Fallujah!!!!

 

O Vasco vendeu o Diego Souza para o Al-Ittihad, retalhando ainda mais o já retalhado time titular.

Aceitou o pagamento através de 3 parcelas sem juros, tipo crediário das casas Bahia.

Não recebeu a primeira. Não recebeu a segunda, e provavelmente não receberá a terceira.

Calote dos árabes? Sim. Até certo ponto.

O Al-Ittihad realizou a transferência financeira através de uma empresa, o que pela FIFA é proibido, daí o bloqueio do valor no Banco Central.

Malditos árabes, comedores de kibes e esfihas!!!!

Ou não?

Fica a pergunta: Quando clube brasileiro quer comprar atleta atuando no exterior, precisa pagar primeiro, dar garantias financeiras e o escambau…

e quando o Vasco vende jogador, libera ele para assinar com o clube antes de receber a grana? e nem se preocupa em saber como esse dinheiro chegaria ao Vasco???

 

Parabéns, Dinamite. Parabéns Mandarino.

Ponte Preta x Vasco, A palavra do Léo

Um jogo fraco tecnicamente, pouquíssimas oportunidades de gol. Se algum vascaíno ainda mantinha uma pontinha de esperança na briga por titulo, hoje ela se foi. Resta-nos segurar a quarta colocação e torcer muito, pois, o São Paulo, de Paulo Henrique Ganso, vem babando logo atrás. Agora, estamos há 12 pontos atrás da Unimed.

Um primeiro tempo onde praticamente o Vasco nem chutou a gol, enquanto a Ponte Preta obrigou Fernando Prass a fazer pelo menos 01 defesa difícil, numa cabeçada incrível, em que nosso arqueiro defendeu espetacularmente. O Vasco chegou com Alecsandro, cabeceando muito longe do gol.

No elenco atual do Vasco, não temos aquele jogador capaz de fazer a diferença num jogo como este. O lado esquerdo, como sempre, não funcionou. Pelo lado direito, Eder Luís, em mais uma atuação discreta, até tentou, com sua correria, mas não conseguiu nada. Assim, a jogada mais manjada do Vasco, a da bola parada do Juninho, também não funcionou.

Confesso a vocês que esperava um pouquinho mais de ousadia do Vasco, diante de uma Ponte Preta, meio que perdida e desorientada em campo. Mas, surpreendentemente, a partir dos 30 minutos da segunda etapa, o time parecia totalmente conformado com o empate. Aliás, no jogo de hoje, quem teve motivos para reclamar da arbitragem foi exatamente a Ponte, num lance em que o Renato Silva deu um tapa (ainda que involuntário), no rosto do atacante da Ponte. Verdade seja dita, o Zero do placar foi justo...

Para a segunda etapa, tirando alguns lances de bola parada do Juninho e a tentativa de bicicleta do Alecsandro, o Vasco apresentou um futebol longe, bem longe de suas tradições. A Ponte também tentou, mas sem sucesso. Ao Vasco, uma analise assustadora. Durante os 90 minutos, o time não acertou o gol da Ponte. Precisa dizer mais ? O quarto lugar é um milagre...

Próxima parada, Figueirense em casa. Chega de surpresas...

Ótima semana a todos.

[Brasileirão] Vasco 0 x 0 Ponte Preta

 

Mais uma rodada no G-4, apesar de mais um jogo sem vitória.

O Vasco foi a campinas enfrentar um time encardido, chato, que já aprontou pra cima de vários clubes maiores e voltou com um empate.

Não é um “bom” resultado pro Vasco do Marcelo oliveira, que vai brigar pelo título, mas é um resultado “razoável” para o Vasco dos vascaínos, que não estão engolindo essa estória de que vamos brigar pelo título. Infelizmente.

A bem da verdade, o Vasco pegou um time sem treinador, já que o Gilson Kleina largou a Ponte a ver navios e assumiu o praticamente rebaixado Palmeiras. E quem pega um time sem treinador tem a obrigação moral de vencer. E já que estamos falando de verdades, vamos combinar que Marcelo oliveira ainda não achou o Vasco ideal dele. Mas pode perguntar para qualquer um se o Renato Silva e o Willian Matheus fazem parte desse Vasco, que eu penso que a resposta será unânime; Não.

FICHA TÉCNICA

PONTE PRETA 0 X 0 VASCO

Estádio: Moisés Lucarelli, Campinas (SP)
Data/hora: 23/9/2012 - 16h (de Brasília)

Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (Fifa-AL)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Thiago Gomes Brigido (CE)

Cartões amarelos: Renê Junior e Rildo (PON); Felipe, Jonas, William Matheus, Juninho e Renato Silva (VAS)
Cartões vermelhos: Não houve

PONTE PRETA: Edson Bastos, Tiago Alves, Ferron, Diego Sacoman e Cicinho; Baraka, Renê Júnior, Nikão (Tony - 39'/2ºT) e Marcinho; Luan (Rildo - 17'/2ºT) e Roger (Giancarlo - 25'/2ºT). Técnico: Zé Sérgio

VASCO: Fernando Prass; Jonas, Dedé, Renato Silva, Wiliam Matheus (Fellipe Bastos - 10'/2ºT); Eduardo Costa, Wendel, Juninho e Felipe (Jhon Cley - 14'/2ºT); Eder Luis (Jonathan - 33'/2ºT) e Alecsandro. Técnico: Marcelo Oliveira

Preto no branco

 

Está aqui, timtim por tim tim, a consideração da FIFA sobre o lance do Tenório, que tanto discutimos aqui:

Neste link

Portanto, agora que estamos com dois pontos reconhecidamente pela FIFA, a menos, pergunto: E aí?

Gol do Tenório. Pior que a arbitragem, só o comentarista.

 

Quando eu atualizei o blog logo após o empate com o Cruzeiro, eu evitei de tocar no assunto do gol anulado de Tenório, porque sinceramente eu estava em dúvida. Como eu não tenho o hábito de falar sobre algo sem conhecimento da causa, procurei na regra da FIFA algo que desqualificasse o gol do atacante vascaíno, e este post originalmente iria ao ar ontem, Segunda. Como eu estava sem internet, vamos falar dele agora:

 

Como fica bem claro na imagem, Jonas cruza a bola da direita do ataque em direção ao Carlos Alberto que se projetava na entrada da área. Carlos Tenório estava IMPEDIDO neste momento.

Contudo, o jogador não participa imediatamente do lance, e a bola é tocada INTENCIONALMENTE pelo jogador TINGA do adversário, que NÃO consegue dominá-la, sobrando para Tenório que chuta no gol.

Gol legal, já que Carlos Tenório recebeu “passe’ de um jogador adversário, o que não caracteriza impedimento. O bandeira Alesandro Rocha Matos ( o mesmo que anulou erradamente o gol do Alecsandro em São Januário, na primeira partida contra o Corinthians na libertadores, obrigado pela lembrança Kiko) sinalizou impedimento porque achou que a bola toca acidentalmente no jogador do Cruzeiro.

Ora bolas! se o jogador se projeta em direção a bola e tenta chutá-la é um lance acidental, eu não sei mais nada de futebol! O Tinga tentou tirar a bola, assim como o zagueiro Mateus, e ambos erraram a pelota. A bola sobra para Tenório que marca um gol legal. Azar do Cruzeiro.

Eu reconheço que no momento do lance, eu tinha dúvidas se o toque intencional do jogador mineiro descaracteriza o impedimento do adversário. Eu, Gabriel, que nunca apitei nem pelada.

