quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Vasco 3 x 1 Ceará, pela 20ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Quem conhece a história do Vasco sabe que esse clube é notório em crescer ainda mais na hora da dificuldade.

Foi assim quando os clubes dos burgueses fugiram do Vasco e fundaram a AMEA, no intuito de excluir aquele clube de negros e operários.

Quando, acusado de não possuir estádio próprio, construiu em tempo recorde e com dinheiro de seus sócios o então maior das américas.

E vem sendo assim em tantas partidas vitualmente perdidas ao longo dos anos aonde acabou vencedor.

Não a toa, é conhecido como “O time da virada”.

Portanto em nada me surpreenderia se nesse momento de consternação, surgisse um Vasco ainda mais forte.

Hoje, o Ceará foi o primeiro a provar do veneno: 3 x 1 aonde caberiam quatro, cinco ou seis. E esse “1” graças a um momento de loucura, devaneio e porque não dizer, pire-paque? do Sr. Fernando Prass.

Como não haveria de ser diferente, a partida começou não antes de um momento de fé e oração pelo nosso mestre que graças ao pai, apresentou sinais significativos de melhores hoje.

E apesar da chuva e do horário bizarro da partida, quase seis mil valentes passavam a energia para que os que estavam em campo honrassem o professor.

E como honraram.

Um tal de Romário certa vez disse que “quando o Vasco joga como Vasco, dificilmente perde”. Neste ano sob o comando de Ricardo, o Vasco vem jogando como Vasco. E como foi profetizado, dificilmente perde.

Eu poderia, ainda no intervalo, apostar qualquer dinheiro na vitória de hoje, mesmo com a chuva de gols perdidos por Diego Souza, Alecsandro, e Éder Luís. Após 45 minutos aonde o Ceará não identificou a marca da bola, o gol era questão de tempo.

Ainda que Juninho errasse quase todos os passes que deu.

Não era possível que em um jogo aonde;

  1. Éder Luís infernizava a zaga cearense,
  2. Allan driblava até a sombra,
  3. Dedé dava conta do ataque adversário todo,
  4. e até Marcio Careca atacava

Não ganhássemos.

Então, no intervalo Deus ouviu minhas preces e mandou uma dorzinha marota no “adutor da coxa esquerda” do Alecsandro.

( Mas a “indisposição” do Juninho não foi obra minha)

Aahhhhh… foi o que faltava.

O time voltou ainda melhor e precisou de apenas seis minutos para que o Chico Bento sacudisse a roseira para cima de dois marcadores e tocasse para Elton, que estava aonde um artilheiro deveria estar, cutucar para as redes.

A partir daí, abriu a porteira e foi um jogo de lá ( na área do Ceará) e cá. (na intermediária do Vasco)

Aos 16, Diego Souza correu como Forrest Gump e lançou na medida para Marcio Careca que – pasmem, cruzou na medida para o Tiririca completar de primeira.

A essa altura, Vagner Mancini fez o que fazia aqui no Vasco; nada. O Ceará simplesmente não conseguia parar o Vasco, mas papai do céu sorriu para eles e deu um piti na cabeça de Fernando Prass que, inexplicavelmente, ao lado de Renato Silva e da linha de fundo, tentou driblar Osvaldo na pequena área.

Lógico que ia dar merda, e deu. Washington bateu de primeira e nem Dedé conseguiu limpar a lambança do capitão.

Rapaz… o que passou na cabeça do Fernando Prass? “Vou driblar esse aqui só pra sacanear!” ?

Bom, em menos de dois minutos Allan recebeu na lateral, deu um drible da vaca ( talvez do touro de tão bem feito) e tocou para Fellipe Bastos que consciente mandou nos pés do iluminado Elton balançar as redes do Ceará novamente.

Aí, o Vagner Mancini que não é bobo nem nada, tirou Michel e Patrick para dar lugar a Edmílson e Felipe Azevedo, respectivamente. Resultado: Fim de papo, três a um Vasco.

O próximo, faz-se o favor!

PS: Todos os gols saíram de jogadas pelas laterais. É aquilo que eu sempre disse; futebol se joga pelas pontas.

Notas:

Prass: 3. Poucas defesas de menor dificuldade, um papelão digno de Victor do Grêmio, e a única defesa difícil, na verdade não foi defesa, o camarada chutou em cima dele.

Allan: 7. Um primeiro tempo de habilidade, mas pouca produção. No segundo evoluiu e participou do lance do terceiro gol.

Dedé: 7. A eficácia de sempre, mesmo com um companheiro novo na zaga.

Renato: 5. Menos nervoso que nos últimos jogos, mas limitado. Diversas vezes recuou para Fernando Prass mesmo tendo o time todo no ataque.

Careca: 6. Dentro das limitações que possui, acertou bastante. Não se omitiu de atacar e até fez bons cruzamentos. Deu uma assistência para o Chico Bento, e inexplicável só a sua mania de chutar de longe. Já fez gol na vida o Careca?

Rômulo: 7. Jogo tranquilo do operário, sem deslizes.

Juninho: 4. Uma noite fatídica do reizinho. Erros de passe e pouca produção.

Eduardo Costa: 6. Assim como Rômulo, sem deslizes. Apoiou bastante no segundo tempo apesar de ter perdido algumas bolas.

Diego Souza: 7. Transpiração foi a palavra. Tanto suou que participou de vários lances de perigo. Iniciou a jogada do segundo gol.

Éder Luís: Nota 9. Seria 10 se não tivesse perdido um na cara do gol ainda no primeiro tempo após driblar a zaga inteira. Cruzou uma bola na cabeça do Alecsandro,infernizou a vida da zaga cearense, fez uma jogada linda no gol do Elton, e marcou o dele.

Alecsandro: 4. Uma cabeçada a queima roupa defendida pelo goleiro, de resto, só perdendo gol. Sua melhor jogada foi quando ele NÃO participou do lance, fazendo o corta-luz no lance que o Éder Luís acertou a trave.

Elton: 8. Dois gols. Não fez nada mais que isso, e é o que artilheiro está lá para fazer. Seis gols no campeonato. ( o reserva tem seis, o titular dois. Encerro meu caso)

Fellipe Bastos: 7. Deu velocidade ao meio campo, protegeu as subidas do Allan e tocou para o gol do Elton. Melhor jogo dele neste campeonato.

Bernardo: 3. Pouco tempo para jogar, mas completou paras as redes um lance aonde estava  “um joelho” impedido.

Cristóvão Borges: 10. Não deixou a peteca cair na ausência do patrão, mexeu muito bem no time e soube apontar os erros que o Vasco cometia (ao prender demais a bola na direita no primeiro tempo) para a equipe no intervalo. Deu certo, tanto que os três gols saíram pelas pontas.

Ao mestre, com carinho.

 

FICHA TÉCNICA

VASCO-RJ 3 X 1 CEARÁ-CE

Local: Estádio São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 31 de agosto de 2011 (Quarta-feira)
Horário: 18h (de Brasília)
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Assistentes: Guilherme Camilo (MG) e Fabrício da Silva (GO)
GOLS: VASCO: Élton, aos seis e aos 19 minutos do segundo tempo; Éder Luís, aos 16 minutos do segundo tempo
CEARÁ: Washington, aos 18 minutos do segundo tempo

VASCO: Fernando Prass; Allan, Dedé, Renato Silva e Márcio Careca; Eduardo Costa, Rômulo, Juninho Pernambucano (Felippe Bastos) e Diego Souza (Bernardo); Eder Luís e Alecsandro (Élton)
Técnico: Cristóvão Borges

CEARÁ: Diego; Patrick (Felipe Azevedo), Fabrício, Erivelton e Vicente; Heleno, Michel (Edmílson), Eusébio e Thiago Humberto; Osvaldo e Marcelo Nicácio (Washington)
Técnico: Vagner Mancini

A palavra do convidado: Léo

Vasco 3 x 1 Ceará

Ao Mestre Ricardo Gomes com carinho.

Vitória de um jogo dedicado ao comandante Ricardo Gomes, que recebeu uma bela e merecida homenagem antes da pelota rolar.

A Carroça desembestada pode aprontar para cima do urubu, em S.Januário, não.

O grande destaque hoje foi o Eder Luís. Simplesmente infernizou a defesa adversária, deu passes milimétricos e ainda marcou o seu. Uma noite arrasadora e um presente ao comandante, que sempre acreditou no seu trabalho.

Um primeiro tempo com muitas chances e com muitos gols perdidos. O Vasco precisa treinar mais as finalizações, ou, claro, contratar um matador. Foram 06 chances reais de gol e 02 delas com gols quase feitos.

Sem seus 02 laterais titulares, o Vasco criou pouco pelos lados na primeira etapa, mesmo assim, com menos de 04 minutos, foram duas chances de gol.

Talvez pela ansiedade do momento, ou mesmo pela vontade de cada jogador querer fazer o seu e prestar uma homenagem ao comandante, seja como for, ainda tivemos mais 04 chances reais de gol todas elas desperdiçadas pelos nossos atacantes. Numa delas, o Eder Luís fez fila e na hora da finalização bateu fraco e o goleiro defendeu. Na sobra, Alecsandro também bateu fraco, para defesa do Diego. Na outra, Alecsandro quase marca de cabeça, mas ainda não foi hoje que ele desencantou.

O gol não saiu na primeira etapa. Mas, o jogo hoje era mesmo nosso. Praticamente dominamos os 90 minutos.

O Vasco veio mudado para a segunda etapa com Elton no lugar de Alecsandro. Desta vez deu certo. Com apenas 01 minuto quase sai o primeiro gol. Aos 06, não teve jeito. Eder Luís fez belíssima jogada pela direita, passou por 02 e deu açucarada para o Elton, que enfim fez.

O Jogo ficou totalmente aberto, pois, ao Ceará, somente a vitória interessava, que, na parte de baixo da tabela, seria obrigado a reagir. Mas o Vasco marcava muito bem, tanto a saída de bola, quanto o meio de campo.

A0s 16, num contra-ataque mortal, o Vasco, merecidamente, chegou ao seu segundo gol. Linda jogada que começou no campo de defesa do Vasco e foi parar nos pés de Eder Luís. Este gol, Meus Nobres, deixou o Ceará meio que perdido e sendo obrigado a partir para o tudo ou nada.

A carroça só poderia mesmo marcar num possível erro do Vasco, que acabou acontecendo. Aos 19, numa falha incrível e inaceitável do F.Prass, que quis sair driblando, o Ceará marca seu gol de honra.

