Depois, Michel passou por Dedé como quis, invadiu a área mas chutou desequilibrado e não acertou o alvo.

Refeito dos sustos, o time, enfim, conseguiu diminuir a angústia dos torcedores. Aos 39 minutos, Bernardo tabelou com Felipe dentro da área e mandou uma bomba cruzada: 1 a 0. Antes do fim do primeiro tempo, os vascaínos que foram ao Estádio da Cidadania quase testemunharam um golaço de Romulo. O volante arrancou driblando pelo meio de campo e, da entrada da área, arriscou o chute. A bola passou raspando a trave direita do goleiro Anísio.

A segunda etapa começou com as equipes se alternando no ataque. O Madureira chegou com muito perigo na jogada de Valdir, que tabelou com Baiano e ficou em boas condições de marcar. A bola, no entanto, passou rente à trave direita de Fernando Prass. Na resposta cruz-maltina, Eder Luis recebeu um presente da defesa de cara para o gol. O camisa 7, porém, fez um corte a mais em cima da zaga e chutou em cima da marcação. Pouco depois, aos dez minutos, o susto foi para os vascaínos. Valdir bateu cruzado, e Fagner tirou quase em cima da linha do gol afastando o perigo.

Um dos destaques do Vasco, Bernardo levantou a torcida com uma linda jogada. No meio de campo, o meia de um balãozinho no marcador e arrancou. Perto do bico esquerdo da área, arriscou o chute mas a bola passou à direita. O Madureira foi mais eficiente. O Tricolor suburbano se aproveitou do jogo aberto e, aos 18 minutos, empatou a partida. Rodrigo recebeu pelo lado esquerdo da área e chutou colocado no canto de Fernando Prass, que se esticou mas não chegou na bola.

Adriano Magrão ainda teve a chance, de frente para o gol, de colocar o Madureira na frente. Fernando Prass, no entanto, salvou nos pés do atacante. Melhor para o Vasco, que tinha Bernardo. Aos 22 minutos, Felipe lançou o meia, que equilibrou o corpo e bateu colocado no canto esquerdo do goleiro adversário: 2 a 1 e alívio nas arquibancadas.

Ainda havia muita emoção reservada. Aos 37 minutos, Valdir cruzou na medida para Adriano Magrão, que venceu Fernando Prass e deixou tudo igual. Quando tudo apontava que o jogo acabaria em igualdade, Bernardo aprontou mais uma das suas. Aos 42 minutos, o meia aproveitou bola levantada na área e fez seu terceiro: 3 a 2.

Ainda havia tempo para o Vasco ampliar. Aos 45 minutos, Fellipe Bastos, que havia entrado um minuto antes, recebeu bom passe de Eder Luis e chutou para a rede: 4 a 2. Êxtase na torcida vascaína, que passou a exaltar os jogadores, especialmente Bernardo

FICHA TÉCNICA

MADUREIRA 2 X 4 VASCO

Local: Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Cartões amarelos: Gomes, Baiano (MAD); Fagner (VAS)
Gols: Rodrigo, aos 18'/ 2ºT (MAD); Bernardo, aos 39'/ 1ºT, aos 22'/ 2ºT e aos 43'/ 2ºT, Fellipe Bastos, aos 46'/ 2ºT(VAS)
MADUREIRA: Cleber; Valdir, Luíz Otávio, Gomes e Zeca; Vinícius, Caio Cézar (Obina, aos 26'/ 2ºT), Rodrigo e Michel (Abedi, aos 39'/2ºT); Baiano e Adriano Magrão. Técnico: Carlos Roy.
VASCO: Prass; Fagner, Dedé, Cesinha e Ramon; Eduardo Costa, Rômulo, Bernardo (Fellipe Bastos, aos 44'/ 2ºT) e Felipe (Jéferson, aos 25'/ 2ºT); Eder Luis e Elton (Leandro, aos 29'/ 2ºT). Técnico: Ricardo Gomes.

 

Sem título

Saudações…/+/…

Roma 2 x 0 Lazio

Sim, você está lendo corretamente, vou falar da Roma agora.