O comentarista da Globo, Arnaldo Cezar Coelho, que foi árbitro, apitou finais de brasileiro, e até copa do mundo ( e roubou o galo não uma, mas duas vezes contra o seu querido Flamengo) cravou com toda a certeza que tinha que o lance tinha sido corretamente anulado.

Pior que um erro crasso de um ex profissional do ramo, é a sua soberba, se recusando a admitir a falha, numa atitude boba de não querer mudar de opinião, como se isso fosse algum demérito.

Só os burros não mudam de opinião, daí o nome. Eu mesmo era um defensor do Dinamite enquanto presidente e mudei de opinião, hoje eu penso que ele é tão ruim quanto o Eurico. Eu tive vários motivos para isso, e o Arnaldo também teve ao ver o replay diversas vezes.

Mas a desculpa é sempre a mesma; o juiz tem que tomar a decisão na hora. Ou então saem pela tangente com o famoso “lance difícil”.

No caso o erro foi do bandeira, que balançou seu trapo para sinalizar um impedimento que não houve. A obrigação do árbitro era de agradecer a ajuda, mas bater no peito e dizer ; “esse lance é meu” e validar o gol.

Erro do bandeira, que me desculpem, merece ser punido. Esse lance nao é interpretativo, não é subjetivo e tampouco ele tinha sua visão impedida. Ele viu muito bem o lance e no alto da sua incapacidade não soube aplicar a regra, que o seu colega de televisão tanto gosta de lembrar, é clara.

É esse o nível da arbitragem brasileira. Os juízes são tão ruins, que mesmo numa cabine de televisão, no ar-condicionado e sentado em confortáveis poltronas vendo o video tape, erram. Arnaldo Coelho e Leonardo Gaciba são tão ruins quanto comentaristas, quanto eram árbitros, e não é porque trabalham na plim-plim que isso deixa de ser verdade, e infelizmente, como estão no maior canal brasileiro, levam suas diarréias mentais a todo o país, e tem gente que acredita neles.

É a –má- formação de opinião.

Comentaristas de arbitragem? Estão mais para comentaristas de replay!

Vasco 1 x 1 Cruzeiro, continuação

 

Amigos, deixem-me esclarecer uma coisa;

A  “palavra do Léo” é gentilmente enviada pelo nosso camarada sempre após uma partida do Vasco.

Como se trata de uma contribuição, sem finalidade lucrativa - como aliás é o nosso blog - ( e eu penso que como blog, deverá continuar assim, livre de propaganda. Eu vivo do meu emprego, o blog é uma ferramenta social) não existe de minha parte qualquer exigência para com ele. Ele me envia a resenha normalmente logo após o jogo, e na maoria das vezes quando eu vou atualizar o blog, o e-mail dele já chegou. Mas, todos temos nosso problemas, e as vezes, isso não acontece. Quando vocês não encontrarem a “palavra do Léo” no blog, é porque isso aconteceu, e eu costumo atualizar o post assim que recebo. A única diferença é que desta vez eu estive sem acesso a internet desde Segunda de manhã, por isso a “palavra do Léo” vai ser adicionada agora.

Aproveito a deixa para agradecer a colaboração do Léo todo este tempo.Certamente ele contribui muito para a qualidade deste espaço.

CRUZEIRO 1 X 1 VASCO

FALTOU MUITO POUCO PARA O VASCO SAIR VENCEDOR...

Isso mesmo Amigos. Com um bom banco, os 03 pontos estariam garantidos.

Uma pena não termos jogadores a altura para fazer frente com as equipes que estao brigando pelo titulo. Percebe-se claramente, que se tivesse um elenco um pouquinho mais qualificado, este campeonato estaria no papo.

Continuamos firmes na briga pela vaga na Libertadores, pois, incrivelmente, Unimed, Galo, Gremio, Inter, Botafogo, ninguem venceu. A hora da arrancada seria justamente agora.

Tomar um gol logo aos 03 minutos de jogo não é fácil. O Vasco começou bem melhor e parecia uma tarde promissora, mas, na primeira oportunidade do Cruzeiro, Renato Silva, num lance de pura infelicidade, acabou cabeceando para as redes.

O Vasco não se abalou. Manteve a calma e aos poucos foi equlibrando a partida e, na sua principal jogada, Juninho Pernambucano acabou batendo uma falta para a area, Fabio deu rebote e Nilton empatou aos 23 minutos. Mas o time parece não ter mesmo aquela sorte de campeao, pois, alguns minutos depois, Tenorio cabeceou uma bola e Fabio fez uma defesa sensacional. Se esta bola entra...

O Vasco voltou bem melhor que o adversario para a segunda etapa e foi logo mostrando seu cartao de visita, num lance polemico. Juninho bateu escanteio e a bola sobrou para o Tinga, que atrasou para o companheiro (PORTANTO, O LANCE FOI ABSOLUTAMENTE NORMAL). Não Amigos, não vou falar de arbitragem, pois, somente o Vasco é prejudicado. Incrivel, mas até na duvida nos levamos desvantagem.

Com Tenorio e Carlos Alberto cansados, olhando para o banco de reservas, deu para perceber que se a vaga na Libertadores vier, já estará de excelente tamanho.

Um segundo tempo muito fraco, um adversario violento como nunca vi antes, um Vasco bem melhor, chances dos dois lados, sempre aparecendo a figura dos dois goleiros.

Ao Vasco, ou melhor, a todos os torcedores, vimos mais um ano em que poderiamos sim, levar o titulo. Faltou pouco Amigos, muito pouco. Se no ano passado, brigamos, rodada a rodada pelo titulo, este ano, nosso objetivo é mesmo a Libertadores. Uma pena. E olha que a receita era a mais simples. Manter o elenco.

Proxima parada, Ponte Preta em Campinas. Jogo imprevisivel.

Eder Luis jogou muito bem, mas ainda longe de sua melhor forma.

Carlos Alberto discretissimo.

Alecsandro, incrivel, mas fez falta.

Tenorio, cada dia melhor.

Juninho - excelente.

Enfim, alguem tem coragem de lancar os garotos.

Abraços e excelente semana.

[Brasileirão] Vasco 1 x 1 Cruzeiro

 

Vimos de tudo em Varginha hoje, menos o ET. Teve gol contra, chances perdidas para os dois lados, jogador e goleiro batendo boca,  e falhas e milagres operadas pelos goleiros.

Apesar da superioridade vascaína em boa parte do jogo, foi o Cruzeiro que saiu na frente, logo aos três minutos,com a ajuda de uma cabeçada bizarra no próprio gol de Renato Silva. Não é mole não, dois meses sem poder jogar e quando volta é essa merda aí.

É claro que tomar esse gol tão cedo atrapalhou o Vasco, mas éramos mais organizados e tínhamos a posse da bola. No entanto, sofremos vários sustos nos contra-ataques, algo que Marcelo de Oliveira vai precisar corrigir.

De tanto pressionar, o Vasco chegou ao empate com Juninho cobrando falta e Fábio espalmando para frente igualzinho ao Fernando Prass. Nilton pegou o rebote e fuzilou na rede. De verdade, o jogo não mudou nada após isso. No segundo tempo a história se repetiu, e o Vasco tinha mais posse de bola, criava algumas chances e não conseguia marcar, e tampouco o Cruzeiro, apesar de ter assustado aos 15’ em cabeçada de Wellington Paulista aonde Fernando Prass operou um de seus milagres ao defender a bola com os pés. Aliás, esses dois protagonizaram um lance pitoresco; em um lançamento na área, Fernando Prass optou por dominar a bola no peito e deixa-la cair no gramado, para ganhar tempo. O cruzeirense, que já é meio maluco da cabeça, momentos depois foi tomar satisfação com ele, resultando numa troca de “elogios” memorável. Leitura labial já!