Sorte, amigos, muita sorte, pois, 01 minuto depois o Elton faz o terceiro, para, frear qualquer reação da carroça desembestada. Que isso sirva de lição para nosso belo arqueiro.

O Ceará só incomodou novamente aos 29 minutos, numa bela defesa do Prass.

Só dava Vasco, que, passou a cadenciar o jogo. Alan, aos 40, ainda perdeu um gol feito, e ficou por isso mesmo.

Estamos vivos. O time não se abateu. Continuamos firmes e fortes rumo ao primeiríssimo lugar.

Aparentemente teremos um jogo fácil na próxima rodada. O América, na lanterna, parece não ter forças para reação.

Aguardemos.

Abraços, recuperação ao nosso comandante e,

Rumo ao título.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

E a vida, segue?

 

Ainda estamos chocados com a situação do nosso querido comandante, como não poderia ser diferente, e na televisão, assistindo a diversos ângulos de câmera, replays e etc, o sofrimento foi ainda maior.

Estas 24 horas, graças a Deus, trouxeram boas notícias; a cirurgia foi bem sucedida e o quadro é grave, porém estável.

O que já é um avanço.

E uma corrente positiva de mais de 20 milhões de vascaínos é uma força a se reconhecer.

Mas a vida, é dura;

A vida, o campeonato, e o Vasco não vão parar no tempo e na quarta o Vasco vai enfrentar o Ceará em casa.

Cristóvão Borges vai comandar a equipe neste jogo, e até a volta de Monsieur Gomes.

Sem dúvida será difícil amigos, mas a menos que seja impossível a sua volta, o Vasco vai esperar.

E ele vai se recuperar. 47 anos é muito novo para ser parado por um AVC.

Aqui vou deixar duas mensagens que remetem ao Flamengo;

A primeira é o agradecimento ao Dr. José Luiz Runco, médico da equipe adversária e da seleção brasileira, que auxiliou o Dr. Clóvis a atender o Ricardo Gomes, e inclusive arranjou equipe médica e pronto atendimento no hospital Pasteur, aonde seu filho é diretor.

Muito obrigado.

A segunda, é para repudiar a torcida urubu, que “brincou” com a situação grave do técnico dizendo que ele iria morrer.

Atitude idiota de uma torcida, que, merecidamente é chamada de mulambos, urubus e outros apelidos carinhosos. Não é a toa.

Força Ricardo!

domingo, 28 de agosto de 2011

Vasco 0 x 0 Flamengo, pela 19ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Meus amigos, que decepção.

Tínhamos T-U-D-O para ganhar esse jogo, mas forças maiores impediram.

Uma delas se diga o descaso da arbitragem no lance de Léo Moura em Bernardo nos minutos finais ignorando um pênalti claro na minha concepção. Fica difícil entender o critério da Globo. Se como diz o Wright carrinho de frente é lance de cartão, então dentro da área é pênalti.Nitidamente vemos o urubu dando carrinho em Bernardo ( que pode até ter valorizado) e acertando apenas as pernas do vascaíno que tocou a bola antes de ser derrubado. É aquela estória; fosse fora da área, ou não fosse contra o Flamengo, o juiz dava…

Um primeiro tempo impecável, uma das melhores atuações da equipe esse ano onde só faltou um detalhe; gol.

O Vasco pecou muito, pecou demais no ataque, especialmente com o esquema de três zagueiros rubro-negro; Alex Silva, Welington e Alecsandro.

Daí a pressão, que foi toda do Vasco até os 20 minutos do segundo tempo, quando ocorreu o fatídico problema com o nosso comandante, não resultou em gol, mesmo jogando com um a mais o segundo tempo todo. Até lá foi um tal de Vasco perdendo chances, Felipe salvando, bola na trave…

Para mim, não ter saído gol no início foi normal do futebol. Mas 45 minutos com um jogador sobrando, não conseguir marcar, é demais. Talvez, o ocorrido com Ricardo tenha balançado os jogadores em campo.

O empate não foi bom, pois deveríamos ter vencido para passar o próprio Flamengo na tabela e ficar mais próximo do líder, que deu uma chance ao perder para o Palmeiras.

Agora, o que importa é que tudo corra bem para Ricardo Gomes na cirurgia, sua recuperação seja plena,breve e sem sequelas.

Hoje, o futebol ficou em segundo plano.

Força monsieur Gomes, a torcida do Vasco toda está consigo.

Nestes seis meses, Ricardo tem surpreendido a todos comandando um time outrora objeto de piada ao título da Copa do Brasil e não permitindo que se perca o foco no campeonato nacional, mostrando uma capacidade que talvez, ninguém reconhecia nele. Além disso, é um profissional corretíssimo e um homem de caráter, fato que para mim, é o principal.

Ano passado comandando o São Paulo, aconteceu fato semelhante, mas é difícil neste momento saber até onde vão as coincidências ou não. O importante é que ele saia dessa com saúde e procure saber, de verdade, se a prática do futebol está interferindo na saúde dele. Apesar de grande técnico que faria uma tremenda falta, o ser humano vem em primeiro lugar.

Vasco 0 x 0 urubu

 

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 0 X 0 VASCO

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro
Data: 28 de agosto de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa e Luiz de Oliveira (ambos do RJ)
Cartão Amarelo: Willians, Felipe, Júnior César(Fla); Jumar, Fagner, Eduardo Costa(Vas)
Cartão Vermelho: Welinton(Fla)
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Alex Silva(Ronaldo Angelim), Welinton e Junior Cesar; Willians, Luiz Antônio, Renato Abreu e Bottineli(Muralha); Ronaldinho Gaúcho e Deivid(Negueba)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Eduardo Costa, Rômulo,Juninho Pernambucano(Leandro) e Diego Souza(Bernardo); Eder Luís e Alecsandro(Elton)
Técnico: Ricardo Gomes

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A palavra do convidado: Léo

Empate com sabor de derrota. A sina continua. É incrível, mas está cada vez mais difícil ao Vasco ganhar um clássico.

Pois é Meus Diletos Amigos. Para quem esperava gozar dos flamenguistas durante o restante do campeonato, frustrou-se. Se bobear, eles irão querer tirar sarro da gente dizendo que, mesmo com um a mais, ainda assim, a gente não conseguiu uma vitória...

O ataque do Vasco hoje, no segundo tempo, passou quase que despercebido, com o Alecsandro (enquanto esteve em campo), jogando de zagueiro.

Em primeiro lugar, vimos um primeiro tempo quase que impecável do Vasco, onde, o gol não saiu, por meros detalhes.

Antes dos primeiros 15 minutos o Vasco fez 03 finalizações, com duas cabeçadas e excelentes defesas do goleiro rubro negro, e ainda, uma belíssima cobrança de falta do Juninho que passou muito perto. O trio vascaíno Eder Luís, Diego Souza e Alecsandro infernizavam a defesa rubro-negra.

Do outro lado, apenas uma finalização do lateral Léo Moura que Fernando Prass fez milagre. No mais, Meus Caros, nossa defesa praticamente anulou o ataque flamenguista e o dentuço, mal, mal, conseguiu tocar na bola.

Aos 44, um lance inusitado. Diego Souza rouba uma bola do zagueiro flamenguista, que, para impedir o gol, faz falta e é expulso. Na cobrança, que sorte do goleirinho, mais uma vez, a bola, caprichosamente, não entra.

Com um homem a mais em campo, ficou a expectativa para o segundo tempo.

Para quem esperava que o Vasco iria arrepiar, se enganou redondamente. É incrível a falta de capacidade do time enxergar a vantagem numérica, o tropeço dos líderes. Parece faltar brio e o time não consegue criar.

Hoje, além de tudo, não deu para entender o Sr. Ricardo Gomes que, tendo Bernardo no banco, com vantagem numérica, deixa duzentos volantes em campo. Aí, Meus Caros, era jogo para empate mesmo.

O Vasco dominou o segundo tempo e o flamengo cozinhou o galo. O empate foi, sem dúvida, uma vitória para o rubro-negro. O Vasco insistia nas bolas aéreas, não só nos escanteios como nos outros lances. Somente em 02 delas conseguimos resultado. Uma que o goleirinho novamente tirou em cima da linha, outra, do Elton, que quase faz um gol de placa, no último lance do jogo.

Não se iluda porém, pois o domínio vascaíno se consistiu apenas em anular o flamengo, nada mais. Eder Luís e Diego Souza, sempre queriam dar um toque a mais na bola. Elton, que entrou bem, teve uma oportunidade em que eram 04 do Vasco contra 02 do flamengo, e ele, ao invés de servir, chutou por cima da meta.

Enfim Amigos, me perdoem, mas, apesar de jogar bem melhor, dominar, não soubemos transformar este domínio em gol, e os clássicos vão ficando para trás. Para mim hoje, jogamos mais 02 pontos preciosos no lixo.

Hoje, pude ver como o rubro negro tem sorte. Nos poucos lances de perigo vascaíno, a bola não entrou. Com um homem a menos, eles não levaram gol. Por fim, um pênalti escancarado em que, claro, o juizinho ignorou. Diga-se de passagem, porém, que este lance, por si só, não retratou a realidade do jogo.

Agora é esquecer e pensar na sequencia do campeonato. Parece muito óbvio, mas, a partir desta rodada, quem errar menos, é que vai se dar melhor. Pela última rodada do primeiro turno, percebe-se que não tem nenhuma equipe que está desequilibrando, ao contrário, está tudo nivelado, tanto na parte de cima, quanto na de baixo.

Grande abraço, boa semana...

sábado, 27 de agosto de 2011

Obrigado Anderson

 

Fomos surpreendidos neste Sábado com a notícia de que nosso zagueiro Anderson Martins estaria sendo negociado com o mundo árabe.

Fato confirmado pela presidência a pouco.

Ah, a ironia! O melhor zagueiro do Brasil, Dedé, tão assediado pelos portugueses do Benfica e tantos outros, continua.

E assim, a melhor zaga do Brasil se desfaz.

Foram oito meses de altíssimo futebol e um casamento perfeito com Anderson Vital, um título da copa do Brasil, e uma bolada de petrodólares no bolso.

Eu entendo que o Vasco estava de mãos atadas no caso, é a triste realidade da maioria dos clubes brasileiros que dependem de empresários para armar elencos ( vide Internacional por exemplo que irá vender D`alessandro) de nível. As vezes nem isso.

O que eu não entendo, e desprezo, é a atitude do jogador de pedir para não jogar a mais importante partida do campeonato até agora, pelo encerramento do primeiro turno contra nosso maior rival.

Isso, não se faz com o clube que possibilitou os atuais eventos de sua carreira.

