quarta-feira, 27 de abril de 2011

Vasco 0 x 0 Náutico, 2ª mão das oitavas de final da Copa do Brasil

Não foi o resultado que eu queria; Eu torcia por uma vitória do Vasco para incentivar ainda mais a torcida a comparecer em massa contra o Flamengo no Domingo.

Mas, olhando para a quantidade de cartões amarelos ( e inexplicavelmente nenhum vermelho) aplicados ao time pernambucano, eu estou feliz pelo fato de não termos tido nenhum problema físico, embora tenha suado frio ao ver o pescoço do Prass fazendo um movimento nada agradável ao cair sentado.

Assim, foi um zero a zero morno, na medida. O primeiro tempo mostrou um time do Náutico motivado a mostrar serviço, e que  realmente deu trabalho ao setor defensivo. Pelo Vasco, Bernardo era o mais perigoso, mas perdeu duas chances de marcar por um “excesso de capricho” na hora de finalizar. Éder Luís também teve boa chance, mas ao limpar o primeiro zagueiro da jogada deixou o goleiro adversário se aproximar muito da bola o que acarretou na defesa. Elton se esforçava muito, mas não encontrava a bola dentro da área porque novamente, os laterais deixavam de cruzar.

Eduardo Costa mostrava muita falta de ritmo, errando passes e perdendo divididas, mas melhor que Jumar que cada vez que tinha a bola nos pés me dava medo. Felipe fez uma ou duas jogadas perigosas, foi um dos melhores, mas nitidamente estava se poupando para o próximo jogo, e com toda razão.De resto, atuações dentro do previsto.

Repito: Gostaria muito da vitória, ela QUASE veio, mas foi um resultado dentro do esperado, e o importante é que deu tudo certo.

 

O JOGO

No jogo de ida, o Vasco conquistou uma vantagem muito expressiva após derrotar o Náutico por 3 a 0. Como o time podia perder por até dois gols de diferença, Ricardo Gomes resolveu escalar uma equipe mista. Apesar de ter mantido a estrutura tática, as novidades - Jumar e Eduardo Costa na proteção à zaga, Bernardo no meio e Elton no ataque - acabaram afetando o entrosamento. Além disso, o time nitidamente não entrou com o pé no acelerador para evitar possíveis lesões que atrapalhem a presença na decisão da Taça Rio, contra o Flamengo, no domingo.

O grande homenageado da noite, Felipe, que completava 300 jogos pelo clube carioca, chegou a tirar o pé de algumas divididas. Uma postura cautelosa providencial diante de um adversário, que também atuava sem vários titulares e era orientado pelo auxiliar Zé do Carmo (o treinador Roberto Fernandes ficou em Recife). E o Timbu estava afobado e chegou a abusar da violência em alguns lances. Bernardo, Ramon, Jumar e Eder Luis foram alguns dos que sofreram com a violência do time pernambucano. A equipe levou sete cartões amarelos. O Timbu só levou perigo em apenas um lance na primeira etapa. Em que a bola chegou a balançar a rede. Aos 43, Peter chutou de fora da área. Deyvid Sacconi desviou para a o gol, mas a jogada foi invalidada. O meia estava adiantado.

Na base do esforço, o Vasco tentava chegar ao gol. E teve três oportunidades claras para abrir o placar. A primeira foi com Eder Luis, mas o goleiro Douglas fez grande defesa. Depois, foi a vez de Bernardo desperdiçar duas chances. A primeira surgiu de uma tabela com o próprio Eder Luis. O camisa 31 recebeu na frente e poderia ter devolvido, mas resolver arriscar o chute e errou. O apoiador ainda recebeu de Elton sozinho na área. Em lance parecido com o jogo de ida no Recife, Bernardo driblou dois jogadores e chutou forte, carimbando o travessão.

O Vasco voltou ainda mais relaxado no segundo tempo. Já o Náutico resolveu tentar jogar e deixar de bater. O resultado dessa mudança foi uma bola na rede logo aos seis minutos, quando Silas desviou um chute de Elicarlos. A arbitragem anulou marcando impedimento que não existiu. O lance assustou o Vasco, que, com apoio da torcida, passou a equilibrar as ações. Mas isso continuou não significando chances claras para o time.

O técnico Ricardo Gomes resolveu, então, começar a poupar outros jogadores e dar oportunidades a outros. Após ficar um mês afastado devido a uma lesão no joelho direito, Fagner entrou no lugar de Allan. O objetivo foi dar ritmo de jogo ao lateral-direito de ofício, que vai ter de lutar para recuperar seu espaço. Felipe também deixou o campo para a entrada de Enrico. As mudanças deram mais velocidade, mas, novamente, o desinteresse pareceu predominar e as chances não apareciam.

Com a classificação vascaína decidida, as duas equipes seguiram com grande dificuldade de criar oportunidades de gol. E não havia outro resultado além do 0 a 0.

PS: Memo com baixo público, foi acima da média do ano do Cruzeiro por exemplo.

FICHA TÉCNICA

VASCO 0 x 0 NÁUTICO

Vasco
Fernando Prass; Allan (Fagner), Dedé, Anderson Martins e Ramon; Jumar, Eduardo Costa, Felipe (Enrico) e Bernardo; Eder Luís (Caíque) e Elton.
Técnico: Ricardo Gomes

Náutico
Douglas; Nietsche, Wescley e Jorge Felipe; Peter, Rodolfo Potiguar, Elicarlos, Deyvid Sacconi (Marcus Vinícius) e Jeff Silva; Philip (Daniel Silva) e Fábio Reis (Silas).
Técnico: Zé do Carmo (auxiliar)

Data: 27/04/2011 (quarta-feira)
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Devarly Lira do Rosário (ES)
Auxiliares: José Maciel Linhares (ES) e Vanderson Antônio Zanotti (ES)
Público: 3.793 (pagantes) e 5.557 (presentes)
Renda: R$ 64.240,00
Cartões amarelos: Ramon e Jumar (Vasco). Peter, Deyvid Sacconi, Fábio Reis, Rodolfo Potiguar, Jeff Silva, Jorge Felipe e Elicarlos (Náutico).

Sem título

Saudações…/+/…

Um comentário:

Léo disse...

Jogo fraquíssimo. Apenas um aquecimento para domingo. Quero, em campo, mostrar para o goleirinho deles, a presidenta (UGH) e aquela corja toda quem é o Vascão.