Em suma, gostei da estreia do novo comandante. O quarto colocado empatar fora de casa com o oitavo não é exatamente um ótimo resultado, mas razoável. No entanto,o Vasco jogou para vencer,mesmo após viajar tanto, e merecia ter saído com a vitória, mas não criou chances claras apesar de ter o domínio do jogo. A fragilidade em recompor a defesa, no entanto, foi preocupante, e levamos sustos nos contra-ataques. A vitória poderia ter vindo com Tenório, que logo aos dois minutos aproveitou sobra na frente da área, driblou Fábio e…chutou para fora. Como ele mesmo disse; deveria ter chutado de primeira…

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 1 X 1 VASCO

Estádio: Dilzon Melo, Varginha (MG)
Data/hora: 16/9/2012 - 16h (de Brasília)

Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Bruno Boschilia (PR)

Gols: Renato Silva (contra), 3' 1'º/T, (1 a 0), Nilton, 27' 1º/T (1 a 1)

Cartões amarelos: Wellington Paulista, Leandro Guerreiro, Élber, Everton (CRU); Renato Silva, Nilton (VAS)

CRUZEIRO: Fábio, Ceará (Lucas Silva, intervalo), Mateus, Thiago Carvalho e Everton; Leandro Guerreiro, Charles (Souza, 32' 2º/T), Tinga e Montillo; Wellington Paulista e Wallyson (Élber, 23' 2º/T). Técnico: Celso Roth.

VASCO: Fernando Prass, Jonas, Dedé, Renato Silva e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho e Carlos Alberto (Jhon Cley, 16' 2º/T), Eder Luis e Tenório (Romário, 13' 2º/T) . Técnico: Marcelo Oliveira.

 

Aproveitando:

Isso aqui é uma vergonha, o Vasco virou o quintal do presidente banana. Na época das eleições, ele ERA a melhor opção. Mas o poder corrompe, e com ele não foi diferente. Agora que ele descobriu que baita balcão de negócios que o clube pode ser, vai aproveitar pra encher os cofres de dinheiro as custas do nosso clube, do mesmo jeito que o Eurico antes dele. Merecem ser chicoteados, os dois, pois são farinha do mesmo saco.

Presidente honesto no Vasco  já!!!

Desenvoltura de genro de Dinamite no Vasco tem causado mal-estar, afirma colunista

Domingo, 16/09/2012 - 15:15

Eminência parda
Está longe de ser de extrema leveza o ambiente interno do Vasco. As saídas do técnico Cristóvão e do vice-presidente de futebol José Mandarino são apenas a ponta do iceberg de insatisfação de muitos em São Januário com a desenvoltura com que Gérson Jr., genro do presidente Roberto Dinamite, se move por todas as áreas do clube.
Dono da agência de turismo Loca-Flat, responsável por todas as viagens do time (e, internamente, chamado, com ironia, de “Genro-Tur), até em preleção no vestiário, ele aparece. Trata, também, através da mesma empresa, da venda ou aluguel de imóveis para os jogadores, patrocínios de chuteiras e palpita até numa possível substituição do atual gerente de futebol, Daniel Freitas, por Felipe Ximenes, do Coritiba. Cargo, ele não tem. Mas é, indiscutivelmente, um dos “aspones” mais fortes da Colina.
Fonte: Coluna Renato Mauricio Prado - O Globo

[Brasileirão] Vasco 3 x 1 Palmeiras

 

É amigo, vascaína não é burro não.Sabemos muito bem quem são os responsáveis por esta merda toda:

Mesmo nesse turbilhão que vive o Vasco nesta semana, afundamos o porco um pouco mais no chiqueiro. 3 a 1, mas longe de ter sido tranquilo.

O palmeiras saiu na frente aos 23, mas Tenório empatou logo aos 29.No segundo tempo veio a virada com uma bela cabeçada de Nilton após cobrança de Juninho logo aos 6 minutos. E coube ao reizinho bater  o último prego no caixão alviverde, após lindo passe de Tenório, aos 26. O mesmo Tenório poderia ter ampliado logo após, em grande jogada com passe de calcanhar de Felipe e cruzamento de Luan, mas tentou finalizar de letra e se embananou todo com a bola.

Prass, Max, Dedé, Douglas e Willian, Nilton, Wendel, Juninho e John Cley, Tenório e Alecsandro.

Sim, o jovem John Cley pôs o maestro no banco. Talvez como punição, assim como Éder Luís, mas ambos entraram no decorrer do jogo.

Não dá para dizer muito da partida. Pegamos um dos piores times do campeonato – e me dói dizer isso, pois como bom vascaíno, gosto muito do Palmeiras- e ganhamos. Talvez até menos tranquilamente do que deveríamos, mas até compreensível de certo modo, tendo em vista os últimos acontecimentos.

O novo comandante assistiu tudo da cabine do presidente. Teve uma visão privilegiada das faixas de protesto da torcida, que diga-se de passagem, se restringiu apenas antes da bola rolar. Durante o jogo, os quase 4 mil presentes tentaram motivar o Vasco.

Gosto desse garoto John Cley. Habilidoso, parte para dentro. Parta da casa tem que ser valorizada mesmo, assim como Marlone, Luan, Jomar, mas tudo dentro do seu limite.

Há de se notar que, embora tenha salvo um gol certo, Fernando Prass mais uma vez teve culpa no gol sofrido,ao rebater para frente, nos pés de Luan. Até quando? Assim não dá Fernando, poxa, o vascaíno gosta de você, que salvou o time em diversas ocasiões, mas está cansado de ver você entregar o ouro esse ano. Numa mesma partida, o Fernando Pras é capaz de fazer uma merda colossal, e logo depois salvar um gol certo. Que ele sempre foi inseguro, espalmando bola fáceis de segurar, a gente sabia, mas agora ele vem sistematicamente rebatendo essas bolas para frente.

 

 

FICHA TÉCNICA

VASCO 3 X 1 PALMEIRAS

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 12/09/2012 – 22h (de Brasília)

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa - RS) e Rafael da Silva Alves (RS)

Cartões Amarelos: Jhon Cley, Alecsandro, Felipe (VAS); Henrique, Wellington (PAL)
Cartão Vermelho: não houve

GOLS: Luan, 23'/1ºT (0-1), Tenório, 28'/1ºT (1-1), Nilton, 4'/2ºT (2-1), Juninho, 26'/2ºT (3-1)

VASCO: Fernando Prass; Max (Luan, 17'/2ºT), Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho e John Cley (Felipe, 14'/2ºT); Tenório e Alecsandro (Eder Luis, 31'/2ºT). Técnico: Gaúcho

PALMEIRAS: Bruno; Artur, Maurício Ramos, Wellington e Juninho; Henrique, Correa, Tiago Real (Vinicius, 18'/2ºT) e Valdívia; Luan (Betinho, 38'/2ºT) e Barcos (Obina, 25'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari

A palavra do Léo:

Uma vitória importantíssima, num momento conturbado. Como estávamos precisando dela... E assim, de uma maneira surpreendente, o Vasco vai se mantendo no desejado G-4.

Um novo comando técnico é sempre bom. Traz motivação e geralmente mexe com os comandados. Como disse anteriormente, nosso técnico acabou mesmo pagando o pato. Esta é a cultura do futebol brasileiro, não podemos fazer nada.