Prometo que será rápido

 

Acaba de terminar o “Derby di Roma” e apesar de não ter sido uma grande partida tecnicamente, teve de tudo: nervos a flor da pele, gols, expulsões, e para o delírio da torcida Romanista, dois gols dele, il Capitano, Francesco Totti.

 

Totti é o tipo de jogador que todo mundo quer no seu time: Desde 1992 vestindo a mesma camisa, capitão desde 1997 com apenas 21 anos, ídolo, torcedor e símbolo da AS Roma.

 

Dos três times que eu me importo, Vasco Sporting e Roma, dois já jogaram, e coube ao Sporting a decepção da rodada empatando sem gols com o Rio Ave.

Agora falta o primeiro, contra o Madureira confirmar a sua recuperação, então lá vai, 3-0 Vasco daqui a meia hora.

E o time que ganha hoje entra em campo com:

VASCO: 1-Fernando Prass [cap]; 23-Fagner, 3-Cesinha, 26-Dedé e 33-Ramon; 8-Eduardo Costa, 37-Romulo, 6-Felipe e 31-Bernardo; 7-Eder Luis e 39-Elton. Técnico: Ricardo Gomes.

sábado, 12 de março de 2011

Menos um

Jogar no Vasco da Gama é o ponto alto de uma carreira de futebol profissional. Um dos maiores vencedores do Brasil, dono da mais rica história de um clube de futebol, e uma das maiores torcidas em todo o país.

As vezes, isso tudo não é suficiente para manter a mente de um jogador focada no clube, e o dinheiro fala mais alto. Já aconteceu antes conosco, está acontecendo outra vez, e não será a última.

O mercenário da vez se chama Marcel, que recebeu uma proposta da Coréia e insatisfeito com a barração do time titular, pediu as contas e esvaziou o armário.

O que confesso, me chocou.

Primeiro pela surpresa de um anúncio tão repentino. Segundo porque chamar de “barração” ter ficado no banco UMA vez é a maior forçação de barra que eu já ví. E terceiro porque novamente, um clube estrangeiro assedia um jogador nosso, oferece-lhe um contrato enquanto ele está sob contrato aqui, não conversa com o Vasco atropelando a soberania do clube e toda e qualquer regra da FIFA sobre transferências, e nada acontece.

Isso tem que acabar.

Marcel desmente ter ficado insatisfeito com o banco, apesar de admitir que isso acelerou a sua decisão, o que é algo por si só desprezível, afinal de contas, ele não é o único atacante do elenco, e o treinador só pode observar a produção de outro jogador se ele entrar em campo. Agrava-se ainda mais porque ele, Marcel, apesar de vir cumprindo seu papel, é o artilheiro do time no ano, não é nenhum craque, e o próprio ter afirmado ( quando da contratação de Elton) que o Vasco só sairia ganhando.

Jéfferson vinha sendo o melhor do time, e não reclamou de ficar no banco contra o Duque de Caxias, assim como Fellipe Bastos que também vinha jogando bem.

Ou seja, no fundo o motivo é puramente econômico.

Eu bati palmas para a diretoria quando negociou o Carlos Alberto, e volto a fazer agora; Jogador para ficar no Vasco tem que estar focado.

Agora, como as inscrições só vão até quinta-feira próxima, o Vasco muito provavelmente não fará nenhuma contratação e Elton ganha a vaga “ ad infinitum”.

Pessoalmente, acredito que buscar um jogador as pressas assim, ter que inscreve-lo até quinta e correr o risco de não poder usar,  já que a FFERJ inspeciona cada milímetro de documento que o Vasco manda ( e dos outros não), e ainda por cima esse hipotético jogador não teria condições de jogo por mais uma, duas ou três rodadas, ou seja, só ia jogar na reta final de campeonato… que é melhor depositar a confiança em Elton, e buscar um reforço com calma para após o carioca.

Saudações…/+/…

 

 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Vasco x Duque de Caxias, 2ª rodada da Taça Rio

Ok, vencemos como era de se esperar.

Mas foi sem sustos? NÃO, foi COM sustos.

Após abrir 3-0 no placar e ter todas as condições de aplicar uma goleada ( apesar de uma chuva maldita em SJ! Chuva é bom para a Fórmula 1, no futebol só atrapalha!) o Vasco permitiu ao Duque de Caxias chegar aos 3-2.