Tomara que ele não fique no Al-Jaish e suma no nebuloso futebol “catarinense’ pois é um atleta que se mantivesse o nível atual e permanecesse na vista do selecionador nacional, fatalmente viria a envergar a camisola canarinho.

Obrigado Anderson, e fique com Deus.

…/+/…

Mas o que interessa é a partida de amanhã.

Um jogo que, dependendo do resultado de Palmeiras x Corinthians, pode valer a liderança do primeiro turno.

E pelo que eu me lembro, no alto dos meus tenros 25 anos, pela primeira vez.

Nada mal para o futebol do Rio de Janeiro, enterrado ainda vivo pelos paulistas.

O jogo não tem favorito. Ronaldinho Gaúcho é o homem a ser detido se o Vasco quer vencer, e o futebol de quarta não pode se repetir.

Apesar do quarto lugar, título da copa do Brasil e a boa campanha no brasileiro, a torcida do Vasco não têm motivo para celebrar os últimos clássicos cariocas.

Então amanhã é a chance do elenco mostrar seu valor e voltar a equilibrar o confronto que está desconfortavelmente favorável ao urubu.

Saudações…/+/…

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vasco 1 x 3 Palmeiras, segundo jogo da Sul-Americana

 

O bicho vai para o iluminado Jumar, que acertou um pombo sem asas no ângulo do Marcos, porque o futebol que o Vasco jogou foi miserável.

Fomos a campo com seis mudanças no time considerado titular:

1- Anderson Martins, por contusão.

2- Julinho, por contusão.

3- Felipe, por contusão.

4- Alecsandro, poupado.

5- Éder luís,poupado, e

6- Juninho, que foi poupado para encarar o urubu.

Pelo fraco futebol que estão apresentando Alecsandro e Éder Luís, não se pode dizer que foram desfalques, mas os outros fizeram falta.

Renato Silva não chega a ser mal zagueiro, mas não está fazendo grandes partidas, joga inseguro e não faz boa dupla com Dedé, como ficou evidente no segundo tempo quando tocou uma bola curta para ele marcado pelo Kléber que quase acaba em gol palmeirense. E Márcio Careca em campo, é desfalque, seja quem for seu reserva. O camarada não sabe cruzar, não sabe driblar, não sabe chutar e quando sofre marcação entrega o ouro, além de ser uma nulidade no ataque.

Após perder dois jogos seguidos para o Vasco, o Palmeiras vinha mordido, o que ficou muito claro pela pressão que exerceu o jogo todo e pelo jeito que dividia cada lance.

O Vasco não acompanhou essa dinâmica, tentava um jogo muito devagar, de toque de bola e até chamava o Palmeiras para seu campo defensivo, só que pecava ao dar muitos espaços para Kléber, Valdívia e Luan que veio a marcar duas vezes.

Dedé fez uma partida afobada, errou passes, tentou driblar sem necessidade, muitos chutões e falhou ao não estar presente na marcação do Luan no primeiro gol, que foi pelo seu lado, após rebote para frente de Fernando Prass.

Allan continua naquele futebol vistoso mas pouco produtivo, dribla uma, duas e na hora de concluir erra. Se ele aprendesse a hora certa de cruzar, ou tocar para um companheiro melhor posicionado, e acertasse esse passe, seria um dos melhores laterais do Brasil porque vem mostrando muita habilidade, e melhorou bastante a parte defensiva.

Rômulo e Jumar não acertavam a marcação no meio campo, chegando ao ponto de tomarem um sonoro esporro de Fernando Prass que tinha sua meta alvejada constantemente pelo adversário. O primeiro errou muitos passes, desperdiçou chutes para longe, e se deixou ser marcado de muito perto perdendo várias bolas. O segundo sofria com a pouca opção de passe no meio já que os meias não recuavam para buscar e acabou se enrolando sozinho algumas vezes.

Com todos esses problemas atrás, o Vasco dava todas as condições para o Palmeiras sufocar, porque na hora de contra atacar, não tinha a mesma velocidade e não soube aproveitar os espaços que o time da casa dava atacando com quatro jogadores ao mesmo tempo. O tempo todo eu vi o Vasco tentando controlar a partida, não resolve-la.

Ao término da primeira etapa, a repórter perguntou ao Dedé sobre o jogo e o mito profetizou: “Temos que jogar na frente, porque se ficarmos atrás o tempo todo vamos levar outro”

Não deu outra.

Logo aos 8 do segundo tempo, Luan avançou pela direita do Vasco e cruzou para trás achando Kléber livre para empurrar para as redes.

Então o Vasco resolveu acordar, porque viu sua vantagem ir pro espaço. Conseguiu equilibrar a partida e ter mais a posse de bola, esbarrando na sua própria limitação técnica, de uma noite em que podemos dizer que ninguém jogou no seu melhor.

A exceção de Leandro, que para mim jogou bem melhor do que Éder Luís vem jogando, e Jumar que acertou um chute que talvez nunca mais acerte, todos foram decepcionantes.

Aí aos 12, o Jumar me faz isso aqui:

curva diabólica!

Literalmente, um gol que valeu por dois. Com este “mísero” gol, o Vasco obrigava o Palmeiras a vencer por 4 x 1 uma partida que viria a ter apenas mais trinta minutos.

E o Palmeiras tentou de tudo, mas encontrou um Vasco mais tranquilo, que administrava o jogo apesar de ter perdido seu principal jogador, Leandro, logo após o gol.

Aliás, misteriosamente, apesar de ter Éder luís e Kim no banco, Ricardo Gomes inventou de lançar Fágner na lateral e deslocar Allan para o meio. Não funcionou. De um dos melhores jogadores em campo, o Allan passou a errar tudo em parte por jogar com Fágner pelo mesmo lado, justamente quem ele vem substituir. A ideia do monsieur era segurar o palmeiras, e foi isso que o Vasco fez chutando tudo que era bola para frente. O Vasco não teve meio campo nesse jogo é essa a verdade.

Nos minutos finais, Jumar deu lugar a Victor Ramos, que já entrou fazendo falta, e acabou com o gol de falta do Marcos Assunção que cobra uma falta malandra no canto do Fernando Prass que pulou e não achou nada.

A vaga é nossa apesar dos pesares. Jogar contra o Palmeiras nunca é fácil, é sempre sofrido.Só dia 20 de Setembro conheceremos o nosso próximo adversário na Sul-Americana, até lá a atenção é toda no brasileirão e Domingo temos o clássico dos milhões.

Vamos torcer para que a vitória em um clássico esteja guardada para este dia 28.

Vasco 1 x 3 Palmeiras

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 2 X 1 VASCO

Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)

Data/hora: 25/8/2011 - 20h15 (de Brasília)

Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Carlos Berkenbrock (Fifa-SC)

Renda/público: R$ 291.048,00 e 9.493 pagantes

Cartões amarelos: Gabriel Silva, Maikon Leite (PAL); Allan, Renato Silva (VAS)

GOLS: Luan, 12'/1ºT (1-0); Kleber, 8'/2ºT (2-0); Jumar, 12'/2ºT (2-1); Marcos Assunção, 47'/2ºT (3-1)

PALMEIRAS: Marcos; Cicinho, Henrique, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção e Valdivia; Luan, Kleber e Maikon Leite (Vinícius, 25'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

VASCO: Fernando Prass, Allan, Dedé, Renato Silva e Márcio Careca; Rômulo, Jumar, Bernardo e Diego Souza; Leandro (Fagner, 15'/2ºT) e Elton. Técnico: Ricardo Gomes

 

A palavra do convidado: Léo

Palmeiras 3 x 1 Vasco.

O Vasco perdeu e levou. O Palmeiras ganhou e dançou.

Vitória com sabor de derrota para o verdão.

Derrota com sabor de vitória e treino de luxo para o Vascão.

Pois é Meus Diletos Amigos. Estamos na próxima fase da Copa Sul Americana. Mas não foi fácil. Aliás, meus caros, qualquer hora dessas, este time ainda mata a gente do coração.

Em primeiro lugar, cabe ressaltar, que tudo o que interessava ao Vasco hoje, era mesmo a classificação.

O time veio para o jogo com vários desfalques, poupados para o clássico de domingo.

O jogo começou num ritmo alucinante. Ao Palmeiras, tudo que interessava, era partir pra cima. Tirar a diferença, era o objetivo.

Os primeiros 20 minutos foram todos do Palmeiras e o gol era questão de tempo. E não poderia vir num momento melhor. Aos 13 minutos Cleber bate uma bola cruzada e o excelente Prass espalmou nos pés do Luan, que não desperdiçou.

O jogo ficou elétrico, e, ao Vasco, caberia administrar a partida e dar tranquilidade ao jogo. Lógico, ao Palmeiras, somente outro gol daria tranquilidade.

O Vasco equilibrou o jogo, mas a bola chegava bem pouco ao ataque, tanto que, até o final do primeiro tempo, O Vasco chegou com perigo apenas duas vezes. Primeiro, aos aos 25, num lindo chute de fora da área, em que Marcos, fez um milagre. Em seguida, foi a vez do Elton bater com perigo e na rede pelo lado de fora.

Alan e Jumar foram os grandes destaques da primeira etapa.

O segundo tempo começou como o primeiro, com o Vasco sendo muito pressionado. Novamente, o gol do Palmeiras veio logo no início, antes mesmo dos 10 minutos, com o Gladiador. Um sonho que nem os jogadores estavam acreditando. Para a torcida, ainda restava o trauma de 2000.

O gol acordou o Vasco, que, enfim, começou a pressionar. Se os gols palmeirenses saíram na hora certa, o do Vasco não poderia vir num momento melhor. Jumar (quem diria), fez um golaço. Fosse em São Januário e uma placa já poderia ser confeccionada. São Marcos, pobre coitado, está com torção até agora.

Aí Amigos, se a missão do Palmeiras já era das mais difíceis, ficou praticamente impossível, mesmo porque, claramente, o gol abateu o time verde, que, cansado, parecia não ter mais forças para qualquer reação.

O Palmeiras lutava desesperadamente, e, a cada falta, jogadores e torcida, iam a loucura, tentando pressionar a arbitragem.

Ao Vasco caberia o tiro de misericórdia. Armar um contra-ataque para afastar de vez qualquer chance palmeirense.

Mas quem assustou mesmo foi o Palmeiras. Primeiro, com uma bola na trave, num chute de longe do Valdivia. Depois, com o terceiro gol, no derradeiro lance da partida. Este gol, sim, veio na hora errada, pois o jogo já estava decidido.

Ps.