O Vasco jogou muito bem, esteve atento os 90 minutos. Claro, as velhas falhas ainda se mostram presentes, como por exemplo, Fernando Prass rebatendo mais uma vez para a frente do gol e nossos defensores assistindo. Mas o ataque, com Tenório de titular e arrebentando, deu conta do recado. e poderia até te ter marcado mais gols.

Logo de inicio deu para perceber o quanto o time estava disposto a buscar a vitória, criando 02 chances com Tenório pela esquerda. Porém, foi o Palmeiras quem chegou ao primeiro gol, numa falha (ainda que a cabeçada tenha sido a queima roupa), do Pras.

O gol não abalou o Vasco, que estava bem melhor e totalmente concentrado na partida, chegando, ainda que um pouco lentamente, ao empate, apenas 06 minutos depois.

O Verdão, que não vive um bom momento, voltou bem melhor para a segunda etapa e foi logo criando 02 chances claras, inclusive, na segunda, Fernando Prass se reabilitou tirando uma bola dos pés do Luan. Mas, foi o Vasco quem chegou ao segundo gol, num lance de bola parada, em que Juninho colocou na cabeça de Nilton.

Aos 26 minutos, Juninho (que estava devendo uma boa apresentação), daria números finais e aquela tranquilidade que estava faltando para todo mundo, não só na partida, como em todo o ambiente em São Januário.

Uma vitória na hora certa. Próxima rodada, teremos uma prova de fogo. Com nosso novo técnico já no gramado, vamos enfrentar o Cruzeiro, que vem de 03 derrotas consecutivas.

Abraços.

Ps. O mundo dá voltas. Dorival saiu do Vasco alegando, dentre outras coisas, a falta de estrutura. Pois é...

Uni, duni, tê…

 

Marcelo Oliveira foi recebido no galeão por Daniel Freitas, e será o novo técnico do Vasco.

(as 14:28 também é anunciada a renúncia do Vice de futebol, José Hamilton Mandarino.

Para quem acha isso bom, fiquem sabendo que foi dele a ideia da contratação do Rodrigo Caetano, do Ricardo Gomes, e voto vencido ao Newton Drummond quando o Dinamite efetivou o bombeiro como diretor de futebol)

Alguns podem dizer que um bi-vice da Copa do Brasil não qualifica alguém para treinar o Vasco. Eu discordo, haja em vista os recursos limitados que ele tinha.

Também é verdade que atrás de Marcelo, havia a figura do competente Felipe Ximenes. Mas, entre os especulados, é a melhor opção. A única dúvida razoável era Dunga.

Não dá para dizer neste primeiro momento, que o Vasco agora está entregue em boas mãos. Não é um técnico de primeiríssima linha, mas é o melhor que estava disponível.

Desejo do fundo do meu coração a melhor sorte do mundo ao nosso novo comandante. Sou razoavelmente otimista com sua contratação.

Agora, o que o Vasco precisa MESMO é de um diretor de futebol.

 

A queda

 

Cristóvão Borges não resistiu o último infortúnio do Vasco e pediu demissão no início da noite desta Segunda-Feira.

Apesar de contar com o apoio do capitão do time, da diretoria e da maior parte da torcida.Inclusive a minha.

Nunca escondi que eu tinha um pé atrás com ele, por causa de decisões “geniais” como escalar quatro volantes contra o poderoso Nautico, ou improvisar o terrrível fabrício na lateral esquerda contra o Bahia ( e mais tarde, perdendo de 3, tirar um atacante para a entrada de um volante) só para citar as últimas.

Mas também isso não quer dizer que eu gostaria de ver ele fora do vasco, como eu já disse aqui quando o comando dele completou um ano. O Cristóvão, apesar de ter tomado algumas decisões sofríveis neste um ano a frente do Vasco, em saldo geral tinha crédito, tendo em vista as condições em que ele assumiu e o material humano de possuia. Mas também não deixa de ser verdade que ele assumiu um time pronto pelo RG, o que facilitou muito sua vida.

De qualquer maneira, essa saída é muito prejudicial ao Vasco. A essa altura do campeonato, arrumar de uma hora para outra um técnico com cacife para dirigir o Vasco é complicado, e eu nunca fui a favor de substituir algum profissional no meio do trabalho.O certo é; findado o campeonato, se analise a performance do treinador e se muda ou não, de acordo com essa análise.

Mas, a versão oficial é a de que ele pediu as contas, e não o Vasco que o mandou embora. O Cristóvão pode ter achado que essa era uma decisão digna, humana, cavalheiresca. Mas eu não acho, pelos motivos supracitados. Uma bola fora dele, que deixa o clube em situação ainda mais delicada.

Quem está disponível no mercado, com força para dirigir um Vasco, e que vai aceitar a “sombra” do Ricardo Gomes? O único que eu vejo com algum gabarito é o Marcelo Oliveira, que levou o Coritiba a duas finais de Copa do Brasil, e entrou para o Guinnes com o recorde de vitórias seguidas. Apesar disso, e de um aproveitamento de quase 63% dos pontos disputados, era bastante questionado por lá. ou seja, nada é garantido, não existe resposta fácil.

A culpa é da torcida que vaiou o Cristóvão tão vítima quanto nós mesmos, e da diretoria, que permitiu a saída do único que entendia de futebol por lá, Rodrigo Caetano, e pôs o bombeito no lugar.

Agora, para entender mesmo a situação do Vasco, basta ler a ótima coluna Futebol,coisa e tal de hoje:

Vasco despenca _ como o planejado!

Por: Gilmar Ferreira em 10/09/12 09:00

A falta de liderança executiva no departamento de futebol do Vasco foi preponderante no rebaixamento do time em 2008, estreia da gestão Roberto Dinamite.

Problema sanado em 2009 com a contratação de Rodrigo Caetano.

O gaúcho mapeou fraquezas e forças e "reconstruiu" a marca Vasco em onze meses.

A luta de Caetano em 2010 foi recuperar o prumo e projetar um novo modelo para o futebol do Vasco em 2011.

E fez isso, montando um elenco.

Há mais de uma década o Vasco não tinha exatamente um time competitivo.

E um elenco foi montado para 2011 com prazo de validade de dois anos.

Bastava saber administrá-lo, refinando-o, reforçando-o pontualmente a cada seis meses e projetando sua recomposição modernizando suas divisões de base.

Por isso, quando Rodrigo Caetano entregou o cargo em dezembro do ano passado, deixei claro que Roberto Dinamite estava assumindo a postura de um pateta.

O presidente do Vasco tomou para si o trabalho elaborado pelo executivo e o liberou para não ter que abrir a caixa-preta das divisões de base do clube.

Ele, Roberto Dinamite, assumiu a parceria com o empresário Pedrinho Vicençote, e seu vice de futebol, José Hamílton Mandarino, mais ligado à parceria com agente Carlos Leite, omitiu-se.

Ou seja: por seis meses, enquanto foi possível manter o trabalho de Caetano, o Vasco manteve-se de pé.

Mas sem ele o resultado previsível era este que está aí.

Portanto, culpar o técnico Cristóvão Borges, apesar de sua limitação, é varrer a poeira para debaixo do sofá: a culpa é do presidente do Vasco e de seu vice!

Roberto e Mandarino sabiam que abrir mão de Caetano, mentor e articulador do futebol, era como tirar um dos pilotis que sustentam a marquise de São Januário: a queda viria com o tempo...

O trabalho no departamento de futebol do Vasco hoje não segue filosofia nenhuma, e é todo calçado no relacionamento interpessoal de Cristóvão Borges.

Pior: a falta de um executivo para o futebol já compromete o planejamento para 2013, podendo ficar pior o que neste momento é ruim.