Não por culpa do primeiro gol do Duque, que foi achado, uma bola que resvalou no Elton e bateu na cabeça de Eduardo Costa antes de Somália empurrar no gol. Mas na ocasião do segundo gol, o Vasco estava em pane, deu um TILT no time! Afrouxou a marcação, deixava o time da baixada sambar na frente da área e numa dessas, Anderson Martins que já tinha cartão deu uma bordoada no adversário e levou o vermelho, deixando o Vasco numa situação muito perigosa.

Tanto que logo após veio o gol do Duque de Caxias, numa bela jogada de Gilcimar que tocou de letra para Ari que ao contrário de Fágner sabe chutar e marcou o segundo da equipe.

Nesta altura, eu já pensava no que escrever no blog; “Ganhar de 3-2 após estar com 3-0 no placar é quase um sentimento de derrota”.

Então, ELE, o Mito marcou um belo gol de falta que deu um banho de água fria no Duque.

Ou seja, foi um 4-2 com muito a se aprender com esse jogo. O time precisa saber segurar o resultado, precisa ter aquela “pegada’ que teve até sair para o intervalo no jogo todo, e mais do que isso,acabar com esses “apagões” como o de hoje; em pouco tempo tomou dois gols e perdeu um jogador.

E o mais chato é que até sair para o intervalo, o Vasco foi perfeito, só deixou o Duque chutar uma vez, atacava bem, defendia bem, não errava passes e tinha “pegada”.

Para mim, se o Vasco jogar sempre como jogou na primeira metade, chega na final e talvez até vença essa Taça Rio, para isso bastar ter mais consciência, postura de equipe vencedora, hoje, com 3-0 no marcador bastava apostar nos contra-ataques que o resultado vinha com muito mais facilidade.

Como Felipe disse muito bem:

Com um placar de 3 a 0 você não pode relaxar e nós relaxamos. Poderia ter acontecido o pior. Estamos de parabéns pelo primeiro tempo, mas o segundo foi muito abaixo.”

Essa é a impressão geral da partida, vamos falar individualmente:

Prass tomou dois gols que não costuma tomar e catou borboletas no fim da partida, estivesse o gol atrás dele, era o terceiro do Duque de Caxias. Apesar disso, pegou uma bomba do Geovane Maranhão no primeiro tempo, e outra no segundo do jogador do Duque cujo nome desconheço e não interessa.

Fágner e Careca foram pavorosos. Um ousa demais e erra quase tudo; cruzamento, chute e agora até passes, além de ter cobrado uma falta na lua. O outro é simplesmente limitado. hoje, Fágner me irritou! participou muito do ataque, mas acertar mesmo, nada!

Dedé foi o monstro de habitual, com um “plus” de marcar um belo gol de falta. Agora Anderson Martins, é um cara engraçado: Fez um L-I-N-D-O gol de cabeça, quase de costas, a bola entrou raspando a trave, mas cometeu duas faltas duras dispensáveis, onde levou amarelo e posteriormente vermelho. Ele tem qualidade, tem personalidade, mas algumas vezes falta-lhe segurança.

Eduardo Costa e Rômulo tiveram um jogo razoável, sem pontos altos ou baixos. ( os volantes do Vasco continuam cobrindo muito pouco a subida dos laterais, mas a esta altura já penso ser muito mais opção do treinador do que outra coisa)

Felipe jogou muito! fez gol, belos passes, foi o maestro do time. Pena que ao final do jogo, sem pernas, desperdiçou duas chances de ampliar o marcador, já Bernardo parece ter agarrado a chance, porque já teve o nome gritado pela torcida na ocasião do pênalti. E eu estou gostando dele. A muito tempo eu digo que o rapaz é uma joia, e é sempre muito legal ver um armador com uma técnica diferenciada, uma habilidade como a que ele possui. No intervalo sentiu uma indisposição e deu lugar ao PAVOROSO Caíque, um jogador incolor, insípido e inodoro. Grande parte da queda de rendimento no meio campo foi culpa dele, resta saber o que se passa na cabeça de RG para não ter colocado Jéferson em seu lugar.

