quinta-feira, 31 de julho de 2014
Copa do Brasil 3ª fase, 2º: Vasco 2 x 1 Ponte Preta
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Campeonato Brasileiro, 12ª rodada; Vasco 0 x 0 Ponte Preta
Por Nildeval Sten
Retrato do atual futebol brasileiro, um jogo digno de segunda divisão. Fraco tecnicamente, sem jogadas ensaiadas, sem lances de tirar o folego, sem dribles individuais, enfim, jogo para ficar no ZERO mesmo.
No caso do Vasco, alguém precisa urgentemente chamar a atenção de nossos atletas para o fato de que o time tem que somar pontos para voltar à divisão de elite de nosso futebol (que, como retratado acima, carece de talentos). Lá se vai o sétimo empate do Vasco na competição, em 12 rodadas, quer dizer, de empate em empate, o Vasco não vai chegar a lugar algum. O Ceará, por exemplo, com mais uma vitória, e fora de casa, lidera, com 27 pontos, encaminhando, muito bem, a classificação.
O jogo foi muito ruim, com um primeiro tempo sofrido, de castigar o pobre torcedor, tanto os gatos pingados que encararam o frio de Campinas, como os que ficaram com o cobertor, deitados confortavelmente no sofá de casa.
Sem muito o que falar, para não cometer injustiças, o Vasco teve um lance de perigo na segunda etapa, numa cabeçada, onde o goleiro Roberto acabou salvando, no susto, e a Ponte, em 02 lances, primeiro, uma defesa difícil do Martin Silva, que buscou no ângulo uma bola perigosa, depois, nos minutos finais, inacreditavelmente, uma bola da Ponte bateu no travessão, pipocou na pequena área, e o Vasco acabou dando muita sorte, pela falta de categoria dos jogadores da Macaca. No mais, Meus Diletos e Fieis Amigos, fica mais uma vez, a expectativa de um jogo, pelo menos razoável, na volta da Copa do Brasil, desta feita, na Colina histórica, na próxima quarta feira. Se depender das 02 equipes com seus respectivos atletas, sei não viu...
Abraços.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Copa do Brasil, 3ª fase. 1º jogo: Vasco 2 x 0 Ponte Preta
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Campeonato Brasileiro, 12ª rodada; Vasco 1 x 1 América-RN
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Campeonato brasileiro, 11ª rodada; Vasco 4 x 1 Santa Cruz
Olá amigos, como vão?! Espero que bem como eu.
Pela primeira vez desde assumi o blog, este ficou um mês num hiato. Obviamente, devido à copa do mundo.
Eu poderia ter vindo aqui comentar sobre o acerto com a Umbro que vai exorcizar a Penalty, a contratação do Kléber Gladiador, que deve ser a melhor contratação do Vasco nos últimos tempos, depois do Dedé, ou sobre a quantidade de chapas protocoladas para concorrer às eleições, que todos tentam postergar para o final do ano. Mas não o fiz; preferi tirar uma férias do blog e do Vasco, assistir à maioria dos jogos da Copa, me inteirar sobre tudo que anda acontecendo. Findada a Copa, com aquele fiasco da seleção, é hora de voltar à realidade; série B, futebol fraco, time ruim e falta de organização, o exato oposto da Copa do mundo. Então vamos lá!
4 a 1. Quem não viu o jogo, mas abriu o jornal hoje e viu o placar, deve estar pensando que o Vasco daria um calor na Alemanha, ao contrário do Brasil!
Mas não é bem por aí:
Olhem as estatísticas da partida: http://www.futebol.com/brasil/brasileirao-serie-b/vasco-da-gama-x-santa-cruz-j1663952.html
Tirando os 2% de posse de bola a mais, o Vasco não foi numericamente superior em nada. Claro que uma vez na frente o Vasco recuou e deu campo para o Santa, ao final do primeiro tempo a posse de bola vascaína era de 59%, mas isso é apenas um indicador de como o placar foi generoso com a pontaria vascaína, que estava afiada.
O time melhorou? sim! A pausa da Copa, para ALGO serviu, o Vasco foi mais organizado, o meio campo não perdia a bola à torto e a direito, teve volume, e o ataque com o gladiador sabia segurar melhor a bola, como Adilson Batista mesmo comentou. Ela não batia no atacante e voltava, Kléber sabe bem fazer a função de pivô, segurar a pelota e distribuir, coisa que Edmilson e Thalles não sabem. Com três volantes o Vasco jogou melhor do que antes da parada da Copa, Pedro Ken compensa a falta de velocidade de Fabrício e Guiñazú. O primeiro deum uma qualidade de passe que o meio não tinha, isso ficava claro desde seu primeiro jogo, e não tem medo de bater de fora, como os dois gols deixou claro, e o segundo é fundamental para as ambições vascaínas, porque finalmente parece estar em bom ritmo, e aqui, um volante batedor com cara feia faz falta. Até na seleção fazia falta, porque o Luiz Gustavo é bonzinho demais.
Mas o destaque da partida não foram os dois gols do Fabrício, nem o primeiro de Kléber, de pênalti e muito menos o de Douglas Silva, apesar da cobrança de falta bem ensaiada, nem da bela estréia de Lucas Crispim.Foi a substituição com pouco mais de vinte minutos de jogo de André Rocha por Carlos César!
Finalmente o Adilson batista botou “o pau na mesa” e sacou alguém antes que fosse tarde demais. Com vinte minutos o André já tinha tomado uma bola nas costas que resultou no gol do Santa, numa inexplicável falha de Martin Silva diga-se de passagem, e batido de canela ao tentar cruzar uma bola, só para citar o pior. No seu lugar entrou Carlos César, aquele lateral que chegou pouco antes da Copa, que mostrou mais futebol do que André jamais fez. Sofreu o pênalti inclusive.
Parabéns Adilson, pela melhora do time, que espero que se torne habitual, pela coragem de trocar um jogador que estava prejudicando o time antes que fosse tarde demais, e por ter finalmente mudado o time para melhor. Continuo não gostando de você e achando que não és técnico de Vasco da Gama, mas méritos para quem merece.
PS: O Gladiador, que estava abandonado no Grêmio, chegou bem. Querendo mostrar serviço, falando bem do clube, e esbanjando disposição, tudo que a torcida queria. Tecnicamente não foi bem, mas é um jogador que tem tudo para fazer sucesso no Vasco e pôr a carreira de volta nos trilhos, porque nos lembra do Animal, jogador com a cara do Vasco.