A saída?

O Vasco, como qualquer grande clube brasileiro, precisa de um profissional no comando executivo do futebol. Felipe Ximenes, do Coritiba, Paulo Angione, do Bahia, sei lá...

Alguém...

Alguém que poderia ser até mesmo tentar o próprio Rodrigo Caetano, que inúmeras vezes confidenciou a amigos que um dia retornará a trabalhar em São Januário.

Agora talvez não seja possível trazê-lo, em função de seu contrato com o Fluminense, mas não custa tentar.

O certo é que algo precisa ser feito que não seja demitir o técnico.

Não há mais prazo para reforçar o time, mas é possível melhorar a estrutura do futebol, adicionando capital humano.

Com sorte, salva até uma participação na Liberadores de 2013.

Em linhas gerais, é isso!

O Vasco está há um ano no G-4 porque soube reforçar sua estrutura em 2009.

E começa a cair porque abriu mão dela e não teve competência para remontá-la.

Que pena!

[Brasileirão] Vasco 0, isso mesmo, 0 x 4 Bahia

 

O que dizer?

Numa das atuações mais bisonhas da história centenária do Clube de Regatas Vasco da Gama, fomos açoitados, esculachados, surrados dentro de nossa casa, para um time limitadíssimo como o Bahia. Quatro a zero senhores. Você leu direito, quatro a zero.

Me recuso a falar sobre o jogo.

ME RECUSO.

Cada um em campo hoje sujou o nome desse clube. Sujou. Cada um vai ficar para sempre na minha memória como protagonista de uma das passagens mais ridículas, entre outras tantas passagens ridículas nesses últimos dez anos, do Vasco.

Ser surrado por um time fraquíssimo como o Bahia, que ocupa a “ótima” décima-quarta colocação?

Tem explicação?

Tem!

O Edmundo, envergonhado com esses camaradas que pisotearam a cruz de malta, disse que esse é um Domingo para esquecer….

Não senhor! As grandes derrotas são aquelas que devem ser mais estudadas, para que no futuro não se repitam estes erros.

Quais erros:

O maior é o de Dinamite, se recusando, após tanta merda feita nesses últimos meses, a fala com a imprensa após a derrota.

Se o placar fosse inverso, ele falaria sobre horas, sobre como é é o pica das galáxias, sobre como o Vasco é muito superior hoje, sobre como tudo que ele faz é o certo.

O mesmo cara que disse que “não faz o que os outros querem, faz o que ele quer”…

Disse que era para o torcedor ficam em casa…

…agora não quer dizer nada? justo você, tão ávido por um microfone, Dinamite?

Por que não diz para nós, vascaínos que você enxerga com um nariz de palhaço, porque o Felipe não tem seu contrato rescindido após ser flagrado jogando futevôlei na praia, no fim de semana que estaria vetado por uma “contusão”?

 

 

Por que você não explica para nós, otários, aonde foi parar o dinheiro das vendas de Allan, Rômulo e Fágner?

Por que você não quer admitir que a CBF “prendeu” o dinheiro da venda de Diego Souza para pagar uma dívida dessa diretoria em empréstimos com a entidade?

Por que você não explica de uma vez por todas, porque o Vasco está sempre com os salários atrasados? cadê a fila dos patrocinadores? como um clube atolado em dívida espera receber de uma estatal o que lhe é devido?

Porque você não explica porque os principais jogadores do clube NÃO tem seu contrato pertencentes ao Vasco? os que estão, e os que já foram.

E por fim:

Duas coisas me chamam bastante a atenção:

A primeira é:

Felipe NÃO gosta do Juninho, que por sua vez NÃO também NÃO gosta do camisa 6 nem do Eduardo Costa, que não gosta do Alecsandro, que joga ao lado do Éder Luiz, que desde que o Vasco adquiriu seus direitos federativos definitivamente nunca mais jogou bem....... (Fonte: Facebook do jornalista Rodrigo Campos/Rádio Manchete)

FO-DA-SE. Eu também não gosto de uma boa parte dos meus colegas de trabalho e nem por isso eu deixo de fazer o meu trabalho bem feito.Esses caras recebem MUITO dinheiro para ficarem fazendo pirracinha (escutou, senhor FELIPE???) ao invés de jogar bola.

E a segunda:

Cristóvão Borges foi defendido por Juninho Pernambucano ainda em campo, e depois garantido no cargo pela diretoria.

Realmente, a essa altura do campeonato não adianta merda nenhuma mudar o treinador, que não tem culpa de ter perdido cinco jogadores titulares (ou quase) vendidos pela diretoria. Não tem culpa do Éder Luís não jogar merda nenhuma, não tem culpa do Felipe ser um tremendo filho da puta, não tem culpa do Vasco ter comprado um bossal como o Fellipe Bastos, e não tem culpa dos salários atrasarem.

Mas tem culpa sim, de, em um momento de extrema “inteligênça”, lançar o fraquíssimo zagueiro Fabrício, na lateral esquerda.

Tem culpa de não saber ler um jogo e mudar a cara do time.

E tem culpa de não ter pulso para comandar o Vasco. Em diversos momentos deste ano o time precisou de um treinador firme para tomar as rédeas da situação, e não teve. Ao invés disso, o Cristóvão peca pela paciência, pela letargia, pelo sangue que parece correr frio na porra das suas veias.

Sempre com aquela cara de mosca morta, falando baixo…

PORRA!

Fala alto nessa porra, Cristóvão! Seja macho! Dá uma dura nesses caras, exige jogador, reclama de arbitragem quando o Vasco é garfado, enfim, faça alguma coisa que é esperada de um treinador de time de ponta!

Eu aprovo e jeito dele tranquilo, de verdade. Mas tem hora para tudo, não dá para ser vaselina o tempo todo! tem horas que você precisava dar uns chutes na porta pra chamar a atenção e mostrar que do jeito que está indo, não dá!

Os senhores vão me perdoar os palavrões e a falta de meio-termo, espero.

A palavra do Léo:

VERGONHA AMIGOS. MUITA VERGONHA...

Você consegue se lembrar de quando o Vasco tomou de quatro jogando em casa... ?

Esta derrota parece ter selado nosso destino no campeonato. Além disso, levou junto nossa esperança. Pobre Vasco

Cair de quatro em pleno São Januário para o péssimo Bahia foi o maior vexame que o Vasco poderia nos proporcionar. Uma vergonha que vai ser muito difícil de apagar da memória. Um adversário que vai chegar ao final da competição comemorando a permanência na elite do futebol brasileiro, caso consiga.

Um time sem vergonha, entregue, conformado. Uma diretoria que jogou a toalha há muito tempo. Desfez dos melhores atletas achando que tudo terminaria da melhor forma possível. Quem paga a conta, mais uma vez, é o pobre torcedor, que, hoje, aplaudiu o jogador Souza, após este marcar o quarto gol baiano. Pobre Cristóvão, deve dançar também.

O time hoje levou um passeio de ex-jogadores como Souza e Zé Roberto. Alias, por falar em ex-jogadores, definitivamente o Eder Luís é um deles.

Um balde de água fria para cada um de vascaíno, que, coitado, se tinha uma pontinha de esperança, esta foi por água abaixo. Se tivesse que fazer um pedido, este seria. para que a temporada acabasse o mais rápido possível.

Antes do intervalo, já me imaginava escrevendo que o Vasco havia feito o pior primeiro tempo de todos os tempos. Esperava ainda, uma virada sensacional, como muitas anteriores. No final porém, não foi só o primeiro tempo, mas sim todo o jogo, um dos piores do Gigante..