Adendo: Jéferson e Diego Souza ainda estão nesse páreo, uma baita dor de cabeça para RG! Antes da partida eu dizia que Bernardo merecia uma chance de titular, mas no lugar de Felipe não de Jéferson, então Felipe me faz esse partidaço. E agora, como que escala esse meio?

Éder Luís está voltando a jogar bem, fez boa partida com boa movimentação. Pena que é outro que não sabe cruzar, e está chutando muito pouco.

Elton não marcou, mas transbordava vontade, e em sua defesa vale ressaltar que não houve chance de gol para ele.

Após a expulsão de Anderson, Cesinha entrou e fez o que era preciso: rechaçar as bolas para longe da área, assim como  Leandro, que como de se esperar sofreu um pouco com a falta de ritmo, mas não errou nada. Também não produziu nada, mas a essa altura já não havia um ponto de referência no ataque e o importante era prender a bola na frente, o que ele fez.

Vale a pena dizer que a arbitragem foi patética, e quase sempre errou contra o Vasco; invertendo faltas, inventando outras e até mesmo marcando falta numa jogada limpa de Elton com ( a cereja do bolo) a audácia de advertir o vascaíno com cartão amarelo.

Além disso, quase no fim Felipe sofreu uma falta na entrada da área e pediu cartão. O juiz não gostou e puniu o carequinha com o amarelo, mas um pouco depois foi o contrário: John ciscou na frente da área, tomou a falta e um outro jogador do Duque fez a mesma coisa e não viu cartão.

Outra coisa que merece comentário é a presença do público: Quase 10 mil cabeças numa quarta-feira de cinzas debaixo de chuva, mesmo o Vasco perdendo para o Macaé na partida anterior.

O que PROVA que não é a torcida que Não quer ir ao estádio, é o ingresso que está CARO PRA CARAMBA! Bastou descer o preço para 10 mangos, e olha a torcida aí.

Será que não é melhor cobrar a metade do preço no ingresso e ter o dobro de público do que o contrário???

Não fosse quarta-feira de cinzas, não estivesse chovendo, e o time numa fase melhor, a casa não estaria lotada?

Isso é tudo que posso dizer meus amigos, após o susto em Macaé, voltamos a vencer, e se Deus quiser, nosso carioca começou.

Saudações…/+/…

O JOGO

A promoção de ingressos feita para a esta partida teve um bom resultado, já que o público compareceu em bom número. Em campo, o time iniciou o jogo no ritmo dos torcedores, que não se intimidaram com chuva insistente na Colina e gritaram forte na arquibancada. Aguerrido e veloz, o Vasco foi para cima desde o apito inicial. As peças novas do time, Elton e Bernardo, aparentavam bom entrosamento com o restante da equipe. Não demorou para a superioridade cruzmaltina em campo fazer efeito. Aos nove minutos, após boa jogada de Fagner, Felipe se deu bem contra os marcadores dentro da área e, de perna direita, chutou no cantinho para colocar o 1 a 0 no placar.

Pelas pontas, o Vasco seguia perigoso, principalmente nos contra-ataques puxados por Eder Luis. Elton, em seu primeiro jogo como titular após o retorno, esteve perto de marcar. Em uma delas, Eder levou até a linha de fundo e rolou para o centroavante, que, de perna direita, pegou de primeira. A bola foi na rede pelo lado de fora após desvio na defesa. O Duque de Caxias pouco ameaçava. Geovane Maranhão, ex-Vasco, era quem mais incomodava.

Era questão de tempo até que o Gigante da Colina ampliasse o placar, o que aconteceu aos 36 minutos. Bernardo cruzou da esquerda, Anderson Martins se antecipou ao marcador e desviou de cabeça para o fundo do gol. Na comemoração, o zagueiro cruzou todo o campo e foi vibrar com o técnico Ricardo Gomes e os reservas. O que já estava bom, ficou ainda melhor antes mesmo do intervalo.

Aos 44 minutos, Bernardo foi derrubado dentro da área e o árbitro assinalou a penalidade. Na cobrança, o próprio Bernardo mostrou personalidade e cobrou com força para fazer o 3 a 0. Os jogadores vascaínos foram para o vestiário ao som de "Uh, vai pra cima, é o Trem Bala da Colina".