- Jogamos com o regulamento debaixo do braço.

- Ganhamos moral para o jogo de domingo.

- Apontar erros no jogo de hoje nem vale a pena, ficaram em segundo plano.

Abraços e até domingo.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vasco 1 x 1 Fluminense, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.

 

Amigos!

Desculpem-me a demora, pois estava gozando de uma semana de férias.

Aliás, em Maragogi-AL, eu só encontrei vascaínos!

Acabo de retornar, a TAM quase manda minhas malas para Buenos Aires, e vim pingar a atualização para constar.

um abraço e boa semana a todos, estamos de volta!

Vasco 1 x 1 Fluminense

FICHA TÉCNICA

VASCO 1 x 1 FLUMINENSE

Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ)
Auxiliares: Dibert Pedrosa (Fifa/RJ) e Ediney Mascarenhas (RJ)

Cartões amarelos: Juninho, Leandro, Rômulo, Dedé e Fagner (VAS); Márcio Rosário (FLU)

GOLS: Juninho, 36'/1ºT (1-0); Rafael Moura, 16'/2ºT (1-1)

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Julinho (Eduardo Costa, 7'/1ºT); Rômulo, Jumar, Juninho (Leandro, 20'/2ºT) e Diego Souza; Eder Luís (Bernardo, 20'/2ºT) e Alecsandro - Técnico: Ricardo Gomes.

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Márcio Rosário e Carlinhos; Edinho, Valencia, Marquinho (Rafael Sobis, 35'/2ºT) e Lanzini; Rafael Moura e Fred. Técnico: Abel Braga.

A Palavra do Convidado: Léo

Vasco 1 x 1 Unimed.

Pois é Meus Nobres. Nos 113 anos do Gigante da Colina, o presente que mais queríamos não veio.

Uma rodada onde todos que estavam logo acima na tabela tropeçaram. Ao Vasco, caberia apenas fazer o seu papel. Uma chance de ouro de terminar na liderança já no próximo domingo.

Novamente perdemos pontos preciosos para um time pequeno, um timinho que estava mal das pernas. Mais uma vez, não vencemos um clássico regional. Jogamos mal, é duro admitir, mas, o empate acabou sendo um bom resultado. Estes pontos, hoje, não mudaram em nada nossa posição. Amanhã, certamente eles farão falta.

Um jogo fraco tecnicamente. Um primeiro tempo com poucas finalizações e um segundo onde não criamos absolutamente nada. Hoje, ninguém se destacou.

O Vasco veio para o jogo sem Felipe e Anderson Martins, desfalques de última hora. Logo de início, perdeu Julinho, tendo que fazer uma substituição inesperada.

Os dois times começaram o jogo sem se arriscar. Os primeiros 20 minutos foram mornos, com uma finalização para cada lado. Uma do Fred, em que Prass fez defesa fácil e outra do Eder Luís, em que o Diego Cavalieri também fez defesa fácil.

Aos 35 minutos, Alecsandro recebe na frente uma bola do Diego Souza, sofre pênalti. Juninho, com a velha categoria desviou do goleiro e abriu o placar.

Parecia que, a partir dali, o jogo mudaria e o Vasco chegaria a mais uma vitória. Ledo engano. O meio de campo nada criava e a fase do Alecsandro continua horrível. O atacante não consegue dar sequencia em nenhuma jogada. Eder Luís, mais uma vez, esteve irreconhecível. Se me falarem que é a sequencia de jogos, posso até entender.

O Unimed voltou muito bem para o segundo tempo, buscando insistentemente o gol. O Vasco só assistia. Recuado, não tinha forças para puxar um contra-ataque. O Vasco se mostrava nervoso e até nosso grande zagueiro Dedé deixava a desejar.

De tanto insistir, o Unimed merecidamente chegou ao gol, aos 16 minutos, num lance onde o He Man subiu sozinho, com 03 zagueiros vascaínos assistindo, sem sair do chão.

Com o empate, o time cruzmaltino praticamente se perdeu. Eder Luís, cansado, se arrastava em campo. Se no jogo anterior Ricardo Gomes mexeu logo no inicio do segundo tempo, desta vez ele demorou demais. Somente após os 20 minutos ele tirou o Juninho e o Eder Luís. Desta feita porém, as substituições não fizeram o menor efeito. O Leandro quase não tocou na bola, aliás, antes mesmo de toca-la, levou o amarelo. E o Bernardo, no único lance em que deu certo, sofreu falta na entrada da grande área em que o juiz ignorou.

O Vasco tentava chegar ao ataque através de chutões , perdendo a maioria das jogadas. De bom mesmo, um chute despretensioso do Fagner que quase pega o goleiro Diego Souza desprevenido. Hoje, somente num lance de bola parada poderíamos chegar a vitória. Este lance não veio...

Por incrível que pareça, o Unimed foi mais ousado, com 03 atacantes, deram um cansaço nos nossos defensores, que, por sorte, não sofreram mais gols. Verdade é que o Unimed ainda teve dois gols tirados quase que em cima da linha pelos nossos jogadores. Se alguém ousou e mereceu o resultado hoje foi o Unimed, mas, é o que dissemos no início. Perdemos pontos preciosos para um time que até agora só faz figuração no campeonato.

Um aniversário sem presente. Um público pequeno para um time que disputa um título tão importante. Uma noite de um futebol pífio. Melhor esquecer...

Na sequencia, pegaremos o Urubu, que, por pura sorte, arrancou um empate lá em Porto Alegre.Teremos que mudar nossa postura. Este confronto por si só já é muito tenso. Imaginem vocês, ainda ter que enfrentar o Porco no meio de semana pela Sul Americana, e se preparar para o confronto do domingo.

Mas é isso. Temos que acreditar. Fazer o primeiro gol e partir pra cima, sem covardia. O futebol apresentado pelo Vasco até aqui tem sido o mais bonito entre todas as equipes. Quer dizer que temos time sim, para ganhar qualquer equipe brasileira. É só o time se achar em campo.

Concentração total para o confronto contra o Porco. Podemos até perder por um gol de diferença.

Ps. Um público muito fraco dos dois lados.

Ps2. Será que o Alecsandro está guardando uma boa atuação diante do urubu ? ? ?

Abraços e uma ótima semana.

Rumo ao título.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O retorno

 

Saiu a lista dos convocados para o amistoso contra Gana dia 5 de Setembro em Londres.

E a surpresa ficou por conta do retorno de Ronaldinho à camisa canarinho após nove meses. Merecidamente.

O Gaúcho teve um início muitíssimo fraco no urubu, dando todos os motivos para chacota, mas a verdade é que a algum tempo vem trocando a indolência pela competência que lhe rendeu o título de melhor do mundo duas vezes. O físico é outro, mas o Ronaldinho de hoje, jogando o que está jogando, tem uma vaga certa na seleção. Até quando, não dá para saber. Não é possível dizer que em 2014 ele ainda tenha fôlego para defender a seleção, é quase certo que com a vida que ele leva fora do campo, não. Mas isso não quer dizer que ele não possa desempenhar um papel importante para a criação do time de 2014, hoje.

Como eu já disse antes, um dos problemas que o Mano tem que conviver é a falta do jogador que desequilibra. Não temos um Messi, um Villa, Um Cristiano Ronaldo, um Robben, um Sneijder, um Xavi, um Forlán,um Iniesta, um Rooney, e por aí vai.

O Brasil tem um Kaká longe da forma ideal, um Luís Fabiano lesionado, um Ronaldinho que só agora recuperou o bom futebol, um Adriano lesionado e que não joga nada desde que saiu do Flamengo…

Não há um jogador brasileiro hoje, que ponha medo em ninguém lá fora. Neymar? pode vir a ser, hoje ainda não é.

Portanto a seleção precisava e muito, poder convocar um jogador de renome, de currículo, em boas condições físicas, para poder além de agregar experiência ao elenco, impor respeito no adversário.

E digo mais, eu incluía o Kaká nessa lista!

Portanto muito me espanta ver a quantidade de reclamações gerada pela convocação do Jar jar Binks na mídia especializada hoje. Mesma mídia que pressionava, e pressiona o Mano Menezes por uma convocação mais forte.

Se o camarada convoca, criticam. Se não convoca, criticam também. Aí é impossível o treinador ter sossego para trabalhar. Tudo isso porque a data impedirá que os convocados atuem em uma rodada do brasileirão, possivelmente duas. Eu concordo em parte com o treinador quando diz que está fazendo o trabalho dele; como treinador da seleção o seu papel é chamar que está melhor. E discordo quando ele diz que o campeonato não vai ser decidido em duas rodadas; num campeonato de pontos corridos, um pontinho pode ser a diferença entre o primeiro e segundo lugar.

A seleção vai levar jogadores dos quatro primeiros times da tabela: Corinthians, Flamengo, Vasco e São Paulo. Portanto, nenhum time pode alegar que foi prejudicado intencionalmente. Serão 14 partidas ‘prejudicadas” pela convocação, sendo a mais importante Corinthians x Flamengo. Pode até se dizer que o Flamengo perde mais com Ronaldinho que o Corinthians com Ralf, mas agradeçam ao presidente da CBF, que inclusive é Flamenguista.

Só que a culpa não é do camarada que a CBF escolheu para comandar a seleção; Ele está fazendo o que é pago para fazer, e claro, tentando garantir o emprego dele, já que o cargo de treinador da seleção balança mais que limpador de janelas na ventania.

A culpa, é da CBF do nefasto Ricardo Teixeira, que marca esses amistosos caça-níqueis longe do Brasil em datas com rodada do brasileirão. Se tivéssemos um calendário sério, essa partida seria entre uma rodada e outra do nacional.

Então não me venham reclamar do Mano por tentar convocar os melhores.

No mais, gostei da convocação. Da nova chance a Marcelo, Hulk, Leandro Damião… da ausência do frangueiro Victor, do comediante André Santos, e da saída do (ótimo) lateral Maicon para poder testar o Danilo do Santos.

O caminho é esse; testar. Dar oportunidade aos jogadores que se destacam aqui, mesclando com outros mais experientes para não perder o “corpo” da seleção.

Agora, vamos torcer para que o Ronaldinho jogue aonde está arrebentando, que é no ataque, e não na posição de Ganso. Também que este último não tenha que carregar a bola sozinho e ser responsável pela criação o tempo inteiro.

E principalmente: Que se ponha o Dedé em campo.