Como esperar uma reação com este elenco? Nunca consegui entender como equipes sem expressão conseguem, ano após ano, manter seus melhores atletas. Flu, Galo, Cruzeiro, São Paulo, Santos Corinthians. Atualmente, jogadores como Neymar e Leandro Damião preferem jogar no Brasil. Outros como Seedorf e Ronaldinho trocaram contratos milionários no exterior para ficar no Brasil. O Vasco não, segue caminho oposto. Vende os melhores, preserva os piores e sempre com a desculpa de que não tem dinheiro para segura-los. Dificilmente se houve falar em atraso de salários em outros times. Já no Vasco...

A pergunta que todos estão fazendo no momento é a seguinte. Como este time ainda consegue se manter entre os quatro primeiros? Pois é, quem tiver a resposta que me diga.

No terceiro jogo da série considerada mais fácil, pegaremos o Palmeiras no meio de semana. Nem me arrisco mais em dar palpite, pois, no jogo de hoje, por exemplo, os 03 pontos eu já dava como certos...

Por sorte do Vasco, mesmo não jogando bem, fez um bom primeiro turno que o fez se livrar da degola. Outra coisa, por incrível que pareça, há times muito piores no campeonato, senão...

Um grande abraço e ótima semana a todos.

de Seleção e Mauro Galvão

 

Feriadão de sete de Setembro, Brasil x África do Sul. Em campo Neymar, Dani Alves, Oscar e companhia em pleno Morumbi.

Tinha tudo para ser um amistoso do tipo “operação Salva Mano”, mas o tiro saiu pela culatra e a seleção, bem como seu treinador, saíram de campo vaiados ostensivamente, na maior exibição de descontentamento que eu já vi a canarinho sofrer.

Nada mais justo, tendo em vista o tipo de futebol medíocre da seleção. Eis que eu abro as principais páginas esportivas do país hoje, e me deparo com uma série de lições de moral para a torcida paulista, como esta, de um dos melhores jornalistas esportivos do país, Mauro Cézar Pereira:

Plateia do Morumbi mostra como será 2014. Brasil jogará em casa como se estivesse fora

Em resumo; ele critica as vaias da torcida, dizendo que futebol não é cinema ou teatro, e quem vai a uma partida de futebol deve entender que nada garante o resultado.

Olha, eu estou de saco cheio de seleção, de CBF e de Mano Meneses. Não sei quanto tempo faz, escrevi um post bastante grande aqui dizendo que, o desafio do Mano era grande, as expectativas enormes e ele não poderia contar com uma série de jogadores experientes, que deveriam fazer o núcleo desta seleção, mas que tomaram o caminho do brejo nas carreiras, como Ronaldinho, Adriano e Kaká.

Pois bem, isto faz tempo, deve ter sido nos primeiros meses do ano, e de lá para cá a seleção não evoluiu.

Eu concordo que o cara que sai de casa para, com dois minutos de jogo estar vaiando, só atrapalha. O Vasco ou a seleção .

Mas o que esperar? Quem pagou R$ 80,00, preço de espetáculo, esperava ver isso; espetáculo.

Ao invés disso, viu mais uma exibição sem sal da seleção. Um time que continua previsível, limitado, que não cria chances de gol.

Culpa exclusiva do Mano.

Ele começou com um 4-3-3 torto, com Rômulo de volante, Ramires de PONTA esquerda e Oscar direita. O meio se espalhava; Ramires naquela correria para lá e para cá sem muito propósito, junto com Oscar que também se movimenta muito, e o jogador que mais encostava no ataque era…Rômulo.

Só aos 18 do segundo tempo, com a entrada de Paulinho, aquilo virou um time, porque passou a jogar num 4-2-3-1, e logo marcou o gol, com o contestado (injustamente ao meu ver) Hulk.

Nos dois anos sem resultados expressivos sob o comando de Mano, a partida contra a África do Sul entra no grupo dos pecados mortais. Ganhar de 1 x 0 sofrendo e com o adversário reclamando de gol impedido é como empatar com a Venezuela por 0 x 0 na estreia da Copa América. Ou como ser eliminado do torneio errando três pênaltis contra o Paraguai.
Taticamente, a seleção foi ainda pior no Morumbi.
Uma parte da crise da seleção brasileira é alheia à manutenção ou troca do comando técnico: excesso de juventude. Procure na história das grandes seleções, brasileira ou não, uma equipe cujos principais jogadores tenham todos 20 anos, como Lucas, Oscar e Neymar.
Não há.
Dos grandes craques da história da seleção, Zico, Falcão, Sócrates, Rivelino, Romário... Nenhum desses era titular aos 20 anos. Pelé era, mas tinha Didi a seu lado. Ronaldo também, mas em companhia mais madura – Romário, Dunga, Bebeto! Messi jogava pela Argentina, ao lado de Riquelme.

Mas nada disso tira uma parte da razão da torcida em vaiar este time.

Em 82, a grande discussão sobre seleção brasileira era se Telê Santana deveria convocar Paulo Roberto Falcão, jogando na Itália, para compor um meio campo que já tinha Zico, Cerezo e Sócrates que jogavam no Brasil. (Discussão sim, porque ninguém discutia se Dinamite deveria ser titular, e não um Serginho chulapa domesticado como estava. Era óbvio)

Hoje, graças as leis de mercado, a seleção quase toda joga na Europa. Não é uma crítica, não sou daqueles que dizem que antigamente tudo era melhor, mas eu acho que a seleção de 82 deve ser a que mais marcou o brasileiro, mesmo perdendo, porque apenas dois ( isso mesmo, DOIS) jogadores atuavam fora do Brasil: Falcão e Dirceu. E nem por isso ela deixava de ser mágica, pelo contrário, os melhores jogadores brasileiros estava no Brasil!

Aí quando um camarada que assistiu aquele time vai no Morumbi e vê um time com garotos na base dos 20 anos ganhando a fortuna que ganham, e outros ganhando ainda mais jogando lá fora, e reclamando das vais justas que receberam, deve sentir vontade de acompanhar golfe, bocha, tênis de mesa, porque o futebol, realmente parece estar perdido.

Então que ninguém me venha com aquela história de de “ brasileiro só aceita vitória” ou que “ o brasileiro só apoia quando vence” ou essas baboseiras.

O Brasileiro gosta de futebol arte, futebol bem jogado, de qualidade. Isso sim.

Pombas, em 2005 a seleção foi para a copa das confederações contestada, mas jogando um futebol de pegada, com padrão de jogo de escola europeia. Como pode em 2012 a coisa ter desgringolado tanto?

Em 2014 quando o Brasil perder a copa, aí vamos estar discutindo o que interessa; Formação de jogadores, calendário, responsabilidade fiscal. Só que aí vai ser tarde demais.

Para quem acha que o Brasil não está “tão mal assim” faça um exercício: Assista o replay de Brasil x África e depois assista Argentina x Paraguai.

…/+/…

Falando sobre Vasco agora;

Humberto Rocha, que coordenava as categorias de base do Vasco, alvo constante de críticas, pediu o boné. No mesmo dia, a diretoria anuncia que o ídolo Mauro Galvão vai assumir em seu lugar, e Sorato será o treinador dos juniores.

Coincidência ou não, o filho do Júnior Baiano e o sobrinho do barrigudo Adriano, trocaram a base do Flamengo pela do Vasco.

Depois daquele escândalo da interdição da base, vamos entrar em um período aonde boas coisas podem acontecer:

O futebol profissional vai passar a treinar das dependências do CFZ para poupar o gramado de São Januário.