O Vasco começou a segunda etapa com uma jogada de Caíque, que entrara no lugar de Bernardo, que quase resultou no quarto gol. Mas quem marcou e ligou o alerta foi o Duque de Caxias. Aos cinco minutos, após bola levantada na área, Somália subiu na segunda trave e desviou para dentro do gol: 3 a 1. Os donos da casa, no entanto, não se abalaram. Dedé, no lance seguinte, marcou para o Vasco de cabeça. O zagueiro, entretanto, estava em impedimento e o árbitro anulou.

As coisas começaram a ficar mais nebulosas para o Vasco a partir da expulsão de Anderson Martins, aos 23 minutos, depois de receber o segundo cartão amarelo. Pouco depois, o Duque de Caxias conseguiu marcar o segundo e deixou os cruzmaltinos preocupados. Ari, que pertence ao Vasco, recebeu bom passe e venceu Fernando Prass: 3 a 2.

Coube ao jogador que é exaltado pela torcida como "O melhor zagueiro do Brasil" devolver a tranquilidade para os vascaínos. Aos 33, Felipe foi derrubado na entrada da área e o árbitro marcou a falta. Na cobrança, Dedé cobrou no cantinho direito do goleiro Fernando e marcou: 4 a 2. Até o apito final do árbitro, o Duque de Caxias tentou fazer pressão para tentar encostar novamente, mas o Vasco conseguiu segurar a pressão e saiu de campo com os três pontos e novamente em paz com a torcida.

FICHA TÉCNICA

VASCO 4 x 2 DUQUE DE CAXIAS

Data: 09/03/2011 (quarta-feira)
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Eduardo Cordeiro Guimarães
Auxiliares: Wender de Paiva Gouvêa e Sérgio Waldman

Público: 8.008 (pagantes) e 9.582 (presentes)
Renda: R$ 70.775,00

Cartões amarelos: Elton, Anderson Martins, Felipe e Fagner (Vasco). Lenon, Fernando, Marlon, Ari, Juninho e Hamilton (Duque de Caxias).
Cartão vermelho: Anderson Martins, aos 22 minutos do segundo tempo (Vasco).

Gols: Felipe, aos 9 minutos; Anderson Martins, aos 36 minutos; e Bernardo (pênalti), aos 44 minutos do primeiro tempo. Somália, aos 5 minutos; Ari, aos 28 minutos; e Dedé, aos 33 minutos do segundo tempo.

Vasco
Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins e Márcio Careca; Eduardo Costa, Rômulo, Bernardo (Caíque) e Felipe; Eder Luís (Leandro) e Elton (Cesinha). Técnico: Ricardo Gomes

Duque de Caxias
Fernando; Ari, Fábio Braz, Marlon e Hamilton; Antônio, Lenon (Felipe Canavan), Juninho e Edson Di (Gilcimar); Geovane Maranhão (John) e Somália. Técnico: Waldemar Lemos

PS> Estou tendo dificuldades em anexar os replays dos gols do provedor da globo.com, mas eles podem ser conferidos neste LINK.

 

sexta-feira, 4 de março de 2011

Vasco x Macaé, 1ª rodada da Taça Rio

3 a 1 Macaé depois de toda humilhação que sofremos na Taça Guanabara, numa sexta-feira véspera de Carnaval?

É amigo, o sentimento não pode parar,mas a humilhação tem que acabar!

No discurso foi muito bonito, após três sapecadas o time achou que tinha virado um Barcelona e todos já ensaiavam o “ Agora vai ser diferente” “O Vasco voltou a ser respeitado” “Agora vamos brigar pelo título” e etc.

Mas na prática, vimos um time sofrendo dos mesmos problemas:

Marcação frouxa, erros individuais, chutando pouco a gol, e tomando perigo uma vez após a outra.

Nós acreditamos neles, e mais uma vez, nos demos mal.

O que faltou? vontade? pontaria? marcação? Não é cabível que o time que fez uma média de seis gols nas últimas partidas não seja páreo para o Macaé a ponto de tomar de três, sendo um deles de cobertura.