Confira a lista:

Goleiros: Fábio (Cruzeiro), Jéfferson (Botafogo) e Júlio César (Inter de Milão);
Laterais: Adriano e Daniel Alves (Barcelona), Danilo (Santos) e Marcelo (Real Madrid);
Zagueiros: David Luiz (Chelsea), Dedé (Vasco), Lúcio (Inter de Milão) e Thiago Silva (Milan);
Meio-campistas: Elias (Atlético de Madri), Fernandinho (Shakhtar Donetsk), Lucas (São Paulo), Lucas Leiva (Liverpool), Luiz Gustavo (Bayern de Munique), Paulo Henrique Ganso (Santos), Ralf (Corinthians);
Atacantes: Alexandre Pato (Milan), Hulk (Porto), Leandro Damião (Internacional), Neymar (Santos), Robinho (Milan) e Ronaldinho Gaúcho (Flamengo).

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vasco 2 x 0 Avaí, pela 17ª rodada do campeonato brasileiro.

 

Mais uma vitória, para assegurar que o Vasco está definitivamente na briga pelo caneco.

Nesta noite, o gigante da colina nem precisou do seu melhor futebol para assegurar uma vitória por dois de diferença.

Na verdade, até sair o primeiro gol aos 27`, era o Avaí que apertava, tocava a bola, buscava um buraco na zaga do Vasco, em vão.

Mas, vamos começar pelo início?

Ricardo Gomes mandou a campo uma equipe sem qualquer surpresa; a volta de Dedé para zaga no lugar do inseguro Renato Silva, Diego Souza no lugar certo, Jumar e Juninho fizeram o meio campo da vez já que Felipe não viajou com dores no joelho, Julinho na esquerda, e infelizmente Alecsandro no ataque.

Bom, Dedé e Diego Souza são peças essenciais.

Julinho ainda não fez uma grande partida, mas é de longe superior ao seu reserva, tanto que o Vasco precisou negociar com o time catarinense sua presença em campo. Acabou fazendo uma partida nervosa, se precipitando em alguns momentos mas também deve ser difícil jogar com milhares de pessoas vaiando apenas você.

Jumar mostrou a disposição habitual, Juninho toda sua classe, Diego Souza fez gol e jogou muito bem…

Agora, o ataque do Vasco precisa de uma reza braba,um descarrego, um banho de arruda e sal grosso, pular sete ondas, e fazer um pedido enquanto quebra o osso da galinha porque a faze tá braba!

Alecsandro está em má fase a bem da verdade desde a Copa do Brasil, falha copiosamente sempre que exigido e mesmo assim não perde a vaga de titular. Quando o Elton recebe uma chance, marca. Mas quando não marca, como foi Domingo volta pro banco. Gostaria de saber que critério é usado, já que não pode ser média de gols, uma vez que Alecsandro está a um mês sem marcar, ou seja, sete jogos já que dia 11 ele não jogou. E mesmo assim, antes desse jogo contra o Atlético-PR, a última vez havia sido contra o… Coritiba.Hoje, novamente ele errou tudo que fez, e eu queria saber o que passa na cabecinha desse iluminado para sair tanto da área, já que ele não sabe driblar, não sabe tocar uma bola, não sabe dar um lançamento, não rouba uma bola… o que ele sabe, ou sabia, é fazer gol. Estar no lugar certo e na hora certa para concluir pras redes. É isso que eu espero do Alecsandro, mas como ele pode fazer gol se só pega na bola fora da área? Não se pode alegar que o Vasco não cria, são dezessete jogos e apenas duas vezes o Vasco não marcou gols. Fica aí a pergunta…

Já Éder Luís, tão necessário ao esquema de jogo do Vasco vem jogando muito mal desde a vitória sobre o Santos, tanto que constantemente é substituído. Novamente uma exibição fraca, sem brilho e no único lapso de futebol dele, uma bela tabela com Juninho Pernambucano que devolveu para ele na cara do gol, para o Chico Bento recuar miseravelmente em direção ao gol.

Seu substituto, Leandro, entrou com a mesma vontade dos últimos jogos e numa grande jogada driblou um adversário no meio campo, avançou em velocidade para o gol, driblou um último zagueiro e na hora de chutar no gol e se consagrar… tocou nas costas de Alecsandro…

Com essa zaga segura, um goleiro que salva a pátria, um meio de campo criativo e que marca gols, o Vasco está apontando como seríssimo candidato ao título, falta um aproveitamento melhor do seu ataque, e uma sintonia melhor na tão mexida lateral esquerda que parece que virá com Julinho.

O Corinthians segue conseguindo resultados jogando mal. Hoje tomava dois do atlético-mg quando conseguiu empatar, e depois virar e tenho certeza que a sorte dos gambás vai acabar em breve. Temos um Flamengo e um São Paulo muito fortes, e agora mais do que nunca, um Vasco fazendo uma sinistra sombra sobre seus adversários. Não precisa acreditar em mim, quem diz é o Antero Greco da ESPN.

PS: Mais uma rodada em que o goleiro ‘de seleção” Victor falha copiosamente miseravelmente.

PS2: Anderson Martins não é um Dedé, mas é um baita zagueiro também, melhor que esse tal David Luiz.

PS3: Que passe magistral do Fágner…

Vasco 2 x 0 Avaí

FICHA TÉCNICA

AVAÍ 0 X 2 VASCO

Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC)
Árbitro: Cléber Welington Abade (SP)

Cartões amarelos: Bruno e Robinho (AVA); Eder Luís e Alecsandro (VAS)

Cartão vermelho: Robinho - 29'/2ºT (AVA)

GOLS: Diego Souza, 26'/1ºT (0-1); Dedé, 21'/2ºT (0-2)

AVAÍ: Felipe, Gustavo Bastos, Bruno e Dirceu; Daniel (Arlan, 21'/2ºT), Pedro Ken, Cleverson, Caíque (Robinho, intervalo), Dinélson (Willian, intervalo) e Pará; Rafael Coelho. Técnico: Alexandre Gallo.

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Julinho; Rômulo, Jumar, Juninho (Fellipe Bastos, 32'/2ºT) e Diego Souza (Kim, 41'/2ºT); Eder Luís (Leandro, 32'/2ºT) e Alecsandro - Técnico: Ricardo Gomes.

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Ficha: Vídeo (youtube), Ficha Globo Online, Foto do Flickr oficial, troféu Netvasco.

A Palavra do convidado; Léo

Avaí 0 x 2 Vasco.

Vitória de suma importância para as pretensões vascaínas. Estamos lá em cima e a ponta da tabela é só uma questão de tempo.

Um bom jogo onde o Vasco confirmou sua excelente fase. A briga continua e a pressão de quem está na frente aumentou. Destaques para Fernando Prass, Juninho, Dedé e Diego Souza.

O Avaí começou arrasador, pois, na zona de rebaixamento e jogando em casa, não lhe restava outra alternativa senão a vitória. Assim, os primeiros 15 minutos de jogo foram todos do Avaí.

Fernando Prass defendeu 02 bolas difíceis, inclusive se arriscando muito em uma delas ao sair nos pés do atacante catarinense. Outro lance incrível foi uma saída do Prass em que ficou totalmente perdido e a bola foi tirada quase em cima da linha pelo Dedé.

Aos 26 minutos porém, foi o Vasco quem chegou ao primeiro gol, numa jogada toda do Fagner, que, 03 minutos antes, já tinha deixado o Alecsandro na cara do gol. O passe foi milimétrico, com Diego Souza só tendo o trabalho de empurrar para as redes.

Até o término do primeiro tempo, o jogo foi morno sem muito destaque para as duas equipes.

O segundo tempo começou como era de se esperar, com o Avaí se lançando desesperadamente ao ataque e abrindo mais o jogo.

Aos 08 minutos o Eder Luís perdeu mais um gol feito –hoje o Vasco perdeu pelo menos 03 gols fáceis- No lance, o Eder chutou fraquinho, quando, ali mesmo, já poderia ter liquidado a fatura.

Aos 21, porém, não teve jeito. Nosso zagueiro-seleção, marcou mais um gol de puro oportunismo, quando a bola, ao ser alçada na área, sobrou limpa para o zagueiro marcar mais um na até aqui brilhante carreira.

Com o segundo gol, o Avaí se desesperou e partiu para o tudo ou nada, oferecendo o contra-ataque ao Vasco. Se Eder Luiz estivesse numa noite inspirada, poderia ter sido uma goleada.

Aos 29 o Avaí ficou com um homem a menos e facilitou de vez a missão vascaína. Era só administrar e partir para o abraço.

Aos 40, quem sofre do coração poderia ter morrido. Leandro ficou cara a cara com o goleiro, e, ao invés de fazer o gol, quis dar um presente para o Alecsandro. Por sorte Amigos, o Avaí já estava se arrastando em campo, pois, no contra-ataque, o atacante catarinense chutou fraquinho para a defesa de Prass. Um gol poderia até complicar um jogo facílimo.

Fato curioso e que merece destaque no jogo de hoje. Quatro bolas tocaram nas mãos dos jogadores vascaínos dentro da área. Questão de interpretação do árbitro. Se em pelo menos uma delas o juiz marcasse pênalti, poderia até complicar. Quem quer ser campeão, tem que contar com a sorte também. São lances para se discutir até o próximo jogo.

Fato é que em mais uma vitória (hoje somente ela interessava), o Vasco mantém a chama acesa. No final do turno, teremos 02 clássicos regionais e tudo pode acontecer. O ideal é que marquemos pelo menos 03 pontos nestes 02 jogos. Se vier mais...

Abraços e concentração total para o jogo contra o plano de saúde.

Ps. Gostei do Alecsando. Não marcou, mas correu muito e mostrou que o banco lhe fez bem.

Abraços.

Rumo ao título.

domingo, 14 de agosto de 2011

Vasco 1 x 0 Palmeiras, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro

 

Que beleza, neste dia dos pais o Vascão nos deu um presente.

Quase tão grande quanto o que Renato Silva tentou dar para o Valdívia!

Como eu disse que não assistiria a partida já que estaria com meu velho, não vou ser hipócrita de falar de um jogo o qual não assisti, baseado apenas em replay.

Mas posso dizer que pela quantidade de gols que o Palmeiras perdeu no vídeo dos melhores momentos, a coisa deve ter sido feia, e Bernardo salvou a lavoura.Basta ver as estatísticas.

Claro, que o que ficou para trás, ficou para trás. Dois jogos, duas vitórias do Vasco, mas eu fico preocupado com o jogo de volta da Sul-Americana.

O que importa, é que estamos em quarto novamente só que a quatro do líder, e Quarta temos o Avaí pela frente. Três pontos.