O futebol amador em breve estará em Itaguaí ( jogada do Perinho Vincençote, mais alguns milhões que devem parar no bolso de alguém) e, no mínimo, conhecerá instalações adequadas para que aquelas crianças cresçam e apendam a jogar bola, e não serem tratadas como gado.

E finalmente, o Vasco vai ter um nome de peso, acima de suspeitas, para comandar as categorias de base.

Uma boa jogada da diretoria, parabéns. Para ninguém dizer que eu só critico.

[Brasileirão] Vasco 1 x 1 Náutico

 

Meu Deus… aonde nós chegamos??

início excelente de campeonato, aproveitamento superior a 70%, e hoje entramos com quatro volantes contra o Náutico, ( repito: contra o NÁUTICO!) chegamos a ter cinco em campo, e estamos comemorando um ponto, ainda que fora de casa contra o “poderoso” time do Náutico.

Com todo o meu respeito a equipe Pernambucana, vencer o Náutico é obrigação. Acaba a partida e meu irmãozaço Vinícius me solta a pérola; “Poxa, dada as circunstâncias, um ponto está de bom tamanho.”

E eu pergunto; Que circunstâncias são essas, senão as criadas pelas opções do próprio Cristóvão Borges? Um técnico como ele pensa:

“vou entrar com QUATRO volantes, e vou ter mais poder de defesa, vou tomar menos sustos”

E um técnico de ponta sabe que, mais que dois volantes só pode dar certo se for corrida de Fórmula 1. Jogar com quatro volantes é pedir para o adversário jogar dentro do seu campo, vir com tudo para cima e te pressionar o tempo todo.

Aí, no segundo tempo ele resolve pôr o Auremir no lugar do Jonas ( mais um volante) esperando ganhar sabe-se lá o quê. Pombas, porque não colocou o Auremir no lugar do Eduardo Costa que fica mais preso na marcação, ou do Fellipe Bastos que errava tudo que fazia? (Sem sacanagem: a única coisa que o Fellipe Bastos acertou, foi o chute no gol)

Não por acaso, com a entrada de um meia, ainda que seja o Carlos Alberto, o Vasco melhorou, tomou a iniciativa de atacar e ouso dizer que, não acontecesse a lesão do próprio Auremir, ( que queimou uma substituição e obrigou a permanência do Carlos Tenório no sacrifício, forçando o resto da equipe a correr por dois) o Vasco poderia virar.

Mas houve o que houve, e dentro dessas circunstâncias criadas pelo nosso treinador, um ponto foi goleada. Parabéns aos jogadores do Vasco que se entregaram de corpo e alma, e não tem culpa dos problemas do Vasco extra-campo.

E vamos combinar uma coisa?

Meu camarada Léo está inconformado com a arbitragem que teria deixado de marcar um pênalti em cima do Nílton no último lance da partida. Eu não quero nem falar mais de arbitragem, mas pombas, não vamos perder a cabeça com um pênalti que não dá nem para dizer com certeza absoluta se foi ou não, e eu até penso que não, em uma partida aonde o Vasco não jogou porra nenhuma.Seria uma injustiça enorme vencer esse jogo.

Não que exista justiça no esporte bretão! E de qualquer forma é mais um motivo para alguém, qualquer um do Vasco botar a boca no trombone. Porque o Dinamite não vai. Deve estar ocupado demais na câmara dos deputados. Aliás, eu nunca vou entender como um deputado estadual consegue achar tempo para presidir um dos maiores clubes do país, e representar o seu Estado, tudo a contento. Alguma das duas coisas ele não está fazendo bem, ou se calhar ambas as coisas. Nós sabemos a resposta.

Eu só espero que nas próximas eleições os sócios do Vasco abram os olhos e votem em quem merece, e não caiam no conto do vigário do Roberto, como eu caí.

PS: CHEGA DE WILLIAN MATHEUS. É SÉRIO, CHEGA!

FICHA TÉCNICA

NÁUTICO X VASCO

Local: Aflitos, Recife (PE)
Data-hora: 05/09/2012 – 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Vuaden (RS/Fifa)
Auxiliares: Marcelo Barison (RS) e José Silveira (RS)
Gols: Kieza, aos 42'/1ºT (1-0); Fellipe Bastos, aos 8'/2ºT (1-1)
Cartões Amarelos: William Matheus, Alecsandro, Wendel (VAS); Martinez (NAU)
NÁUTICO: Gideão; Patric, Ronaldo Alves, Jean Rolt e Douglas Santos (Lúcio, aos 37'/2ºT); Elicarlos, Martinez, Souza e Rhayner, Araújo (Romero, aos 28'/2ºT) e Kieza (Dimba, aos 28'/2ºT)
Técnico: Alexandre Gallo.
VASCO: Fernando Prass; Jonas (Auremir, no intervalo) (Luan, aos 15'/2ºT), Douglas, Fabrício e William Matheus; Nilton, Fellipe Bastos, Wendel e Eduardo Costa (Carlos Alberto, no intervalo); Tenório e Alecsandro
Técnico: Cristovão Borges.

A palavra do Léo:

Pra variar, mais uma vez fomos ROUBADOS escandalosamente. Não tem jeito, ninguém faz absolutamente nada. Para o pobre e sofrido torcedor, que tem que aguentar um time limitadíssimo, ainda ter que carregar este peso e roubo a cada rodada, é um castigo que parece não ter fim. Pobre Vasco, seu poder nos bastidores é ZERO.

Começar o jogo com 04 volantes contra o poderoso Náutico é brincadeira. Na pior das hipóteses eu teria lançado o Carlos Alberto ou até mesmo o Eder Luís, bichado. Resultado – o time fez um primeiro tempo horroroso, errou quase todos os passes, tomou um sufoco do Náutico, que, sem categoria, ainda conseguiu achar um gol. Ao Vasco, apenas uma oportunidade do Tenório, que, com sua força de vontade, tentou uma bicicleta, mas sem sucesso.

Um Vasco assustado, com o meio de campo embolado e com os laterais errando TODOS os cruzamentos. Assim, fica cada dia mais difícil para o Gigante brigar por alguma coisa. Particularmente, não dá para imaginar tomar um sufoco do Náutico, ainda que esteja em campo o time B ou C.? ? ?

Precisando virar o jogo, o Vasco foi para a segunda etapa com uma substituição curiosa (para não dizer outra coisa). Jonas no lugar de Auremir, ou seja, seis por meia dúzia. Como castigo, o Auremir se contundiu, obrigando nosso professor a queimar outra substituição. Quem meche mal se dá mal. O time foi mais para a base da vontade, com Carlos Alberto melhorando um pouquinho mais a equipe.

Com muita sorte o Felipe Bastos desencantou e acertou um chutaço de fora da área, daqueles que somente daqui a 200 anos ele conseguirá novamente. Isso tudo antes dos 10 minutos. O jogo pegou fogo e o Vasco resolveu jogar.

A partir dos 25 minutos a partida ficou mais aberta com chances dos 02 lados. O Náutico ensaiou uma pressão e quase chegou ao segundo gol aos 30 minutos.

Acreditem Meus Amigos, dura realidade, mas os últimos 15 minutos foram ótimos para o Vasco. Com Tenório com a língua de fora, Felipe Bastos se arrastando em campo e sem laterais, houve um verdadeiro bombardeio do time pernambucano. Um empate hoje teve sabor de vitória. Triste, nunca pensei que escreveria isso aqui um dia, mas está ai diante de todos vocês.

Com a volta dos principais jogadores, esperamos um Vasco bem melhor na próxima rodada, Se não conseguir vencer seus jogos nesta etapa, considerada mais fácil, adeus Libertadores.