Não. Alguma coisa no Vasco ainda está errada.

Para mim, o resumo da ópera foi o seguinte: O Vasco começou como de se esperar, partindo para cima, com toque de bola, velocidade, tentando envolver o adversário até achar o gol no início do jogo, e continuar a partida com a vantagem.

Mas o Macaé não cedeu, e logo achou o caminho do gol Vascaíno: Pelas laterais, como eu estou farto de dizer aqui.

Nas costas de Fágner, saiu o cruzamento do primeiro gol, de Luís Mario ( aquele mesmo) de cabeça, e uma bela cabeçada por sinal.

Nas costas de Ramon, saiu o segundo. Um toque para área, Dedé vai nas costas do adversário e esquece da bola que sobra para Siston ( aquele mesmo) marcar, colocando ela por cima de Prass.

No segundo tempo, após perder Ramon numa jogada infantil ( Outra péssima atuação de Ramon) o Vasco por incrível que pareça o Vasco melhorou, mas principalmente pela vontade de Bernardo e Elton e pela postura defensiva do adversário. E em um contra-ataque ( mais um, como o Vasco leva contra-ataques!!!!) veio o terceiro, de cobertura, uma obra-prima de Bill.

O Macaé não é bobo, possui dos 11 titulares 10 jogadores revelados, ou com passagens por times grandes. E isso não é exclusividade: Nesse ano, vários times pequenos estão mais fortes.

Mas só o Vasco perde para eles.

Ou seja, no primeiro teste “para valer” a nota do Vasco foi ZERO.

O Ricardo Gomes precisa urgentemente consertar os espaços deixados pelos laterais, que estão sendo verdadeiras Autobahns, a marcação da intermediária que é frouxa, bem como esses erros individuais da zaga, como por exemplo no primeiro gol onde Anderson Luís olhou para bola e não para o adversário.

As melhores atuações foram de Elton, Bernardo e Éder Luís, e as piores de Ramon, Jéferson e Romulo, que voltou a ser o Rômulo de habitual: lento, lerdo e errando toques de dois metros.

Mais do que isso, não é preciso falar.

Bom carnaval!

O JOGO

Mal o jogo começou o Macaé partiu para o ataque e ameaçou o Vasco a menos de dois minutos com um forte chute de Bill, ex-jogador cruzmaltino que deixou Felipe no início de sua carreira no banco. Fernando Prass defendeu parcialmente e Anderson Martins jogou a bola para escanteio. O Vasco, que não começou bem, errando muitos passes, respondeu aos 6, também com um chute de longe, feito por Fagner. A bola desviou nas costas de André Gomes e passou raspando o travessão.

Aos poucos o time de São Januário foi tomando conta do jogo, o Macaé recuando, e quase que a equipe de São Januário fez o primeiro, aos 12, em ótima jogada de Ramon pela esquerda. Ele colocou a bola por entre as pernas de Marcos Tamandaré, penetrou na área, mas chutou por cima. O lance levantou a torcida vascaína presente ao Cláudio Moacyr. Aos 23, após cobrança de falta da esquerda feita por Fellipe Bastos, Marcel raspou de cabeça e Lugão fez grande defesa.

Após esse lance o Macaé parece ter percebido que não poderia continuar na defesa, esperando o adversário, pois acabaria levando o gol. A decisão deu resultado. Aos 26, a defesa vascaína bateu cabeça, a bola foi para a meia-lua, onde estava Luis Mario, que chutou de primeira. Fernando Prass fez defesa firme, salvando o seu time. Quatro minutos depois a equipe da casa teve um gol invalidado, feito por Marcos Tamandaré, que estava impedido.

O Macaé cresceu em campo e, aos 33, Bill cruzou bem da esquerda e Luis Mario deu um verdadeiro chute com a cabeça: a bola entrou no ângulo direito do estático Fernando Prass, que nada pôde fazer para evitar o gol.

A vantagem no marcador não acomodou a equipe da casa, mas foi o Vasco que quase empatou, com Romulo penetrando na área pela direita e diante de Lugão, chutando em cima do goleiro. Um minuto depois, aos 38, o Macaé ampliou, para desespero da torcida vascaína: Siston, outro ex-jogador formado em São Januário, penetrou na área, após toque de Marcelo e tocou por cima de Prass para marcar: 2 a 0.