 

Vasco 1 x 0 Palmeiras

FICHA TÉCNICA

VASCO 1 X 0 PALMEIRAS

Local: São Januário Árbitro: Marcio Chagas da Silva (RS), auxiliado por Chaves Franco Filho (RS) e José Eduardo Calza (RS) Cartões amarelos: Dinei, Henrique, Luan e Cicinho (Palmeiras); Bernardo, Fagner, Julinho, Renato Silva e Victor Ramos (Vasco) Gols:Bernardo (Vasco)

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Renato Silva, Anderson Martins e Julinho; Rômulo, Jumar, Juninho Pernambucano (Leandro) e Felipe (Victor Ramos); Eder Luís (Bernardo) e Elton. Técnico: Ricardo Gomes

PALMEIRAS: Deola; Cicinho, Henrique, Thiago Heleno e Gerley; Chico, Márcio Araújo (Vinícius) e Valdivia; Dinei (Patric), Luan (Maikon Leite) e Kleber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

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A Palavra do convidado, Léo:

Vasco 1 x 0 Palmeiras – Jogo em homenagem ao Dia dos Pais.

Pois é Meus Amigos. Que festa linda, maravilhosa, digna da tradição vascaína. Nunca havia visto jogadores entrarem em campo de mãos dadas, cada um com seu respectivo pai, e com os nomes destes estampados nas camisas. Lindo não?

Mais um presente do nosso Querido Gigante da Colina. Agora, estamos há apenas 04 pontinhos do líder. UFA.

Mas não foi fácil . Sem Diego Souza e Dedé, o Vasco errou muito neste jogo. Foi tenso, nervoso. Jogo truncado, com muitas faltas, onde, na maior parte do tempo, fomos dominados. Foram 10 cartões amarelos, salvo engano. No final, os Papais presentes e ausentes agradeceram aos filhos queridos por mais uma vitória, num golaço do nosso Xodó.

O Vasco começou muito mal o jogo, a rigor, somente a partir dos 26 minutos do segundo tempo, nosso Gigante jogou.

No primeiro tempo, praticamente o Vasco não fez nada, aliás, o Palmeiras começou buscando uma recuperação da derrota da quinta-feira e logo aos 05 minutos finalizou uma bola, numa cabeçada do Valdivia, sem perigo. Só dava Palmeiras. Aos 14, quando, numa bola mal cortada pelo Renato Silva, Valdivia perdeu um gol feito. Aos 21, F.Prass salvou nos pés de Dinei.

Aos 33 um lance incrível. Cleber é lançado, dá um lençol em Fernando Prass, mas, a bola não entra, numa segunda chance do Palmeiras.

De bom mesmo ao Vasco, somente aos 33, numa cobrança de falta do Juninho Pernambucano.

Ficou a expectativa da volta do Vasco para o segundo tempo.

Segunda etapa e o jogo não mudou muito, com o Palmeiras bem melhor, ao Vasco caberia mudanças, pois Eder Luís e Elton estavam totalmente apagados. Com a entrada do Bernardo (méritos para Ricardo Gomes, que não demorou a mexer), o jogo incendiou, tanto que, aos 17, numa arrancada pela direita e num lance espetacular, quase que o Romulo faz um gol antológico.

Mas foi mesmo a partir dos 26 minutos da segunda etapa que o Gigante da Colina resolveu jogar. Aí, meus prezados, a torcida ficou maluca, Bernardo, mais uma vez, chamou a responsabilidade, mudou completamente o rumo do jogo. A princípio, nervoso, fez algumas faltas, mas quando se achou, ninguém segurou.

Aos 38, após ter tentado já com perigo numa falta anterior, Bernardo, numa cobrança perfeita, e em falta que ele mesmo sofreu, marcou o único gol da partida. A comemoração foi tão emocionante quanto o gol. O premio veio pelo esforço, vontade deste garoto, que a cada dia, vai consolidando a posição de ídolo na Nação Vascaína.

Nosso ataque esteve apagado, seria pela presença de Juninho e Felipe juntos no time? Cabe uma reflexão. E o Alecsandro, merece outra chance?

Sem nosso sensacional zagueiro em campo, os que entraram, deram conta do recado, mostrando que estamos bem na posição até entre os reservas.

Quarta-feira pegaremos o time do Guga. Com todo respeito, o Vasco é o favorito, mas, é bom ficar atento, pois, ganhando dos grandes, temos perdido pontos preciosos para os pequenos.

Pais, parabéns. Como Pai estou emocionado. Somente quem torce para o Gigante da Colina pode testemunhar esta emoção. É demais minha gente, Sem palavras.

Um grande abraço e uma ótima semana de trabalho, com muita saúde e a camisa do nosso Vasca o aparecendo amanha em todo nosso continente.

sábado, 13 de agosto de 2011

Parabéns pro papai

 

Neste Domingo teremos jogo, o qual eu não faço nenhuma questão de assistir.

Não que o confronto não seja importante.É importante até demais, tomou contornos épicos já que o adversário é o mesmo que nos enfrenta por uma vaga na Sul-Americana, a libertadores de pobre.

Mas é que eu estarei com aquele que tornou possível que eu esteja aonde estou hoje. O Homem que me ensinou o que é certo, me alimentou,me educou e segundo mamãe, até trocava minhas fraldas.

Neste dia dos pais, eu não desejo nada além de saúde e paz para mim, minha família, e todos vocês. Um sorriso desse aqui já é todo o presente que eu posso querer.

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( Claro que, se uma vitória do Vascão vier junto, será muito bem-vinda)

Agora, fiquem com as belas palavras do nosso parceiro, Léo:

Homenagem ao dia dos Pais.

Pai.

Figura Humana.

Amigo, Provedor, Protetor.

Pai.

Sério, Brincalhão, Educador.

Pai.

Rigoroso, Amoroso, Atencioso.

Questionado o que queria ganhar como presente pelo Dia dos Pais, fui lacônico.

- Quero uma vitória do meu Vasco neste domingo.

Ah, e se ela não vier?

Não tem problema, afinal, do outro lado também estarão Pais merecedores de um igual presente.

Que nosso Pai Maior, o Todo Poderoso, esteja iluminando a todos os Papais espalhados pelo nosso Querido Brasil afora.

Ao nosso Papai Especial Roberto Dinamite.

Ao não menos especial Papai Rodrigo Caetano.

Ao nosso Papai Marinheiro de Primeira Viagem Gabriel.

Aos Papais frequentadores assíduos do Blog.

Aos Pais de nossos Pais.

Aos Papais não vascaínos (neste dia nós os perdoamos).

Aos Papais presentes, e aos distantes.

A Todos os Papais.

Um lindo, Iluminado e Inesquecível Dia dos Pais.

Com Carinho.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vasco 2 x 0 Palmeiras, pela 1ª rodada da Copa Sul-Americana

 

Um ótimo resultado, em um jogo não tão bom.

E olha que a equipe da casa entrou com um time bastante modificado se comparado à fatídica derrota para o botaovo;

Elton, Bernardo, Julinho, e Renato Silva assumiram as vagas de Alecsandro, Éder Luís, Careca e Dedé, respectivamente.

Pelo lado dos porcos, apenas Valdívia que está com a seleção chilena desfalcou a equipe de Luís Felipe Scolari.

O jogo do Vasco era de toque de bola, lançamentos e cadência. o Palmeiras era justamente o contrário, buscava um jogo rápido e agressivo, com Kléber, Luan e Maikon Leite cabeceando os ataques paulistas, sempre pelas laterais.

E demorou metade do primeiro tempo para o Vasco fechar esses espaços, a partir daí, o Palmeiras morreu. Marcava muito em cima a linha ofensiva do Vasco, obrigando Bernardo e Elton a receber a bola sempre de costas para a zaga, e sem a velocidade de Éder luís para cair pelos lados, o Vasco acabava caindo na do Palmeiras e sem Felipe para orquestrar o ataque, apesar da apresentação sólida de Juninho Pernambucano, o gigante da colina assustou pouco o gol de Marcos apesar de tanto Bernardo quanto Elton terem tido oportunidades a média distância.

Diego Souza que teve um jogo apagadíssimo, segurando demais a bola e pouco investindo contra a zaga, teve uma sorte “daquelas” aos 42, quando em escanteio (bem) cobrado por Bernardo, a bola explodiu no seu peito e enganou São Marcos. Um gol antes do intervalo era tudo que o Vasco queria.

Na etapa complementar, Ricardo Gomes sacou o valente Jumar para a entrada de Felipe em jogada bastante ousada, mas lúcida; o Palmeiras só atacava pelas laterais, a presença de Jumar no meio, embora ele tenha feito vários desarmes, era dispensável. Fágner e Julinho ( que teve uma atuação longe de brilhante, só que muito, mas MUITO melhor que Careca) foram instruídos a conter seus avanços ainda no primeiro tempo, e no segundo a coisa não mudou de figura, mas o primeiro acertou três bons cruzamentos logo no início, com Elton completando, mas sem sucesso.

A entrada de Dinei no lugar de Maikon no Palmeiras deu certo, e a partir de então o Vasco começou a sentir a pressão paulista. Logo que entrou, recebeu passe de Marcos Assunção e passou a frente de Renato Silva para completar na saída de Prass que salvou com o pé esquerdo uma bola com endereço certo. Pouco depois, em lance muito difícil, Dinei recebeu passe por cima da zaga vascaína e cabeceou para o gol, que foi anulado pela marcação providencial, mas correta de um impedimento.

Foi a vez de monsieur Gomes mexer no time, e Bernardo deu lugar a Leandro.

Aos 30, Diego Souza saiu para que Victor Ramos também estreasse com a camisa vascaína.

E deu certo, o Vasco que jogava nos contra ataques teve um homem a mais na zaga, apesar da atuação afobada do baiano, e teve um homem rápido para puxar um contra ataque mortal, aos 34, em que Leandro na sua melhor atuação com a camisa do Vasco cruzou na cabeça de Elton, meio sem ângulo, cabecear no gol.

Com 2-0, para o Vasco o que importava era NÃO sofrer gols em casa, que é critério de desempate na Sul Americana assim como na Copa do Brasil, e foi o que Fernando Prass garantiu por mais 10 minutos, apesar de que o Palmeiras pouco, ou nada assustou a partir daí.