Abraços.

Ps. 1 – O preferido da imprensa nos dá alegria a cada rodada. Obrigado Macaca.

Ps. 2 – Se não chamarem a policia logo, o roubo continuará.

[Brasileirão] Vasco 2 x 0 Portuguesa

 

Não vamos começar com aquela abobrinha de “afastou a crise”.

Não tem crise. Pelo menos não para um time que está em quarto lugar. O que tinha, sim, era uma preocupação muito forte com uma queda acentuada na qualidade do time, que resultou em uma queda proporcional de rendimento.

E vai permanecer.

Vai permanecer, porque, com todo o meu respeito à Portuguesa, vence-la, dentro ou fora de casa, é obrigação do Vasco.

Mas, por hora, é uma injeção de ânimo. Uma vitória, após perder três partidas e a cinco sem vencer, é fundamental para recuperar a confiança de um time que está longe de ser brilhante, mas que começou o campeonato muito bem, está em quarto, e só depende de si mesmo para conquistar uma vaga na libertadores.

Aí é que está o ponto principal; acho que é seguro dizer que o Vasco não brigará mais pelo título, mas não pode, de maneira alguma, deixar de conseguir a vaga na libertadores. Pelo menos para mim, a preocupação é esta desde a partida de Rômulo, Fágner e Diego Souza, altura em que eu percebi que não brigaríamos mais pelo caneco.

E penso que a diretoria não percebe isto. Pediram para quem “achasse que está tudo errado ficar em casa” e conseguiram; Patéticos 2,464 pagantes.

Então eu pergunto; como a diretoria do Vasco, principalmente o presidente Roberto, espera que este time do Vasco consiga qualquer coisa sem o apoio de sua torcida? E digo mais; Parabéns a estes 2.464 heróis, porque o Vasco merecia jogar de portas fechadas, pelo retrospecto recente e pelas declarações cretinas do seu presidente.

Eu concordo com quem vá dizer que, aquele camarada que vai ao estádio e vaia desde o primeiro minuto só atrapalha. Frequentei o estádio vários anos a fio, coisa que não faço mais por um punhado de motivos, e se tem uma memória viva na minha mente, é a desses corneteiros.

Mas pera lá; “Quem acha que está tudo errado, que tem que contratar", que fique em casa” ? Ora, que tem alguma coisa errada em um time que não vence a cinco partidas é óbvio! Que um time que perde três titulares de um mês para outro precisa repor a altura também é óbvio!

Senhor presidente, não seja canalha. Justo seria dizer :

“ Quem pretende ir para vaiar o time, e não apoiar durante o jogo, que fique em casa. Porém, o dinheiro do seu ingresso será apreciado do mesmo jeito”

Ou ainda melhor seria o senhor dizer:

“ Olha; vendemos esses jogadores mesmo, levamos um dinheiro mesmo, vamos dar um sumiço nele mesmo, não vamos contratar jogador caro porque é menos grana que sobra para nós mesmo, e quem não concordar com isso, cale a boca e fique em casa, que é para não fuder com o nosso esquema, ok?”

E outra; Quem disse que dirigente de futebol está se importando com público nos estádios? quem disse que o Dinamite está se importando com o Vasco mandar clássicos em São Januário?

Quanto mais gente no estádio, mais renda de bilheteria, ok. Mas também aumenta o tamanho da infraestrutura necessária dentro e fora do estádio para receber o público. Então eles não querem saber de preparar o estádio para receber clássicos e jogos de grandes públicos seguidos porque isso custa caro e o resultado não é certo, o vascaíno que se lasque, porque o contrato de televisão sim, é certo.

PS: Willian Matheus NÃO DÁ!!!

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 0 PORTUGUESA

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 01/09/2012 – 21h (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR/FIFA)
Auxiliares: Thiago Gomes Brigido (CE) e Carolina Romanholi Melo (CE)
Gols: Alecsandro, aos 36'/1ºT (1-0); Tenório, aos 2'/2ºT (1-0)
Cartão Amarelo: Dedé (VAS); Maylson (POR)
Cartão Vermelho: Pipico (VAS); Valdomiro (POR)
VASCO: Fernando Prass; Jonas (Auremir, aos 21'/2ºT), Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho e Carlos Alberto (Felipe, aos 27'/2ºT); Tenório (Pipico, aos 11'/2ºT) e Alecsandro.
Técnico: Cristovão Borges.
PORTUGUESA: Dida; Luis Ricardo, Gustavo, Valdomiro e Rogério; Léo Silva, Boquita, Bruninho (Ivan, no intervalo) e Maylson (Diguinho, aos 32'/2ºT); Bruno Mineiro e Diego Viana (Rodriguinho, aos 17'/2ºT).
Técnico: Geninho

A palavra do Léo:

Uma vitória importantíssima num momento que parecia tudo caminhar por água abaixo. Claro que o adversário também ajudou. Agora, teremos a semana inteira para planejar o restante do campeonato.

A rodada começou muito bem para o Vasco da Gama, pois nem Grêmio nem Unimed venceram. Não podemos nos iludir, pois os resultados anteriores ainda estão na mente, mas vamos aproveitar o momento para ir arrumando a casa.

Desde o inicio a Lusa mostrou a que veio. Com 04 jogadores fixos no meio, numa retranca dura, esperando apenas uma oportunidade para fazer um gol e tentar um milagre em São Januário. Encontrou um Vasco assustado, diante de um pouco número de heróis torcedores (que se habilitaram ir a São Januário em pleno sábado as 21 horas). Muito pressionados, os jogadores erraram passes bobos e até tentaram alguns chutes, mas todos bem fraquinhos.

Com Carlos Alberto pouco inspirado, quem procurou muito o jogo foi o Juninho. Mas o grande destaque do primeiro tempo foi mesmo o Alecsandro. Voltou para buscar a bola, lutou, cabeceou várias vezes ao gol e enfim, após 200 rodadas, voltou a marcar. Aliás, se o Vasco caprichasse e buscasse um pouquinho mais o jogo, poderia até voltar a ter o artilheiro do campeonato. Mas está de bom tamanho... Não podemos nos esquecer também que logo após o gol, a Lusa meteu uma bola na trave, que poderia ter mudado o rumo do jogo. Creio que este foi o único lance que assustou Fernando Prass na primeira etapa.

Com um jogador a mais ainda no final da primeira etapa, o Vasco voltou para o segundo tempo buscando logo o segundo gol que lhe daria a tranquilidade necessária. Foi premiado logo no inicio quando Juninho deu um passe açucarado para o Tenório marcar na saída do goleiro. Outro que também merecia marcar um gol para ir se firmando e cair de vez na graça da torcida vascaína.

O segundo tempo não foi ruim, mas claramente o Vasco administrou o jogo. Criou ainda várias chances e a Lusa voltou até a assustar, mas Prass estava lá para espantar de vez o azar dos últimos jogos. Contou com a sorte também, quando tirou com os pés uma bola que tinha o endereço certo, quase no final e que veio a tocar na trave.

Se não resistimos na fase mais difícil, certamente teremos agora uma sequência aparentemente mais fácil. Ainda é cedo para tirar conclusões, porém, inegavelmente, ainda teremos tempo de trabalhar a equipe, acertar posicionamentos e tentar, a todo custo, trabalhar a cabeça do Eder Luis.

A tendência é melhorar. Vamos ficar aqui na torcida.

Uma ótima semana a todos.

Abraços.

Ps. A bandeirinha marcou impedimento em 02 lances legais. Olho vivo...