Inexplicavelmente no fim da primeira etapa jogadores de defesa do Vasco ficaram tocando a bola para irritação de sua torcida, que vaiou até o fim do primeiro tempo, logo depois. Houve um desentendimento de Dedé com Luis Mário assim que o primeiro tempo acabou, mas revoltados mesmo estavam os torcedores vascaínos, que xingaram muito alguns jogadores do time.

O técnico Ricardo Gomes mandou o Vasco para o segundo tempo, que foi disputado sob chuva, com duas modificações para tentar a reação: Bernardo no lugar de Jeferson, e Elton, no de Marcel. O Vasco passou a tomar as iniciativas do jogo e depois de duas boas chances com Bernardo, uma fora e outra dentro da área, a equipe da capital fez o seu gol: Eder Luis fez boa jogada e serviu Elton na esquerda, já dentro da área. O atacante dominou e bateu forte, de pé esquerda, para marcar: 1 a 2.

O gol animou o time e a torcida do Vasco, que passou a rondar a área do Macaé, que parecia assustado. Aos 12, o técnico Marcelo Buarque pôs Romário no lugar de Siston para melhorar a marcação no meio-campo macaense. Três minutos depois, Ramon perdeu a cabeça, chutou Luis Mário e foi expulso de campo pelo árbitro Péricles Bassols.

O jogo esfriou um pouco, mas aos 18, Bernardo fez nova boa jogada e bateu de pé canhoto assustando Lugão, que saltou e viu a bola passar à sua direita, saindo pela linha de fundo. Mesmo com um jogador a mais, o Macaé ficou acuado, quase sem entrar no campo adversário e o jogo ficou parecendo treino de ataque contra defesa.

Aos 25, Fagner deu belo passe para Eder Luis na direita, o atacante vascaíno limpou Eduardo Luiz e bateu de canhota, já dentro da área, a bola passou à direita de Lugão, pela linha de fundo. Depois desse susto, o Macaé procurou avançar sua marcação e tocar a bola no ataque para não ficar levando sufoco.

O Vasco voltou a ameaçar aos 33, em cobrança de falta feita por Anderson Martins, da meia-esquerda. A bola passou à esquerda de Lugão, rente à trave. O campo pesado prejudicava o time que precisava criar chances para empatar e a equipe que não podia ficar simplesmente se defendendo, porque não conseguia sair com precisão da defesa para o ataque. Assim, a partida caiu muito tecnicamente.

Mesmo assim, aos 40, Eder Luis teve ótima chance, chutando de virada, dentro da área: a bola passou rasteira, raspando a trave direita do goleiro do Macaé. Mas a sorte, ou melhor, o azar do Vasco foi selado aos 45, com um gol lindo de Bill. O lateral viu Fernando Prass adiantado e colocou a bola por cima do goleiro vascaíno para fazer o terceiro e garantir a vitória do Macaé.

FICHA TÉCNICA

MACAÉ 3 X 1 VASCO

Local: Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé (RJ)
Data: 4 de março de 2011 (Sexta-feira)
Horário: 19h30(de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols (RJ)
Assistentes: Lilian Bruno (RJ) e Eduardo Couto (RJ)
Cartões Amarelos: Marcos Tamandaré, Siston, Osmar, Lugão e Ciro(M); Dedé e Bernardo(V)
Cartão Vermelho: Ramon(V);
Gols: MACAÉ: Luís Mário aos 33 minutos e Siston aos 39 minutos do primeiro tempo; Bill aos 46 minutos do segundo tempo
VASCO: Elton aos sete minutos do segundo tempo
MACAÉ: Lugão; Marcos Tamandaré, Eduardo Luiz, Ciro e Bill; Gedeil, Osmar (Vítor Hugo), André Gomes e Siston(Romário); Luís Mário(Bruno Luís) e Marcelo. Técnico: Marcelo Buarque
VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Fellipe Bastos, Felipe(Márcio Careca) e Jeferson(Bernardo); Eder Luis e Marcel(Elton). Técnico: Ricardo Gomes