Considerações:

  1. Não é possível que Fernando Prass não seja merecedor de uma convocação.
  2. Renato Silva sabe o que está fazendo, assim como Victor Ramos, mas ambos ainda estão sem nenhum ritmo de jogo, e garantiram a defesa mais na base da vontade d que outra coisa. Já Anderson Martins, como de costume fez boa atuação, segura.
  3. Julinho não fez boa partida, é de se esperar muito mais dele, mas em comparação ao Márcio Careca, a briga é com Jumar pela lateral esquerda!
  4. Rômulo errou mais passes que o normal.
  5. Juninho foi consistente os 90 minutos. A bola nos pés dele está sempre sobre controle e sua visão de jogo garante que, mesmo sem ter dado um chute mais perigoso, ou assistência, tenha sido um dos melhores em campo.
  6. Felipe e Leandro, cada um a sua maneira foram importantes para a vitória. O primeiro garantia que a posse de bola não fosse mais rifada, e o segundo dava uma válvula de escape aonde tocar a pelota. Além de ter cruzado a bola do segundo gol, em bola tocada pelo Maestro,inclusive.
  7. Diego Souza e Bernardo não cometeram nenhum erro. pelo contrário, foi a falta de ousadia que decepcionou neles.
  8. Elton mostrou o porque venho pedindo sua entrada na equipe. Um Alecsandro em boa fase é bem melhor que o Elton. Mas não é o caso, e o nosso velho conhecido está sempre fazendo um gol importante quando entra.
  9. Quem diria, Ricardo Gomes além de ter acertado em todas as alterações, deu um nó no Felipão. RÁ!

Olha a cara de feliz aí do fera. ( foto devidamente chupada do Twitpic do nosso eterno @ViniciusCRVG )

Vasco 2 x 0 Palmeiras

 

FICHA TÉCNICA

VASCO 2 X 0 PALMEIRAS

Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 11 de agosto de 2011 (Quinta-feira)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Vuaden (Brasil)
Assistentes: Altemir Hausmann (Brasil) e Erich Bandeira (Brasil)
Cartão Amarelo: Henrique, Thiago Heleno (Palmeiras)
Gols:
VASCO: Diego Souza, aos 42 minutos do primeiro tempo, e Elton, aos 34 minutos do segundo tempo.
VASCO: Fernando Prass, Fagner, Renato Silva, Anderson Martins e Julinho; Rômulo, Jumar (Felipe), Juninho Pernambucano e Bernardo (Leandro); Diego Souza (Vítor Ramos) e Elton
Técnico: Ricardo Gomes
PALMEIRAS: Marcos, Cicinho, Henrique (Maurício Ramos), Thiago Heleno e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik (Vinicius) e Maikon Leite (Dinei); Luan e Kleber
Técnico: Luiz Felipe Scolari

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Fontes: Vídeo do Youtube, troféu da Netvasco,Foto Flickr Oficial, Foto @ViniciusCRVG.

Vasco x Palmeiras, primeiro jogo da Sul-Americana

 

Todo ano é a mesma coisa; O time vai mal no brasileiro, aí dá a desculpa:

- Ah, mas conseguimos uma vaga na Sul-Americana.

E chega na hora da disputa, sempre essa conversa de poupar jogadores.

Acho que respeitar os limites físicos de cada jogador é necessário. Mas não dar a devida seriedade à competição, uma burrice.

O Vasco vai disputar uma competição parecida com a Libertadores, com premiação em dinheiro e visibilidade internacional,com times dos mesmos países e cultura futebolística dos que irão jogar a libertadores, uma espécie de ‘vestibular” pra libertadores.

Portanto, não há porquê não ir em busca do título!

Não há de se “priorizar” uma competição ou outra, tem que entrar para ganhar tudo!

O Barcelona disputa ao mesmo tempo o campeonato espanhol ( Liga BBVA), copa da Espanha ( copa del rey), copa da liga espanhola e UEFA Chanpions Cup.

O calendário pode ser mais organizado que o brasileiro, claro, mas o exemplo do clube catalão é que ele joga, e para ganhar tudo.

Ganhou o espanhol, a Champions, e ficou com o vice da Copa del Rey, perdendo para o Real Madrid por 1-0, na temporada passada.

VASCO X PALMEIRAS - 11/08/2011 - COPA SUL-AMERICANA


VASCO: 1-Fernando Prass; 23-Fagner, 3-Renato Silva, 25-Anderson Martins e 17-Julinho; 18-Jumar, 5-Romulo, 8-Juninho Pernambucano e 16-Bernardo; 10-Diego Souza e 11-Elton. Técnico: Ricardo Gomes.

PALMEIRAS: Marcos (Deola), Cicinho, Thiago Heleno, Henrique e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik e Luan; Maikon Leite e Kleber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Twitter

 

Olá caros amigos!

A partir de hoje, o Palavra têm seu próprio Twitter.

http://twitter.com/#!/Palavra_alrte

basta digitar Palavra_alrte para localizar e seguir o palavra.

Sempre que houver coisa nova aqui, o twitter vai avisar, portanto, adicionem!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mais três anos

 

Acaba de ser anunciada a decisão do conselho deliberativo do Vasco em ratificar a escolha das urnas por Dinamite. O candidato Leonardo Gonçalves, em atitude muito bonita, comunicou antecipadamente que não iria concorrer em respeito aos mais de dois mil sócios que elegeram a chapa de Dinamite na Terça passada. Os conselheiros vascaínos ainda escolheram os nomes para as presidências dos outros poderes dos clubes. Olavo Monteiro de Carvalho segue na presidência da Assembleia Geral (Antônio Gomes da Costa é o vice), enquanto Abílio Borges assumiu o Conselho Deliberativo (Roberto Monteiro será o seu vice). Mais cedo havia sido anunciado que Nelson de Almeida estaria entregando seu cargo de VP jurídico.

Agora que é oficial, o eterno camisa 10 pode ( e deve) focar suas atenções para cumprir as promessas de campanha.

O peso

 

Na seleção brasileira é assim; Não ganhou a copa do mundo, foi um fracasso.

Não deveria. O maior problema do brasileiro é o ufanismo, é pensar que o campeonato brasileiro é o melhor do mundo, com os melhores jogadores do mundo, que formam a melhor seleção do mundo, e qualquer treinador pode armar duas ou três seleções com os jogadores à disposição.

Nada disso. O Brasil é a seleção mais vitoriosa, possui um passado com alguns dos melhores jogadores da história, o campeonato brasileiro é no máximo equilibrado para baixo, e montar uma seleção digna de seu passado hoje,é difícil.

Quanto mais rápido a torcida e os dirigentes brasileiros assimilarem isso, mais rápido pode vir a se desenvolver um trabalho de longo prazo vitorioso, não um trabalho imediatista e descompromissado com a camisa amarelinha como foi o da era Dunga.

Hoje todos cantam glórias ao Barcelona, com toda a razão; tri-campeão espanhol, base da seleção espanhola campeã europeia e do mundo, e aonde joga o melhor jogador do mundo, Messi.

Mas o que poucos sabem, ou lembram, ou até admitem, é que essa filosofia de jogo e de trabalho culé, foi implantada não por um espanhol, quanto mais um brasileiro, mas um tal Johan Cruyff a décadas atrás, na sua passagem como treinador azul-grená.

O segredo do Barcelona e da seleção espanhola é uma implementação de trabalho que vem desde as divisões de base de La Masia, compromissada com o desenvolvimento daquela jovem promessa dentro da filosofia de jogo da equipe além do próprio desenvolvimento técnico.

Imaginar um trabalho assim no Brasil, onde os clubes são currais aonde os europeus vem escolher os melhores cavalos, é loucura. Mas não custa, dentro do possível, nada imitar, assim como o mundo todo imitou o padrão tático da seleção de 70 comandada pelo Zagallo.

Na era Dunga, o anão da Branca de Neve chegou a dizer que “Não estava preocupado com 2014, mas com o presente”.

Pensando dessa forma, realmente, o Brasil vai continuar revelando craques todos os anos, mas não vai conseguir fazer grandes seleções, porque foi um trabalho nas coxas, imediatista, preocupado em resolver os seus próprios problemas, e não em desenvolver um trabalho a longo prazo na seleção. Alguém consegue me dizer o legado (positivo) que a seleção de 2010 deixou para trás?

A seleção de 62 estava repleta de jogadores de 58, a de 70 com jogadores de 66 ( Pelé, Tostão,Brito e Jairzinho) 94 estava repleta de jogadores de 90, a de 2002 com jogadores de 98.

E para essa seleção que vai disputar em 2014, eu não vejo um único jogador que esteve na África do Sul, em condições de chegar no auge da sua forma na copa. Daí, minha conclusão de que não haverá legado de Dunga.

Claro que alguns jogadores até podem vir a fazer parte do grupo, Como Júlio César, Daniel Alves, Kaká, Thiago Silva, Robinho, e até Nilmar. Na verdade eu INCENTIVO a continuar utilizando estes jogadores, de qualidade indiscutível, com o intuito de dar uma consistência a seleção e orientar os mais novos. Pelo menos num primeiro momento, até que se encontre alternativas mais interessantes.

A copa é só em 2014, até lá muita coisa vai acontecer, muitos jogadores vão surgir, outros vão sumir, e achar que hoje, em 2011 já dá para convocar os atletas que farão aquela seleção é ingenuidade.

Ninguém está feliz com a seleção hoje, eu tampouco. Com esse futebol pouco criativo, um time que é facilmente marcado e perde muitos gols, não dá para se animar, realmente, mas já começar a pedir a cabeça do treinador em menos de um ano de trabalho, é demais.

O Mano perdeu a Copa América, grande coisa. O Dunga venceu tudo antes da Copa do Mundo, e nem por isso seu time teve qualquer chance na hora da verdade, pelo contrário, nunca vi um treinador chegar na copa tão questionado.

Portanto, é preciso dar tempo ao homem para trabalhar. Todo mundo quer saber de “renovação” após uma copa não ganha, mas raramente essas mesmas pessoas têm a consciência de que isso não é feito da noite para o dia. É preciso experimentar, e muito. E nem sempre as experiências são bem-sucedidas, algumas vezes aquele jogador que arrebenta no clube, não joga nada na seleção, ou porque não têm o que é preciso para jogar nela, ou porque precisa de mais ambientação nela.

É o tal “peso” da camisa canarinho.

Só que é preciso haver seriedade, consciência e paciência também. Não adianta convocar o jogador, bota-lo para fazer uma partida e se não gostar da atuação, esquece-lo, como foi o caso de Hernanes e Douglas. ( E também Hulk, que foi convocado com Dunga) Daí a paciência. Não é em um ou dois jogos que será possível determinar o futuro ou não do jogador na seleção.

Também não adianta convocar fulano ou cricrano repetidas vezes mesmo se após meia dúzia de vezes ele não der liga. Aí que entra a consciência.

O que eu acho que o Mano Menezes não pode fazer, é insistir com André Santos, limitado lateral esquerdo e nem sequer convocar um reserva, ignorando o melhor lateral esquerdo do Brasil, Marcelo, por causa de um tal e-mail que teria sido interceptado por ele. Isso é uma rixa pessoal. É preciso que ele sente com Marcelo e diga;

“Prazer, eu sou o professor Luiz Antônio e pretendo contar com você na seleção, você quer ou não?”

Portanto, o Mano tem todo o direito de errar, como qualquer profissional. Ele precisa experimentar mesmo, continuar dando chance aos jogadores novos, em atividade no país, bem como fora dele, tendo em mente que a Copa é daqui a quatro anos. Já que o Brasileiro não se importa com títulos que não sejam a Copa, o importante é chegar LÁ pronto, e não se importar em aprontar um time meia-boca hoje, para ‘Inglês ver”. Só que para isso, é preciso que a torcida, e a imprensa revejam seus conceitos também, porque não adianta o camarada estar trabalhando a longo prazo, e a torcida cobrar resultados imediatos, se não vamos ter outra seleção no estilo Dunga; vencendo aos trancos e barrancos, que quando se deparar com um adversário a altura, não vai saber o que fazer.

Agora, é importante convocar esses jogadores sim, mas tem que pô-los para jogar! De que adianta convocar o melhor zagueiro do Brasil, e deixa-lo no banco em uma partida amistosa? Ninguém vai aprender nada fazendo turismo com a seleção!

Hoje é 09/08/2011, Dez horas e pouquinho da noite, e amanhã teremos Brasil x Alemanha, e o resultado não vai influenciar minha opinião. Não acho que o Mano seja o melhor treinador para a seleção, nem acho que ele seja desqualificado para tal, só queria que deixassem o homem trabalhar em paz, e que deixemos de ser imediatistas.

domingo, 7 de agosto de 2011

Vasco 0 x 4 Botafogo, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

 

Sabe aquele Vasco que venceu São Paulo, um dos favoritos ao título, e Santos, campeão da libertadores?

Não foi esse Vasco que entrou em campo hoje. Foi o ‘Outro” Vasco, aquele que empatou com Bahia e Figueirense, e perdeu para o Coritiba.

Como nós vimos dizendo a algum tempo, são dois ‘Vascos” que existem, um é aplicado, guerreiro e eficiente.

O outro é relapso, desinteressado e medíocre. E infelizmente, mandamos esse jogar hoje. O Botafogo foi superior em todos os aspectos, dói-me dizer, e por isso foi merecedor do resultado, que só não foi uma goleada maior por causa de Prass e da zaga.

Fica difícil acreditar no Vasco; Sempre que está numa posição de favorito, decepciona, joga mal, joga sem interesse…

… aí a gente lembra das palavras de Fernando Prass depois da vitória sobre o Santos, aquele papo sobre “Não poderia haver maior motivação”, e fica pensando; – Será?

Será que o Botafogo é tão superior assim para ganhar de quatro, podendo muito bem ser seis? Será?

Eu não acredito. Quem assistiu a partida viu que o Vasco esteve mais bem posicionado que o Botafogo os noventa minutos do jogo, mas que sempre que importava, perdia uma dividida, errava um passe, chutava mal…e todos os gols adversários saíram em erros do Vasco:

No primeiro, todos marcavam Abreu, e Antônio Carlos subiu sozinho, marcado apenas por Rômulo que em suas costas nada fez.

No Segundo, Corrêa fez fila e achou Herrera SOZINHO de frente para o gol de Prass, ele salva e no rebote Abreu SOZINHO aparece para chutar.

No terceiro, Lucas que foi outro a infernizar as laterais do Vasco cruzou, Fernando deu um tapa para trás e caiu nos pés de um jogador botafoguense sozinho, tocar para Abreu que DENOVO SOZINHO completou pras redes.

No quarto, que muita gente nem viu, Renato achou Herrera SOZINHO que acertou o canto da meta.

Então é de se admirar como as coisas acontecem nessa equipe, que joga a vida contra adversários muito, mas MUITO mais qualificados que esse time medíocre do Botafogo, e em um clássico… me faz isso.

São cinco clássicos no ano com apenas uma vitória. Isso diz o suficiente.Está faltando caráter, está faltando consistência.

A verdade é que o Vasco desistiu nos 2-0, o terceiro foi consequência, e só não teve o quinto e o sexto por causa de Fernando Prass, porque o Vasco ao invés de sair pro jogo, afinal de contas, perder de 1-0 ou 10-0 dá no mesmo, não o fez, preferiu ficar atrás e não sofrer mais gols.

O lance de Diego Souza merece destaque; Após perder um lance em que foi marcada falta dele, chutou uma bola para longe.

Aí eu te digo; Perdendo de três, e o time jogando um futebol patético, eu bem que poderia fazer o mesmo. Resultado; cartão amarelo.

Só que aí entrou em cartaz o ator juiz. Aquele que quer ser o protagonista. Numa prepotência incrível, mostra o segundo amarelo em menos de dois segundos, porque Diego teria reclamado…

… então não se pode reclamar? Numa arbitragem brasileira que mais erra do que acerta, você não pode dirigir a palavra ao árbitro?

Eu não defendo, em hipótese alguma, o ato de desrespeitar o juiz, desde que ele mereça o respeito, e da maneira que foi, eu, fico com a clara impressão de que foi premeditado. Pior que isso, foi a cara de canalha do mesmo em não aceitar dialogar com o atleta e expulsa-lo de campo como se fosse um cão sarnento. É muita cara de pau…

Então, hoje fica um dia para se esquecer, e vai voltar, lógico, aquela desconfiança sobre o time.

E com toda a razão.Porque esse Vasco é um time canalha, safado e irresponsável, que só sabe jogar sem pressão. hoje de novo, caiu a ficha.

Desfalques:

Quinta-Feira ( Dia 10) é Pela Sul-Americana, em São Januário:
Dedé não joga porque estará com a seleção na Alemanha. Diego Souza pode jogar, já que o cartão de hoje é pelo Brasileirão.

Domingo ( dia 14) também será em São Januário, mas pelo Brasileirão:
Dedé não joga por ter recebido o terceiro amarelo, e Diego, vermelho.

Fonte: http://www.netvasco.com.br/n/95864/vasco-perde-para-o-botafogo-no-engenhao-4-a-0

A Palavra do convidado: Léo

Botafogo 4 x 0 Vasco.

Pois é Meus Amigos.

Como é difícil escrever após uma goleada tão humilhante.

Horrível, doído, preocupante, macabro. Aquele Vasco que ninguém conhece foi o que entrou em campo hoje.

De cara, cabe um questionamento. Como um time dá show diante de equipes poderosas como São Paulo e Santos e consegue tomar uma goleada do Foguinho, que acabara de perder de 02 para o poderoso Figueirense? Fala sério hein?

De um lado, um Vasco lutando pela ponta, há 06 partidas invicto, torcida maior no estádio, favoritíssimo. Do outro, o poderoso (?) Foguinho, vindo de derrota, quase demitindo o técnico, e com torcida menor em seus próprios domínios.

Hoje o Vasco foi totalmente dominado, irreconhecível. Nada deu certo. Jogadores tomando dribles desconcertantes, meio de campo e ataque errando tudo que tinha direito e o que não tinha.

O vasco sequer passou do meio de campo nos primeiros 05 minutos. Aliás, nos primeiros 10 minutos, mal, mal tocou na bola e acabou levando o primeiro gol. Numa cobrança de escanteio, a preocupação com Louco Abreu fez com que o zagueiro subisse sozinho para fulminar sem chances para Prass.

Com o gol, o Vasco até melhorou e partiu pra cima. Aos 15 minutos, numa cabeçada espetacular do Alecsandro o goleiro do Foguinho fez um milagre. Aos 30, numa jogada muito bem trabalhada entre Diego Souza e Alecsandro, Fagner quase marca de cabeça. Em seguida, porém, veio o castigo. Num cruzamento despretensioso, Prass espalmou uma bola fácil nos pés do jogador botafoguense, que tocou para Louco Abreu fazer o terceiro. Taí uma das poucas falhas do nosso goleiro, que costuma soltar bolas fáceis para o meio da área.

Um primeiro tempo macabro. Fomos para o intervalo com várias dúvidas. Vasco totalmente perdido, dominado. O que esperar do segundo tempo? Juninho e Julinho entraram no intervalo. Mas a primeira chance foi do foguinho, numa cabeçada do Abreu. Nos 15 primeiros minutos só deu Foguinho. Jogadas perigosas, bola na trave. Ao Vasco, só um milagre, que acabou não vindo.

Situação dramática, o que já era ruim, PIOROU. Aos 21, uma irresponsabilidade do nosso camisa 10. Numa falta boba, numa reclamação infantil. Por favor minha gente. Além do péssimo futebol, o Vasco ainda perde a cabeça? ? ?.

Com um homem a menos, e tomando de 03, coube ao foguinho administrar o segundo tempo, com a torcida alvinegra gritando olé o tempo todo.

Com Eder Luis perdido, Alecsandro apagado, Prass em noite irregular, uma zaga perdendo todas as divididas, ficou mesmo impossível qualquer uma reação.

Aos 40 do segundo tempo, o Vasco estava morto, totalmente rendido em campo. Nada funcionou.,

Ainda deu tempo para o foguinho fechar o caixão vascaíno, que, impiedoso, marcou o quarto e último gol.

Vou terminar meu comentário novamente convicto de que nos distanciamos ainda mais do título, voltamos a ficar há 06 pontos do líder, o que, convenhamos, nos deixa muito longe do tão sonhado objetivo, principalmente porque temos equipes, que, jogando um futebol bem mais feio que o Vasco-casos do flamengo e Corinthians- buscam com seriedade e a todo custo o titulo, ou vaga na Libertadores.

Uma noite para ser esquecida, um jogo para entrar na história negativa do Gigante da Colina, afinal, se até o Juninho Pernambucano jogou mal, o gol de honra não veio, melhor esquecer. Nosso maior adversário está na ponta. Engraçado que por lá sequer sai um gol bonito. É sempre a mesma coisa, bola rebatida, gol contra, pênalti mal marcado, mas....

Nosso próximo adversário será o Palmeiras do chato Felipão. Qual Vasco irá a campo na quinta feira? Qual o planejamento para a tal Copa Sul Americana? Que importância teria este título para o Vasco?

Que semana Amigos, cheia de incertezas, perguntas, dúvidas. Vamos aguardar.

Abraços e boa semana a todos, apesar de...